Primeira etapa da Ferrovia de Integração Oeste-Leste vai a leilão em 2021


Foi publicado hoje (16), no Diário Oficial da União, o Edital de subconcessão da EF-334, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), ferrovia que, quando finalizada, conectará o futuro porto de Ilhéus à Ferrovia Norte-Sul. De acordo com o edital elaborado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o leilão de subconcessão desta que é conhecida como Fiol I, por se tratar da primeira etapa da linha férrea, está previsto para acontecer em 08 de abril de 2021, na B3, em São Paulo/SP.

A Fiol I compreende o trecho ferroviário localizado entre os municípios de Ilhéus/BA e Caetité/BA. A Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. é a empresa pública responsável pela construção dos 535 km dessa linha férrea, que terá como principal vocação escoar o minério de ferro produzido no interior da Bahia até o porto de Ilhéus. Atualmente, a estatal também realiza as obras da segunda etapa, a Fiol II, que vai de Caetité/BA a Barreiras/BA, região do oeste baiano produtora de grãos. “Nossa missão é entregar a Fiol II viável para a subconcessão até o final de 2022”, afirmou André Kuhn, diretor-presidente da Valec que, ao assumir a condução da estatal, em maio deste ano, firmou com o Ministério da Infraestrutura o compromisso de imprimir maior eficiência a essa importante obra.

Alinhada às diretrizes do Governo Federal, a atual Diretoria Executiva da Valec vem consolidando como premissa estratégica a sinergia entre os setores público e privado. “Como estatal, queremos estar onde somos estritamente necessários. Como ente público, cabe a nós viabilizar grandes projetos de infraestrutura e gerar desenvolvimento às regiões por onde a ferrovia passa. A partir do momento em que temos um ativo valioso, partimos para a subconcessão e disponibilizamos esse ativo à iniciativa privada”, declarou Kuhn.

Sobre a subconcessão da Fiol I

O edital publicado hoje, prevê um prazo total de 35 anos, considerando os períodos de construção do trecho residual da ferrovia, que estará prevista em contrato, e sua operação.  Estão previstos investimentos da ordem de R$ 5 bilhões ao longo do prazo, sendo sua maior parte aplicada nos primeiros cinco anos do contrato em obras remanescentes e complementares. Entre elas, estão obras de infraestrutura e superestrutura da linha férrea, pátios de cruzamento e de interligação e obras-de-arte especiais (pontes, viadutos).

A demanda projetada para a ferrovia indica que 18,4 milhões de toneladas já serão transportadas no início da operação, prevista para ocorrer no prazo de cinco anos, chegando a 41,2 milhões de toneladas em 2035. Na composição das cargas predomina o minério de ferro produzido na região de Caetité/BA, sendo complementado em menor escala pela produção agrícola e por carga geral.

No portal da ANTT, já estão disponíveis todas as informações técnicas do certame. A licitação será na modalidade de concorrência com participação internacional, cujo critério de julgamento será o maior valor de outorga fixa, sendo R$ 32,7 milhões o lance mínimo requerido. Além dessa outorga fixa inicial, a empresa vencedora ainda deverá realizar pagamento trimestrais de outorga variável ao longo do prazo do contrato, correspondente a 3,43% da receita operacional bruta da ferrovia.

ANTT aprova estudos sobre subconcessão da FIOL


Foto arquivo.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou, na reunião de Diretoria na última quarta-feira quarta-feira (30/10), o envio ao Ministério da Infraestrutura do plano de outorga, estudos técnicos e documentos jurídicos que disciplinarão as condições em que se dará a subconcessão à iniciativa privada de parte da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).

O trecho ferroviário compreende os municípios de Ilhéus e Caetité, no Estado da Bahia, projeto integrante do Programa de Parcerias e Investimentos do Governo Federal (PPI). O próximo passo será de análise e aprovação do Ministério da Infraestrutura (Minfra) para posterior envio ao Tribunal de Contas da União (TCU.

Concessão – A Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) encontra-se concedida à VALEC – Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. O empreendimento é subdivido em três trechos:

a. FIOL 1: Trecho Ilhéus/BA – Caetité/BA: trecho em construção pela VALEC;

b. FIOL 2: Trecho Caetité/BA – Barreiras /BA: trecho em construção pela VALEC; e

c. FIOL 3: Trecho Barreiras/BA – Figueirópolis/TO: trecho greenfield.

O trecho objeto da subconcessão compreende o segmento ferroviário entre os municípios de Ilhéus e Caetité, ambos no estado da Bahia, também denominado como FIOL 1.

O traçado possui aproximadamente 537 km de extensão, atravessando os seguintes municípios do estado da Bahia: Ilhéus, Uruçuca, Aureliano Leal, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Itagi, Jequié, Manoel Vitorino, Mirante, Tanhaçu, Aracatu, Brumado, Livramento de Nossa Senhora, Lagoa Real, Rio do Antônio, Ibiassucê e Caetité.

O corredor logístico vai permitir, neste primeiro momento, o escoamento para o mercado externo do minério de ferro do sudoeste baiano por meio do futuro Porto Sul, em Ilhéus. O plano de extensão ainda prevê uma segunda concessão entre Caetité/BA e Barreiras/BA, visando a produção de grãos do oeste baiano.

O prazo total da subconcessão deverá ser de 35 anos, considerando os períodos de construção e operação, contados a partir da assunção do contrato.

Licitação – Será na modalidade de concorrência com participação internacional, cujo critério de julgamento será o maior valor de outorga.

A proposta é que o valor de outorga será pago em 120 parcelas trimestrais ao longo do prazo do contrato de subconcessão, reajustadas anualmente pela variação do IPCA, sendo que o vencimento da primeira parcela ocorrerá até o 5º dia do mês subsequente à data de eficácia.

Serviços – O principal objeto do contrato é a prestação do serviço público de transporte ferroviário de cargas associado à exploração da infraestrutura da malha ferroviária. As especificações mínimas para a prestação do serviço de transporte ferroviário incluem os seguintes Indicadores:

a. Índice de Acidentes Ferroviários Graves (IAFG): 2,65 até o 5º ano de vigência do contrato; 2,15 a partir do 5º ano.

b. Velocidade Média Percurso (VMP): 32 km/h até o 5º ano de vigência do contrato; 36km/h a partir do 5º ano.

c. Idade Máxima de Frota de Locomotivas (IMFL): inferior a 40 anos durante todo o prazo de concessão.

A subconcessionária deve realizar as intervenções necessárias à expansão da capacidade da Ferrovia, de forma a manter o Indicador de Saturação da Ferrovia (ISF) sempre abaixo de 90%.

Estimativa de demanda – O resultado da demanda estimada corresponde à figura abaixo:

Taxa interna de retorno – A metodologia empregada na avaliação econômica do projeto foi a de Fluxo de Caixa Descontado (FCD) a preços constantes, que basicamente determina o valor presente do Fluxo de Caixa de projeto desalavancado, descontado ao Custo Médio Ponderado de Capital (Weighted Average Cost of Capital – WACC).

A taxa de desconto adotada, obtida a partir da metodologia WACC, é 11,04%. A Taxa Interna de Retorno (TIR) do projeto deve se igualar ao WACC.

Infraestrutura prevê licitar o primeiro trecho da Fiol no próximo ano


O secretário nacional de Transporte Terrestre do Ministério de Infraestrutura, Jamil Megid Júnior, afirmou que o projeto de concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) poderá incluir uma autorização para a construção de um novo Terminal de Uso Privado (TUP) em Ilhéus (BA), caso o vencedor da licitação não deseje fazer uso do porto estadual da Bahia, nem do TUP da Bahia Mineração S.A. (BAMIN). Segundo ele, essa opção ainda está em estudo pela pasta. “Ele teria alternativas para trabalhar o porto, seja de forma independente, seja de forma conjunta”, disse a jornalistas.

De acordo com o secretário, o governo quer licitar no próximo ano o primeiro trecho da ferrovia, concebida como um importante corredor de escoamento de minério e de grãos do Estado da Bahia. Esse primeiro trecho, que compreende cerca de 540 km entre Ilhéus e Caetité, tem 80% de execução física da obra.

Em seguida, o governo deve conceder o segundo trecho, 40% já construído, entre Caetité e Barreiras (BA). Megid Júnior não comenta o cronograma para essa licitação, mas indica que o governo não precisaria necessariamente esperar o projeto chegar a 80% de execução física da obra, como aconteceu com o primeiro trecho.

O último e terceiro trecho da ferrovia, de Barreiras a Figueirópolis (TO), ainda está em fase de estudos e projetos. “Estamos avaliando se iniciamos a construção ou fazemos o leilão para que, quem ganhar, primeiro construa e depois opere. Obviamente, nesse caso, o tempo de concessão seria maior, para equilibrar construção e operação”, completa o secretário.

Ministro da Infraestrutura anuncia investimentos federais na Bahia em reunião com vice-governador


Fiol, Porto Sul, Aeroporto de Barreiras e BR-101 estão entre as prioridades do Governo Federal para o Estado.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, se reuniu, nesta quinta-feira (25), com o vice-governador da Bahia, João Leão (PP/BA). Freitas apresentou a cartela de projetos de infraestrutura previstos para o Estado, que inclui a concessão da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) no trecho Caetité-Ilhéus, prevista para o primeiro semestre de 2020, e a construção do Porto Sul, que poderá ocorrer por meio de recursos da própria ferrovia.

O ministro ressaltou que, neste momento, Estado e União trabalham juntos para cessar eventuais entraves regulatórios que possam criar insegurança jurídica e afastar possíveis investidores do leilão.

No campo da aviação regional, o ministro afirmou que o Governo prepara novos investimentos do FNAC (Fundo Nacional de Aviação Civil) para o Aeroporto de Barreiras. Estão previstos recursos 100% federais para obras de modernização. Segundo Freitas, o terminal tem potencial para se tornar um polo para a aviação de cargas na região.

Durante o encontro, o Freitas anunciou, ainda, a retomada da duplicação da BR-101/BA no trecho Alagoinhas-BR-324. No total, mais 11 km serão duplicados, totalizando 60 km em 2019. “O Governo Jair Bolsonaro tem um plano bem estabelecido para o desenvolvimento da infraestrutura da Bahia que conta com a Fiol, com o Porto Sul, com o desenvolvimento da aviação regional, com a ampliação dos principais portos e com a duplicação de trechos importantes das BR-101 e BR-116”, listou.

Concluído lançamento de vigas em viaduto da Fiol sobre a BR-030 em Guanambi


Foto Agência Sertão.

O consórcio responsável pelas obras do lote 5 da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) realizou com sucesso o lançamento das três vigas de sustentação do viaduto sobre a BR-030, em Guanambi.

O serviço foi realizado na manhã deste domingo (25) e contou com dois guindastes para suspender as vigas. A trânsito da rodovia chegou a ser interrompido para realização do serviço. O tráfego de veículos ficou impedido por três períodos de 30 minutos cada, os operários gastaram cerca de duas horas para concluir o serviço.

Com aproximadamente 1527 km de extensão, a Ferrovia de Integração Oeste Leste-FIOL ligará o futuro porto de Ilhéus (no litoral baiano) a Figueirópolis (em Tocantins), ponto em que se conectará com a Ferrovia Norte Sul.

O lote 5 compreende o trecho entre Bom Jesus da Lapa e Guanambi, a obra do trecho está com 24,9% de conclusão. O trecho que compreende a chamada Fiol II (Barreiras a Caetité) tem 23,2% de obras concluídas, a ponte sobre o rio São Francisco tem 96,9% de conclusão, esta ponte será a maior ponte ferroviária do país.Já as obras da Fiol I (Caetité a Ilhéus), está com 75,6% de conclusão. O trecho entre Barreiras e Figueirópolis (TO) ainda não saiu do papel.

O Governo Federal reduziu o volume de recursos para as obras nos últimos anos e busca investimentos chineses para concluir o projeto.

*Informações da Agência Sertão.

‘O País está quebrando porque tem só sangria’, diz procurador que investiga desvios de R$ 630 milhões das ferrovias


Estadão

Procurador Hélio Telho. Foto: Zuhair Mohamad/O Popular.
Procurador Hélio Telho. Foto: Zuhair Mohamad/O Popular.

Há 20 anos empenhado no combate à corrupção, o procurador da República Hélio Telho, do Ministério Público Federal de Goiás, incluiu em seu currículo uma nova missão, na sexta-feira, 26: a Operação ‘O Recebedor’, investigação sobre corrupção envolvendo grandes empreiteiras na construção das ferrovias Norte-Sul e da Integração Oeste e-Leste (Fiol).

Nem toda essa experiência controla sua indignação. “Se for ver o tanto de dinheiro que foi desviado nessas obras da Norte-Sul e essa ferrovia (Oeste e Leste) tem mais de 20 anos não está transportando nada…e também esse caso do João Santana (ex-marqueteiro de Lula e Dilma) e a Lava Jato… O País está quebrando porque você tem só sangria. O País não suporta mais uma sangria dessas. A gente tem que pensar no Brasil.”

“Eu já trabalho há 20 anos nessa área (combate à corrupção e à improbidade). Em 1998, fui Procurador Regional Eleitoral substituto em Goiás. Na época, já identificamos esse tipo de situação em campanhas. Em 2006 constatei caixa 2 na campanha eleitoral de 33 dos 42 deputados estaduais e de 11 dos 17 federais de Goiás. A corrupção é uma coisa disseminada, quase institucionalizada.”

Na avaliação de Hélio Telho, “o nosso capitalismo ainda não evoluiu, é um capitalismo de compadrio”.

“Aquele tipo de capitalismo em que o empresário não assume os riscos da atividade. Ele assume os lucros, mas o risco é distribuído, socializado. A gente precisa superar essa fase. Precisamos realmente de um choque de capitalismo. Quando a gente investiga esse tipo de coisa (corrupção nas ferrovias) a gente percebe que o modus operandi não muda muito. Eles (os corruptos) vão sofisticando um pouco, as práticas ainda seguem o modelo antigo.” Leia mais no Estadão.

A pedido de Arthur Maia, presidente da Valec vai à Câmara explicar paralisações nas obras da FIOL


Deputado
Deputado Arthur Maia. 

A pedido do líder do Solidariedade, deputado federal Arthur Oliveira Maia (BA), a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados realiza, na nesta quarta-feira (21), às 14:30,  audiência pública para discutir o andamento das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Já está confirmada a presença do presidente da Valec, Mário Rodrigues Junior.

A demissão em massa e o atraso no repasse salarial dos trabalhadores do Lote 5, compreendido entre Caetité e Bom Jesus da Lapa, foram os principais pontos que motivaram o parlamentar a propor o debate.

Também foram convidados representantes do Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT/BA); do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (Sintepav); e da Pavotec, empresa responsável pelas obras no trecho do lote 05. É aguardada ainda a presença do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Com custo inicial previsto de R$ 3,6 bilhões, a Fiol, projeto de 1.527 km de extensão – que vai de Ilhéus (BA) a Figueirópolis (TO) -, já consumiu mais de R$ 4,2 bilhões dos cofres públicos e não tem mais data para conclusão. As obras começaram em 2010 e a previsão era concluí-las em junho de 2013.

A paralisação das obras desencadeou, além dos prejuízos naturais causados pela deterioração dos recursos já empregados na obra graves prejuízos ao mercado de trabalho baiano. Um ano atrás, os lotes da Fiol eram ocupados por 5,6 mil trabalhadores. Hoje, esse número caiu pela metade, com apenas 2,9 mil funcionários. Com atraso sobre atraso, a Fiol se converte em um projeto sem começo, meio ou fim.

Para Maia, essa realidade é reflexo da incapacidade de gestão do governo Dilma. “A obra teve no ano passado um ritmo acelerado e foi utilizada na campanha da presidente Dilma como peça publicitária de um Brasil que estava crescendo e trilhando o rumo do desenvolvimento. Um ano após as eleições, a Fiol está praticamente paralisada, com milhares de demissões e atrasos de salários, aprofundando ainda mais as dificuldades na nossa região. Tudo isso por causa da irresponsabilidade fiscal da presidente Dilma que assaltou o Brasil para se reeleger”, criticou.

Governo da Bahia quer interligar o Porto de Malhado à Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol)


Governador em reunião com o ministro Edinho Araújo. Foto Secom Bahia.
Governador em reunião com o ministro Edinho Araújo. Foto Secom Bahia.

A expansão e modernização do setor portuário na Bahia está em discussão entre o Governo do Estado e a Secretaria de Portos da Presidência da República. Nesta quarta-feira (26), o planejamento estadual foi apresentado pelo governador Rui Costa ao ministro da Secretaria Nacional de Portos, Edinho Araújo, durante reunião em Brasília.

O governo baiano prevê potencializar o Porto de Ilhéus, batizado como Porto de Malhado, com a participação da iniciativa privada. Segundo o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, que acompanhou o governador na agenda, o porto possui limitações em decorrência de sua profundidade. “É necessário fazer uma dragagem para elevar a profundidade do cais e do canal. Assim, teremos uma situação de operação continua”, disse ele ao explicar que atualmente apenas navios de calado (altura do casco) pequeno acessam o porto e que essa intervenção seria financiada pela iniciativa privada.

O governador explicou ao ministro que o Estado da Bahia quer interligar o Porto de Malhado à Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), durante o período de construção do Porto Sul, que também será implantado em Ilhéus. Isso ampliará significativamente a quantidade de carga operada. (mais…)

Bebeto volta a cobrar de ministro soluções para FIOL


bebetoprintO deputado federal Bebeto Galvão (PSB) aproveitou a presença do ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, durante Comissão Geral no plenário da Câmara, para cobrar soluções mais ágeis e claras com relação aos problemas enfrentados nas obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL).

Bebeto entende que a razão central para essa problemática não pode ser imputada ao ministro Rodrigues, mas sim às “mãos de ferro e de tesoura do Joaquim Levi”, titular da Fazenda, que tem imposto limites e cortado investimentos que garantiriam o desenvolvimento da infraestrutura e logística.

Bebeto relatou problemas de demissões de trabalhadores em massa em todos os lotes da construção da FIOL, de Ilhéus até Caetité, além de estar enfrentando problemas de ausência de pagamentos para trabalhadores que tiveram contratos reincididos com as empresas, além da recente paralisação no lote 05.

“É preciso um esforço de todos os parlamentares para cobrar do governo um posicionamento mais claro com relação aos investimentos na infraestrutura. Este é um problema que a Bahia reclama e precisa de solução”, declara Bebeto.

Confira o vídeo.

Grupo chinês pode participar da construção da Fiol e investir R$ 1 bilhão


img_ferrovia_oesteleste_fiol_mapaCom a experiência de ter construído 67% da malha ferroviária da China, a Companhia de Engenharia Ferroviária da China (China Railway Engineering Group) poderá participar da construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). A empresa vai estudar a possibilidade de participar da implantação do trecho de aproximadamente 500 quilômetros de trilhos, entre os municípios de Caetité, na Bahia, e Campinorte, em Goiás, para se entroncar com a Ferrovia Bioceânica, ligação entre o Brasil e o Peru, que está sendo estudada pelos governos do Brasil e China.

A companhia chinesa possui R$ 1 bilhão em caixa para investimentos no Brasil e a Bahia é um dos alvos. Tudo isso foi apresentado em reunião realizada, na noite de terça-feira (16), na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), em Salvador, entre o secretário Jorge Hereda, o subsecretário Paulo Guimarães e o vice-presidente da China Railway, Song Jingjing, durante apresentação de projetos de interesse do grupo chinês para investimentos no estado.

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