Toque de recolher em Salvador e RMS neste final de semana começa às 20h; venda de bebida alcoólica estará proibida


De acordo com o decreto publicado no último domingo (23) no Diário Oficial do Estado, o toque de recolher em Salvador e região metropolitana começará mais cedo, neste final de semana. A partir desta sexta-feira (28) até domingo (30), a restrição da locomoção noturna de pessoas será das 20h às 5h.

Também neste fim de semana, tanto na capital quanto na RMS, o funcionamento dos bares e restaurantes deve estar restrito à comercialização de alimentos e bebidas não alcoólicas, pois das 20h desta sexta (28) até as 5h de segunda-feira (31), fica proibida a venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos, inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery).

Transporte

Desta sexta (28) até domingo (30), o funcionamento dos meios de transporte metropolitanos fica suspenso no período das 20h30 às 5h, mesmo horário de suspensão do ferry-boat nesta sexta-feira. Já no sábado (29) e no domingo (30), o ferry não irá funcionar.

Ilhéus retoma aplicação da primeira dose nesta sexta (28); confira público e horários


A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informa que retomará a vacinação da primeira dose contra a Covid-19 nesta sexta-feira (28) para o público com comorbidades acima de 18 anos; idosos com mais de 60 anos e pessoas com idade acima de 58 anos. As doses serão ofertadas nas unidades básicas de saúde, de acordo com o horário de funcionamento de cada unidade; no CMAE, das 8h às 12h e das 13h às 15h; na Cruzada do Bem pelo Bem e nas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), das 8h às 14h.

É importante a apresentação do CPF, cartão do SUS, carteira de vacinação e receita ou relatório médico que comprove a comorbidade. O grupo composto por pessoas com comorbidades acima de 18 anos e idosos com mais de 60 anos será vacinado nos postos de saúde e no CMAE. Já as pessoas com idade acima de 58 anos serão imunizadas na Cruzada do Bem pelo Bem e nas unidades do CRAS.

2ª dose –  O público com 2ª dose da vacina de Oxford/AstraZeneca ou CoronaVac marcada no cartão para 28 de maio de 2021 também deve comparecer ao CMAE, das 8h às 12h e das 13h às 15h. É indispensável a apresentação do CPF ou cartão do SUS e do cartão de vacinação constando a primeira dose.

As salas de vacina funcionam nas seguintes unidades:

– CAE III;

– PSF Conquista;

– UBS Joaquim Sampaio;

– UBS Euler Ázaro;

– UBS Banco da Vitória;

– UBS Posto Sarah Kubitscheck;

– PSF Nelson Costa;

– UBS Hernani Sá;

– PSF Nossa Senhora da Vitoria;

– PSF Ilhéus II;

– UBS Olivença

Prefeitura e Faculdade Santo Agostinho firmam parceria para implantação de residência médica


Com o funcionamento do Hospital Materno-Infantil, a oferta de serviços de saúde será ampliada em Ilhéus. Durante reunião com representantes da Faculdade Santo Agostinho, polo de Itabuna, o prefeito Mário Alexandre frisou que a parceria com a instituição de ensino proporcionará benefícios aos alunos da área médica e usuários do serviço público de saúde. De acordo com ele, o município tornou-se referência em saúde, em função dos grandes investimentos direcionados à pasta.

“Firmamos o convênio com a Faculdade Santo Agostinho para capacitar os novos profissionais na cidade de Ilhéus, com a oferta de residência médica nas áreas de pediatria, ginecologia e saúde pública. Então, o médico vai se especializar e atender à população. Essa parceria é fundamental para dar a qualidade de vida ao nosso povo”, frisou o prefeito.

A parceria estabelecida para implantar a residência médica no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio visa melhorar a qualidade na assistência, além de aprimorar os conhecimentos dos profissionais. “Agradecemos ao prefeito pela parceria, que vai ser muito profícua para a nossa região. Estamos fazendo convênio com o Município para internato e práticas pedagógicas dos nossos alunos. É um avanço, um passo extremamente importante para termos uma educação de excelência”, declarou a médica Mércia Margotto.

Na ocasião, o grupo também agradeceu à Prefeitura pela oportunidade de ampliar o alcance da educação, pelo incentivo ao aprendizado e por estreitar o vínculo com instituições acadêmicas da região. Estiveram presentes na reunião o vice-prefeito, Bebeto Galvão; o procurador-geral do Município, Jefferson Domingues; o secretário de Saúde, Geraldo Magela; e o coordenador do Comitê Operacional de Emergência (COE), André Cezário.

Brasil poderia ter sido primeiro do mundo a vacinar, afirma Dimas Covas à CPI


O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, em depoimento à CPI nesta quinta.Foto de Jefferson Rudy/Agência Senado.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quinta-feira (27) em depoimento à CPI da Pandemia que fez a primeira oferta de vacinas contra a covid-19 ao Ministério da Saúde em 30 julho de 2020, mas ficou sem resposta. Eram 60 milhões de doses, que seriam entregues no último trimestre daquele ano.

Segundo ele, o Brasil poderia ter sido o primeiro no mundo a iniciar a vacinação “se todos os atores” tivessem colaborado. Dimas Covas disse que manifestações do presidente Jair Bolsonaro contra a vacina deixaram as negociações “em suspenso” e atrasaram o começo da vacinação no país.

Em dezembro, o laboratório tinha quase 10 milhões de doses da CoronaVac ( 5,5 milhões de doses prontas e 4 milhões em processamento). A vacinação no mundo começou em dezembro. No Brasil, apenas em 17 de janeiro.

— O mundo começou a vacinar no dia 8 de dezembro. O Brasil poderia ter sido o primeiro país do mundo a iniciar a vacinação, se não fossem esses percalços, tanto contratuais como de regulamentação — disse Dimas Covas, que entregou à CPI ofícios para comprovar seu depoimento.

As “idas e vindas” nas negociações com o governo federal e a demora na assinatura do contrato atrasaram o cronograma e a oferta de vacinas. Segundo Covas, o contrato com o Ministério da Saúde avançou e ficou perto de um desfecho positivo em outubro, com a assinatura de um protocolo de intenções no dia 19 para fornecimento de 46 milhões de doses e a sinalização da edição de uma medida provisória para permitir a compra.

No dia seguinte, o então ministro da Saúde Eduardo Pazuello chegou a anunciar a compra dos imunizantes, mas, segundo Covas, o contrato ficou em “suspenso” por quase três meses após declarações de Jair Bolsonaro contra a aquisição dos imunizantes.

— Infelizmente essas conversações não prosseguiram, porque houve, sim, aí, uma manifestação do presidente da República, naquele momento, dizendo que a vacina não seria de fato incorporada, não haveria o progresso desse processo. […] Houve, no dia 19, um dia antes da reunião com o ministro, um documento do ministério que era um compromisso de incorporação, mas após, esse compromisso ficou em suspenso e, de fato, só foi concretizado em 7 de janeiro — relatou.

Naquele momento, afirmou Dimas Covas, o Instituto Butantan tinha a capacidade de produzir 100 milhões de doses até maio. O diretor classificou o recuo do Ministério da Saúde como “frustrante” e relatou que havia incertezas no financiamento da produção da vacina, mas recebeu o apoio do governador de São Paulo, João Dória, e de outros governadores e prefeitos.

— Até esse momento, o Butantan custeava todas as despesas do estudo clínico, da vida da matéria-prima, da transferência de tecnologia, com essa pressão muito grande dos estados e municípios. O governador do estado de São Paulo veio em suplência a isso, deu todo o apoio, outros estados também. Na realidade, 17 estados fizeram termos de intenção de aquisição da vacina e muitos municípios do Brasil — apontou.

Segundo Randolfe Rodrigues (Rede-AP), as informações de Dimas Covas indicam que, sem contar outros imunizantes, o país já teria 50 milhões de pessoas imunizadas apenas com a CoronaVac, se o governo federal não tivesse sido omisso.

—  O Brasil poderia ter imunizado 50 milhões de brasileiros com duas doses até maio — apontou Randolfe, vice-presidente da CPI.

Negociações com o ministério

Ao detalhar os contatos com o Ministério da Saúde e com a farmacêutica chinesa Sinovac, Dimas Covas disse que em abril de 2020 já havia contatado alguns laboratórios para iniciar parcerias, mas optou pela CoronaVac, que era a vacina até então mais desenvolvida.

Em junho de 2020, apontou o diretor, começaram os estudos clínicos no país. Na sequência, Butantan e Ministério da Saúde iniciaram os contatos técnicos e as negociações.

— Eu mandei um ofício, no dia 30 de julho de 2020, em que ressaltamos a importância de tomar essa iniciativa num momento em que ainda não se tinha vacina. Ofertamos, naquele momento, 60 milhões de doses, que poderiam ser entregues no último trimestre de 2020. Um pouquinho depois, como não houve aí uma resposta efetiva, nós reforçamos o ofício — afirmou.

Críticas à China

Questionado pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) e outros senadores sobre as consequências das declarações contra a China por parte de membros do governo federal e de campanhas de difamação da vacina CoronaVac nas redes sociais, Covas afirmou que a postura atrapalha a liberação de insumos de imunizantes para o Brasil e impediu a vacinação de milhões de pessoas num prazo anterior ao que acabou ocorrendo:

— Cada declaração que ocorre aqui no Brasil repercute na imprensa da China. As pessoas da China têm grande orgulho da contribuição que a China dá ao mundo neste momento. Então, obviamente isso se reflete nas dificuldades burocráticas, que eram normalmente resolvidas em 15 dias, e hoje demoram mais de mês para serem resolvidas.

Segundo Covas, o problema ameaça a entrega de todas as 54 milhões de doses da vacina até 30 de setembro, como inicialmente previsto. Nesta quinta-feira (27), o Butantan retomou a produção da CoronaVac. Paralisado desde o dia 14 de maio por falta de matéria-prima, o envase foi reiniciado após o recebimento de 3 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA)

Doria x Bolsonaro

Marcos Rogério (DEM-RO) apresentou um vídeo do documentário A Corrida das Vacinas que mostra um áudio vazado de uma conversa entre Doria e Dimas Covas. O senador alegou que a peça é uma prova de que o governador agiu politicamente e foi “grosseiro” com relação ao interlocutor chinês.

— Que tipo de relação era essa do governador com os chineses? Ele fala em “pegar esse chinês pelo pescoço”; o senhor considera atitudes como essa favoráveis ao relacionamento do Brasil com a China.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que a fala foi uma demonstração de um agente político que estava em busca de vacinas.

Para os senadores Randolfe Rodrigues, Humberto Costa (PT-PE) e Simone Tebet (MDB-MS), o depoimento de Dimas Covas reforça que o governo federal foi omisso na compra de vacinas. Eles também defenderam o governador João Doria:

— Enquanto ele estava batendo na mesa querendo vacina, o de cá estava oferecendo cloroquina a uma ema. É uma diferença grande — disse Humberto Costa.

Segundo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), o depoimento de Dimas Covas mostra, na verdade, que o governo federal estava negociando com o Butantan e sempre foi parceiro da instituição.

—  Não houve nenhum embaraço da parte do governo federal — afirmou.

Fonte: Agência Senado

Apenas 45 cidades brasileiras continuam sem mortes por Covid-19


Informações da CBN/ Pedro Bohnenberger.

Um posto de saúde, uma escola, uma delegacia e apenas uma praça. Esse é o cenário de Araguainha, no Mato Grosso, que fica a 440 quilômetros de Cuiabá e onde os 976 habitantes têm resistido à Covid-19. Isso porque depois de mais de um ano de pandemia, a cidade ainda não registrou nenhuma morte pela doença e, no momento, não tem ninguém internado por coronavírus.

O secretário municipal de Saúde, Valter Rubens Alves, diz que, entre as medidas adotadas pra evitar a disseminação da Covid-19, estão uma política de testagem, o rastreamento de contatos de quem testou positivo e o isolamento dos casos suspeitos.

“Instalação de barreira sanitária, orientação do uso de máscara, da higienização das mãos, distanciamento… e cada caso que tem a gente monitora e isola de imediato as pessoas. [em] Quem teve contato, a gente faz o teste também e isola todo mundo”, explica.

Araguainha é uma das 45 cidades brasileiras que ainda não registraram nenhuma morte pela doença, segundo um levantamento feito pela CBN com as secretarias de Saúde. O número representa 0,8% dos 5.570 municípios brasileiros.

Dez estados têm cidades sem mortes, e Minas Gerais é o com o maior número de municípios nessa situação. São 17. Entre eles, está Bonito de Minas, com cerca de 12 mil habitantes. A maior parte da população é rural, o que contribuiu para o distanciamento social. A prefeita Vânia Carneiro conta que, antes mesmo de as pessoas procurarem o serviço de saúde, agentes visitam as casas para verificar sintomas.

Em São Paulo, apenas três municípios integram a lista: Fernão, Lucianópolis e Sagres. A secretária municipal de Saúde de Fernão, Adriana Pettenuci, diz que, na cidade, é feito um acompanhamento na casa das pessoas com Covid-19, e que a proximidade entre as pessoas da cidade, de cerca de 1.700 habitantes, tem ajudado no enfrentamento à pandemia.

No Rio Grande do Sul, cinco cidades permanecem sem mortes por Covid. Uma delas é Benjamin Constant do Sul, que tem pouco mais de 3 mil habitantes, sendo quase metade indígena. O secretário municipal de Saúde, Ari Gasparetto, diz que, para o enfrentamento à pandemia ser efetivo, os caciques também integram as discussões do comitê da cidade.

O professor de Infectologia da Universidade Federal de Uberlândia Marcelo Simão Ferreira explica que, por serem menos populosos, esses municípios tendem a não ter aglomerações, e também é mais fácil conscientizar a população. Mas ele alerta para o fato de que, se os casos começarem a crescer nessas regiões, a situação pode piorar rapidamente.

“Numa cidade pequena, onde toda a população pode ser conscientizada, a letalidade é baixa. Você vai ter muito menos morte do que quando comparado a uma cidade maior, onde há mais aglomeração, mais trânsito e mais comércio”, descreve. “Mas, se a população não colaborar e houver fluxo maior na cidade, muitas mortes podem ocorrer, porque esses locais, em geral, não têm hospital, não têm médico especializado, não têm medicação especializada e não têm UTI.”

Os estados que ainda têm cidades sem mortes por Covid-19 são: Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.

Confira a matéria completa na CBN.

Covid-19: Ilhéus prorroga toque de recolher até 1º de junho


Vista aérea de Ilhéus.

A Prefeitura de Ilhéus prorrogou por mais uma semana o toque de recolher, das 23h às 5h, e as medidas de combate à Covid-19 determinadas no decreto anterior. As normas foram mantidas no período compreendido entre 26 de maio de 2021 até 1º de junho de 2021 e têm o objetivo de conter o avanço da doença no município.

Segundo o novo documento, continua suspensa a prática de quaisquer atividades esportivas coletivas e amadoras, que promovam contato físico, sendo permitidas as práticas individuais, desde que não gerem aglomerações. Seguem vedados eventos recreativos em logradouros públicos ou privados; cerimônias de casamento; circos; parques; solenidades de formatura; passeatas e afins no período de vigência do decreto.

O último boletim epidemiológico, divulgado na terça-feira (25), contabiliza 17.080 pessoas curadas e 206 pacientes infectados pela Covid-19. Dos 81 leitos de UTI habilitados, 29 abrigam pacientes de Ilhéus e 32 estão ocupados com pacientes oriundos de outras cidades baianas. Os dados são informados diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

Bolsonaro sanciona lei que amplia o teste do pezinho no SUS


O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira (26), em cerimônia no Palácio do Planalto, o projeto de lei (PL) que amplia o número de doenças rastreadas pelo teste do pezinho, exame realizado com a coleta de gotas de sangue dos pés do recém-nascido entre o terceiro e o quinto dia de vida.

A iniciativa da Câmara dos Deputados teve tramitação concluída pelo Congresso Nacional no dia 29 de abril.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) realiza um teste que engloba seis doenças. Com a nova lei, agora sancionada, o exame passará a englobar 14 grupos de doenças, que podem identificar até 53 tipos diferentes de enfermidades e condições especiais de saúde.

“O governo vai ampliar de seis exames para 50. É um aumento muito expressivo e trará benefícios incontestes para as nossas crianças”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na cerimônia de sanção da lei. Segundo ele, o teste agora incluirá, por exemplo, o diagnóstico de anemia falciforme, fibrose cística e outras doenças raras.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro, que tem uma atuação focada nos direitos da pessoa com deficiência e portadores de doenças raras, comemorou a sanção da lei.

“Segundo estimativas, as doenças raras atingem de 6% a 8% da população mundial. No Brasil, esse número significa por volta 14 milhões de pessoas. Setenta e cinco por cento dos casos se manifestam ainda na infância, ou seja, o diagnóstico é fundamental para salvar vidas”, afirmou em discurso durante a cerimônia.

“O Hospital da Mulher concretiza um sonho de todos nós”, diz Soane Galvão


“Este Hospital da Mulher é a concretização de um sonho de todos nós. Um hospital de primeiro mundo, de ponta, com aparelhos de última geração, todo humanizado para as nossas crianças e mulheres, da nossa região, serem acolhidas”, disse emocionada a primeira dama de Ilhéus, Soane Galvão, durante visita ao novo hospital materno-infantil de média e alta complexidade, na manhã desta quarta-feira, 26, ao lado de autoridades municipais. Soane é uma das uma das vozes que ainda no ano de 2017 enfatizou a necessidade de Ilhéus ter um hospital como esse, quando secretária de Desenvolvimento Social do município.

Movida pelo sentimento de vitória e de merecimento dos ilheenses por tão importante unidade de saúde, Soane Galvão, com sua presença feminina e maternal, lembrou, na visita, dos instantes cruciais que toda mãe passa quando vai dar a luz. “O parto é um momento de muita emoção na vida de uma mulher. É um momento em que passa um turbilhão de sentimentos. A primeira coisa que a gente pede à Deus é que nosso filho venha com saúde, e depois, que a gente saia viva daquele momento complicado, difícil, de dor e de muito amor”, externou, emocionada e feliz.

Ao agradecer ao governador Rui Costa e ao secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, pelo entendimento de que Ilhéus precisava de um hospital como esse, Soane também destacou o empenho do prefeito Mário Alexandre incentivando-o a continuar trabalhando pelo bem do povo, das mulheres e crianças. Da mesma forma, ressaltou a importância de todos os vereadores acreditarem no Hospital da Mulher, que conta com mais de 103 leitos, entre os de UTI (gerais, pediátricos e de neonatal) e clínicos (canguru, parto natural, enfermaria pediátrica, urgência e emergência de maternidade e de urgência e emergência pediátrica).

Dentre as autoridades presentes, estavam o vice-prefeito Bebeto Galvão, do legislativo municipal, os vereadores Edvaldo Gomes, Professor Gurita, Ivo Evangelista, Kaíque Souza, Fabrício Nascimento, Nerival Reis, César Porto, Luciano Luna, Éder Júnior e Dr. Aldemir Almeida. O Engenheiro Civil responsável pela obra, Hugo D’oliveira, acompanhou os visitantes e apresentou os espaços do equipamento.

Eficácia: Após mãe ser imunizada, bebê nasce com anticorpos contra a Covid-19 na Bahia


O primeiro recém-nascido baiano com anticorpos contra a Covid-19 nasceu na última sexta-feira (21), em Salvador, após a mãe ser imunizada com as duas doses da vacina. “Este é mais um exemplo da eficácia da vacina, que conseguiu transferir a memória imunológica de longo prazo (IgG) da mãe para o bebê”, afirma o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas. A mãe, que é médica obstetra, recebeu a primeira dose da vacina Oxford AstraZeneca em 4 de fevereiro e a segunda dose em 5 de maio, dezesseis dias antes do parto.

A diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, explica que o teste foi realizado com amostras de sangue da mãe e da criança, coletadas e processadas dois dias após o nascimento pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA). “Embora não haja protocolos definidos pelo Ministério da Saúde para avaliação de recém-nascidos, consideramos que este é um importante passo no monitoramento dos casos e para novas discussões sobre vacinação de gestantes”, avalia a diretora.

A presença de anticorpos na mãe, Patrícia Marques, e no recém-nascido, Mateus, foi confirmada por teste de sorologia no Lacen-BA, que implantou a metodologia para a quantificação de anticorpos para a Covid-19 recentemente. O recém-nascido será acompanhado e passará por exames regulares para avaliar a duração da presença de anticorpos.

Mesmo após a imunização, Patrícia Marques ressalta: “teremos que manter o acompanhamento e a proteção, ainda sem deixar o uso de máscara, o distanciamento, pois é o que vai manter o controle dessa pandemia”, pontua a médica e mãe do Mateus.

Transporte intermunicipal na Bahia será suspenso três dias antes e depois do São João


A circulação de ônibus do transporte intermunicipal será suspensa três dias antes e três dias depois do São João, para evitar que as pessoas viajem no período e aumentem as taxas de transmissão do novo coronavírus. O anúncio foi feito pelo governador Rui Costa, na noite desta terça-feira (25), durante o programa Papo Correria.

“Eu me reuni hoje com o secretário de Infraestrutura [Marcus Cavalcanti] e ele irá publicar a portaria com os detalhes nos próximos dias. Alguns dias antes do São João, vamos proibir a colocação de horários extras e estipular a lotação máxima dos ônibus de 70%. Nos dias mais próximos ao São João, três dias antes e depois, nós vamos suspender totalmente o transporte. Então, funcionará dessa forma para não prejudicar quem precisa fazer uma viagem por necessidade de saúde ou de trabalho, sem estimular que as pessoas se locomovam com a intenção de se aglomerarem em festas e reuniões vinculadas ao período das festas juninas”, afirmou o governador.

Rui também fez um apelo aos comerciantes em decorrência do aumento das taxas de contaminação na Bahia. “Nos ajudem a reduzir os casos de covid-19. Não deixem entrar nas suas lojas quem estiver sem máscara, higienize a mão das pessoas ao entrarem e mantenha a higienização e o álcool gel acessível a todos. Vamos fazer um mutirão pela vida, um mutirão pela saúde, um mutirão pela redução dos casos. Com a sua participação, a gente chega lá, com fé em Deus”, disse.

Sputnik V

O governador comentou ainda que a Bahia vai continuar insistindo pela liberação de importação e uso da vacina russa Sputnik V junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), produzindo material técnico e persistindo na ação judicial junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para liberação da vacina.

“A Bahia comprou dez milhões de vacinas e poderá vacinar cinco milhões de pessoas com as duas doses. Em nosso contrato, a Rússia teria que entregar as doses até julho. Até a data de hoje, nós já imunizamos cerca de três milhões de baianos. Então, com esses outros cinco milhões de vacinados, teríamos um total de oito milhões de imunizados até julho, além das outras vacinas que chegarão até lá. É por isso que nós estamos insistindo tanto na liberação da Sputnik V. Protocolamos os últimos documentos junto à Anvisa e ao STF para que tenhamos o mais rápido possível essas vacinas liberadas”, concluiu.

Repórter: Tácio Santos