Com 4007 testes realizados para detecção da Covid-19 até esta quarta-feira (3), o Município de Ilhéus foi o que mais realizou, no interior da Bahia, a testagem para identificar a infecção de pacientes por coronavírus.
Em 2 de junho último, data como referencial comparativo, o município de Itabuna, por exemplo, realizou 3878 testes ao todo. Já em Feira de Santana, foram 2806 testes realizados no total, na mesma data. Vitória da Conquista, até o dia 2 de junho, testou, ao todo, 1509 pessoas. Ilhéus, por sua vez, realizou 3969 testes, liderando o ranking do município que mais realizou testagem para detecção do Covid-19, reflexo do planejamento que a saúde da Prefeitura de Ilhéus realizou antecipadamente, muito tempo antes da pandemia chegar na cidade. As fontes dos números quantitativos, foram os boletins dos respectivos municípios, considerada a soma dos números de confirmados, descartados e em análise.
Outro resultado desse planejamento, são os 36 leitos de UTI específicos para Covid-19 em Ilhéus, contratualizados junto à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia.Trata-se de uma reserva técnica de leitos por cidadão que Ilhéus possui acima da média tanto estadual, quanto nacional.
Em quase dois meses depois de cadastramento, 107 milhões de brasileiros pediram o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), revelou hoje (3) o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Apenas nas últimas 24 horas, 100 mil pessoas se cadastraram para receberem o benefício.
O número de pessoas com o pedido do auxílio emergencial em análise subiu de 11 milhões ontem (2) para 11,1 milhões hoje (3). Desse total, 5,8 milhões de cadastros estão em primeira análise e outros 5,3 milhões em segunda ou terceira análise, quando o cadastro foi considerado inconsistente e a Caixa permitiu a contestação da resposta ou a correção de informações.
Dos 107 milhões de pedidos, 59 milhões tiveram o benefício aprovado e 42,2 milhões foram considerados inelegíveis, quando o cidadão não cumpre os requisitos estabelecidos pela lei que criou o benefício. O auxílio emergencial pode ser pedido desde 7 de abril pelo site auxilio.caixa.gov.br ou pelo aplicativo Caixa Auxílio Emergencial.
Na sexta-feira (29), o banco terminou de pagar a segunda parcela aos beneficiários. Segundo o balanço acumulado, a Caixa desembolsou, até agora, R$ 76,6 bilhões, somadas ambas as parcelas. No total, 58,6 milhões de pessoas receberam alguma parcela do benefício desde que o programa foi criado, em abril, para ajudar as pessoas a enfrentar os impactos da crise causada pela pandemia da covid-19.
Considerando apenas a segunda parcela, 19,50 milhões de brasileiros receberam R$ 35,5 bilhões. Do total pago até agora, R$ 30,3 bilhões foram para beneficiários do Bolsa Família, R$ 14 bilhões para aqueles inscritos no Cadastro Único para os Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e R$ 32,3 bilhões para trabalhadores informais que se cadastraram pelo site ou pelo aplicativo.
O pagamento da segunda parcela acabou na sexta-feira (29). De sábado (30) até o próximo dia 13, os beneficiários estão sacando o dinheiro do lote, conforme um cronograma baseado no mês de aniversário. Hoje (2), cerca de 2,6 milhões de pessoas nascidas em abril foram às agências da Caixa retirar o auxílio.
Ilhéus possui 367 pacientes recuperados da Covid-19, conforme boletim divulgado na terça-feira (2) pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). O número é mais que o dobro de casos ativos e representa aproximadamente 65% do total de casos confirmados na cidade.
“O apoio da população é primordial para diminuir a taxa de contaminação. As pessoas devem seguir as medidas de higiene e distanciamento social, evitando principalmente locais com aglomeração. Se for necessário sair, use máscara. A luta contra a Covid-19 continua”, enfatizou o prefeito Mário Alexandre.
A Prefeitura de Ilhéus adota estratégias para reduzir os riscos de contaminação por coronavírus, além de investir em infraestrutura, com ordenamento do fluxo da rede municipal de saúde, habilitação de leitos de UTI, compra de insumos e aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os colaboradores que atuam na linha de frente do combate à doença. Ilhéus também possui um centro exclusivo para atendimento a casos suspeitos e confirmados de Covid-19 e sintomas comuns de gripe.
De acordo com a Sesau, as pessoas diagnosticadas com a doença são monitorados diariamente pelas equipes médicas. Os pacientes são considerados recuperados quando não apresentam mais sintomas da doença e cumprem os 14 dias de isolamento recomendados pelo Ministério da Saúde. Contudo, é importante que a população siga as normas preventivas preconizadas pelos órgãos de saúde.
A todo momento somos lembrados de que “estamos todos juntos nessa”, mas muitos também já sinalizaram (ou nos lembraram) que, na verdade, nunca estivemos realmente juntos, nem antes da pandemia, nem dentro dela, e é muito possível que sairemos dessa ainda menos juntos do que antes. Em termos de desigualdade, renda e sobre a estrutura econômica nacional, as perspectivas não são nada otimistas e sabemos apenas com o que temos frente aos olhos. Aqueles mais abastados enfrentam as “quarentenas” com mais conforto e sem sentir a ameaça da inadimplência, despejo ou fome, alguns, por contar com uma reserva, quando empresário/a consolidado, outros por se encontrarem em um trabalho seguro.
Nos países subdesenvolvidos como o nosso, a insegurança do desemprego, da informalidade e das vidas consumidas para ter o de comer, a ameaça de um contágio viral e sua doença parecem cada vez mais abstratos à medida que os problemas da sobrevivência se agravam. Mesmo que, a cada dia, mais pessoas morram à nossa volta, a dura realidade e do “não ter o que fazer” se agigantam e parecem sempre mais reais que a morte por falta de ar que a COVID-19 causa. É por essa mesma razão que os governos locais, a despeito de terem convicção do potencial devastador de vidas humanas que o descontrole do contágio causa, cedem às pressões da população que clama por suas vidas voltaram ao normal, mesmo que o normal esteja longe do aceitável. Não é à toa que os movimentos governamentais, em muitas cidades brasileiras, e também em Ilhéus, estão sendo guiados em parte pela OMS e em outra parte por pesquisas públicas de opinião. Nesse ponto, se o resultado de uma pesquisa apontar forte rejeição do gestor que demonstra algum rigor no controle da doença em sua cidade, a pressão parece insuportável. Tudo isso, na verdade, é brutalmente irracional.
Por outro lado, nenhuma avaliação de governo ou analistas econômicos poderia realmente prever a pandemia, embora os sinais dos destemperos ambientais no mundo todo sempre advirtam a emergência de um fenômeno do tipo. Mas o que importa agora são as direções que ela abre para nossa escolha. Mais do que a crise financeira colocada em curso em 2008/2009, a pandemia expôs as notórias inadequações da política econômica aplicada por todo lugar, e principalmente para os países menos avançados industrialmente/tecnologicamente. Destacou a extraordinária incerteza deste momento e quanto pesa a opção da manutenção de populações extremamente pobres pelas elites financeiras e Estados que as apoiam. A economia que conhecemos não pode fornecer uma solução digna para o que estamos passando.
Essa pandemia foi compreendida, desde o início, como um produto das formas que o capitalismo assume hoje no mundo, mas sem ser dotado de culpa, e o ódio acabou depositado sobre os outros (aqueles que identificamos como diferentes de nós). Assim como no filme Contágio (2011), onde o longa exibe ao seu final a cadeia que encontra o paciente zero (e esse é um trabalhador pobre oriental), é o frenético ritmo de consumo que provavelmente inicia a transmissão, através de formas de trabalho que invariavelmente avançam cada vez mais sobre a natureza, empurrados para o interior da vida silvestre por grandes empresas que já tomaram o seu lugar. As redes velozes de fluxos globais garantem que a transmissão seja praticamente impossível de parar. Ainda que a China tivesse feito um controle ainda mais rigoroso vinte dias antes do espalhamento, os vetores internacionais já teriam saído do seu território e o estrago, feito. O mais grave, em seguida, e que muitos se recusam a ver, é como as décadas de hipocrisias liberais, privatizações, arrochos e dissolução das instituições públicas co-responsáveis pela vida das pessoas, foram o verdadeiro desastre dessa pandemia. No Brasil, por exemplo, nos sobraram duas coisas, ambas indispensáveis: o SUS, sustentáculo do nosso resto de esperança, e o Auxílio Emergencial, uma resposta lamentável, preguiçosa, e que expõe milhões ao perigo das aglomerações, numa crise como essa.
É exatamente por isso que pensar uma nova economia que possa substituir a apodrecida que temos não pode ser um fantasma keynesiano, afinal, ela precisa resgatar também aqueles que foram jogados para fora do barco “comum” bem antes da pandemia. Os modos de organização alternativos, que já existiam antes desse momento, devem ser aproveitados como orientação para o futuro logo ali. As cidades devem resistir o quanto puderem, a despeito das irresponsabilidades de muitos. Os empreendimentos locais e regionais, ser apoiados por suas comunidades fazendo o melhor uso dos meios virtuais. Os profissionais de serviços essenciais valorizados por seus empregadores e respeitados por todos, não apenas da boca para fora. As escolas e famílias reinventarem seus laços para além de um EaD que não consegue alcançar a todos. E assim vamos seguindo, cuidando uns dos outros, tendo em mente que uma vacina está no horizonte de eventos. Quando esse dia chegar, devemos estar preparados para agir melhor sobre cada ponto da vida em sociedade que conhecemos.
*Maurício Galvão é engenheiro florestal, vice-presidente da Juventude Socialista Brasileira e pré-candidato à vereador em Ilhéus.
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A Força Tarefa composta pela 52ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Lauro de Freitas) e equipes da Prefeitura de Lauro de Freitas terminou com a quinta festa irregular naquele município da Região Metropolitana de Salvador. O evento intitulado ‘Pandemia Fest’ era realizado, na noite de terça-feira (2).
Na casa alugada, no bairro Vilas do Atlântico, na Rua de Tramandaí, 22 homens e 17 mulheres, moradores do Subúrbio Ferroviário de Salvador, festejavam com som alto e uso excessivo de bebida alcoólica. Com a chegada das equipes de fiscalização, o grupo consentiu com o encerramento da festa e deixou o local.
“Recebemos a denúncia através do telefone 156. Agradecemos pela contribuição da população”, explicou o comandante da 52ª CIPM, major Everton Monteiro. Acrescentou que o dono do imóvel será notificado pela Prefeitura.
Água Fria, Andaraí, Aramari, Aurelino Leal, Caldeirão Grande, Candeal, Caravelas, Correntina, Dom Basílio, Itapitanga, Ituberá, Jandaíra, Lafaiete Coutinho, Lapão, Maetinga, Palmas de Monte Alto, Ribeirão do Largo, Ruy Barbosa, Santanópolis, Serra Dourada, Serrolândia e Wanderley terão o transporte intermunicipal suspenso a partir de quinta-feira (4).
A medida tem o objetivo de conter o avanço do coronavírus na população baiana. Ficam proibidas nesses municípios a circulação, saída e chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.
A decisão foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (3). O decreto ainda autoriza a retomada do transporte em Aracatu, Barro Preto, Caculé, Medeiros Neto e Pedrão, cidades com 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19.
Lista de municípios
A Bahia possui 281 municípios com transporte suspenso. São eles: Acajutiba, Adustina, Água Fria, Aiquara, Alagoinhas, Alcobaça, Amargosa, Amélia Rodrigues, Anagé, Andaraí, Anguera, Antas, Antônio Cardoso, Aporá, Apuarema, Araçás, Araci, Aramari, Aratuípe, Aurelino Leal, Baianópolis, Barra, Barra do Choça, Barra do Mendes, Barra do Rocha, Barreiras, Barrocas, Belmonte, Boa Vista do Tupim, Bom Jesus da Lapa, Boquira, Brumado, Buerarema, Buritirama, Cabaceiras do Paraguaçu, Cachoeira, Caém, Caetité, Cairu, Caldeirão Grande, Camacã, Camaçari, Camamu, Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Canavieiras, Candeal, Candeias, Candiba, Cândido Soares, Cansanção, Canudos, Capela do Alto Alegre, Capim Grosso, Caraíbas, Caravelas, Cardeal da Silva, Casa Nova, Castro Alves, Catu, Cícero Dantas, Cipó, Coaraci, Cocos, Conceição da Feira, Conceição do Almeida, Conceição do Coité, Conceição do Jacuípe, Conde, Condeúba, Coração de Maria, Coronel João Sá, Correntina, Crisópolis, Cristópolis, Cruz das Almas, Curaçá, Dário Meira, Dias D’Ávila, Dom Basílio, Encruzilhada, Entre Rios, Esplanada, Euclides da Cunha, Eunápolis, Fátima, Feira de Santana, Filadélfia, Floresta Azul, Gandu, Glória, Gongogi, Governador Mangabeira, Guanambi, Iaçu, Ibicaraí, Ibipeba, Ibirapitanga, Ibirapuã, Ibirataia, Ibitiara, Igrapiúna, Iguaí, Inhambupe, Ilhéus, Ipecaetá, Ipiaú, Ipirá, Irará, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna e Itacaré.
A restrição também inclui Itaetê, Itagi, Itagibá, Itajuípe, Itamaraju, Itanagra, Itanhém, Itaparica, Itapé, Itapebi, Itapetinga, Itapicuru, Itapitanga, Itatim, Itiúba, Itororó, Ituaçu, Ituberá, Jaborandi, Jacaraci, Jacobina, Jaguarari, Jaguaripe, Jaguaquara, Jandaíra, Jequié, Jiquiriçá, Jitaúna, João Dourado, Juazeiro, Jussari, Lafaiete Coutinho, Laje, Lajedão, Lamarão, Lapão, Lauro de Freitas, Livramento de Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Macarani, Macaúbas, Madre de Deus, Maetinga, Maiquinique, Mairi, Malhada de Pedras, Manoel Vitorino, Mansidão, Maragogipe, Maraú, Marcionílio Souza, Mascote, Mata de São João, Miguel Calmon, Milagres, Mirante, Monte Santo, Morro do Chapéu, Mucuri, Mulungu do Morro, Muniz Ferreira, Muritiba, Mutuípe, Nazaré, Nordestina, Nova Fátima, Nova Soure, Nova Viçosa, Novo Triunfo, Olindina, Oliveira dos Brejinhos, Ourolândia, Palmas de Monte Alto, Palmeiras, Paramirim, Paratinga, Paripiranga, Pau Brasil, Paulo Afonso, Pedro Alexandre, Pilão Arcado, Pindaí, Pindobaçu, Pintadas, Piraí do Norte, Piripá, Piritiba, Pojuca, Ponto Novo, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Dutra, Queimadas, Quixabeira, Rafael Jambeiro, Remanso, Retirolândia, Riachão das Neves, Riachão do Jacuípe, Riacho de Santana, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Ribeirão do Largo, Rio do Antônio, Rio do Pires, Rio Real, Rodelas, Ruy Barbosa, Santanópolis, Salinas de Margarida, Salvador, Santa Bárbara, Santa Brígida, Santa Cruz Cabrália, Santa Cruz da Vitória, Santa Inês.
Estão com restrição no transporte ainda Santa Rita de Cássia, Santa Teresinha, Santaluz, Santa Luzia, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, São Desidério, São Domingos, São Félix, São Francisco do Conde, São Gonçalo dos Campos, São José da Vitória, São José do Jacuípe, São Sebastião do Passé, Sapeaçu, Sátiro Dias, Saubara, Seabra, Senhor do Bonfim, Serra Dourada, Serra Preta, Serrinha, Serrolândia, Simões Filho, Sobradinho, Souto Soares, Tanhaçu, Tanquinho, Teixeira de Freitas, Teofilândia, Terra Nova, Tucano, Uauá, Ubaitaba, Ubatã, Umburanas, Una, Urandi, Uruçuca, Utinga, Valença, Valente, Várzea da Roça, Varzedo, Vera Cruz, Vereda, Vitória da Conquista, Wanderley, Wenceslau Guimarães e Xique-Xique.
A Prefeitura de Ilhéus, por meio da Superintendência de Transporte, Trânsito e Mobilidade (Sutram), iniciou nesta semana a vistoria dos veículos que integram a frota do transporte público no município. De acordo com Gilson Nascimento, diretor da Sutram, a inspeção faz parte do planejamento para o retorno da circulação dos ônibus, suspensa em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
As empresas concessionárias do serviço estão instalando cortinas de plástico, com o objetivo de minimizar riscos de contaminação dos trabalhadores do setor. Os motoristas e cobradores receberam álcool em gel 70% e máscaras de proteção. Conforme o poder Executivo, a decisão sobre o retorno das atividades do transporte urbano será publicada no Diário Oficial do Município, após apreciação do Gabinete de Crise.
O funcionamento do transporte público ainda prevê a organização, com limite de passageiros e adoção das medidas de distanciamento social e normas de higiene e proteção. Também deverá ser realizada a higienização dos carros a cada viagem com passagem pelo Terminal Urbano.
O Senado aprovou hoje (2) um Projeto de Lei (PL) que suspende o ajuste anual de preços de medicamentos e de planos e seguros privados de assistência à saúde. De acordo com o projeto, os preços de medicamentos ficam congelados por 60 dias e o de planos de saúde por 120 dias. O projeto vai à Câmara dos Deputados.
O autor do projeto, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) havia proposto o prazo de 120 dias também para os medicamentos, mas o relator, Confúcio Moura (MDB-RO), lembrou que já existe uma Medida Provisória (MP) congelando o preço dos remédios. Por isso, ele alterou o prazo para 60 dias, somando-se aos 60 dias firmados pela MP.
Vários senadores mostraram indignação com o aumento de preços no setor. “Temos vários setores no Brasil fazendo um esforço grande para dar sua contribuição nessa pandemia. E não é justo que tenhamos aumento de plano de saúde e de medicamento quando estamos com o mundo em recessão”, disse Eliziane Gama (Cidadania-MA).
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), destacou o trabalho de senadores de todos os espectros políticos para a aprovação de medidas importantes durante a pandemia. “Temos buscado sempre o entendimento médio. A sensibilidade aflora, os apelos são feitos no sentido de haver a proteção social para milhões de brasileiros que não podem enfrentar reajuste de medicamentos e de planos de saúde”.
Buscando adotar de medidas de prevenção para funcionários e pacientes, a diretoria do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) realizou cerca de 100 testes PCR para detecção da COVID-19 nos funcionários que trabalham na unidade. A boa notícia é que destes testes realizados, apenas um teve o diagnóstico positivo para a doença.
Para a direção da unidade hospitalar que tem recebido pacientes com sintomas da COVID-19, este resultado mostra que o sistema de isolamento causou um efeito satisfatório. A medida adotada no Hblem consistiu na divisão do hospital em duas unidades – uma para pacientes COVID-19 e outra para pacientes com outras patologias.
A direção do Hospital ressaltar que além da divisão, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e um controle rigoroso na liberação de acompanhantes e visitas também contribuiu para este resultado.
Para reforçar o combate à pandemia de Covid-19 na região sul da Bahia, o Hospital Amec, localizado no município de Camacã, será reaberto na próxima quinta-feira (4). Com estrutura para 30 leitos, a unidade será exclusiva para atendimento a pacientes com quadro suspeito ou infectado pelo novo coronavírus (Covid-19), atendendo o território do Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica (Cima), que abrange os municípios de Arataca, Camacã, Canavieiras, Jussari, Itaju do Colônia, Mascote, Pau Brasil, Santa Luzia, São José da Vitória e Una.
O Amec estava fechado há oito anos e foi 100% recuperado no período de 45 dias pelo governo da Bahia, para receber os pacientes que precisam de atendimento de média e alta complexidade. “É uma unidade que vai dar uma assistência muito importante para os municípios do território do Cima, funcionando como pronto atendimento para pacientes com suspeita de covid-19 em toda a região. Possui uma estrutura com laboratório, raio-x, eletrocardiograma, câmara de desinfecção, dois ventiladores pulmonares e dois monitores multiparamétricos”, afirma o secretário da Saúde do Estado (Sesab), Fábio Vilas Boas.
Com capacidade para 70 atendimentos por dia, o centro funcionará 24 horas por dia com uma equipe formada por profissionais das áreas de saúde e administração, entre eles enfermeiros, médicos, agentes de higienização, nutricionistas, farmacêuticos e pessoal de almoxarifado. Dos 30 leitos, 12 são de observação, 16 de enfermaria para internamento e duas unidades de urgência com respirador e monitor.
A reabertura do Amec está sendo bastante comemorada por prepostos da Secretaria de Saúde de Ilhéus, município que vem recebendo um grande número de pacientes originados de outros municípios.
Apesar de não ter UTI, o hospital de Camacã deve diminuir os pacientes que procuram exames e tratamento para o coronavírus em Ilhéus.
O Blog Agravo ouviu o secretário de saúde de Ilhéus, Geraldo Magela, que lembrou que Ilhéus saiu na frente a abertura do Centro de Atendimento Covid-19 e UTIs e acabou sobrecarregada, devido a demora de outros municípios em implantar UTI Covid-19. Segundo ele, a realização de triagem em Camacã vai reduzir a procura pelo atendimento médico em Ilhéus.
“Estão vindo pacientes de Pau Brasil, Itabuna, Uruçuca, para o Centro de Atendimento Covid-19. Toda abertura de atendimento ajudará a reduzir os impactos,principalmente UTIs, visto que as nossas ficam cheias principalmente de pacientes de outras regiões como Valença, Gandú, Ipiaú, Itabuna, Belmonte.”, explicitou Magela.
Segundo o relatório da Secretaria Municipal de Saúde, Ilhéus conta com 31 leitos de UTI Covid-19, todos ocupados. Magela lembrou que administração dos leitos de UTIs são feitas pelo governo do estado.
No relatório desta segunda-feira (01) da Sesab, os hospitais de Ilhéus registraram quatro óbitos de pacientes dos municípios de Uruçuca, Pau Brasil, São José da Vitória, Valença.