A cidade de Ilhéus possui 530 pacientes recuperados da Covid-19, conforme boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) nesta sexta-feira (12). Os dados lançados no Sistema VIGI e-SUS apontam para uma taxa de recuperação de aproximadamente 70%, observados os 785 registros confirmados até a presente data. O cálculo subtrai do total de casos confirmados da doença.
Os pacientes são considerados recuperados quando não apresentam mais sintomas e cumprem os 14 dias de isolamento recomendados pelo Ministério da Saúde. “As medidas de higiene e distanciamento social são eficazes contra a disseminação do virus. Mas é fundamental que a população faça a sua parte, evitando, sobretudo, qualquer forma de aglomeração. Contamos com a sua contribuição nessa corrente em prol da vida”, destacou o prefeito Mário Alexandre.
Bahia registra 34.665 casos confirmados de coronavírus (Covid-19), o que representa 19,19% do total de notificações no estado. O boletim epidemiológico ainda contabiliza 14.976 pessoas recuperadas, 1.039 óbitos e 18.650 indivíduos monitorados pela vigilância epidemiológica e com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos.
Os casos confirmados ocorreram em 347 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (55,37%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes foram Itajuípe (9.272,36), Ipiaú (8.785,12), Uruçuca (7.797,65), São José da Vitória (7.601,20) e Salvador (6.624,20).
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 50.011casos descartados e 95. 960 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta sexta-feira (12).
Na Bahia, 4.961 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui.
Alegando que a população de Itabuna está sofrendo ameaça de constrangimento ilegal no direito de locomoção após toque de recolher instaurado pela prefeitura para evitar a propagação do novo coronavírus, os advogados Edivaldo Alves da Silva Júnior e Auro Macedo Bispo conseguiram na Justiça um “Habeas Corpus Coletivo e Preventivo”. O resultado foi publicado nesta sexta-feira (12).
O juiz entendeu que um decreto não se sobrepor a uma clausula pétrea da constituição federal.
Itabuna está sob toque de recolher desde o dia 12 de maio e a restrição a circulação de pessoas é justificada pelo prefeito Fernando Gomes como forma de conter o avanço do novo coronavírus (Covid-19) no município.
Com Informações do Blog Políticos do Sul da Bahia.
Foi ainda no mês de janeiro que o governo municipal, antevendo a projeção do cenário da pandemia em Ilhéus, se antecipou com as providências necessárias para estruturar a saúde, como a contratualização de novos leitos de UTI SUS junto à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) para atender a população na cidade, além da compra de novos ventiladores. O resultado disso é o fato de Ilhéus ser a cidade do interior do Estado com o maior número de leitos, específicos para pacientes com coronavírus, e a primeira a implantar o Centro de Atendimento Covid-19.
Ilhéus hoje conta com 45 leitos de UTI SUS, sendo 29 no Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC) e 16 no Hospital de Ilhéus. Mais dez novos leitos estarão disponíveis a partir de segunda-feira (15) no Hospital Vida Memorial, chegando a 55 leitos de UTI Covid-19 SUS. Em se tratando de leitos clínicos, são 18 no HRCC, 11 no Hospital de Ilhéus e 20 no Hospital Vida Memorial. Um total de 49 leitos clínicos específicos para pacientes com coronavírus. Ao todo são 104 leitos Covid-19 – 55 de UTI e 49 clínicos.
Confira quais as principais ações da Prefeitura de Ilhéus contra o coronavírus – O município decretou o isolamento social antes da confirmação do primeiro caso de coronavírus em Ilhéus; em parceria com o governo baiano implantou o primeiro Centro de Atendimento Covid-19 do interior da Bahia com 22 leitos; a secretaria de saúde atendeu mais de 5000 pessoas por telefone com a Central de Atendimento; realizou testagem em massa de profissionais de saúde, de idosos abrigados e servidores públicos; criou o disk denúncia de aglomerações e atividades irregulares em funcionamento; realizou e tem realizado diversas fiscalizações de estabelecimentos, desinfecção de espaços públicos com maior circulação de pessoas, bloqueios sanitários nos bairros e quarteirões da cidade, barreiras de contenção e realizou antecipadamente a contratualização de novos leitos de UTI específicos para pacientes com coronavírus.
Com o aumento do número de casos confirmados e o enquadramento do município como lugar de contaminação comunitária, a prefeitura decidiu, junto com a CDL e o Gabinete de Crise, suspender as atividades comerciais da tarde do dia 13 ao dia 16 de junho.
Os estabelecimentos comerciais só poderão atender no sistema de Delivery e Drive Thru, assim como já vem acontecendo com bares, lanchonetes e restaurantes.
Apenas os estabelecimentos que oferecem serviços essenciais, como farmácias, serviços de saúde, postos de combustível e lojas de gêneros alimentícios poderão manter o atendimento ao público.
Indústrias também poderão funcionar observando todos os critérios de segurança já explicitados em decreto anterior.
“Reforço que todos devem intensificar as medidas de segurança. Nós reabrimos o comércio como forma de garantir a sustentabilidade da nossa economia, mas é preciso que todos entendam que os cuidados precisam ser redobrados. Devemos continuar em casa quando possível. Quando for essencial sair, devemos ter a atenção com o uso de máscara, a higienização das mãos, a distância recomendada. Só conseguiremos controlar o contágio com o auxílio de todos”, explicou o prefeito Rodrigo Hagge.
A Bahia registra 33.891 casos confirmados de coronavírus (Covid-19), o que representa 19,08% do total de notificações no estado. O boletim epidemiológico ainda contabiliza 14.610 pessoas recuperadas, 1.013 óbitos e 18.268 indivíduos monitorados pela vigilância epidemiológica e com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos.
Os casos confirmados ocorreram em 347 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (55,85%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes foram Itajuípe (9.077,16), Ipiaú (8.785,12), Uruçuca (7.797,65), São José da Vitória (7.247,66) e Salvador (6.512,44).
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 49.615 casos descartados e 94.080 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (11).
Na Bahia, 4.845 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) conseguiu na Justiça do Trabalho a condenação de Arlinda Pinheiro de Souza Santos por manter empregada doméstica trabalhando por mais 35 anos sem qualquer remuneração.
O caso foi descoberto pelo órgão a partir de denúncias anônimas que resultaram em uma ação de fiscalização autorizada pelo Judiciário na casa da patroa no dia 21 de dezembro de 2017. A sentença determina o pagamento de cerca de R$170 mil para a vítima a título de indenização por danos morais e pagamento das verbas rescisórias, além do reconhecimento do vínculo e recolhimento de INSS e FGTS pelo período de trabalho.
A ação foi ajuizada pela procuradora Juliana Corbal, da unidade do MPT de Santo Antônio de Jesus, município do recôncavo baiano onde ocorria o caso de trabalho escravo doméstico. No processo, o MPT informa que a trabalhadora, uma senhora de idade, foi encontrada na residência e confirmou em depoimento que trabalhava sem receber qualquer tipo de pagamento. O trabalho era trocado pela moradia, alimentação e vestiário. Por laços afetivos, a trabalhadora não quis ser resgatada.
A sentença foi dada pela juíza substituta da Vara do Trabalho de Santo Antônio de Jesus Paula Leal Lordelo, que determinou, além do pagamento dos R$170 mil, a quitação dos débitos junto ao INSS e ao FGTS. Ela também determinou que se os débitos não forem quitados no prazo poderão ser retidos os valores de restituição do Imposto de Renda. O valor da rescisão do contrato de trabalho, no entanto, foi limitado na sentença aos últimos cinco anos de trabalho, entendendo que os direitos econômicos anteriores a isso prescreveram.
Força-tarefa – A identificação de casos de trabalho escravo doméstico esbarra no princípio da inviolabilidade do lar. Neste caso, no entanto, a força-tarefa de combate ao trabalho escravo, formada por um procurador do trabalho, uma auditora-fiscal do trabalho, um oficial de Justiça e policiais federais, obteve autorização para entrar na casa para verificar a denúncia de trabalho escravo. Antes, a empregadora chegou a ser convocada a prestar esclarecimentos em audiência no MPT, mas se negou a receber a notificação.
Para obter a autorização judicial para realizar a fiscalização dentro da casa da empregadora, o MPT ingressou com ação cautelar na Justiça expondo o teor da denúncia e a negativa da empregadora em prestar esclarecimentos. No dia 21 de dezembro de 2017, a força-tarefa chegou ao local e confirmou o teor da denúncia tanto pelo depoimento da vítima quanto pela inexistência de qualquer documento relativo a uma relação de trabalho.
Escravidão na Bahia – A Bahia fechou o ano de 2019 com 21 trabalhadores resgatados de situações análogas às de escravo. É o quinto estado com maior número de trabalhadores retirados dessa situação desde 2003. Nesse período, foram registrados 3.270 casos. Em 2019, seis ações fiscais terminaram com a configuração de situação de trabalho escravo, sendo cinco na zona rural e um na zona urbana. Só na agropecuária, atividade econômica com maior incidência de trabalho escravo, já foram resgatados mais de 2.500 trabalhadores nas últimas duas décadas. A cadeia produtiva do cacau na região Sul apresenta os maiores índices de 2019.
No país, o ano passado teve 45 operações de resgate realizadas. Mais de mil trabalhadores foram retirados da situação de trabalho semelhante à de um escravo. Em 70% das operações fiscais, houve libertação de trabalhadores, índice maior do que o de 2018, quando 48% das operações terminaram com resgate. As operações no estado são executadas pela pela Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo – Coetrae Bahia, e pelo grupo de Articulação para Erradicação do Trabalho Escravo na Bahia (Gaete).
No início da noite desta quarta-feira (10), o prefeito Mário Alexandre realizou uma vistoria no Hospital Vida Memorial antes da implantação de 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intendiva (UTI) específicos para o atendimento de pacientes infectados pelo novo coronavírus, que estarão disponíveis a partir de segunda (15). A unidade já conta com 10 leitos clínicos em funcionamento.
Com essa ampliação e os últimos 9 novos leitos implantados ontem (9) no Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), o número de leitos em Ilhéus vai subir para 94 no território municipal, todos específicos para Covid-19, sendo 55 de UTI e 39 leitos clínicos.O prefeito Mário Alexandre comemora a ampliação e destaca que esse é o resultado do trabalho de antecipação realizado frente à pandemia. “O dever de casa está sendo feito com maestria entre o município e o governo do Estado. Isso se reflete no avanço da saúde em Ilhéus, que possui hoje uma média de leitos de UTI superior às médias da rede estadual e nacional, assim como acima da média de outros países, para cada dez mil habitantes. Esses novos leitos vem reforçar ainda mais a estrutura hospitalar, garantindo uma reserva técnica importante com uma margem de segurança para a saúde, o que tem nos permitido flexibilizar o comércio com as devidas segurança e precaução”, destacou.No Hospital Vida Memorial, são 10 leitos clínicos em funcionamento e mais 10 de UTI disponíveis a partir desta quinta-feira (11). No Hospital de Ilhéus, são 16 leitos de UTI e 11 leitos clínicos, e, no HRCC, funcionam 29 leitos de UTI e 18 clínicos, todos específicos para pacientes Covid-19, segundo dados da Secretaria de Saúde do Município de Ilhéus.
“Estamos acompanhando assiduamente o cenário do coronavírus, dia após dia, e não tenho dúvidas de que vamos vencer esse inimigo invisível”, completou o prefeito Mário Alexandre.
A Bahia registra 32.685 casos confirmados de coronavírus (Covid-19), o que representa 19,14% do total de notificações no estado. O boletim epidemiológico ainda contabiliza 14.228 pessoas recuperadas, 975 óbitos e 17.482 indivíduos monitorados pela vigilância epidemiológica e com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos.
Os casos confirmados ocorreram em 346 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (57,19%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes foram Ipiaú (8.523,53), Itajuípe (8.296,33), Uruçuca (7.407,77), Urandi (6.423,34) e Salvador (6.319,22).
Na Bahia, 4.715 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui.
“Para mim, independe quantas investigações serão realizadas e quem irá participar. O que nós queremos é a devolução imediata do recurso público e identificação dos envolvidos”. A declaração sobre as investigações em torno da compra de respiradores junto à empresa HempCare, denunciada pelo Consórcio Nordeste, foi dada pelo governador Rui Costa durante entrevista ao Bahia Meio Dia, da TV Bahia, na tarde desta quarta-feira (10).
A Hempcare foi alvo da operação Ragnarok, no início deste mês de junho, após vender os respiradores por R$ 48,7 milhões. A empresa não entregou os equipamentos, nem devolveu o dinheiro. Outra empresa, a Biogeoenergy também é alvo da investigação.
Rui Costa ainda criticou a politização realizada neste momento que deveria ter como foco o combate à disseminação da Covid-19. “Neste momento se criou uma disputa política e uma confusão jurídica. Há muita contaminação política e, infelizmente, a preservação da vida humana acaba ficando em segundo plano. A prioridade está na disputa política, que muitas vezes é levada para o campo dos procedimentos legais. Queremos o mais rápido possível a identificação dos culpados e devolução do dinheiro, pois estamos precisando desse recurso para continuar salvando vidas humanas”.
O governador ainda revelou que os empresários presos durante as investigações se mostraram dispostos a devolver parte do recurso, mas a ação fica inviabilizada diante da suspensão das investigações pela justiça. “Não é possível paralisar uma operação em curso e não há nenhum prejuízo que no âmbito federal também se replicasse a operação. Eu não consigo entender a lógica da paralisação já que eventuais criminosos estavam sendo alcançados pelo estado e pela a justiça. Há um pano de fundo no país de criminalizar a ação de prefeitos e governadores, mesmo quando estes denunciam que foram vítimas de crimes”, ressalta Rui Costa.