Prefeitura de Itacaré realiza projeto de análise e tratamento de água


Garantir água boa, de qualidade, própria para o consumo dos moradores das mais diversas localidades de Itacaré. Esse é o objetivo do Projeto Água Fonte de Vida, desenvolvido pela Prefeitura de Itacaré, através da Secretaria de Saúde, Serviço de Vigilância Sanitária e Secretaria de Agricultura e Pesca, que está realizando a análise de águas brutas, de uso coletivo, a exemplo de poços, cisternas, rios, represas e afins, nos mais diversos bairros e comunidades do município, tanto da sede quanto da zona rural.

O prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, informou que o objetivo do projeto é levar saúde, qualidade de vida e garantir água boa para todos. E o trabalho já começou com a coleta de amostras que estão sendo encaminhadas para a análise de laboratórios. A diretora de Vigilância Sanitária, Andréia Palafoz, explica que as águas com resultados insatisfatórios nos requisitos microbiológicos e físico-químicos serão tratadas pela equipe, que também vai até ao local para ensinar a população a fazer o tratamento.

Para solicitar a análise da água é preciso atender a alguns requisitos, como a garantia de que o produto é de uso coletivo. As comunidades que se enquadram ao projeto e desejam solicitar a análise e tratamento deverão entrar em contato com a Vigilância Sanitária através do número (73) 99849-9176. Andréa Palafoz informou que além de promover a coleta, a identificação e mapeamento da qualidade da água consumida, a equipe do Projeto Água Fonte de Vida também irá atuar na orientação e tratamento.

Sesau faz repescagem para vacinar policiais e profissionais do ensino básico de Ilhéus nesta sexta


A Secretaria Municipal de Saúde realiza nesta sexta-feira (30) uma repescagem para policiais acima de 45 anos, lotados em Ilhéus, e profissionais das redes municipal e estadual de ensino com idade acima de 55 anos que por algum motivo não puderam comparecer aos pontos de vacinação na data agendada para receber a 1ª dose contra a Covid-19. O serviço será ofertado no CMAE, das 8h às 12h e das 13h às 15h. Além da vacinação da 1ª dose, será aplicada a 2ª dose da vacina Oxford/AstraZeneca para as pessoas que estão dentro do prazo de agendamento.

A Sesau reitera que a repescagem da vacinação é destinada às pessoas cujo nome já está cadastrado na lista enviada pelos respectivos órgãos. Para aplicação da 1ª dose é necessária a apresentação do documento pessoal com foto; cartão de vacinação; cartão do SUS e comprovante de residência. A 2ª dose só será ministrada mediante apresentação do CPF e do cartão de vacinação constando a 1ª dose.

A ação tem o objetivo de atender ao público que por algum motivo não conseguiu tomar a vacina no dia estipulado. Os profissionais da educação que ainda não realizaram o cadastro, contudo pertencem à faixa etária preconizada, devem acessar o link: https://forms.gle/m5vpk2oX75MwNKh5A e preencher o formulário disponibilizado pela Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer (Seduc).

Serão imunizados servidores que atuam nas seguintes funções: secretários, auxiliares de serviços gerais, vigilantes, porteiros, agentes administrativos, merendeiras, diretores, vice-diretores, docentes de todos os ciclos da educação básica, incluindo os professores temporários, e coordenadores pedagógicos.

Serviço

Repescagem – 1ª dose contra a Covid-19

Público-alvo: Policiais acima de 45 anos e professores do ensino básico de Ilhéus com idade acima de 55 anos

Data: 30 de abril de 2021 (sexta-feira) – das 8h às 12h e das 13h às 15h

Local: CMAE – Avenida Canavieiras, 275 – Cidade Nova

Sputnik vai processar a Anvisa por difamação: ‘espalhar informações falsas e imprecisas intencionalmente’


O Instituto Gamaleya, responsável pela produção da vacina Sputnik V, vai processar a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) por difamação. De acordo com o laboratório, a agência fez declarações incorretas e enganosas sem testar o imunizante, além de ter desconsiderado um documento oficial que foi encaminhado.

“Após a admissão do regulador brasileiro Anvisa de que não testou a vacina Sputnik V, a Sputnik V está iniciando um processo judicial de difamação no Brasil contra a Anvisa por espalhar informações falsas e imprecisas intencionalmente”, escreveu nas redes sociais.

CCJ aprova PL de Pedro Tavares que cria Semana de Conscientização e Combate à Trombose na Bahia


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Bahia aprovou o projeto de lei do deputado estadual Pedro Tavares (DEM), que prevê a implementação da Semana de Conscientização e Combate à Trombose na Bahia. A campanha deve acontecer todo ano, na primeira semana de outubro, explorando também o Dia Internacional de Combate à Trombose, que ocorre dia 13 do mesmo mês. A trombose é uma das principais causas de morte no mundo. O deputado aguarda a aprovação da proposta em plenário.

O objetivo do PL é aumentar a conscientização sobre a doença, reduzir o número de casos não diagnosticados e ampliar as medidas para prevenção, baseada em evidências.

“É fundamental em nosso mandato focarmos também em projetos e medidas que promovam a saúde e o bem estar da população. É preciso esclarecer sobre as causas e principalmente prevenção, em relação à trombose. O intuito também é incentivar, criar estratégias para garantir melhores práticas para a prevenção, diagnóstico e tratamento e ainda incrementar os recursos adequados para estas ações e o apoio à pesquisa para reduzir a carga da doença trombótica.”, justifica Tavares.

Segundo especialistas, o termo trombose se refere à presença de coágulos nos vasos sanguíneos (artérias ou veias). A Organização Mundial da Saúde (OMS) fixou uma meta global para reduzir em 25% o número de mortes prematuras por doenças não infecciosas até 2025.

A Butanvac, a nova vacina do Butantan contra Covid-19, começa a ser produzida hoje


Apesar de ainda não ter dado início aos testes em humanos, o Instituto Butantan anunciou hoje (28) o início da produção de uma nova vacina contra a covid-19, chamada ButanVac. Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, o primeiro lote  produzido dessa vacina terá 1 milhão de doses. A previsão é que, até junho, sejam produzidas 18 milhões de doses dessa vacina.

A vacina Butanvac será produzida na fábrica do Butantan onde são feitas anualmente as vacinas contra a gripe, produção que já foi finalizada este ano. A ButanVac será produzida integralmente no Brasil, sem necessidade de importar insumos para a produção. Atualmente, o Instituto Butantan já produz uma vacina contra a covid-19, a CoronaVac, que está sendo aplicada em todo o Brasil por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A CoronaVac, no entanto, necessita da importação de matéria-prima da China.

A produção da ButanVac foi dividida em fases. Na primeira fase, que tem início hoje (28) e vai até 18 de maio, serão produzidos seis lotes, totalizando 6 milhões de doses da vacina. Na segunda fase, entre os dias 14 de maio e 1º de junho, serão produzidos mais seis lotes. Na terceira etapa, entre os dias 28 de maio e 15 de junho, mais seis lotes serão produzidos.

De acordo com o governador de São Paulo, João Doria, até o final deste ano, poderão ser produzidas 40 milhões de doses dessa nova vacina.

Pedido de testes

Na última sexta-feira (23), o Instituto Butantan enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido para início dos testes em humanos da ButanVac, de fases 1 e 2.

Após o pedido feito pelo Butantan, a Anvisa terá prazo de 72 horas para dar seu parecer. No entanto, ontem (27), a Anvisa paralisou a análise do pedido do Butantan alegando que o instituto não entregou todos os documentos solicitados. “O pedido de autorização do Butantan, enviado à agência no dia 26/3, e o protocolo do estudo clínico enviado na última sexta-feira (23/4) ainda estão incompletos e não atendem aos requisitos técnicos para autorizar pesquisas clínicas de vacinas em seres humanos”, disse o órgão regulador.

Segundo a Anvisa, entre os documentos que o Butantan ainda precisa enviar estão relatórios técnicos contendo dados e informações sobre a definição do perfil alvo de qualidade da vacina (substância ativa, adjuvantes, interação ativo + adjuvante e produto terminado) e outro contendo informações detalhadas sobre o banco de vírus mestre e de trabalho (fabricantes, etapas de produção, definição de lotes, controle de qualidade, estabilidade, lotes usados até o momento e lotes a serem usados no estudo clínico). A Anvisa também pediu informações sobre o processo produtivo e de controle de qualidade do imunizante.

Os estudos clínicos

A fase inicial de estudos em humanos busca avaliar a segurança da vacina e sua capacidade de induzir uma resposta imunológica. Para uma vacina ser aplicada na população, ela passa por uma fase de estudos em laboratório, uma fase pré-clínica de testes em animais e três etapas clínicas de testes em voluntários humanos, que avaliam a produção de anticorpos, a sua segurança e a sua eficácia.

Os testes da ButanVac serão feitos em adultos. Os estudos deverão começar com 1,8 mil voluntários. Já a Fase 3, com maior escala de participantes, deverá incluir 9 mil pessoas. Poderão fazer parte dos testes inclusive adultos já vacinados ou que já tiveram covid-19.

A tecnologia da ButanVac utiliza o vírus da Doença de Newcastle geneticamente modificado. O vetor viral contém a proteína Spike do coronavírus de forma íntegra. O desenvolvimento complementar da vacina será todo feito com tecnologia do Butantan, incluindo a multiplicação do vírus, condições de cultivo, ingredientes, adaptação dos ovos, conservação, purificação, inativação do vírus, escalonamento de doses e outras etapas.

A Doença de Newcastle é uma infecção que afeta aves e, por isso, segundo o Butantan, o vírus se desenvolve bem em ovos embrionados, permitindo eficiência produtiva em um processo similar ao usado na vacina contra a Influenza do Butantan. O vírus da doença de Newcastle não causa sintomas em seres humanos, constituindo-se em alternativa muito segura na produção. Inativado para a formulação da vacina, o vírus facilita sua estabilidade e deixa o imunizante ainda mais seguro.

CoronaVac

Nesta quarta-feira, o governador João Doria informou que antecipará a entrega de mais 600 mil doses da vacina CoronaVac ao Ministério da Saúde. Prevista inicialmente para 3 de maio, a entrega será feita já nesta sexta-feira (30).

Bahia registra 4.076 novos casos de Covid-19 e mais 107 óbitos pela doença


Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 4.076 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) e 3.494 recuperados (+0,4%). O boletim epidemiológico desta terça-feira (27) também registra 107 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. Dos 889.931 casos confirmados desde o início da pandemia, 856.110 já são considerados recuperados, 15.627 encontram-se ativos e 18.194 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.191.910 casos descartados e 193.784 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça-feira. Na Bahia, 47.046 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 18.194, representando uma letalidade de 2,04%. Dentre os óbitos, 55,44% ocorreram no sexo masculino e 44,56% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,68% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,89%, preta com 15,42%, amarela com 0,45%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,44% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 64,88%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,58%).

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19

Às 12h desta terça-feira, 55 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 12 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação

Com 2.315.752 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 964.545 receberam também a segunda dose, até as 16 horas desta terça-feira, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Tem se observado volume excedente de doses nos frascos das vacinas contra a Covid-19, o que possibilita a utilização de 11 e até 12 doses em apenas um frasco, assim como acontece com outras vacinas multidoses. O Ministério da Saúde emitiu uma nota que autoriza a utilização do volume excedente, desde que seja possível aspirar uma dose completa de 0,5 ml de um único frasco-ampola. Desta forma, poderá ser observado que alguns municípios possuem taxa de vacinação superior a 100%.

Diretoria da Anvisa rejeita importação e uso da Sputnik V


Os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitaram, por unanimidade, a importação e o uso da vacina russa Sputnik V pelo Brasil. A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira (26). O imunizante é produzido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. Os diretores do órgão se reuniram, de forma extraordinária, para avaliar os pedidos de nove estados para a aquisição da vacina.

O diretor da Anvisa, Alex Machado Campos, que é o relator do pedido, considerou que o imunizante pode trazer riscos à saúde. Além disso, foram apontadas falhas e pendências na documentação apresentada pelo fabricante. Ele se baseou em pareceres técnicos de três gerências da Anvisa, que fizeram uma apresentação no início da reunião.

“Para os pleitos ora em deliberação, o relatório técnico da avaliação da autoridade sanitária ainda não foi apresentado, os aspectos lacunosos não foram supridos, conforme as apresentações técnicas. Portanto, diante de todo o exposto, verifica-se que os pleitos em análise não atendem, neste momento, às disposições da Lei 14.124 e da Resolução da Diretoria Colegiada 476, de 2021, razão pela qual eu voto pela não autorização dos pedidos de importação e distribuição da vacina Sputnik V solicitados pelos estados que já relacionamos”, afirmou o diretor-relator. O voto do relator foi seguido pelos outros relatores da agência.

A deliberação foi marcada dentro do prazo estipulado pela Lei n º 14.124/21, e de acordo com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que determinou a análise da questão dentro do prazo de 30 dias. Caso não houvesse essa análise por parte da Anvisa, a vacina poderia ser importada.

Os estados que tiveram seus pedidos avaliados pela Anvisa foram: Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe e Pernambuco. Além desses, também estão com pedidos pendentes de avaliação, ainda dentro do prazo, os estados de Rondônia, Sergipe, Tocantins, Amapá e Pará, e os municípios de Niterói (RJ) e Maricá (RJ). Ao todo, esses pedidos somam 66 milhões de doses, que poderiam vacinar cerca de 33 milhões de pessoas, por meio de duas doses.

Antes da votação dos diretores, gerentes de três departamentos da Anvisa apresentaram seus pareceres técnicos contra a compra da Sputnik V. Os relatórios foram incorporados ao voto do diretor-relator, Alex Machado Campos.

Vírus replicante

Em sua apresentação, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, argumentou que os lotes analisados mostram a presença de adenovírus com capacidade de reprodução no composto da vacina, o que traz riscos à saúde. A tecnologia utilizada na fabricação da Sputnik V é a do adenovírus vetor. Por meio dessa técnica, o código genético do Sars-Cov-2, que é o vírus da covid-19, é inserido no adenovírus e este, ao ser administrado em seres humanos por meio da vacina, estimula as células do organismo a produzir uma resposta imune.

O adenovírus é um vírus que possui uma capacidade natural de replicação no corpo humano, mas quando utilizado como imunizante, essa capacidade de reprodução deve estar neutralizada, o que não teria ocorrido no caso dos lotes da Sputnik avaliados pela Anvisa.

“Um dos pontos críticos, cruciais, foi a presença de adenovírus replicante na vacina. Isso significa que o vírus, que deve ser utilizado apenas para carregar o material genético do coronavírus para as células humanas e promover a resposta imune, ele mesmo se replica. Isso é uma não conformidade grave”, disse Mendes. “Esse adenovírus replicante foi detectado em todos os lotes apresentados da vacina Sputnik”,

Esse procedimento, explicou o gerente-geral, está em desacordo com o desenvolvimento de qualquer vacina de vetor viral, de acordo com os parâmetros de autoridades regulatórias dos Estados Unidos e da União Europeia. Ele alertou que, uma vez no organismo humano, o adenovírus replicante poderia causar viroses e se acumular em tecidos específicos do corpo, como nos rins.

Documentação

Em outra avaliação, dessa vez sobre as empresas que fabricam a vacina, a Gerência Geral de Inspeção e Fiscalização da Anvisa informou que não foi apresentado o relatório técnico de aprovação do imunizante russo para verificar o controle de qualidade na fabricação.

Por causa disso, a Anvisa analisou documentos próprios e de outras autoridades regulatórias internacionais e solicitou a realização de uma inspeção presencial em duas das empresas que fabricam a vacina na Rússia, a Generium e a UfaVITA. A inspeção no Instituto Gamaleya, que é o desenvolvedor da vacina, foi negada pelo governo russo. Essa inspeção foi realizada ao longo da semana passada por três técnicos enviados pela agência. Na visita, de acordo com a gerente de inspeção, Ana Carolina Merino, foram constadas não conformidades na fabricação da vacina, que impactam, entre outras, na garantia de esterilidade do produto.

“Neste momento, o risco inerente à fabricação não é possível de ser superado, tanto para o insumo fabricado pela Generium quanto pelos produtos acabados fabricados pela Generium e pela UfaVITA, então a nossa gerência não recomenda a importação da vacina”, afirmou.

Em outro parecer, a gerente-geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária da Anvisa, Suzie Marie Gomes, afirmou haver falta de informações conclusivas sobre eventos adversos de curto, médio e longo prazos decorrentes do uso da vacina, o que prejudica a avaliação do produto. “Eu chamo a atenção também para que a ausência de dados também é informação. A ausência de comprovação é considerada uma evidência, e uma evidência forte, sobretudo quando temos uma estimativa de população exposta ao risco que beira os 15 milhões de cidadãos”, afirmou.

Vacinação em Ilhéus: Sesau ultrapassa 45 mil doses aplicadas contra a Covid-19


Ilhéus aplicou 46.362 doses da vacina contra a Covid-19 até a última sexta-feira (23), conforme a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Desse total, 31.742 doses correspondem ao primeiro ciclo (D1) e 14.620 referem-se ao segundo ciclo (D2) do esquema vacinal das pessoas que integram os grupos prioritários. Os dados são divulgados diariamente no painel de acompanhamento da cobertura vacinal Covid-19 da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Balanço semanal– De acordo com a Sesau, dos dias 19 a 23 de abril, foram aplicadas 2.612 unidades da vacina referentes à primeira dose e 3.724 doses de reforço, relativas ao segundo ciclo do esquema vacinal dos grupos prioritários da primeira fase da campanha. No total, foram imunizadas 6.336 pessoas, entre trabalhadores da saúde, idosos, indígenas, pacientes renais e profissionais das forças de segurança e salvamento.

A Sesau reitera que mesmo com o início da vacinação de parcela da população, é necessário manter as medidas de prevenção à Covid-19, com uso de máscara de proteção, higienização das mãos e distanciamento físico (social).

Lewandowski nega prazo maior para Anvisa decidir sobre Sputnik V


O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (26) um pedido da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para suspender o prazo de análise sobre pedidos de importação da vacina Sputnik V, desenvolvida na Rússia contra a covid-19.

Em 13 de abril, Lewandowski determinou que a Anvisa analisasse em 30 dias um pedido do Maranhão para importar a vacina, que já utilizada em países como a Argentina, mas cujo uso, emergencial ou definitivo, ainda não foi autorizado pela agência no Brasil. Ele também proferiu ordens similares relativas aos estados do Piauí, Amapá e Ceará. Em todos os casos, os prazos se encerram nesta semana.

Diante do prazo determinado pelo ministro, a Anvisa marcou uma reunião extraordinária de sua diretoria para esta segunda-feira (26), às 18h, quando deve avaliar os pedidos de autorização excepcional de importação e distribuição (AET) da Sputnik V feito pelos estados.

Em paralelo, contudo, a Anvisa havia peticionado a Lewandowski, na semana passada, que suspendesse o prazo de 30 dias para a análise dos pedidos de importação. Tal prazo está previsto na Lei 14.124/2021, que trata de medidas excepcionais para aquisição de vacinas e insumos para o combate à pandemia de covid-19.

A agência argumentou, entre outros pontos, que “o relatório da autoridade russa para concessão do registro da Sputnik V não é público e não há dados em outras fontes capazes de trazer as informações sobre qualidade, eficácia e segurança para o processo de importação em questão”.

Ao negar o pedido, nesta segunda (26), Lewandowski afirmou que não há brecha na legislação que permita a suspensão do prazo de 30 dias. “O elastecimento do prazo pretendido pela Anvisa não só contraria a letra da Lei nº 14.124/2021, como também o seu espírito, eis que sua edição foi motivada pela exigência de dar-se uma resposta célere aos pedidos de aprovação das vacinas já liberadas por agências sanitárias estrangeiras e em pleno uso em outros países”, escreveu o ministro.

Lewandowski afirmou que cabe à Anvisa não autorizar o pedido de importação ou uso emergencial da vacina, mas que tal decisão deve estar embasada tecnicamente, “não se admitindo a mera alegação de insuficiência da documentação ou a simples alusão a potenciais riscos”, escreveu o ministro.

Ele reafirmou que, caso a Anvisa não decida sobre os pedidos de autorização de importação e distribuição no prazo de 30 dias, os estados ficam automaticamente autorizados a importar e distribuir a Sputnik V.

Ilhéus: Tenente Rômulo vence a Covid-19 e recebe alta


Tenente Rômulo é recepcionado por amigos, colegas e familiares ao sair do hospital.

O domingo (25) foi de extrema felicidade para familiares, amigos e colegas do Tenente bombeiro Rômulo Nunes, que depois de vários dias internado na UTI, venceu a Covid-19 e recebeu alta do Hospital de Ilhéus.

A saída de Rômulo foi um momento muito emocionante para amigos e familiares, que compareceram à unidade hospitalar para prestar homenagem ao tenente e agradecer a todos os profissionais de saúde, que estão na linha de frente dessa guerra contra a pandemia.

“Oficial do 5° GBM, um exemplo de militar, profissional e amigo, nos dias que esteve internado conquistou a toda equipe de funcionários do Hospital de Ilhéus com o seu carisma e bom humor. Estamos ansiosos para que possa voltar a estar ao nosso lado, com 100% da saúde restabelecida, para que possamos mais uma vez celebrar a sua vida dentro da nossa corporação”, explicitou o perfil oficial do 5° GBM nas redes sociais.

Confira vídeo com o agradecimento do Tenente Rômulo na saída do Hospital: