A deputada federal Lídice da Mata (PSB) indicou emenda no valor de R$ 400 mil ao Orçamento Geral da União. O recurso será destinado ao município de Ilhéus, conforme ofício nº 054/2024, encaminhado no final de fevereiro. A indicação é fruto da articulação e do diálogo contínuo do vice-prefeito e pré-candidato Bebeto Galvão, seu correligionário, que junto à base governista tem garantido investimentos em áreas prioritárias da cidade.
A verba será utilizada para incremento temporário ao custeio dos serviços de assistência hospitalar e ambulatorial – cirurgias bariátricas – e estruturação da rede de serviços de Atenção Primária à Saúde.
“Esse aporte mostra o nosso compromisso com o fortalecimento do sistema público de saúde para garantir qualidade de vida e uma assistência digna aos ilheenses. Agradeço à nossa deputada Lídice da Mata por atender esse pleito e defender os interesses do nosso povo”, ressaltou Bebeto.
A indicação foi feita após reunião dos pessebistas em Brasília, no mês passado. O encontro também contou com a presença do líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT). Na oportunidade, Bebeto destacou a importância do diálogo para unificar a base política e consolidar o trabalho liderado pelo presidente Lula.
O Governo da Bahia não foge à luta quando o assunto é o combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão da Dengue, Zika e Chikungunya. Em um esforço para frear a crescente ameaça da Dengue, o estado da Bahia se junta ao Dia D de mobilização nacional, que acontece neste sábado (2), e vai realizar uma verdadeira força-tarefa em diversos municípios baianos.
A ação, que acontece em parceria com o Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems-BA), a União dos Municípios da Bahia (UPB) e o Conselho Estadual de Saúde (CES), terá a entrega de 11 nebulizadores pesados veiculares para aplicação de Ultra Baixo Volume (UBV), bem como a entrega de nove carros fumacês, aumentando a frota para 36 veículos disponíveis para a ação de combate ao mosquito da Dengue nos municípios que preencherem os critérios epidemiológicos para o uso da estratégia. Na ocasião, também serão realizados mutirões de limpeza, visitas a imóveis nas áreas de maior incidência e distribuição de materiais informativos para a população.
As ações do Dia D terão início na cidade de Ibipitanga, na região sudoeste, e contarão com a presença do governador, da secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, e de representantes do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia. Na ocasião, a cidade, que se encontra com tendência de crescimento de casos de Dengue nas últimas semanas, contará com a entrega de veículos fumacês, visita aos imóveis nas comunidades ou bairros com maior incidência de Dengue e com uma força-tarefa de limpeza com o uso das bombas costais, envolvendo agentes de endemias, Agentes Comunitários de Saúde e efetivo do Corpo de Bombeiros para auxílio na intensificação das ações.
Secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, destaca que o Governo do Estado não tem poupado esforços para combater o aumento do número de casos nos municípios baianos. Ao todo, o Governo da Bahia já investiu mais de R$ 19 milhões no combate à Dengue através da aquisição de novos carros de fumacês, distribuição de aproximadamente 12 mil kits para os agentes de Combate às Endemias, além de apoio para intensificação dos mutirões de limpeza com o auxílio das forças de segurança e emergência e aquisição de medicamentos e insumos.
“Amanhã é o grande dia, o Dia D de mobilização contra a Dengue. Eu tenho pedido que as pessoas dediquem apenas 10 minutos do seu dia para buscar o foco de Dengue dentro das suas casas, tendo em vista que cerca de 75% dos focos encontram-se em residências. São 10 minutos para proteger sua família. Esse é um esforço conjunto da sociedade para vencer a Dengue. O momento é de união de esforços. Com cada um fazendo a sua parte, é possível conter o avanço da dengue e evitar novas mortes”, ressalta Roberta Santana.
Panorama da Dengue
A Bahia registra um aumento significativo de casos de Dengue, com um salto significativo. São 23.458 casos prováveis até o dia 29 de fevereiro de 2024, marcando um aumento de 179% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Ao todo, 64 cidades estão epidemia, com destaque para a região Sudoeste.
Até o momento oito óbitos foram confirmados pela Câmara Técnica Estadual de Análise de Óbito nos municípios de Ibiassucê, Jacaraci, Piripá, Vitória da Conquista, Feira de Santana e Barra do Choça.
A Prefeitura de Ilhéus iniciou nas unidades básicas de saúde nesta terça-feira ( 27), a imunização contra a Dengue em crianças de 10 e 11 anos.
O imunizante é desenvolvido pelo Instituto Butantan, possuindo propriedade tetravalente, visto que protege contra os quatro sorotipos do vírus da dengue (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4). Como qualquer vacina, a Qdenga pode causar reações adversas em alguns indivíduos, a exemplo de dor no local da aplicação, febre leve e mal-estar. No entanto, os benefícios da vacinação superam geralmente os riscos de complicações causadas pela dengue.
Neste primeiro momento, a Secretaria de Saúde (Sesau) recebeu 4.709 doses e a aplicação da vacina segue escalonamento de faixa etária. O público-alvo é composto por crianças de 10 e 11 anos, mas a estratégia visa ampliar a faixa etária nas próximas remessas.
De acordo com dados do Setor de Vigilância Epidemiológica de Ilhéus, o município registra Índice de Infestação Predial (IIP) pelo mosquito Aedes aegypti de 3,7%. A Prefeitura tem intensificado as ações de enfrentamento das arboviroses, através de visitas de rotina, com realização de inspeção de depósitos e atendimento de denúncias feitas pela população.
Os índices acima de 1 e até 3,9% são considerados como situação de alerta. Já os superiores a 4% estão em risco iminente de surtos de doenças transmitidas pelo mosquito, algumas das quais podem ser fatais. O trabalho deve ter continuidade nas escolas, sendo a vacina mais uma forma de prevenção.
Disque-dengue – A população pode efetuar denúncias de possíveis criadouros do mosquito em terrenos baldios, casas abandonadas e áreas mais críticas, através do número (73) 3234-2040. O atendimento funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Pesquisadores consideram relativo o fato de o Brasil ter mais estabelecimentos religiosos que escolas e hospitais e questionam comparações feitas com base nesses dados, que foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início deste mês.
O levantamento, que faz parte do Censo 2022, apresenta um mapeamento de 111,1 milhões de estabelecimentos no território brasileiro. Destes, 579,8 mil são relativos a finalidades religiosas, independentemente de qual seja a crença. Isso inclui igrejas, sinagogas, templos, centros espíritas e terreiros, por exemplo.
Os estabelecimentos de ensino somam 264,4 mil localizações, e os de saúde, 247,5 mil endereços. O consolidado desses dados forma o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (Cnefe).
O detalhamento considera a destinação final do imóvel, e não a administração do estabelecimento. Por exemplo, uma escola católica é registrada como uma unidade de educação, e não como localização religiosa. O mesmo vale para um hospital mantido por santa casa, que é contabilizado como endereço com atividade de saúde.
Comparação
O professor Matheus Cavalcanti Pestana, da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getulio Vargas (FGV), considera “alarmante” haver comparação apenas numérica. “São coisas incomparáveis justamente por atenderem públicos com focos diferentes, terem estruturas distintas. O indivíduo que vai à igreja também é atendido no hospital, estudou na escola.”
Pestana acrescenta que, mesmo se os dados fossem comparáveis, a conclusão não acrescentaria muita coisa. “Imagine uma comparação: no município X, temos mais escolas particulares que públicas. Mas quantos alunos são atendidos pelas particulares? Quantos pelas públicas? A dimensão da pública é muito maior”, justifica.
Preconceito
Pesquisador associado no Instituto de Estudos da Religião (Iser), Pestana diz que comparações que levem ao entendimento de que há muitas igrejas no país revelam algum grau de preconceito religioso.
“Foi perceptível, entre diversos comentaristas, que houve uma associação do ‘alto número de estabelecimentos religiosos’ com o fato de ‘a maioria desses locais ser composta por templos evangélicos’. Isso nunca foi dito”, critica o professor. Ele reconhece que outras pesquisas mostram, por exemplo, crescimento no número de igrejas evangélicas e ressalta que esta não é uma constatação do Censo.
Além disso, o professor observa que o IBGE não identifica a vinculação religiosa dos estabelecimentos. “Pode ser uma catedral católica que atende a milhares de fiéis, ou uma igreja evangélica que recebe dez pessoas, ou um terreiro de candomblé que está ali presente há gerações, ou um centro espírita”.
Pestana destaca que o Brasil é um país religioso, com formação religiosa plural e coexistência de diversos credos, o que deve ser um combustível para tolerância religiosa. “A tolerância é algo que deve vir não só entre as religiões, mas também dos segmentos não religiosos”, afirma.
Por fim, o professor acrescenta que também não cabe fazer comparações com outros países. “Cada local tem sua forma de desenvolvimento. Mas é absolutamente normal o Brasil ter mais igrejas do que escolas e hospitais.”
Estereótipo
O especialista do Iser Ronilso Pacheco também critica a comparação dos dados. Admitindo a possibilidade de o número de estabelecimentos religiosos ter crescido no Brasil, ele usou a rede social X (antigo Twitter) para criticar comparações. “A gente pode discutir esse crescimento. Mas alguém teve a brilhante ideia de comparar isso com o número de escolas e hospitais, como [se] as três coisas tivessem o mesmo processo de construção, instituições afins. Equivocado.”
“Resultado: analistas políticos e comentaristas passaram o dia comentando isso como se fosse razoável achar que para cada templo (não apenas de igreja) que se abre, uma escola e um hospital deixam de ser construídos ou perdem investimento ou relevância”, completou.
Ronilso compartilha da opinião de que críticas à quantidade de estabelecimentos no país recebem contornos de preconceito. “Além disso, claro, o reforço do estereótipo de que as igrejas crescem porque o Estado é ausente. Mais uma vez, vitória da ideia elitista de que as pessoas na periferia só são crentes porque são pobres e não têm assistência do Estado, não é mesmo?”, escreveu.
A Bahia está com 13 municípios em epidemia de dengue. É o que aponta o levantamento feito no Sistema de Notificação de Agravos e Notificações (Sinan). Outros oito estão em alerta ou sob risco. Para reduzir a possibilidade do avanço de casos, a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, se reuniu nesta quinta-feira (08) com prefeitos e gestores municipais de saúde de cerca de 70 municípios de localidades que encontram-se em atenção, seja por conta do histórico da doença, seja por ter sofrido com as fortes chuvas do início do ano.
Em sua exposição, Roberta Santana falou de temas como a mobilização da comunidade, a distribuição de materiais informativos e a intensificação das campanhas de conscientização. De acordo com a titular da pasta, as ações de combate ao vetor da dengue iniciadas em 2023 contribuíram para fazer com que a Bahia esteja, neste início de ano, com números menores que o mesmo período do ano passado.
A Secretária ainda pontuou questões abordadas pela Ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta quarta-feira (07) na reunião com Governadores. “A ministra abordou as medidas de prevenção, combate à transmissão e tratamento da doença. Ela destacou que é preciso que todos ajudem”, relatou Roberta Santana.
Na reunião ainda foi destacado que a equipe técnica da Secretaria da Saúde do Estado tem intensificado o trabalho de apoio e assistência técnica aos municípios, realizando ações como capacitação com a rede assistencial no manejo clínico de arboviroses e aquisição de repelentes para gestantes cadastradas na atenção básica dos municípios. “Tenho a percepção que estamos de mãos dados com os gestores municipais. Não temos como trabalhar de forma isolada”, afirmou Roberta Santana.
A ideia do encontro foi fortalecer a cooperação entre as autoridades locais e a gestão de saúde, buscando soluções conjuntas para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. “É importante que possamos socializar as informações e trabalhemos de forma coletiva, para que a Bahia não entre em uma situação crítica”, afirmou a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho. Opinião compartilhada pelo prefeito de Ilhéus, Marão. “A ação conjunta no combate a dengue é fundamental”, afirmou.
A Diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, que também participou da reunião, reforçou a necessidade dos municípios de promover mutirões de limpeza, eliminando focos do mosquito causador da dengue. Segundo ela, é importante também que a população esteja atenta aos possíveis criadouros dentro das residências. “Não podemos deixar acumular água em recipientes como garrafas, pneus e pratos usados para plantas. Outra medida essencial é cobrir as caixas de água”.
Situação da dengue
De acordo o Sinan, entre o mês de janeiro até 6 fevereiro de 2024 (semanas epidemiológicas 1, 2, 3, 4 e 5), a Bahia tem 4068 casos notificados de dengue. Quando comparado ao mesmo período de 2023, apresenta redução de 11,8%, em que foram notificados 4.614 casos de dengue. Não há óbito confirmado.
Vacinação
A vacinação contra a dengue também foi abordada no encontro. Inicialmente, o público-alvo será composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, após os idosos, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Roberta Santana esclareceu que embora a vacinação seja um grande contribuição, é uma alternativa que terá resultado a médio e longo prazo.
Municípios em Epidemia:
Bonito, Novo Horizonte, Piatã, Morro do Chapéu, Lajedão, Rodelas, Macaúbas, Jacaraci, Piripá, Encruzilhada, Cordeiros, Vitória da Conquista e Ipiaú.
A Policlínica Regional de Saúde, em Ilhéus, acaba de implantar a sua ouvidoria, um canal de comunicação entre a população e a instituição que tem por objetivo a melhoria dos serviços prestados. Através desse novo canal, o cidadão pode se manifestar para realizar reclamações, denúncias, elogios, sugestões ou fazer solicitações e buscar informações.
De acordo com a diretora geral da unidade, Juliete Martins, a manifestação pode ser feita de forma presencial, na Policlínica Regional de Saúde em Ilhéus, localizada Rodovia Jorge Amado, pelo telefone (73) 93234-6000, ramal: 123, ou ainda pelo e-mail: [email protected]. Em todos os casos o cidadão será comunicado da providência adotada, desde que informado e-mail, e também poderá acompanhar sua manifestação através do protocolo e chave de acesso recebido ao protocolar a manifestação através do link: Sistema de Ouvidoria do SUS (saude.gov.br).
Ela explica ainda que quando a manifestação é feita a ouvidoria analisa o caso para identificar qual a melhor forma de tratá-la, podendo responder de imediato ou solicitar algumas informações complementares caso seja necessário para dar andamento ao protocolo. Também poderá prestar orientações, encaminhar para unidade interna responsável por resolver a questão ou ainda encaminhar a outro órgão externo, caso a demanda não seja da responsabilidade da ouvidoria onde foi registrada a manifestação.
Inaugurada em 11 de dezembro, a Policlínica Regional de Saúde em Ilhéus já ofertou mais de 5 mil atendimentos. A unidade atende aos pacientes dos municípios de Canavieiras, Coaraci, Gongogi, Ilhéus, Itacaré, Maraú, Santa Luzia, Ubaitaba, Una e Uruçuca, com consultas nas áreas de Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgião Geral, Mastologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Pneumologia, além dos exames de Eletrocardiograma, Ecocardiograma, Espirometria, Eletroencefalograma, Teste Ergométrico, Holter, Mamografia, Raio X e Ressonância.
Desde 2023, o Ministério da Saúde está em constante monitoramento e alerta para o aumento de casos de dengue no Brasil. Nesse cenário, a pasta coordenou uma série de ações para o enfrentamento das arboviroses, intensificou os esforços e reforçou a conscientização sobre medidas de prevenção. Uma das iniciativas foi a incorporação da vacina contra a dengue, que será aplicada na população de regiões endêmicas, em 521 municípios, a partir de fevereiro. Na Bahia, 115 cidades receberão o imunizante, elas fazem parte das regiões de saúde Salvador, Feira de Santana, Camaçari, Itabuna, Ilhéus, Jequié e Barreiras.
As regiões de saúde selecionadas atendem a três critérios: possuem pelo menos um município de grande porte, ou seja, mais de 100 mil habitantes, com alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024, e com maior predominância do sorotipo DENV-2. Com isso, 16 estados e o Distrito Federal têm municípios que preenchem os requisitos para o início da vacinação a partir de 2024.
Serão vacinadas as crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalização por dengue – 16,4 mil de janeiro de 2019 a novembro de 2023, depois das pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi autorizada pela Anvisa. Esse é um recorte que reúne o maior número de regiões de saúde. O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
Estão abertas as inscrições para o concurso público para a seleção de 50 especialistas em regulação e vigilância sanitária para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A remuneração é de R$ 16,4 mil. Todas as etapas serão realizadas em Brasília. O valor da taxa de inscrição é R$ 160, e poderá ser feita até o dia 16 de fevereiro.
As provas objetivas e discursiva estão previstas para o dia 21 de abril, no turno da tarde. A divulgação do resultado final nas provas objetivas e de resultado provisório na prova discursiva está prevista para o dia 21 de maio. O certame será realizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).
O concurso terá duas etapas. A primeira será composta por provas objetivas e prova discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, e pela avaliação de títulos, de caráter classificatório. A segunda etapa corresponde ao curso de formação, de caráter eliminatório e classificatório.
As 50 vagas contemplam especialistas em regulação e vigilância sanitária em quatro áreas. Podem se candidatar pessoas formadas em nível superior nos cursos de engenharia química, química, bioquímica, engenharia de materiais, engenharia mecânica, engenharia agronômica, farmácia, biologia, enfermagem, odontologia, biomedicina, fisioterapia, veterinária, análise de sistemas, ciência da computação, processamento de dados, sistemas de informação, informática, engenharia da computação, engenharia de sistemas e engenharia de redes.
Inaugurada em 11 de dezembro de 2023, a 26ª Policlínica Regional de Saúde, localizada em Ilhéus, celebra um mês de funcionamento apresentando um balanço positivo. Com um investimento de R$ 37,8 milhões pelo Governo do Estado, a unidade já contabilizou a oferta de mais de 4600 atendimentos, entre consultas especializadas, pequenos procedimentos cirúrgicos e exames de média e alta complexidade.
A dona de casa Almenia Lira, moradora de Coaraci, expressou sua satisfação após realizar uma ressonância na policlínica: “fiquei encantada com o serviço, fui muito bem atendida. É um diferencial para a nossa região. Ter um serviço de saúde como esse, gratuito e de qualidade, faz com que eu me sinta em um hospital particular. Os profissionais são incríveis, o que torna a experiência ainda mais especial”.
Para facilitar o acesso da população, especialmente daqueles que residem nos dez municípios integrantes dos consórcios de saúde de cada região, o Governo disponibilizou 12 veículos gratuitos, entre ônibus e micro-ônibus, para o transporte de pacientes. Esses veículos percorrem rotas específicas, garantindo que os cidadãos possam chegar à policlínica de maneira prática e segura.
O profissional autônomo Derival Lacerda, ao utilizar o micro-ônibus disponibilizado, destacou a praticidade: “a viagem foi rápida e confortável. É excelente ter esses veículos buscando a gente em casa e levando até a policlínica. Facilita muito”.
A policlínica oferece consultas especializadas em diversas áreas da saúde, incluindo angiologia, cardiologia, neurologia, dermatologia e ginecologia. Além disso, a unidade conta com atendimento não médico, como farmácia clínica, enfermagem, psicólogo e nutricionista, além de uma ampla lista de exames e procedimentos.
Juliete Martins, coordenadora da policlínica, ressaltou o compromisso da equipe em oferecer o melhor serviço possível para salvar vidas: “estamos empenhados em proporcionar atendimento de qualidade, com profissionais capacitados e estrutura moderna. Acreditamos que, ao oferecer serviços de saúde de excelência, contribuímos para o bem-estar da comunidade e para a promoção da vida”.
As 26 Policlínicas Regionais de Saúde na Bahia atendem a mais de 13,9 milhões de habitantes, representando 97% da população baiana. Desde novembro de 2017, quando a primeira policlínica foi inaugurada, já foram realizados 5,3 milhões de exames e consultas, beneficiando a população de 408 municípios baianos. O agendamento prévio, realizado pelas secretarias de Saúde dos municípios consorciados, garante o funcionamento eficiente dessas unidades.
O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), assinou na manhã desta quinta-feira, dia 11, a Ordem de Serviço para construção do Centro de Referência em Saúde da Mulher, que funcionará na área da Unidade de Saúde José Maria Magalhães Netto (antigo SESP). O ato que oficializou a autorização das obras e serviços foi bastante prestigiado por autoridades, secretários municipais, vereadores e a comunidade em geral.
Em seu discurso, o prefeito frisou que o Centro de Referência em Saúde da Mulher representa mais um marco de sua administração, implantado por meio da parceria com a Faculdade de Ciências Médicas – AFYA Itabuna via Programa Mais Médicos. Ele explicou que a localização da unidade que prestará atendimento integral à mulher nas áreas de saúde em geral, jurídica, psicológica e social, foi pensada de forma estratégica.
“O Centro de Referência em Saúde da Mulher nasce no centro da cidade, num prédio que tem uma estrutura de mais de 70 anos e que em pouco tempo não teria condições de uso por conta do desgaste de sua estrutura”, disse o prefeito. Augusto Castro aproveitou a oportunidade para também anunciar a requalificação da Unidade de Saúde José Maria Magalhães Netto, que também continuará tendo o seu espaço no imóvel.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Lívia Mendes Aguiar, o Centro de Referência em Saúde da Mulher prestará atendimento integral ao público feminino não só de Itabuna, mas também dos municípios pactuados no SUS.
“Diante da importância desse Centro não poderíamos restringir o atendimento somente para Itabuna. Somos uma cidade pólo na área da saúde e de outros serviços, porque não ser referência também no atendimento à mulher?”, questionou.
Para a secretária, “esse equipamento será sinônimo de acolhimento e resgate. A sensibilidade do prefeito Augusto Castro foi fundamental para que todos estivéssemos aqui hoje”.
Já o diretor da Faculdade de Ciências Médicas – AFYA Itabuna, Luciano Tourinho, foi enfático ao ressaltar que o Centro ficará marcado na história da cidade, por ter uma gestão que pensa na saúde das mulheres. “Itabuna ocupa mais uma vez posição de referência por ter uma administração que pensa na saúde. Agradeço ao prefeito Augusto Castro pela parceria de sempre, uma parceria contínua que tem gerado bons resultados para a comunidade”, afirmou.
Tourinho encerrou ressaltando que a AFYA tem cumprido o seu papel, participando ativamente de um processo de transformação que nunca se viu em outra cidade da Bahia. “Chegou a hora de cuidar da saúde das mulheres de Itabuna como elas merecem. Não se trata apenas de uma obra, mas de uma verdadeira revolução, uma mudança de cenário para garantia do direito fundamental à saúde e, especificamente hoje, o direito fundamental à saúde das mulheres”.
Entre as pessoas e autoridades presentes: a coordenadora do Curso de Medicina da AFYA, a médica e professora Mércia Margotto; a delegada titular da DEAM, Graça Valadares, a presidente do Conselho Municipal da Mulher, Célia Evangelista; e a representante do Movimento Mulheres do Brasil, Vandressa Souza.