Secretaria de Saúde da Bahia suspende visitação em unidades de saúde por conta da pandemia


O Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES) atualizou as Notas Técnicas que trazem orientações sobre o funcionamento dos serviços de saúde públicos e privados na vigência da pandemia pela Covid-19. Os documentos apontam recomendações sobre visitas nas unidades estaduais, acompanhantes, cirurgias eletivas e campanha vacinal contra a Covid-19.

De acordo com a Nota Técnica Nº 66, fica determinada a suspensão das visitas em todas as unidades de internação, sejam enfermarias ou em unidades fechadas como UTIs e Centro Cirúrgico por conta do aumento do número de casos de Covid-19 em toda Bahia. “As unidades de saúde devem incentivar as visitas virtuais, através de vídeo chamadas ou ligações, através da equipe multiprofissional, conforme o Manual de Orientações para reunião virtual com a equipe de assistência, disponível no site da Sesab”, explica o documento. É autorizada a permanência de um acompanhante para pacientes acima de 60 anos, portadores de necessidades especiais, menores de 18 anos ou em cuidados paliativos.

A normativa técnica estabelece ainda que as unidades de saúde devem exigir comprovação de esquema vacinal completo, por meio de cartão de vacinação ou meio eletrônico, através do aplicativo ConecteSUS do Ministério da Saúde – ou aplicativo próprio do município de residência, caso exista. O esquema vacinal completo deve estar de acordo com o Plano Nacional de Imunização, que recomenda a primeira, segunda e terceira doses, com intervalos entre a segunda e terceira dose de 150 dias.

Cirurgias eletivas

Não há orientação para a suspensão de cirurgias eletivas em virtude da Covid-19. A recomendação permanece a mesma desde maio de 2021, cuja recomendação é que sejam realizados procedimentos de modo seguro. Cada unidade deve estabelecer estratégias de priorização da agenda cirúrgica, observando sempre as características inerentes a cada especialidade cirúrgica e as condições clínicas do paciente, cuja espera possa piorar o prognóstico da doença.

Os procedimentos devem ser cancelados, salvo casos de urgência e emergência, caso o paciente apresente febre ou qualquer outro sintoma respiratório nos últimos 10 dias, assim como tenha tido contato próximo com pessoa diagnosticada com Covid-19 nos 14 dias que antecederem a cirurgia.

Gestantes e Puérperas

No caso dos acompanhantes de gestantes e puérperas, buscando reduzir o fluxo de pessoas circulando nas unidades de saúde, cada paciente passa a ter direito a um acompanhante durante toda a evolução do trabalho de parto, desde que seja respeitado o distanciamento mínimo de 2 metros entre as pessoas presentes na sala, contando com a equipe de saúde e as outras parturientes. O acompanhante deve utilizar máscara cirúrgica durante todo o período que estiver na unidade de saúde e ser orientado quanto aos cuidados gerais de contato e higienização. Para as pacientes menores de 18 anos (o acompanhante deverá ser o pai, a mãe ou o responsável legal pelo mesmo).

Estudantes de Ilhéus desenvolvem inseticida a partir da folha da mandioca


Folha da raiz contém o ácido cianídrico (HCN), que elimina as formigas e lagartas. Segundo os pesquisadores, o produto é sustentável e tem bom custo-benefício.

Os agrotóxicos são substâncias desenvolvidas para matar pragas e doenças que afetam o crescimento de plantações. Apesar de ter seus benefícios, esses produtos podem ser prejudiciais para a saúde do solo e de outros seres vivos. Pensando em elaborar um inseticida mais natural e sustentável, os alunos do Centro Estadual de Educação Profissional Gestão e Tecnologia da Informação Álvaro Melo Vieira, localizado na cidade de Ilhéus, Iran Oliveira, Ayla Souza e Diogo dos Santos, orientados pela professora Margarete Correia, produziram um defensivo agrícola à base da folha da mandioca.

A pesquisa, que conta com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), surgiu após Iran Pereira observar que as mandiocas da sua horta, diferentes de outras plantas, não sofriam com as formigas. “A partir disso, Iran pesquisou e descobriu que as folhas das mandiocas possuem uma substância chamada de ácido cianídrico (HCN). Assim, começamos a pensar e desenvolver um inseticida que pudesse ser utilizado pelos agricultores e que não poluísse o meio ambiente”, explica Ayla.

O projeto, que está na segunda fase de teste, faz parte do Programa Ciência na Escola, da Secretaria de Educação e foi um dos vencedores da 9ª Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (FECIBA). Segundo Ayla Silva, o maior objetivo da pesquisa é produzir um inseticida com um bom custo-benefício. “O inseticida beneficia os agricultores e as populações que sofrem com as pragas que destroem suas plantações. Queremos fornecer produtos sustentáveis e serviços que possibilitem a melhoria da condição de vida das pessoas, atuando na preservação e reduzindo os impactos dos agrotóxicos no meio ambiente”.

A pesquisa do pesticida à base da folha da mandioca tem parceria com a professora de Química, Elisa Prestes Massena, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). A orientadora do projeto, professora Margarete Correia, afirma que o produto está no processo de testes e que o intuito é incentivar o uso do inseticida sustentável nas hortas. “A partir da realização de mais testes de qualidade, acredito que poderemos buscar uma melhoria na fórmula, com o objetivo de estimular os pequenos produtores a utilizarem o inseticida em suas hortas”.

Governo da Bahia acusa governo federal de anunciar recursos velhos


O Governo da Bahia informou neste sábado (22) que o governo federal anunciou, na sexta-feira (21), recursos velhos como se fossem novos, direcionados a 155 municípios baianos em situação de emergência por causa das enchentes que provocaram 27 mortes e desalojaram ou desabrigaram 86 mil pessoas.

Segundo o governo estadual o que se vê na portaria nº 80 do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial da União, é uma antecipação de recursos que já eram de direito dos municípios e se desconta ao longo do ano.

De acordo com a portaria ministerial, “o gestor municipal de saúde poderá manifestar interesse pelos percentuais de dedução mensal de 30%, 30%, 20% e 20% ou 40%, 30%, 20% e 10% dos valores [antecipados]”, afirma o documento assinado pelo ministro Marcelo Queiroga. O total estimado para essa antecipação é de R$ 104 milhões para 155 municípios baianos.

Com a perda de equipamentos, insumos e até a destruição de Unidades Básicas de Saúde, os municípios lutam para reestruturar os serviços essenciais de saúde e evitar doenças como leptospirose, Dengue, Chikungunya, Influenza A e Covid-19 na população.

“É com surpresa e espanto que vemos essa atitude. São mais de 800 mil pessoas afetadas e os municípios encontram-se com estruturas arrasadas, sendo necessário recursos adicionais, não uma antecipação do que já era de direito das prefeituras. O Governo da Bahia tem recuperado pontes, estradas, enviado insumos, medicamentos e profissionais de saúde com recursos próprios e até o momento, o Ministério da Saúde enviou apenas 58 médicos dos 109 prometidos”, afirma a secretária da Saúde da Bahia, Tereza Paim.

Rui Costa alerta para risco da explosão de casos de Covid-19 no estado


Imagem arquivo.

Ao comentar os últimos números da incidência de casos ativos acima de 13 mil pessoas contaminadas na Bahia, o governador Rui Costa alertou nesta quinta-feira (20) para o risco de expansão da doença no estado.

Rui chamou a atenção para o atual cenário e disse que deve antecipar até este domingo a abertura de mais 30 novos leitos. Outras medidas publicadas no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (21) se baseiam em critérios científicos e dados sanitários que apontam uma curva crescente do contágio da população pela nova variante do coronavírus.

Relacionou as novas medidas de redução de público para 1,5 mil pessoas em eventos como uma decisão difícil, mas necessária para preservar vidas e não impactar no desenvolvimento de outras atividades como o comércio e restaurantes, por exemplo.

O governador ainda destacou que o governo dialogou sim com representantes do entretenimento para demonstrar claramente a posição do Estado.

Governo do Estado publica decreto com redução de limite de público em eventos

Foi publicada nesta sexta-feira (21) no Diário Oficial do Estado (DOE) a atualização do decreto que estabelece medidas para conter a disseminação da Covid-19. A nova determinação foi anunciada pelo governador Rui Costa, nesta quinta-feira (20), e reduz de 3 mil para 1.500 pessoas o público máximo permitido em eventos de qualquer tipo no estado, inclusive em estádios de futebol. O novo decreto passará a vigorar a partir da 0h do dia 24 de janeiro (segunda-feira) e tem validade até 4 de fevereiro.

A escalada no número de infectados pelo coronavírus no estado é, segundo o governador, o principal motivo para a nova mudança. “Com essa taxa de crescimento, nós ultrapassaremos, em menos de uma semana, o maior número de contaminados que já registramos em toda a pandemia. Algo precisa ser feito pra evitar impactos maiores na economia e na vida das pessoas. É preciso conter esse crescimento”, justificou Rui. Segundo o boletim da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), divulgado nessa quinta (20), a Bahia registrou 14.743 casos ativos de Covid-19.

Além de respeitar o limite de 1500 pessoas, os responsáveis pelos eventos precisarão obedecer à capacidade máxima de 50% de ocupação dos espaços onde eles são realizados. Estão mantidas no decreto as exigências de comprovação de vacinação completa para o público e envolvidos nos eventos e do uso de máscaras, além do distanciamento social.

As regras valem para cerimônias de casamento, eventos urbanos e rurais em logradouros públicos ou privados, eventos exclusivamente científicos e profissionais, em circos, parques de exposições, solenidades de formatura, feiras, passeatas, parques de diversões, teatros, cinemas, museus e afins. Bares e restaurantes seguem com a obrigação de exigir dos clientes o comprovante de vacinação contra a Covid-19.

Ainda segundo o governador, “há uma pressão muito grande para atender pacientes tanto com Covid-19 como com H3N2 (gripe)”. Também devido a essa pressão, Rui autorizou a abertura de mais 30 leitos clínicos exclusivos para tratamento da Covid-19 no Hospital Espanhol e não descartou que também sejam abertos novos leitos de UTI caso haja necessidade.

Bahia atinge 14.743 casos ativos de Covid-19; 20 óbitos são registrados


A Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 3.889 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,30%). O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira, 20, aponta ainda que 14.743 casos da doença encontram-se ativos, 2.388 recuperados (+0,19%) e 20 óbitos. Dos 1.303.045 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.260.571 já são considerados recuperados e 27.731 tiveram óbito confirmado.

Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.719.059 casos descartados e 288.505 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas desta quinta-feira. Na Bahia, 54.367 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Até o momento temos 11.009.610 pessoas vacinadas com a primeira dose, 263.539 com a dose única, 9.195.329 com a segunda dose e 1.985.168 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 13.652 crianças já foram imunizadas.

Anvisa autoriza uso da Coronavac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos


 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina Coronavac contra a Covid-19 em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade no Brasil, com restrição da aplicação em imunossuprimidos dessa faixa etária.

A decisão foi feita após avaliação técnica do segundo pedido do Instituto Butantan, submetido no dia 15 de dezembro.

O pedido feito pelo Butantan contemplava a faixa de 3 a 17 anos. No entanto, a equipe técnica da Anvisa indicou lacunas nos estudos de efetividade e segurança para a população de 3 a 5 anos de idade e em imunossuprimidos.

A aprovação pela Diretoria Colegiada da Anvisa considerou os dados apresentados pela Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos e pela Gerência de Farmacovigilância, que recomendaram a autorização do uso da vacina para a faixa etária de 6 a 17 anos, exceto pessoas imunossuprimidas.

A formulação e dosagem para a faixa etária de 6 a 17 anos são as mesmas da vacina aplicada em adultos. As vacinas devem ser aplicadas em duas doses, com intervalo de 28 dias.

Neste momento, o Instituto Butantan conta com 15 milhões de doses do imunizante em estoque para distribuição aos estados e municípios.

O início da vacinação deste público com a Coronavac depende da decisão do Ministério da Saúde.

Governador da Bahia anuncia redução de público em eventos para 1.500 pessoas


O governador Rui Costa anunciou, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (20), uma nova redução do público dos eventos para 1.500 pessoas. A capacidade de ocupação dos espaços segue em 50%. O decreto com a determinação deverá ser publicado na sexta-feira (21).

A última redução de público, por medidas restritivas na Bahia, aconteceu em 11 de janeiro, quando Rui Costa restringiu o público dos eventos a três mil pessoas.

“Em função do crescimento do número de casos, nós estamos assinando o decreto que determina a redução de limite de público em eventos de 3 mil para 1.500 pessoas”, explicou.

Covid-19: AGU diz que 57 mil crianças receberam vacinas incorretas


Em meio à campanha de vacinação contra a covid-19, 57.147 crianças e adolescentes em todo o país foram imunizados com doses para adultos não autorizadas para aplicação em menores de 18 anos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os equívocos ocorreram em todas as unidades federativas.

Os dados constam em manifestação enviada nesta terça-feira (18) ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo advogado-Geral da União, Bruno Bianco. Segundo ele, os números foram retirados da Rede Nacional de Dados da Saúde, na qual estados e municípios são obrigados a registrar informações inseridas em todos os cartões de vacinação.

Ainda de acordo com Bianco, o Ministério da Saúde enviou dois ofícios aos estados e ao Distrito Federal, em setembro e em novembro do ano passado, questionando os dados sobre a aplicação de vacinas não aprovadas pela Anvisa em menores de 18 anos e também se haveria erros na inserção das informações que pudessem ser retificadas, mas não obteve respostas.

Em nome da União, Bianco pediu a Lewandowski que conceda uma liminar (decisão provisória) para obrigar estados e municípios a interromper qualquer campanha de vacinação de crianças e adolescentes que esteja em desacordo com as diretrizes da Anvisa e do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

A AGU argumenta que, embora as informações contidas na Rede Nacional de Dados da Saúde necessitem de apuração conjunta com os estados para confirmação ou eventual correção, os números já configuram indícios suficientes para justificar a medida cautelar, pois “podem vir a revelar, nas hipóteses mais extremas, casos de negligência gravíssima na aplicação de vacinas”.

Bianco pede ainda que Lewandowski ordene estados e municípios a identificarem todas as crianças e adolescentes que receberam vacinas equivocadamente, para que sejam inseridas no sistema de farmacovigilância e tenham identificados possíveis efeitos adversos. O procedimento é uma recomendação da Anvisa.

Lewandowski é relator de uma ação de descumprimento de preceito fundamento (ADPF) aberta pela Rede ainda em 2020, relativa a atrasos na contratação de vacinas pelo governo federal. Na prática, a ação se tornou um meio de fiscalização sobre o andamento da vacinação no país, após ter recebido sucessivos pedidos de liminar sobre o tema.

Com informações da Agência Brasil.

Variante Ômicron representa mais de 76% dos casos de coronavírus na Bahia


O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) detectou, por meio de sequenciamento genético, 49 amostras da variante Ômicron no estado. Esse total representa 76,5% dos 64 sequenciamentos realizados em amostras coletadas no mês de janeiro. Além da identificação da Ômicron, foram detectadas 12 amostras da variante Delta e as outras três ainda estão em análise.

Os casos foram identificados nos municípios de Adustina, Belmonte, Cândido Sales, Dias D’Ávila, Eunápolis, Feira de Santana, Firmino Alves, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itaberaba, Itiruçu, Lauro de Freitas, Prado, Rui Barbosa, Salvador, Santa Cruz Cabrália, Santo Antônio de Jesus, Uibaí e Vitória da Conquista. São 21 homens e 28 mulheres, sendo o mais novo com 5 meses e o mais velho com 87 anos.

A secretária da Saúde do Estado, Tereza Paim, alerta que “o avanço da Ômicron tem provocado crescimento expressivo do número de casos ativos, atualmente em mais de 13 mil, ante uma média de 2 mil casos entre os meses de setembro e novembro do ano passado”, afirma.

Em paralelo ao crescimento do número de casos, há uma tendência de elevação nas hospitalizações, sobretudo, em pacientes que não se vacinaram ou que estão com esquema vacinal incompleto. “Hoje a Bahia tem mais de 1,8 milhão de pessoas que sequer tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Além disso, 4,6 milhões de baianos estão com esquema vacinal incompleto por não tomarem a segunda e terceira dose”, ressalta a secretária Tereza Paim, ao pontuar a necessidade de manter medidas de proteção como uso de máscaras e distanciamento físico.

A escolha das amostras para o sequenciamento é baseada na representatividade de todas as regiões geográficas do estado da Bahia, casos suspeitos de reinfecção, amostras de indivíduos que evoluíram para óbito, contatos de indivíduos portadores de variantes de atenção (VOC) e indivíduos que viajaram para área de circulação das novas variantes com sintomas clínicos característicos.

Reconhecido como a 3ª maior unidade de vigilância laboratorial do país e classificado na categoria máxima de qualidade pelo Ministério da Saúde, o Lacen-BA já realizou mais de 1.600 exames de sequenciamento genético do vírus da Covid-19.

Itacaré continua com vacinação para as crianças e adolescentes


Com a proposta de imunizar cada vez mais o público infantil, a Prefeitura de Itacaré continua com a vacinação contra a Covid-19 para crianças e adolescentes com 10 e 11 anos e também para as crianças de 5 a 11 anos com deficiência permanente, seja motora, auditiva, visual e intelectual. Em Itacaré, na sede, a vacinação para essa faixa etária acontece de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 13h30min às 16 horas, na Secretaria de Administração, ao lado da Casa Henrique. Já no distrito de Taboquinhas a imunização será sempre às terças e quintas, das 08 às 14 horas, no Posto de Saúde Maria de Lourdes.

E para garantir mais segurança para as crianças, toda a equipe da imunização foi treinada e preparada para receber esse público alvo. De acordo com a equipe da Secretaria Municipal de Saúde, para ter acesso a vacina, a criança e o responsável devem apresentar um documento com foto do responsável, comprovante de residência, documento da criança, cartão de vacina e cartão do SUS. Já as crianças que possuem deficiência permanente devem apresentar relatório médico. Caso os pais não possam comparecer para levar a criança deve encaminhar um termo de autorização para vacinação devidamente preenchido e assinado.

As recomendações sobre a vacinação em crianças estão orientadas pela nota técnica Nº2/2022 SECOVID/GAB/SECOVID/MS. Entre as recomendações da Anvisa está que a vacinação de crianças seja realizada em ambiente específico e segregado da vacinação de adultos, em ambiente acolhedor e seguro. A sala em que será aplicada a vacina contra a Covid-19, em crianças de 5 a 11 anos, deve ser exclusiva para a aplicação dessa vacina, não sendo aproveitada para a aplicação de outras vacinas, ainda que pediátricas.

Por esse motivo é que a Prefeitura de Itacaré disponibilizou uma sala na Secretaria de Administração especificamente para a vacinação das crianças. Já a vacinação das outras faixas etárias continua sendo feita no Sindicato Rural de Itacaré e também no Posto de Saúde Maria de Lourdes. Em Taboquinhas, nas terças e quintas-feiras, a vacinação será exclusiva para as crianças de 5 a 11 anos.

Outra recomendação é que as crianças permaneçam no local da vacinação por pelo menos 20 minutos após a aplicação, facilitando que sejam observadas durante esse breve período. Os pais ou responsáveis devem ser informados, antes da aplicação do imunizante, sobre os principais sintomas locais esperados, como dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção, e sistêmico, como febre, fadiga, dor de cabeça, calafrios, mialgia.