O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (23), que o país vai iniciar as atividades de produção de cristais de insulina, utilizado no tratamento de diabetes, por meio do Laboratório Biomanguinhos da Fundação Oswaldo Cruz.
O acordo também prevê a ampliação da oferta de insulina aos pacientes assistidos pelo SUS. Segundo o ministério, foram adquiridos mais 3,5 milhões de frascos do medicamento, quantidade que será entregue ao país no próximo mês de abril e poderá chegar a 10 milhões de frascos até dezembro, se necessário.
As medidas são fruto de uma parceria entre o Ministério da Saúde e o laboratório ucraniano Indar – um dos três produtores de insulina no mundo, com quem o ministério tem acordo de transferência de tecnologia para a produção nacional do medicamento. A previsão é que em três anos, o Brasil produza insulina em escala industrial.
O quadro é caótico na Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus.
Na manhã desta terça-feira, 22, as médicas pediatras Mônica Rayol e Zilda Santos decidiram romper o contrato que mantinham com a instituição, em virtude das péssimas condições de trabalho.
A dupla comunicou a decisão ao conselho regional de medicina, ao ministério público estadual, à secretaria de saúde, ao provedor da Santa Casa, Eusínio Lavigne, e ao diretor clínico, Carlos Lyra.
As médicas afirmam que o hospital está sujo e repleto de moscas. As próprias mães estão dando banho nos recém-nascidos. Acompanhantes dos pacientes lavam os banheiros imundos.
A equipe de enfermagem está em greve e faltam medicamentos básicos para o funcionamento do berçário.
No último final de semana quatro bebês morreram.
A decisão das médicas inviabiliza o funcionamento da maternidade, já que não haverá profissionais para realizar o diagnóstico precoce das doenças.
Agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias entraram em greve por tempo indeterminado, hoje, em Ilhéus. São aproximadamente 300 funcionários que ainda não receberam salário de dezembro nem décimo terceiro salário.
Os servidores decidiram entrar em greve, após rejeitar proposta do município de adiantar o pagamento de janeiro e negociar os atrasados. ( Informações do Blog Pimenta )
Foto publicada nas redes sociais que mostra o tamanho do barulho
É comum encontrarmos em Ilhéus, circulando pelas avenidas, veículos dotados de poderosa aparelhagem, propagando som em volume altíssimo, o que perturba o trabalho em escolas, hospitais, repartições públicas e todas as demais atividades.
Alguns destes carros chamam a atenção pela grande quantidade de caixas de som instaladas, havendo clara preferência pelos aparelhos de som grave – subwoofer –, o que ocasiona frequentemente o acionamento dos alarmes dos veículos estacionados e a vibração de janelas e portas próximas.
Vários moradores, tanto da zona sul, como do centro da cidade, vem reclamando dos altíssimos volumes dos sons desses carros particulares na Praia do Cristo. Para ter uma ideia, o barulho chega a zona sul com muita força, devido a potência dos aparelhos sonoros. Há a quem recorrer? Sim, à Prefeitura Municipal de Ilhéus!
A Superintendência de Trânsito, que fiscaliza carros de son, e possui o medidor, é que deveria fiscalizar, em parceria com a policia ambiental, já que os carros com esse tipo de aparelhagem infringe o artigo 228 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro ).
Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou freqüência que não sejam autorizados pelo CONTRAN:
Infração – grave;
Penalidade – multa;
Medida administrativa – retenção do veículo para regularização.
Esse cidadão ai no vídeo é um brasileiro conhecido como Piauí, que relata uma reflexão política direita e certeira. As colocações de Piauí já foram visto por mais de 250 mil pessoas, e virou febre nas redes sociais.
Agora é oficial. Os cerca de 300 trabalhadores do Hospital São José, em Ilhéus, iniciam neste sábado (19) uma greve por tempo indeterminado, até que sejam pagos os salários em atraso. A paralisação foi confirmada pelo representante do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Ilhéus e Itabuna, Raimundo Santana.
A categoria vai manter, em regime de plantão, o efetivo de 30 por cento do quadro para o acompanhamento dos pacientes que permanecerem internados e para a garantia da emergência na Maternidade Santa Helena, a única em funcionamento na cidade. Os demais casos de urgência e emergência, segundo informou Santana, serão encaminhados para outras unidades hospitalares da cidade.
O serviço de Enfermaria do Hospital São José, em Ilhéus, deve paralisar as atividades a partir deste sábado (19) em virtude de uma nova greve que será deflagrada pelos trabalhadores, caso até a próxima sexta (18) não sejam pagos os salários em atraso de cerca de 300 servidores da instituição. O setor de enfermaria do hospital atende aos pacientes do Sistema Único de Saúde e a tendência de fechamento aumentou nas últimas horas, depois que representantes da direção do hospital já informaram aos coordenadores da Enfermaria que eles devem acelerar a alta dos pacientes que ainda se encontram internados. Segundo apurou o Jornal Bahia Online, novos pacientes não deverão ser aceitos nas próximas horas.
Em contato com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, sindicalista Raimundo Santana, ele informou que a tática adotada pela direção do hospital deve-se, em parte, à decisão da categoria em paralisar as atividades no sábado, caso o débito existente não seja quitado. A Santa Casa de Misericórdia – mantenedora do hospital – ainda não conseguiu quitar a segunda metade do salário de outubro, nem os salários dos meses de novembro e dezembro, além do 13º salário. Nesta sexta está programado um encontro de representantes do sindicato com a direção da Santa Casa para tentar uma solução. Mas a medida – silenciosa, a bem da verdade – tomada pelos diretores, em estabelecer prazo para o esvaziamento do Setor de Emergência, não demonstra que o encontro deva resultar em uma saída que seja positiva para quem mais precisa do serviço: a população.
Em contato com a nossa Redação, um dos nossos leitores denunciou o descaso propiciado pela administração da Saúde no município. Segundo ele, na última quinta-feira (04), por volta das 20h, recebeu um telefonema de sua mãe, informando que seu pai estava com a voz estranha, o lado esquerdo da face caído e com a órbita do olho esquerdo estranhamente voltada para baixo.
Relata mais detalhadamente o leitor: ” De imediato pensei em algo grave, táxi chamado, conduzi o mesmo até o Hospital de referência da cidade onde ao chegar fui informado pela recepção que não havia e não chegaria clínico para atendimento”. Ele lembra que tal profissional é o responsável por cerca de 80% dos atendimentos em casos de emergências, e questiona o porquê da não escalação de outro médico e aponta a evidente desorganização do setor, colocando vidas em risco.
Ao constatar que não teria êxito no atendimento ao seu pai enfermo, o leitor, que é policial militar, perguntou sobre os outros profissionais médicos de plantão (cirurgião, pediatra, ortopedista) e foi informado que eles estavam no hospital na ocasião.
A secretária de Saúde de Ilhéus, Ledívia Espinheira, elegeu como prioridades, nesses primeiros dias da nova administração, o pagamento dos salários e do auxílio transporte atrasados, a identificação dos servidores efetivos com o intuito de delinear a necessidade real de funcionários para a pasta, fazendo com que a estrutura funcione de forma integrada e seja possível o mapeamento da demanda real de materiais e medicamentos para as unidades de saúde.
A secretária optou, inicialmente, em fazer a análise dos dados levantados pela equipe de transição sobre as necessidades do setor, que se encontra em uma situação muito difícil, por estar fragmentado tanto fisicamente quanto de forma operacional. “Em saúde nós trabalhamos de forma integrada. A divisão é feita pelos componentes de atenção, como atenção básica e de urgência, que, juntas, conseguem somar um número maior de ocorrências”, afirma Ledívia Espinheira, observando que trabalhar para reconstruir essas duas áreas faz parte do esforço prioritário.
A recém “inaugurada” secretaria municipal de Comunicação distribuiu no apagar das luzes da quarta-feira (02), um release informando que a prefeitura de Ilhéus iniciou a tão esperada limpeza das ruas e a coleta de lixo. Caso resolvamos tomar como parâmetro a gestão finada, tal release é motivo de alegria e alívio para os ilheenses, que já não suportavam tanta vergonha em receber milhares de visitantes com a cidade repleta de dejetos por todos os lados.
Mas, por outro lado, não há nada demais para ser festejado, a final de contas, recolher o lixo e manter a cidade limpa é obrigação de qualquer gestão municipal. Com isso, causa um pouco de estranheza esse negócio de veicular ações mais do que básicas, como se fossem grandes feitos.
Mas esse não é bem o cerne da questão que queremos abordar. Vejamos, nós, produzimos os nossos lixos diários, os alocamos nas portas das nossas residências, crendo, obviamente, que logo as pessoas incumbidas por tal serviço, tratarão de dar fim neles. A nossa maior preocupação é que ele seja retirado do alcance dos nossos sentidos, e ponto final. Ledo engano. Digamos que o problema maior começa justamente nesse momento.
Depois que o lixo é recolhido e jogado nos caminhões ele segue em direção ao lixão do Itariri, que de aterro sanitário não tem nada. Lá, ele é jogado sem o menor critério. Resumindo: O lixo é retirado do nosso campo de visão, para o alívio da população, e levado para emporcalhar e poluir gravemente outra localidade.
Ante tal situação, questionamos: A recém empossada gestão municipal ilheense dará continuidade a esse tipo de procedimento nada ecológico? As ações se resumirão a tirar o lixo das vistas dos turistas e moradores da zona urbana, para “agraciar” irresponsavelmente o Itariri? Existe algum projeto ou ação que vise mudar esse quadro lamentável?