Categoria: Saúde

 O vereador Tarcísio Paixão ocupou a tribuna do plenário da câmara para explicar o fechamento do posto 24 horas do Teotônio Vilela.

Segundo ele, que também estava presente na reunião dos moradores, a secretária de saúde Ledívia Espinheira teria explicado que a unidade de saúde não apresenta condições de funcionamento, com estrutura física inadequada para os serviços de urgência e média complexidade.

Tarcísio ressaltou que nem o alvará da Vigilância Sanitária foi conseguido, devido a precariedade do local.

Segundo o vereador, a secretária de Saúde garantiu à comunidade do bairro que já dispõe de um terreno para a construção de uma unidade de atenção básica, que terá disponível leito de observação e que funcionará até às 22 horas.

Ontem à noite, durante reunião com moradores do Teotônio Vilela, foi anunciado pela secretária de Saúde de Ilhéus, Ledívia Espinheira, que o Pronto Atendimento 24h do bairro será fechado a partir do dia 1º de março.

O que chama atenção é que em recente reunião com o vereador Tarcisio, visando abordar o assunto, o prefeito Jabes Ribeiro garantiu que o posto continuaria funcionando normalmente.

Segundo a secretária Ledívia Espinheira, o posto será fechado por que não tem alvará e licença da Vigilância Sanitária, órgão que é administrado pela própria secretaria de Saúde.

A população do Teotônio Vilela, em caso de enfermidades, terá que ser socorrida no Hospital Regional Luiz Viana filho. Vale ressaltar que tal unidade hospitalar em alguns casos tem a demanda de enfermos maior do que a sua capacidade de atendimento justamente pela ineficiência ou inexistência da atenção básica nos postos de saúde.

Em contato com nossa Redação, moradores do Vilela demonstraram revolta com a gestão municipal da Saúde no município, que, segundo eles, ao invés de abrir os postos de saúde, vem fechando, deixando a população sem condições de fazer uma consulta médica em sua própria comunidade.

Jornal Bahia Online

Postos de saúde fechados e remédios sendo perdidos ( Foto Blog Agravo)

A Prefeitura de Ilhéus estuda a possibilidade de entregar o gerenciamento dos Postos da Unidade Básica de Saúde a uma empresa terceirizada. A medida – ainda em fase de estudos no Palácio Paranaguá – seria para viabilizar o serviço que encontra-se funcionando bem aquém da necessidade da população e tem sido motivo de queixas permanentes da parte de quem precisa do serviço público.

Hoje, a maior parte dos postos em Ilhéus está sem funcionar. Ou por falta de condições físicas ou de profissionais médicos e enfermeiros. Com a terceirização, a empresa poderia contratar profissionais, diferentemente da Prefeitura, que teria de realizar um concurso público para preenchimento de vagas e adequar a realidade destes novos empregos à Lei de Reponsabilidade Fiscal.

Um médico procurado pela reportagem do Jornal Bahia Online, garantiu hoje à tarde que o maior entrave para a consolidação do negócio é que as empresas e fundações que prestam este tipo de serviço, exigem a “batida de ponto”, uma condição que os profissionais não aceitam se sujeitar.

Há possibilidade, inclusive, caso o negócio seja fechado, que profissionais de outras regiões do estado sejam trazidos para Ilhéus.