Bahia não registra óbito por Covid-19 nas últimas 24 horas


O boletim epidemiológico deste sábado (30) não registra óbito por Covid-19 na Bahia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 279 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,02%) e 251 recuperados (+0,02%). Dos 1.542.880 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.512.664 já são considerados recuperados, 360 encontram-se ativos e 29.856 tiveram óbito confirmado.

Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.849.795 casos descartados e 332.011 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste sábado. Na Bahia, 63.215 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Até o momento temos 11.493.652 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.633.036 com a segunda dose ou dose única, 5.452.213 com a dose de reforço e 38.093 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 912.988 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 349.157 já tomaram também a segunda dose.

Bahia registra mais de 24,5 mil casos de dengue, zika e chikungunya em 2022


A Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia – Divep/Sesab está em alerta para situação epidêmica de dengue e chinkungunya nas macrorregiões de saúde Sudoeste e Norte. De acordo com levantamento realizado até a 16ª Semana Epidemiológica de 2022, (até 23 de abril), foram notificados 24.500 casos das três arboviroses urbanas em todo o estado: dengue, chinkungunya e zika. Só de dengue, foram 14.732 casos, registrados em 271 municípios, com 16 óbitos.

Levantamento das últimas quatro semanas epidemiológicas revela dez municípios em epidemia para dengue: Urandi, Coaraci, Floresta Azul, Potiraguá, Apuarema, Mirangaba, Caatiba, Santa Cruz da Vitória, Remanso e Oliveira dos Brejinhos.

Em relação à chikungunya, no mesmo período, foram notificados 9.290 casos, um incremento de 19,6% em relação às notificações do mesmo período do ano passado. No total, 193 municípios notificaram casos, 49 deles com uma incidência de 100 casos para cada 100 mil habitantes. Os municípios das regiões de Itapetinga, Guanambi, Brumado, Itabuna, Caetité e Santa Maria da Vitória são os que registraram os maiores índices para esta arbovirose. Não houve registro de óbito.

Já os casos de zika também tiveram um incremento de 35,9%, com 557 notificações em 2022, contra 410 registradas no mesmo período de 2021. 69 municípios realizaram notificação para esse agravo, 5 deles apresentaram incidência igual ou maior que 100 casos/100 mil habitantes. Até o momento, não foi confirmado óbito para zika.

A Divep está monitorando os possíveis surtos das arboviroses urbanas nas macrorregiões.

Ações da Sesab
Nos 10 municípios categorizados como de alto e altíssimo risco para as três arboviroses, a Sesab já autorizou a liberação do inseticida e UBV pesado, bem como tem providenciado manter o abastecimento de inseticidas nos núcleos regionais.
“Estamos realizando reuniões com os secretários de saúde e equipes dos Núcleos Regionais de Saúde e municipais para garantir o planejamento intersetorial das atividades de controle. A Sesab também realiza o monitoramento das Salas Municipais de Coordenação e Controle do Aedes aegypti para orientar sobre as ações de bloqueio vetorial”, explica a secretária estadual da Saúde, Adélia Pinheiro.

De acordo com a secretária, a eliminação do mosquito na fase alada, é essencial nesse combate, mas também é preciso contar com o apoio da população no sentido de evitar as condições que propiciam a reprodução do mosquito em água parada, eliminando as larvas.

O que fazer para eliminar o mosquito

O principal meio de transmissão das 3 arboviroses, dengue, chikungunya e zika, é a picada de mosquitos Aedes Aegypti, os mesmos que transmitem a febre amarela.

Daí a importância dos cuidados em casa, uma vez que os mosquitos Aedes se proliferam em locais com água armazenada. Os principais focos de combate devem ser frascos plásticos, galões, pneus, vasos de plantas, recipientes de todos os tamanhos como tampinhas de garrafa ou mesmo sacolas plásticas, o ambiente perfeito para a fêmea depositar seus ovos.

Os primeiros cuidados que devemos ter para reduzir os locais de proliferação do mosquito e evitar as doenças são:

tampar tonéis e caixas d’água;

tampar lixeiras

manter as calhas sempre limpas;

limpar ralos e colocar telas;

deixar garrafas e recipientes com a boca para baixo;

preencher os pratos de vasos de plantas com areia;

manter lonas para materiais de construção e piscinas sempre esticadas para não acumular água.

limpar com escova ou bucha os potes de água para animais

Quais são os sintomas da dengue?

Os sintomas mais comuns da dengue são: febre alta, com temperatura maior que 38.5ºC; dores musculares intensas; dor ao movimentar os olhos; mal estar; falta de apetite; dor de cabeça; manchas vermelhas no corpo. Como se trata de uma doença que é transmitida pela picada de um mosquito, dificilmente as pessoas percebem quando acontece a transmissão. Então, é preciso estar atento aos sintomas e na presença deles, procurar atendimento médico.

Ilhéus promove Dia D de vacinação contra gripe e sarampo neste sábado (30)


A Secretaria de Saúde (Sesau) realiza no próximo sábado (30) o Dia D da campanha nacional de vacinação contra a gripe e o sarampo em Ilhéus. A ação acontece nas unidades de saúde Euler Ázaro, Hernani Sá, Sarah Kubitschek e CAE III (antigo Sesp), das 8h às 17h.

A estratégia contra a gripe contempla os seguintes grupos:

– Crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias);

– Gestantes;

– Puérperas (mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias);

– Povos indígenas;

– Professores;

– Pessoas com comorbidades e deficiência permanente;

– Caminhoneiros;

– Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;

– Trabalhadores portuários;

– Forças de segurança e salvamento;

– Forças Armadas;

– Funcionários do sistema prisional;

– Adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas;

– População privada de liberdade

Já a vacinação contra o sarampo estará disponível para a população geral, com exceção das pessoas que tomaram a dose nos últimos 30 dias. A Sesau explica que ambas as vacinas fazem parte da imunização de rotina dos postos de saúde e podem ser administradas conforme o cronograma e o público-alvo estabelecidos pelo Ministério da Saúde, em atendimento às etapas da campanha.

É indispensável a apresentação do documento de identificação com foto, cartão do SUS e carteira de vacinação.

Serviço

Dia D de vacinação contra gripe e sarampo

Data: 30 de abril de 2022

Horário: Das 8h às 17h

Pontos

– UBS Sarah Kubitschek (Parque Infantil – Malhado);

– UBS do Hernani Sá;

– CAE III (antigo Sesp);

– UBS Euler Ázaro

Jovem que perdeu bebê com 36 semanas de gestação acusa hospital Materno Infantil de negligência


Rafaela diz que houve negligência no atendimento médico.

Quase nove meses de planos e felicidade pela gravidez de seu primeiro filho e tudo acaba em pesadelo por suposta inabilidade médica. Isso que relata a gestante Rafaela Silva de Almeida, que perdeu o bebê após dar entrada no Hospital Materno Infantil Dr Joaquim Sampaio. Rafaela estava com 8 meses e 15 dias de gravidez.

Moradora do povoado de Santo Antônio, zona Rural de Ilhéus, Rafaela deu entrada no Hospital no dia 5 de abril com perda de líquido e sangramento, mas o atendimento médico afirmou que não era a hora de dar à luz e aplicaram medicações.

A gestante voltou ao hospital no dia 8 de abril com fortes dores na barriga.

“Meu filho estava mexendo muito na barriga e depois do medicamento meu bebê parou de mexer. Realizaram um procedimento de ultrassom sendo constatado que o bebê estava morto”, relata a mãe em luto.

A criança foi declarada morta no dia 9 de abril. Em  relato ao Blog Agravo Rafaela pede explicações as autoridades competentes. Na certidão de óbito, o bebê registrado como Pietro Gabriel Silva de Almeida tem causa “Morte Fetal a esclarecer”.

Em resguardo, Rafaela ainda não pode comparecer à delegacia para registrar a ocorrência policial. Sua mãe foi a unidade policial, mas foi aconselhada que a própria filha devia comparecer a polícia para registrar a queixa.

O Blog Agravo entrou em contato com assessoria de comunicação do Hospital Materno Infantil que enviou uma nota de esclarecimento lamentando o ocorrido e afirmando que todo suporte assistencial e emocional foi ofertado, com equipe de médico, enfermagem, psicologia e serviço social. No entanto, segundo o Hospital, não se pode associar o uso das medicações adotadas e dos procedimentos realizados como que tenham sido os causadores da morte do feto.

Confira a nota do Hospital Materno Infantil Dr Joaquim Sampaio na íntegra:

Nota de esclarecimento

A puérpera R.S. de A. chegou ao Hospital Materno-Infantil com relato de perda de líquido amniótico no primeiro atendimento. Ao ser atendida pela equipe médica, foi realizada uma ultrassonografia obstétrica, cujo resultado evidenciou condições de normalidade no índice de líquido amniótico da paciente. Para seguimento do cuidado, foram adotadas as recomendações assistenciais preconizadas pelo Ministério da Saúde, principalmente para gestação pré-termo e para falso trabalho de parto. Por toda essa segurança é que ela pôde ser liberada a retornar para casa.

Após três dias, R.S. voltou ao serviço de urgência do HMIJS, em trabalho de parto prematuro, sem evidência de perda de líquido. Foi internada para acompanhamento da equipe multidisciplinar. No âmbito médico, foi adotado o protocolo de inibição do trabalho de parto prematuro, com medicações também padronizadas pelo Ministério da Saúde.

Paralelamente à estas medidas, foi realizado o monitoramento contínuo da gestante, com atenção aos casos de prematuridade e seus riscos associados. Infelizmente, mesmo com o protocolo aplicado, a gestante evoluiu com parto vaginal prematuro e o bebê não sobreviveu. Tratava-se de um atendimento característico de gestantes de alto risco.

Lamentamos o ocorrido. Todo suporte assistencial e emocional foi ofertado, com equipe de médico, enfermagem, psicologia e serviço social. No entanto, entendemos que não podemos associar o uso das medicações adotadas e dos procedimentos realizados, os quais, reiteramos, todos padronizados e preconizados pelo Ministério da Saúde como que tenham sido os causadores da morte do feto.

A transparência é a marca do Hospital Materno-Infantil. Tanto que, ao liberar o documento permissionário à emissão da Certidão de Óbito, a médica responsável atestou a causa da morte como “fetal a esclarecer”. Isso ocorre quando os próprios profissionais médicos buscam encontrar informações técnicas complementares que os auxiliem na conclusão do diagnóstico. São casos como estes que são investigados e discutidos na comissão de revisão de óbitos.

Importante ressaltar que o Hospital Materno-Infantil de Ilhéus é referência para gestação de alto risco a 20 municípios. Muitas gestantes que chegam ao nosso Serviço de Urgência possuem fatores de risco que podem levar ao trabalho de parto prematuro, o que amplia os riscos de perdas do feto. Nossa unidade é uma conquista da sociedade de Ilhéus e de toda a região sulbahiana. Os números que apresentamos até aqui, com mais de mil partos já realizados e com o reconhecimento das mulheres e famílias aqui atendidas, corroboram nossa permanente busca por um cuidado humanizado, baseado em evidências científicas, alicerçados por critérios técnicos e por justiça social.

Ilhéus, 26 de abril de 2022.

Vacinação contra a Covid-19 continua em Itacaré e Taboquinhas


A campanha de vacinação contra a Covid-19 continua em Itacaré, com o objetivo de imunizar um número cada vez maior de crianças e adultos. Para as crianças a partir de 05 anos, acompanhadas pelos pais, a vacinação acontece em Itacaré nas terças e quintas-feiras, das 8 às 12 horas e das 14 às 16 horas, no Sindicato Rural. Já no distrito de Taboquinhas, a imunização das crianças acontece também às terças e quintas-feiras, das 8 às 14 horas, na Central de Covid-19.

Para os adolescentes e adultos acima de 12 anos, estão sendo aplicadas as vacinas para a primeira, segunda, terceira e quarta doses, no caso dos adultos. Para esse público, em Itacaré a vacina está sendo aplicada nas quartas e sextas-feiras, das 8 às 12 horas e das 14 às 16 horas, no Sindicato Rural. Já no distrito de Taboquinhas, a imunização acontece também às quartas e sextas-feiras, das 8 às 14 horas, na Central de Covid-19. As vacinas serão administradas conforme as senhas e doses disponíveis.

Para ter acesso a vacina, a criança e o responsável devem apresentar um documento com foto do responsável, comprovante de residência, documento da criança, cartão de vacina e cartão do SUS. Já as crianças de 05 a 11 anos que possuem deficiência permanente devem apresentar relatório médico. Caso os pais não possam comparecer para levar a criança deve encaminhar um termo de autorização para vacinação devidamente preenchido e assinado.

Novos hospitais e maternidades estaduais ampliam cobertura materno-infantil na Bahia


Nos últimos sete anos, o Governo do Estado investiu, através da Secretaria da Saúde (Sesab), R$ 165 milhões na ampliação a assistência materno-infantil para casos de média e alta complexidade na Bahia. Novos hospitais pediátricos e maternidades levam a mais baianos e baianas atendimento especializado para tratamentos, internações, cirurgias, partos, entre outros serviços que antes não eram ofertados em todas as regiões do estado. Entre 2021 e 2022, foram entregues quatro novos equipamentos de saúde em Ilhéus, Jequié, Seabra e Salvador, além da requalificação da rede estadual já existente.

“O Governo da Bahia entende a regionalização da assistência materno-infantil como uma política estratégica para ampliação da oferta de serviços de saúde de qualidade. Quando falamos em assistência materno-infantil, falamos na assistência ao parto, à mulher nos momentos imediatos ao parto, mas também à criança que veio ao mundo e à assistência pediátrica nos primeiros anos de vida. Somente na entrega das quatro unidades realizadas ao longo desse último ano são mais 250 leitos. Ainda esse ano, entregaremos mais uma maternidade em Camaçari, ampliando a assistência materno-infantil na Região Metropolitana de Salvador”, declarou a secretária da saúde, Adélia Pinheiro.

Feira de Santana

Há quase 12 anos, o Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, oferece atendimento materno-infantil para a região. Além do hospital, que conta com emergência, ambulatório, UTI neonatal, pediátrica e obstétrica, e centro cirúrgico, o HEC tem também a maternidade, inaugurada em 2017, e um Banco de Leite Humano (BLH), implantado em 2020. Atualmente com 253 leitos de internação e 33 de emergência, o hospital já realizou 30 mil cirurgias e cerca de 8 mil partos. Cerca de 295 mil atendimentos foram feitos na emergência e mais de 975 bebês já foram beneficiados com mais de 1.100 litros de leite materno do BLH.

“O HEC é um hospital de grande importância tanto para Feira de Santana quanto para a região circunvizinha. Temos aqui uma demanda grande de pacientes cirúrgicos – fizemos um grande número de cirurgias, atendemos bastante gestantes com situações de risco, temos também o serviço da UTI obstétrica e a oncologia pediátrica”, destacou o diretor médico, Bruno Barros, sobre a vocação da assistência prestada pela unidade.

Mãe de Noah, de 7 meses, que nasceu na maternidade do HEC, a química Thais Torres precisa levar o bebê até a unidade para atendimento regular com ortopedista, pois ele foi diagnosticado com pé torto. Ela sai de Conceição da Feira, a pouco mais de 30 km, de Feira de Santana para cumprir as etapas do tratamento que vai corrigir o problema. “Não houve nenhuma dificuldade. Assim que ele nasceu, foi encaminhado e avaliado por vários médicos. O ortopedista checou o pezinho e informou que ele ia fazer o tratamento no ambulatório e deram uma guia para marcar consulta. Bem simples e tranquilo. O médico é um excelente profissional, cuida bem dele e as consultas a gente conseguiu marcar direitinho”, relatou Thais.

Há dois anos, a dona de casa Renata Anjos, da cidade Terra Nova, leva o filho Reubert, de cinco anos, para fazer tratamento oncológico por causa de uma leucemia. A oferta de atendimento mais próximo de casa facilita o trajeto até o hospital. “O bom para mim é que minha cidade é bem próxima daqui de Feira, são uns 50 minutos de viagem a depender de como esteja o trânsito. Na minha cidade não tem oncologia. Se não tivesse aqui em Feira, teria que ir pra Salvador, que é mais longe. Seria bem mais cansativo”, afirmou.

Novas Unidades

Entre os novos equipamentos, o recém inaugurado Hospital da Criança de Jequié, que tem formato de castelo, atende a 26 municípios da região sudoeste e ainda vai ser ampliado. A estrutura atual conta com 45 leitos que incluem emergência pediátrica, além de 22 leitos destinados ao internamento pediátrico clínico, nove leitos de observação, seis leitos para medicação, seis poltronas para hidratação e mais duas salas vermelhas. A unidade conta também com consultórios, sala de acolhimento e brinquedoteca e é equipada com uma ambulância tipo van. No total, 174 profissionais compõem a equipe multidisciplinar, além de 15 médicos especialistas em neuropediatra, cirurgia pediátrica e pediatria.

Em Ilhéus, o Hospital Materno Infantil Dr. Joaquim Sampaio conta com 105 leitos para a assistência a 53 cidades baianas e 11 cidades de outros sete estados brasileiros. A unidade oferece atendimento em obstetrícia, gestação de alto risco, pediatria clínica, UTI pediátrica, UTI neonatal e centro de parto normal integrados à Rede Cegonha e atenção às urgências e emergências. O funcionamento é de 24 horas com acesso por demanda espontânea e referenciada de parte significativa da região sul da Bahia.

Governo anuncia fim da emergência sanitária por covid-19 no país


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é entrevistada no programa A Voz do Brasil.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou em pronunciamento de rádio e TV, na noite deste domingo (17), o fim da emergência de saúde pública em decorrência da pandemia. Segundo o ministro, o anúncio foi possível por causa da melhora do cenário epidemiológico, da ampla cobertura vacinal e da capacidade de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ainda segundo o ministro, nos próximos dias será editado um ato normativo sobre a decisão. Queiroga afirmou que a medida não significa o fim da covid-19. “Continuaremos convivendo com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros, em total respeito à Constituição Federal.”

Vacinação

No pronunciamento, o ministro falou que o país realizou a maior campanha de vacinação de sua história, com a distribuição de mais de 476 milhões de doses de vacina. Foi ressaltado que mais de 73% dos brasileiros já completaram o esquema vacinal contra a covid-19 e 71 milhões receberam a dose de reforço.

O ministro também destacou os investimentos feitos na área nos últimos dois anos. “O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, fortaleceu o SUS, com a expansão da capacidade de vigilância, ampliação na atenção primária e especializada à saúde. Foram mais de R$ 100 bilhões destinados exclusivamente para o combate à pandemia, além dos mais de R$ 492 bilhões para o financiamento regular da saúde desde 2020”, disse Queiroga.

Emergência sanitária

O Brasil identificou a primeira contaminação pelo novo coronavírus no final de fevereiro de 2020, enquanto a Europa já registrava centenas de casos de covid-19. No dia 3 de fevereiro de 2020 o ministério declarou a covid-19 como uma emergência de saúde pública de importância nacional..

A declaração de transmissão comunitária no país veio em março, mês em que também foi registrada a primeira morte pela doença no país. Segundo último balanço, divulgado pelo Ministério da Saúde neste domingo, o Brasil registrou, desde o início da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes. Há 29.227.051 pessoas que se recuperaram da doença, o que representa 96,6% dos infectados. Há ainda 363.607 casos em acompanhamento.

Saúde converte leitos de UTI para covid-19 em permanentes do SUS


Imagem Ilustrativa.

O Ministério da Saúde publicou uma portaria nesta quinta-feira (14) que converte 6,4 mil leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) exclusivos para covid-19 em leitos convencionais de UTI para o Sistema Único de Saúde (SUS), que serão usados no tratamento de enfermidades diversas.

Na prática, segundo a pasta, a medida amplia o número de leitos de UTI na assistência médica de alta complexidade no Brasil. A mudança foi oficializada no Diário Oficial da União (DOU).

A iniciativa foi acertada entre o governo federal e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), com foco no aumento da oferta aos demais pacientes que necessitam de outros cuidados intensivos não relacionados à covid-19.

A mudança também ocorre “após a queda expressiva no número de casos e internações pela doença, causando uma baixa ocupação desses leitos para pacientes com covid-19, em função do sucesso e ampla adesão da população à campanha de vacinação contra a doença”, informou o ministério.

Durante outros momentos da pandemia, cerca de 26 mil leitos chegaram a ser habilitados com recursos financiados do orçamento extraordinário de enfrentamento à covid-19.

Reajustes

O Ministério da Saúde também reajustou os valores pagos nas contratações de unidades convencionais de leitos hospitalares, que não eram reajustadas há uma década. O custo da diária de leitos do tipo II passará de R$ 478,72 para R$ 600. Leitos do tipo III terão reajuste de R$ 508,23 para R$ 700. Leitos qualificados na Rede de Urgência e Emergência (RUE) e Rede Cegonha (RC) mantêm os valores do incentivo atualmente praticados.

As diárias do leito de UTI para queimados serão reajustadas de R$ 322,00 para R$ 700, equivalente ao leito de UTI Tipo III devido à complexidade e como forma de incentivo à habilitação de novos leitos no país.

Informações Agência Brasil. 

Ilhéus não registra novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas


Pela primeira vez desde o início da pandemia, Ilhéus não registrou nenhum caso positivo da Covid-19 em 24 horas. Além disso, a cidade não contabiliza mortes em decorrência da doença há mais de um mês. Para o prefeito Mário Alexandre, a queda acentuada é resultado das ações para conter a transmissão do vírus, que incluem o avanço da vacinação. As informações foram dadas pela Secretaria Municipal de Saúde nesta quinta-feira (14).

“Esses dados demonstram a eficiência do trabalho desenvolvido na nossa gestão, que tem se comprometido no enfrentamento da Covid-19 e presta todo cuidado necessário à nossa população, sempre colocando a vida dos ilheenses em primeiro lugar. Mas para que o resultado continue sendo favorável é fundamental que as pessoas se conscientizem e compareçam aos postos de saúde para receber as doses contra a doença”, frisou Mário Alexandre.

A vacina é o método mais eficaz para manter a queda de casos ativos e na taxa de óbitos, fato que contribui para melhora do cenário na cidade. Estudos mostram, por exemplo, que o risco de morte entre idosos não vacinados ou com a imunização incompleta é 40 vezes maior que entre aqueles que tomaram as três doses contra a Covid-19.

Variante recombinante XE não deve ser motivo de alarde, diz Butantan


Cientistas do Instituto Butantan alertaram que a variante recombinante da covid-19 XE não deve ser motivo de alarde. Segundo eles, apesar de haver possibilidade da cepa já estar circulando no Brasil, a chance de um novo pico de infecções parece cada vez menor, diante da alta cobertura vacinal e da imunidade da população.

“Essa variante recombinante é uma mistura de BA.1 e BA.2, duas sublinhagens da ômicron que já circularam muito e continuam circulando. Muitas pessoas já devem ter anticorpos que as reconhecem. E depois do último pico que tivemos, muitos foram infectados e devem ter anticorpos também”, explica Maria Carolina Sabbaga, vice-diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Butantan.

De acordo com boletim epidemiológico da Organização Mundial da Saúde (OMS), a XE teria uma capacidade 10% maior de transmissibilidade comparada à linhagem BA.2 da ômicron. Mas, até o momento, não foi confirmado maior impacto na imunidade e severidade.

A cepa foi descoberta primeiramente no Reino Unido, onde foram notificados mais de 600 casos de 19 de janeiro, quando a variante foi identificada em Londres, até 29 de março. No Brasil, a XE foi detectada no início de março, em um morador de São Paulo, de 39 anos, que teve sintomas leves da doença.

Apesar dos casos, a variante ainda não foi categorizada pela OMS, diferente da variante recombinante deltacron, cujo nome oficial é XD, e atualmente é considerada uma variante em monitoramento.