Depois de ter seu projeto de terceirização da saúde findado pelo Conselho Municipal de Saúde, Ministério Público do Trabalho, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsepi) e Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI), que custaria mais de 58 milhões de reais aos cofres públicos, o prefeito Jabes Ribeiro anunciou nesta terça-feira (08), medidas que serão tomadas com o objetivo de adequar o Município à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), reduzir o índice de gastos com pessoal, que pode culminar com a demissão de cerca de 1.200 trabalhadores, inclusive os efetivos contratados entre os anos de 1983 e 1988.
Jabes culpa ações dos sindicatos representativos das categorias dos servidores públicos locais e do Ministério Público do Trabalho (MPT), para tomar as medidas impopulares, entre elas, a redução de 20% dos salários dos ocupantes de cargos em comissão.
Vale lembrar que as ameaças para a demissão desses pais de família vêm sendo protelado desde o início do governo em 2013. Virou uma moeda de contraponto a má administração do prefeito Jabes Ribeiro.
A pergunta é: Se o projeto de terceirização da saúde tivesse se tornado realidade, será que Jabes tomaria essas posições administrativas?
A leitura real é que Jabes foi imobilizado politicamente quando o seu plano de terceirizar a saúde não vingou, e viu sua reeleição, que já era tarefa quase impossível, se tornar abstrato.
Agora o prefeito parte para intimidação e chantagem por meio de apelo ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipal (Sinsepi), à Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI) para que ajudem a encontrar uma alternativa que evite a demissão de centenas de servidores.
O projeto que era político para 2016, virou econômico, com viés para 2018.
A pergunta que não quer calar: De quem era mesmo a empresa que estava toda armada para abocanhar mais de 30 milhões, dos 58 milhões da terceirização da saúde?