A Prefeitura de Ilhéus, por intermédio da Secretaria de Saúde, abriu nesta segunda (13), Processo Seletivo Simplificado de caráter emergencial. Segundo edital publicado, a seleção visa preenchimento de 30 (trinta) vagas imediatas, para contratação por tempo determinado de Agente de Combate às Endemias.
A taxa de inscrição será gratuita e as inscrições ficarão abertas, exclusivamente via Internet entre os dias 14 e 17 de janeiro. O link para a inscrição edital.
A contratação é pelo prazo de um ano, com salário de R$ 1.250,00, mais Vale Transporte, e o candidato tem que ter a idade mínima de 18 anos completos e idade máxima de 50 anos.
O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento determinou que a cervejaria Backer retire de circulação todas as suas cervejas e chopps produzidos desde outubro do ano passado até a presente data. A suspensão da venda se manterá até que fique assegurado que os outros produtos da Backer não estão contaminados. “A medida é para preservar a saúde dos consumidores”, disse o ministério, em nota.
Na semana passada, exames laboratoriais realizados pela Polícia Civil de Minas Gerais identificaram a presença da substância dietilenoglicol em amostras de ao menos dois lotes da cerveja Belorizontina, produzida pela Backer. Uma pessoa morreu e pelo menos dez pessoas foram intoxicadas após consumirem a cerveja.
Segundo a própria empresa, o dietilenoglicol não faz parte do processo de produção de suas cervejas. De acordo com o ministério, em nota, não existem evidências laboratoriais de presença da substância em outros produtos da Backer. “Estes produtos estão sendo analisados e, caso existam resultados positivos, novas medidas serão adotadas”, acrescentou o ministério.
A cervejaria foi interditada pelo ministério e 139 mil litros de cerveja e 8,4 mil litros de chope já tinham sido apreendidos. Hoje (13), a Polícia Civil informou que um terceiro lote da Belorizontina também está contaminado . Também foram encontrados vestígios das duas substâncias tóxicas nos equipamentos de resfriamento usados na produção da cerveja.
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais registrou mais dois casos da síndrome nefroneural que vem alarmando a população mineira. Em nota, a pasta informou que já chega a dez o número de casos suspeitos notificados desde 30 dezembro. Um dos pacientes internados morreu nesta terça-feira (7), em Juiz de Fora, a cerca de 260 quilômetros da capital, Belo Horizonte. Os outros nove continuam em tratamento. Até o fim da tarde de ontem (10), a pasta divulgava oito casos, incluindo uma morte.
Todos os pacientes chegaram a hospitais de Belo Horizonte, região metropolitana e de Juiz de Fora com sintomas semelhantes: insuficiência renal aguda de evolução rápida (ou seja, que levou a pessoa a ser internada em até 72 horas após o surgimento dos primeiros sintomas) e alterações neurológicas centrais e periféricas que podem ter provocado paralisia facial, borramento visual ou perda da visão, alteração sensório ou paralisia, entre outros sintomas. Exames acusaram a presença da substância dietilenoglicol no sangue de ao menos três pacientes internados.
Polícia Civil mineira analisa amostras recolhidas de cervejaria
A Polícia Civil de Minas Gerais informou hoje (12) que os peritos do Instituto de Criminalística trabalharam durante todo o dia de ontem (11) na análise de amostras de cerveja recolhidos na cervejaria Backer na última quinta-feira (9). Os laudos ficarão prontos nos próximos dias.
As autoridades suspeitam de que lotes de cervejas produzidas pela fábrica mineira podem ter sido contaminadas pela substância dietilenoglicol e intoxicado consumidores. Já chega a dez o número de casos suspeitos da síndrome nefroneural, notificados desde 30 dezembro.
Exames acusaram a presença da substância dietilenoglicol no sangue de ao menos três pacientes internados. Uma pessoa morreu, no dia 7 de janeiro, em Juiz de Fora (MG), e os outros nove continuam em tratamento.
Tóxico, o dietilenoglicol costuma ser usado em sistemas de refrigeração devido a suas propriedades anticongelantes. Exames realizados pelo Instituto de Criminalística comprovaram a presença da substância em amostras da cerveja pilsen Belorizontina, da Backer (lotes L1-1348 e L2-1348), que foram recolhidas nas residências de pacientes internados.
Embora o dietilenoglicol possa ser usado também no processo de refrigeração de cervejas, a Backer garante que não o utiliza em nenhuma etapa do processo de fabricação de seus produtos. A Polícia Civil não descarta nenhuma possibilidade de investigação, inclusive sabotagem.
De acordo com a polícia, um supervisor da empresa registrou boletim de ocorrência por crime de ameaça, em 19 de dezembro de 2019, após um funcionário ter sido demitido, mas a pessoa não voltou à delegacia para dar continuidade à ação penal.
O número de grávidas com HIV no Brasil vem crescendo desde 2008, de acordo com os últimos dados do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids divulgados pelo Ministério da Saúde. Em 2008, foram registradas 6,7 mil gestantes com HIV, o que representava 2,1 casos para cada 1 mil nascidos vivos. Em 2018, esse número passou para 8,6 mil, o equivalente a 2,9 casos a cada 1 mil pessoas.
Enquanto o número de casos notificados de aids, que é a síndrome causada por este vírus, cai entre a população em geral, desde 2014, em todo o Brasil, o número de gestantes com HIV aumentou quase 37% nos últimos dez anos.
De acordo com o diretor do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Fernando Pereira, essa diferença se deve ao aumento das notificações, mas também aos avanços no tratamento da síndrome.
“A aids, no passado, tinha uma mortalidade alta. Hoje, a pessoa infectada tem a mesma sobrevida de uma pessoa não infectada, desde que tome o medicamento. Mulheres que tomam o medicamento podem ter crianças por parto normal. Elas têm estímulo para engravidar.”
Hoje, em todo o país, todas as mulheres grávidas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devem, obrigatoriamente, fazer o teste de HIV. Os casos positivos devem ser notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Mudanças no atendimento
Com a obrigatoriedade do teste, muitas mulheres só descobrem o HIV quando engravidam. Foi assim com Aninha*, em 1992. “Não havia quase nada para mulheres na época, não tinha uma política específica para nós. Muito sobre o HIV era voltado para gays, mulheres trans, etc. As mulheres que descobriam ficavam isoladas, poucas pessoas falavam que estavam passando pela mesma situação.”
Quando engravidou, na década de 1990, Aninha passou por uma série de dificuldades para ter o filho. “Foi bem difícil, porque tinha pouca informação, eu não sabia se teria um bebê saudável.” Ela contou que recebeu do médico que a acompanhava no pré-natal, uma carta com a indicação de que o parto deveria ser feito por cesariana.
“Passei por algumas unidades hospitalares enquanto estava tendo contrações. Quando eu entregava a carta, as pessoas diziam que não estava ainda no momento de ter o bebê e me mandavam voltar para casa. Fui a quatro lugares e recebi a mesma resposta. Percebi o preconceito”, disse.
Ela acabou tendo o filho de parto normal. Como tomava a medicaçãocontra a Aids e fazia o devido acompanhamento, o filho não foi infectado pelo vírus HIV.
Hoje, mais de 20 ano depois, o cenário está diferente e, ainda que seja preciso melhorar, mais pessoas estão fazendo o teste de HIV e mais pessoas estão recebendo o tratamento.
Natália*, por exemplo, é soropositiva e tem duas filhas, uma de 4 anos e outra de 2 anos. “Eu já sabia do diagnóstico e já fazia tudo direitinho. Quando tive minhas filhas, recebi leite, tudo pelo hospital”, disse.
Ela brinca que tem mestrado e doutorado em partos. “Eu tive duas experiências. A mais velha foi por parto normal. A mais nova foi por cesariana, porque a bolsa já havia estourado há algumas horas. Assim que entrei no centro cirúrgico, tive que fazer cesárea, mas [dependendo apenas do HIV] poderia ter sido normal também”.
Certificação
A prova de que o país avançou no atendimento às gestantes é a redução da chamada transmissão vertical, quando o HIV é passado da mãe para o filho na gestação, no parto ou durante a amamentação. A taxa caiu de 3,6 casos a cada 100 mil habitantes, em 2008, para 1,9 mil casos, em 2018, o que corresponde a uma queda de 47,2%.
Três municípios brasileiros receberam a Certificação de Eliminação da Transmissão Vertical de HIV. No Paraná, Curitiba e Umuarama receberam a certificação em 2017 e 2019, respectivamente, e, mais recentemente, São Paulo. A capital paulista, com 12,1 milhões de habitantes, é a cidade com maior população no mundo a receber tal título, segundo o Ministério da Saúde.
No Rio de Janeiro, o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, vinculado à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), é referência no atendimento a gestantes com HIV. “Desde 2008 não nasce nenhum bebê com HIV aqui. A maternidade é a melhor maternidade pública do Rio de Janeiro”, ressaltou o diretor do hospital, Fernando Ferry.
Para Ferry, o aumento de notificações entre grávidas deve-se principalmente à obrigatoriedade do exame. “Muita gente hoje vive com HIV e não sabe. Com tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais, a geração mais nova não tem medo da aids.”
Ele defende, no entanto, que a síndrome merece atenção e que é necessário educar a população. “Existe um tabu de que é errado, que é feio, é pecado e, por isso, não se discute sexualidade. Isso deveria ser ensinado nas escolas, de forma técnica por professores preparados e capacitados”, disse.
Ações nacionais
Os dados do Ministério da Saúde mostram que há ainda grupos mais vulneráveis que outros à síndrome. Em 2018, cerca de 56% dos casos de aids foram registrados entre pessoas negras e, cerca de 60%, entre aqueles com até o ensino médio completo.
“O Brasil tem uma epidemia concentrada de aids/HIV. O que quer dizer que 0,4% da população tem HIV”, diz Pereira, que ressalta que as populações mais vulneráveis à infecção são homens que fazem sexo com homens, mulheres trabalhadoras sexuais, pessoas transsexuais e usuários de drogas.
De acordo com Pereira, a estimativa é que 86% das pessoas infectadas estejam diagnosticadas e 78% estejam em tratamento. A meta é elevar ambas proporções para 90%.
O ministério trabalha também com distribuição gratuita e com campanhas para incentivar o uso de preservativos nas relações sexuais, que são a principal via de transmissão do vírus HIV.
A pasta pretende ainda zerar os casos de transmissão vertical e, para isso, em parceria com estados e municípios, incentiva a formação de pessoal para a realização adequada do pré-natal.
*As entrevistadas pediram para não se identificar- Agência Brasil.
Na manhã desta segunda-feira (6), o médico cirurgião Marcelo Sampaio, que realizou a operação, informou que o governador passou a noite bem e segue sob cuidados médicos no hospital. “O governador Rui Costa teve um diagnóstico de ginecomastia, que é a presença de mama em homens, patologia absolutamente benigna. A razão da cirurgia foi desconforto. Rui sentia dores em uma das mamas, quando tocava o local ou quando tinha algum contato físico em suas aparições públicas. Volto a frisar que a patologia é benigna e não existe a preocupação do câncer”, explicou.
O cirurgião também falou sobre a recuperação do governador. “A cirurgia transcorreu muito bem. O governador passou uma noite tranquila e está em plena recuperação, com uma evolução normal e esperada para a cirurgia que fez”, revelou o médico Marcelo Sampaio.
A cirurgia
O procedimento realizado no domingo foi necessário para retirada de um nódulo mamário e ginecomastia, identificados durante investigação no mês de dezembro passado. Embora não houvesse qualquer indicação de malignidade, os médicos optaram pela retirada bilateral das duas glândulas mamárias, procedimento que ocorreu com normalidade.
A identificação precoce de doenças aumenta as chances de um tratamento eficaz. Para tanto, devem ser realizados exames de rotina, bem como a busca imediata do diagnóstico médico após a identificação de qualquer desconforto ou alteração no organismo, sobretudo a partir dos 50 anos. Embora raro, homens também podem ter câncer de mama, que não foi o caso do governador. Para cada 100 mulheres diagnosticadas com câncer de mama, há 1 homem com o mesmo diagnóstico.
A Bahia Pesca concluiu mais uma rodada de análise dos pescados coletados nas cidades baianas atingidas pela mancha de óleo que afeta o Nordeste. Realizado pelo Laboratório de Estudos do Petróleo (Lepetro), da Universidade Federal da Bahia (Ufba), o estudo indica que 99% dos animais avaliados não estão contaminados com hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) em níveis acima dos adotados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) como seguros. Os resultados já foram enviados para as agências de vigilância sanitária, que têm competência para se manifestar sobre a segurança do consumo.
Foram analisadas 71 amostras, a exemplo de ostras, caranguejos, siris e pescados, entre os dias entre 24 de outubro e 20 de novembro. As coletas ocorreram em Conde, Jandaíra, Entre Rios, Salvador, Itaparica, Vera Cruz, Camaçari, Belmonte, Porto Seguro, Taperoá, Nilo Peçanha, Canavieiras, Ilhéus, Itacaré, Maraú, Cairu, Valença, Jaguaribe, Igrapiúna, Ituberá, Camamu, Caravelas, Alcobaça, Prado e Santa Cruz Cabrália.
Das 71 amostras, apenas uma apresentou índice de contaminação acima do estabelecido pela Anvisa como seguro. “Uma amostra de camarão coletada em Cairu possui 31 mcg/kg (microgramas por quilo) de HPA carcinogênico. O índice considerado seguro pela Anvisa é de 18 mcg/kg”, explica o técnico da Bahia Pesca Brunno Falcão. “Vale ressaltar que outras 14 amostras de camarão recolhidas no litoral baiano não apresentaram qualquer resultado preocupante”, acrescentam.
Uma nova rodada de coleta e análise será realizada pela Bahia Pesca em fevereiro. O parecer técnico com os resultados está disponível no site da empresa, que vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri).
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aprovou hoje (27) a redução dos valores a serem pagos na contratação do seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). Em 2020, o custo para proprietários de carros será R$ 5,23. O novo valor representa uma queda de 67,7% em relação ao cobrado em 2019. No caso das motos, a redução é ainda maior. O preço do seguro será R$ 12,30 e é 85,4% menor do que o praticado neste ano.
A redução drástica dos valores também se observa nas demais categorias: o preço para ônibus com frete será R$ 10,57; para ônibus sem frete será R$ 8,11 e para caminhões R$ 5,78.
Os conselheiros também aprovaram a realização de um estudo acerca do fim do monopólio. Atualmente, os valores acumulados por meio do DPVAT são administrados unicamente pela Seguradora Líder, criada em 2007 como um consórcio das seguradoras responsáveis pela garantia das indenizações.
Um projeto detalhado deverá ser elaborado e concluído até agosto de 2020. Nele, serão apresentadas as regras que deverão vigorar a partir de 2021. O objetivo é permitir qualquer seguradora possa comercializar o seguro DPVAT, dando mais opções para que o proprietário de veículo possa escolher livremente qual delas vai contratar. Nesse caso, caberia ao CNSP definir um teto para os preços a serem praticados.
Valores distorcidos
A queda no valor do DPVAT vem se acentuando desde 2016, ano em que era cobrado R$ 105,65 para os carros, por exemplo. Esse preço caiu para R$ 68,10 em 2017, depois para R$ 45,72 em 2018, chegou a R$ 16,21 em 2019 e será de R$ 5,23 em 2020. Considerando todo o período, trata-se de uma redução de 95%. No caso das motos, a queda nos últimos quatro anos chega a 95,7%. Saiu de R$ 292,01 em 2016 e caiu para R$ 185,50 em 2017, preço que se manteve em 2018. No ano passado, o valor passou para R$ 84,58 e chegará aos R$ 12,30 no próximo ano.
De acordo com a superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Solange Vieira, houve uma distorção nos preços dos últimos anos que geraram um excedente de R$ 5,8 bilhões. “Entre outros fatores, foram majorados por processos de corrupção que a Operação Tempo de Despertar apurou em 2015. A precificação do seguro ficou maior durante um período de tempo e isso tem sido corrigido”, disse. A Operação Tempo de Despertar identificou fraudes no DPVAT e resultou em prisões temporárias, conduções coercitivas, busca e apreensão, quebras de sigilo, além de aproximadamente 120 ações penais e civis públicas.
Segundo a superintendente do Susep, os valores definidos para 2020 podem ser mantidos por quatro anos que ainda assim não haverá prejuízo para a cobertura dos acidentados, caso não ocorram variações significativas nas estatísticas de indenizações pagas. A superintende diz, porém, que os preços para o ano seguinte devem sempre ser definidos em reunião do CNSP, que ocorre todos os meses de dezembro.
Proposta
Tanto os novos valores para 2020 quanto o fim do monopólio foram propostos pela Susep, autarquia vinculada ao Ministério da Economia. “O CNSP entendeu que esse modelo de operação precisava ser revisto por conta da recente aprovação da Lei da Liberdade Econômica que prega a concorrência”, disse a superintendente da Susep.
O pagamento obrigatório do DPVAT é previsto na Lei Federal 6.194/1974, que chegou a ser revogada pelo presidente Jair Bolsonaro por meio de uma medida provisória editada no início de novembro. No entanto, a Rede contestou o fim do DPVAT por meio de uma ação direta de inconstitucionalidade. O partido sustentou, entre outros argumentos, que o seguro é necessário porque permite que as vítimas de acidentes de trânsito tenham proteção social garantida no Sistema Único de Saúde (SUS).
Na semana passada, a questão foi julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte entendeu que o DPVAT cumpre uma função social constitucional e derrubou a medida provisória . Após a decisão do STF, o advogado-geral da União, André Mendonça, anunciou que o governo federal não vai recorrer .
Repasses ao SUS
Conforme a Lei Federal 6.194/1974, os recursos do DPVAT devem assegurar três coberturas. O valor atual da indenização por morte é de R$ 13,5 mil. Nos casos de invalidez permanente, os valores variam conforme o tipo e a intensidade da sequela, mas podem chegar aos mesmos R$ 13,5 mil. O reembolso de despesas médicas e suplementares tem teto de R$ 2,7 mil.
A Seguradora Líder defende que o DPVAT é importante para o SUS e protege especialmente a população de renda mais baixa. Ela sustenta que o Brasil está entre os dez países que apresentam os mais elevados números de mortes por acidentes de trânsito e que, de cada 10 veículos, menos de três possuem cobertura por algum tipo de seguro facultativo. Mais de 70% transitam somente com o seguro obrigatório.
Conforme consta em seu site, a Seguradora Líder repassou ao SUS 45% dos R$ 4,6 bilhões arrecadados em 2018, ou seja, cerca de R$ 2,1 bilhões. Foram pagas 103.068 indenizações por invalidez permanente, 18.841 indenizações por morte e 33.123 indenizações para despesas médicas.
De outro lado, a equipe econômica do governo federal divulgou um estudo no qual a parcela do seguro obrigatório repassado ao SUS em 2019 foi de R$ 965 milhões. De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, os valores mostram que o DPVAT têm pouco impacto para a saúde pública, já que equivale a 0,79% do orçamento total definido para a área deste ano.
A Prefeitura de Ilhéus intensifica a partir desta sexta-feira (27), ação de combate ao Aedes aegypti, principal vetor de transmissão da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus. A pulverização inseticida, mais conhecida como fumacê, percorrerá todos os bairros da cidade de segunda a sexta-feira, das 17 às 22h, e aos sábados, domingos e feriados, das 5 às 8h.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) solicita que os moradores abram portas e janelas das residências durante a passagem do carro. A iniciativa vai priorizar as localidades com altos índices de proliferação, começando pelos bairros Malhado, Hernani Sá, Ilhéus II, Nossa Senhora da Vitória, Teotônio Vilela e Salobrinho.
Recomendações – Roberto Reis, coordenador de Campo de Endemias, informa que durante a passagem do fumacê, os moradores devem tampar os recipientes que contêm água e alimentos, cobrir aquários e gaiolas e abrir janelas e portas. A ação só é efetiva quando o inseticida está em suspensão no ar e só mata o mosquito adulto. A passagem não diminui a necessidade da eliminação dos potenciais focos do mosquito.
A aplicação de inseticida é preconizada pelo Ministério da Saúde e visa controlar os surtos ou epidemias das arboviroses. O órgão recomenda o índice de infestação abaixo de 1%. Contudo, conforme o coordenador do setor, Ilhéus apresenta um índice de 7,8%, o que deixa o município em estado de alerta para o surto de dengue.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) divulgou o número de atendimentos realizados em Ilhéus no período compreendido entre janeiro e novembro de 2019. Um dos principais avanços refere-se à Atenção Básica, que aumentou a cobertura para 55%. O levantamento é relativo ao atendimento prestado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Média e Alta complexidade, Central de Regulação do SUS e pelo setor de Vigilância em Saúde.
No entendimento do prefeito Mário Alexandre, a ampliação se deve a implantação de serviços assistencialistas que promovem humanização do atendimento prestado pelo SUS. “A saúde não poderia estar fora do processo de reconstrução. Os investimentos destinados à cidade, os recursos obtidos por meio de pactuação junto ao Governo do Estado e a Gestão Plena em Saúde garantem o acesso da população a procedimentos básicos e mais complexos”, ressaltou o gestor.
Conforme o panorama da Sesau, foram prestados 98 mil atendimentos nas unidades de saúde, entre os meses de janeiro e novembro de 2019. Os dados referentes à média e alta complexidade no mesmo período contabilizam 175 mil atendimentos. A Central de Regulação do SUS atingiu a marca de 726 mil encaminhamentos para consultas e exames, e 32 mil para internamentos e cirurgias, enquanto o setor de Vigilância em Saúde realizou visita técnica em 165 mil domicílios.
Mais avanços – Sobre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU192), o balanço divulgou 1.083 atendimentos realizados em ambulâncias Tipo UTI; 11.085 em ambulâncias básicas; e 1.238 atendimentos realizados na motolância. Todavia, um dado alarmante preocupa – os trotes para o SAMU chegaram a ultrapassar a casa das 154 mil ligações durante o período. Já os atendimentos médicos e de enfermagem somaram um aproximado de 86 mil e odontológicos 15.338.
O diagnóstico atual revela que as 23 Estratégias de Saúde da Família (ESF) estão inseridas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), todas em funcionamento. O Município também conta com o trabalho desenvolvido pelos profissionais do Médicos Pelo Brasil, que atuam nas zonas urbana e rural, além do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) distribuídos nas UBSs Sarah Kubistchek, Iguape, Banco da Vitória, Almiro Vinhais e no Centro Avançado da Zona Sul na Urbis.
Ações e programas – Visando melhorar a qualidade de vida e na prestação dos serviços públicos de saúde, a Prefeitura de Ilhéus, por meio da Sesau, realizou durante os últimos meses mutirões nos bairros e distritos, além de realizar a implantação dos programas ‘Coração na sua porta’ e ‘Remédio em Casa’, que ofertam atendimentos itinerantes. O programa ‘Melhor em Casa’ também integra a rede, por meio serviço de Atenção Domiciliar.
O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) possui equipe multidisciplinar composta por terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, assistentes sociais, nutricionistas e educadores físicos, que atuam de norte a sul da cidade. “A Prefeitura está fazendo um ótimo trabalho, olhando por aqueles que estão precisando”, opinou a aposentada Magnólia Ferreira, de 76 anos, residente no Condomínio Moradas do Bosque, zona norte de Ilhéus.
E quem aprova também a evolução do atendimento à saúde no município é a cabeleireira Michelini Silva Ramos, de 25 anos. Para ela, as ações realizadas pela Prefeitura Municipal assistem, principalmente, pacientes que moram mais distantes da área urbana de Ilhéus. “Evita que a gente saia daqui para outros lugares. Estou gostando muito. A minha avaliação é dez”, comentou a moradora de Inema, distrito que fica a quase cem quilômetros da Sede.
Estruturação da saúde – Com o intuito de ampliar a cobertura assistencial básica, a Prefeitura contratou 76 profissionais para reforçar o atendimento da rede pública municipal de saúde. Também foram construídas e reformadas 12 unidades de saúde, entre elas, Sarah Kubitschek (Malhado); Joaquim Sampaio (Princesa Isabel); Euler Ázaro (Teotônio Vilela); Banco da Vitória; Iguape; Hernani Sá; Nelson Costa; Basílio, Olivença; Avenida Esperança e UPA24h da Conquista.
Como parte do processo de reconstrução da cidade, oito novas ambulâncias foram adquiridas para fortalecer o serviço médico de urgência e emergência. A futura unidade materno-infantil de alta complexidade se tornou uma das demandas prioritárias da atual gestão, em atenção às urgências e emergências de Ilhéus e região, com funcionamento 24 horas, acesso por demanda espontânea e referenciada.
Policiais da Delegacia Territorial (DT), de Brumado, prenderam Karlanny Costa Moreira, na sexta-feira (13), no município de Contendas do Sincorá. Ela é acusada de exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica. De acordo com as investigações, Karlanny cursou medicina na Bolívia e exercia a função no Brasil, sem as devidas validações da profissão.Após denúncias, os policiais chegaram à acusada. De acordo com titular da DT / Brumado, Leonardo Souza Soares, Karlanny já exercia irregularmente a função de médica na cidade de Contendas do Sincorá, há quatro meses. “Ela confessou que pegou um número de CRM de forma aleatória e passou a utilizar se apresentando como médica”, explicou. A acusada está á disposição da Justiça.