Foi publicado no Diário Oficial do Estado deste sábado (15) o edital de abertura do Processo Seletivo Simplificado de provas e títulos para contratação de pessoal para duas unidades de saúde estaduais. As vagas são por tempo determinado, em Regime Especial de Direito Administrativo – REDA.
São 587 vagas para atuação no Hospital Regional Dantas Bião (HRDB), localizado no município de Alagoinhas, e 435 vagas para o Complexo Hospitalar de Vitória da Conquista (CHVC), em Vitória da Conquista.
As inscrições serão abertas no dia 1º de agosto e encerradas no dia 14 do mesmo mês, por meio do site do Instituto Mais (www.institutomais.org.br), onde maiores informações sobre o edital podem ser acessadas.
Na noite desta quinta-feira (13), por volta das 19h40, uma equipe da Polícia Rodoviária Estadual, composta pelos sargentos Mauro e Brandão e pelo soldado Siqueira, estava retornando para a sede da Companhia quando se depararam com uma emergência. Duas senhoras estavam pedindo socorro nas proximidades da Hyundai, em Itabuna. Sem hesitar, os policiais pararam para verificar o que estava acontecendo e, para a surpresa deles, uma das mulheres estava segurando um bebê de apenas 24 dias de vida, que estava sufocado e com a pele roxa.
Agindo rapidamente, os PMs utilizaram técnicas de primeiros socorros para salvar a vida do pequeno. Apesar do alívio momentâneo, a criança voltou a ficar sufocada, o que levou a guarnição a tomar a decisão de levá-la às pressas para a Santa Casa da Misericórdia de Itabuna. Lá, a equipe médica prestou um atendimento ágil e eficiente, garantindo a recuperação do bebê.
Atualmente, a criança encontra-se em bom estado de saúde e permanece internada para acompanhamento, juntamente com sua mãe, Franciellen Santos de Oliveira, de 24 anos. Esta ação heroica da equipe da Polícia Rodoviária Estadual demonstra o comprometimento e a dedicação desses profissionais em proteger e salvar vidas.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou, no primeiro semestre de 2023, um aumento de 168% nas formas graves da dengue em comparação ao ano passado. Foram 670 casos em 2023 contra 250 no mesmo período de 2022. Por outro lado, o número de mortes por dengue grave no primeiro semestre caiu de 20 no ano passado para nove neste ano, redução de 55%.
Vale ressaltar que nem todo caso de dengue grave é caso de dengue hemorrágica. “A gravidade da dengue não é definida apenas pela existência de hemorragias. Outras condições também se colocam como gravidade, a exemplo do choque e manifestações neurológicas. Por esse motivo, utiliza-se a nomenclatura dengue grave”, explica Márcia São Pedro, diretora da Vigilância Epidemiológica da Sesab.
Foram registrados, até 1º de julho deste ano, nove óbitos em todo o estado por conta da dengue, sendo um deles definido pela Câmara Técnica como dengue hemorrágica e dois como febre hemorrágica. Os outros seis óbitos transitam entre dengue e dengue grave. Os óbitos ocorreram nos seguintes municípios: Feira de Santana (3), Jandaíra (1), Campo Alegre de Lourdes (1), Boninal (1), Mucuri (1), Mirante (1) e Vitória da Conquista (1). Ressalta-se que esses óbitos são investigados pelos municípios e avaliados pelo Comitê de Óbito municipal ou Estadual. No primeiro semestre de 2022, foram registrados 20 óbitos pela dengue. Ou seja, os números de 2023 são 55% menores.
Casos totais
Em 2023, no primeiro semestre, foram notificados 31.864 casos prováveis de dengue no estado. No mesmo período de 2022, foram notificados 29.343 casos prováveis, o que representa um incremento de 8,6%.
A dengue, assim como a zika e a chikungunya, são doenças adquiridas e transmitidas pela picada do mosquito aedes aegypti, mais conhecido como mosquito da dengue, ou o aedes albopictus. A única forma de evitar essas três doenças é com o combate do mosquito, por meio da eliminação dos criadouros nas casas, no trabalho e nas áreas públicas.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse nesta quarta-feira (5) que o governo vai pagar o piso nacional da enfermagem, com retroativo desde maio. O anúncio foi feito durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde, em Brasília.
“O governo federal trabalha para a implementação do piso da enfermagem. Vamos implementá-lo no setor público tal como a decisão do Supremo Tribunal Federal [STF], garantindo as nove parcelas previstas para 2023.”
Durante discurso no evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou o pagamento retroativo a maio, mês em que o ministro do STF Luís Roberto Barroso estabeleceu regras para o pagamento do piso aos profissionais que trabalham no sistema de saúde de estados e municípios nos limites dos valores recebidos pelo governo federal.
Lula argumentou que o trabalho da enfermagem não pode ser considerado menor. “Tem gente que acha que o salário de uma enfermeira de R$ 4 mil e pouco é caro”, disse. “Mas é preciso que a gente avalie efetivamente o valor do trabalho por aquilo que ele representa na nossa vida. Quem leva as pessoas para tomar banho, quem vai limpar as pessoas, quem dá comida, quem aplica injeção, quem mede a pressão, quem leva ao banheiro é exatamente o pessoal de baixo, que trabalha. E, por isso, esse pessoal tem que ser valorizado”, acrescentou.
Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom dia, Ministra, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que algumas falhas no texto da lei atrasaram o repasse do valor para estados e municípios, mas que isso será resolvido.
A Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus (Hospital São José), entregou nesta quinta-feira (29), a reforma de um espaço novo e ampliado para atendimento de Urgência e Emergência Pediátrica, com foco nos planos de saúde e particular. Participaram da entrega, a provedora Naide Silveira, todo o corpo administrativo do Hospital, e o diretor da Unimed Ilhéus, Paulo Sergio.
A unidade já está funcionando e garantirá um atendimento com maior conforto ao usuário da UNIMED, além de ampliar o atendimento para os planos da ASFED, CAMED, CASSI, PROMEDICA, SAÚDE CAIXA e VITALLIS
A provedora Naide Silveira explicou, que vem buscando parcerias para ampliar o atendimento aos pacientes que procuram o Hospital São José.
“Os pacientes serão atendidos por um corpo clínico excelente, com espaço renovado, funcionando 24 horas. O compromisso da provedoria é ampliar essa parceria com mais planos de saúde”, explicitou Naide Silveira.
Na manhã de quarta-feira (21), o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, através da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), com o suporte da Central Estadual de Transplantes e Central Estadual de Regulação, encaminhou via transporte aéreo, a paciente Suzana Gomes dos Santos para o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), em Recife.
Ela foi levada à unidade de saúde pernambucana para realizar um transplante cardíaco. Neste ano, é a segunda vez que o HRCC encaminha um acolhido em sua assistência para a realização deste tipo de procedimento em hospital de outro Estado da Federação, pelo Sistema Único de Saúde – SUS.
Suzana, de 26 anos, é cardiopata e deu entrada no HRCC no último dia 13 de maio, com dor precordial (área localizada sobre o coração). Esteve internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI 3) enquanto a unidade hospitalar baiana organizava todos os trâmites juntamente com a Sesab para encaminhar a paciente para o IMIP, em Recife.
De acordo com João Henrique Araújo Andrade, gerente de Enfermagem do HRCC, a paciente foi acompanhada diariamente pela equipe do HRCC e especialmente pela UTI 3. “Prestamos todo o suporte e cuidados para que Suzana tivesse uma assistência segura e de qualidade, com administração de medicamentos, suporte médico, de enfermagem, fisioterapia, assistência psicológica, entre outras ações. Fizemos atualização diária de relatório para transplante cardíaco, com a finalidade e encaminhá-la para a unidade de referência nesse procedimento”, destacou.
Suzana declarou estar muito satisfeita pelo tratamento que recebeu no HRCC. “Fui bem tratada aqui, me acompanharam direto. Quero agradecer a todos os funcionários do hospital. Muito obrigada”, disse, próximo ao momento de seu embarque de Ilhéus para Recife.
Na manhã de hoje (20), ocorreu na sala de reuniões José Amando, na Assembleia Legislativa da Bahia, o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias do Estado da Bahia.
A Deputada Soane Galvão (PSB) é a proponente e presidente da Frente que tem como objetivo a defesa dos direitos desses profissionais, promovendo ações legislativas que visem a melhoria de suas condiçoes de trabalho e a valorização de sua carreira. Além disso, será um espaço para o diálogo constante entre os agentes, representantes do poder público e a sociedade civil, visando a construção de políticas públicas efetivas e direcionadas às necessidades desses profissionais.
“Sabemos que, por vezes, os agentes enfrentam dificuldades em seu cotidiano, como a falta de recursos, a falta de reconhecimento e a falta de estrutura adequada em seus municípios para realizar suas tarefas. Essas questões precisam ser enfrentadas de forma enérgica e urgente e a criação desta Frente Parlamentar é um passo importante nessa direção”, concluiu a Deputada.
Participaram do lançamento: a Deputada Federal Alice Portugal, o Deputado Estadual Fabrício Falcão, vice-presidente da Frente, a Deputada Estadual Olívia Santana e a Presidenta da Federação Baiana dos ACS/ACE, Zilar Portela.
A Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus (Hospital São José) foi beneficiada, nesta segunda-feira (19), com a entrega de equipamentos de saúde pelo governo da Bahia.
O governador Jerônimo Rodrigues participou do ato, que contou com participação da secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, do deputado federal, Jorge Sola, da diretora de Planejamento da Santa Casa, Marleide Figueiredo, do diretor de relações-públicas da Santa Casa, Dalmê Ramos, e da deputada estadual, Soane Galvão.
Segundo Dalmê Ramos, o deputado Jorge Solla foi fundamental para a captação desses equipamentos, que vão ajudar com o atendimento à população no Hospital São José.
A provedora, Naide Silveira, agradeceu e ressaltou a luta do deputado Jorge Solla por melhorias na Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus.
O evento foi realizado no Parque de Exposições, em Salvador, e faz parte de uma ação do governo do estado que beneficia mais de 200 municípios, com a entrega de veículos e equipamentos que vão integrar a assistência à saúde básica. Os investimentos ultrapassam R$ 37 milhões, para atender diversas regiões.
Marco na luta contra a violência no trânsito no Brasil, a Lei Seca completa 15 anos nesta segunda-feira (19). Para lembrar a data, o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) divulgou dossiê sobre os acidentes provocados pelo uso de álcool no país. Os dados foram coletados do Ministério da Saúde.
O documento revela que 10.887 pessoas perderam a vida em decorrência da mistura de álcool com direção em 2021, o que dá uma média de 1,2 óbito por hora.
“Esse número é altíssimo se a gente considerar que as mortes atribuídas ao álcool por acidente de trânsito são completamente evitáveis. É só você não beber”, diz o psicólogo e pesquisador do Cisa, Kaê Leopoldo. Segundo o levantamento, cerca de 5,4% dos brasileiros relataram dirigir após beber, índice que tem apresentado estabilidade no país.
Apesar de alarmante, a taxa de mortes por 100 mil habitantes de 2021 foi 32% menor que a de 2010, quando a Lei Seca ainda tinha apenas dois anos. O número de mortos por ano caiu de sete para cinco por 100 mil habitantes no período.
Para Kaê, o número ainda é excessivamente alto, mas “a gente precisa entender que a tendência é de redução. Vem sempre existindo uma tendência de redução ao longo dos 10 anos analisados”, acentua.
Hospitalizações em alta
O total de hospitalizações cresceu 34% no período, passando de 27 para 36 internações a cada 100 mil habitantes. A pesquisa mostra, também, que esse crescimento foi puxado por acidentes com ciclistas e motociclistas, uma vez que caíram as hospitalizações de pessoas que estavam em veículos e de pedestres envolvidos em acidentes causados pelo consumo de álcool.
O pesquisador do Cisa opina que a expansão das hospitalizações envolvendo ciclistas e motociclistas pode estar relacionada ao aumento da frota no período.
“Principalmente na questão dos motociclistas, que representam um caso que merece atenção especial. Cresceu o total de motoboys e de entregadores. Eles passaram a trabalhar em horários que, às vezes, há outras pessoas dirigindo embriagadas [cujos veículos] podem [atingir] motoboys”, destaca Kaê.
Diferenças
Os números de óbitos e hospitalizações variam bastante de acordo com o estado. Enquanto Tocantins (11,8), Mato Grosso (11,5) e Piauí (9,3) registram mais de nove óbitos a cada 100 mil habitantes por acidentes motivados pelo consumo de álcool, Amapá (3,6), São Paulo (3,5), Acre (3,5), Amazonas (3,2), Distrito Federal (2,9) e Rio de Janeiro (1,6) não chegam nem a quatro óbitos por 100 mil habitantes.
Em relação a hospitalizações, elas podem variar de 85,2 a cada 100 mil pessoas, como no Piauí, até 11,8 a cada 100 mil no Amazonas. A diferença é de mais de sete vezes entre os dois estados. Para o pesquisador, é difícil entender essa diferença.
“Temos alguns indicativos como implementação de políticas públicas, fiscalização, densidade de blitzes, fatores culturais, frota de veículos e qualidade da frota e das estradas. Tudo isso entra no cálculo e afeta na diversidade dessas taxas de óbitos e hospitalizações”, argumenta.
A socióloga Mariana Thibes, coordenadora do Cisa, diz que as autoridades locais devem aumentar a fiscalização nas ruas e implementar campanhas de educação.
“A educação da população tem um importante papel na segurança viária e, em relação à fiscalização, sabemos que quando não há continuidade o impacto na redução de mortes viárias tende a diminuir, apesar da existência de leis”, opina.
Perfil das vítimas
O perfil das vítimas de acidentes envolvendo consumo de álcool é majoritariamente masculino. Isso porque 85% das hospitalizações envolvem homens, enquanto 89% das mortes causadas pelo álcool são de pessoas do sexo masculino. “Em relação à faixa etária, a população entre 18 e 34 anos de idade é a mais afetada”, informa o estudo.
O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool alerta que não há um volume seguro para ingestão de bebidas alcoólicas antes de dirigir. Arthur Guerra, psiquiatra e presidente do Cisa, acentua que muitas pessoas acreditam que a pouca ingestão de álcool não interfere na capacidade de dirigir.
“Em pequenas quantidades, o álcool já é capaz de alterar os reflexos do condutor e, conforme a concentração de álcool no sangue, [ele] se eleva e aumenta também o risco de envolvimento em acidentes de trânsito graves, uma vez que provoca diminuição de atenção, falsa percepção de velocidade, aumento no tempo de reação, sonolência, redução de visão periférica e outras alterações neuromotoras”, finalizou.