O governador Rui Costa (PT) não esconde que sua vontade é unir sua base em Ilhéus em prol da reeleição do atual prefeito Mário Alexandre (PSD). Com isso, vai ter que enfrentar a vontade e continuidade de outra candidatura da sua base; a do PP com Cacá Colchões.
Como todos sabem, Jabes e Marão não comungam politicamente, e uma aliança é totalmente improvável. Caso o governador resolva entrar na eleição de Ilhéus, o que fará o ex-prefeito Jabes Ribeiro ? Jogará a peteca para Cacá Colchões?
Quem conhece os bastidores da política sabe que o ex-prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, é um exímio estrategista, e a colocação de Cacá Colchões como presidente do PP-Ilhéus não foi por acaso. É sinal de que o PP de Ilhéus pode ir no lado oposto à vontade do governador.
Para quem não lembra do histórico político, Cacá foi pupilo de ACM Neto antes de se juntar ao Jabismo e ir para base do governador.
Jabes faz parte do conselho político do governador, e nos bastidores se questiona até onde ele tem coragem de jogar todo planejamento a longo prazo, inclusive ocupar uma secretaria estadual, ou até mesmo sonhar com uma vice, numa chapa de governador em 2022. Vamos aguardar !
“Fui presa por algo que não cometi. Ninguém quis me ouvir. Fiquei 13 dias vivendo o meu pior pesadelo”, desabafa a autônoma Arlete dos Reis Guimarães, de 38 anos, que ficou presa injustamente por 13 dias, suspeita de associação ao tráfico. Moradora de São Vicente, no litoral de São Paulo, ela teve a inocência provada após o delegado identificar um erro no número de celular e concluir que ela não era a dona de uma linha telefônica utilizada para fazer contato com os outros suspeitos.
Arlete foi presa durante a Operação Terabyte, realizada por equipes da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes de Itanhaém (DISE). Na data, outras setes pessoas foram presas. Em entrevista ao G1 nesta sexta-feira (20), a autônoma contou que era por volta das 8h da manhã, do dia 22 de novembro de 2019, quando a polícia chegou na casa de sua mãe. “Ela passou por uma situação muito constrangedora, porque a fizeram trazê-los até a minha casa. Sem entender, assustada, ela veio”, conta.
Pouco tempo depois, os policiais chegaram a casa de Arlete. Ela afirma que não sabia do que se tratava e viu que a mãe estava junto, então abriu o portão e a casa dela foi revistada. Segundo relata, os policiais apenas informaram que ela teria que prestar depoimento na delegacia.
A princípio, os policiais também identificaram Arlete como responsável por transportar o dinheiro e realizar transações bancárias para os membros do tráfico. “Eu questionei se eles tinham algum documento para me levar, foi quando um deles me mostrou um mandado de prisão. Fiquei assustada. Eles falaram que tinham a ver com alguns depósitos e eu não estava entendendo nada”, relembra.
Ao entrar no carro, a mulher relata que foi informada que iria ser levada para Itanhaém. Na DISE, ela afirma que foi levada para a sala de escrivã, juntamente com a mãe, que a acompanhou até a delegacia. Pouco tempo depois, foi avisada que estava sendo presa.
“Na minha família não tem gente bandida, é todo mundo trabalhador. Sou autônoma, trabalho por conta própria. Entrei em desespero quando recebi a notícia da prisão e expliquei que tinha trocado de operadora e chip em setembro, então que poderia ter ocorrido um engano, porque a investigação já era realizada há quatro meses e eu fui presa em novembro, ou seja, dois meses depois que adquiri o chip”, relata.
Segundo a vítima, a versão dela não foi considerada para a prisão. Arlete passou por exame de corpo de delito e foi encaminhada à Cadeia Pública Feminina, anexa ao 2º Distrito Policial (DP) de São Vicente, onde ficou 13 dias presa.
“Eu disse que não era a minha voz na ligação que eles tinham interceptado, mas não acreditaram. Só me soltaram de tanto que minha advogada insistiu e reuniu provas. Depois dos 13 dias, o delegado disse que o sistema atualizou e que um dígito do celular estava errado, que eu realmente era inocente. Essa mulher investigada existia, mas não era eu, porém ninguém acreditou em mim”, diz.
Arlete relata que os dias que passou presa a prejudicaram psicologicamente e também causaram transtornos a sua família. “Trabalho honestamente a minha vida toda para ter que passar 13 dias de terror. Nunca vou esquecer disso, é um trauma. É dolorido ser acusada injustamente, ainda mais porque não me deram o direito de falar. Ninguém me ouviu. Meu marido ficou 13 dias sem trabalhar e minha mãe em uma depressão”.
Ela relata que pretende entrar com uma ação contra o Estado para que haja um reparo em relação ao ocorrido. “Quero saber de onde partiu esse erro. Só tenho a certeza de que sou inocente e fui presa injustamente. Trabalho com comidas fitness e isso me prejudicou, porque clientes não conseguiam falar comigo e fui dada como criminosa. Agora tento me recuperar. São dias difíceis, mas tenho que seguir em frente”, finalizo.
Polícia Civil
Em entrevista ao G1, o delegado Bruno Lázaro, responsável pela Dise de Itanhaém, confirmou a inocência de Arlete. Ele afirmou que as investigações foram realizadas meses antes da prisão, baseadas no IMEI do celular, antena (estação de rádio base) utilizada no aparelho telefônico e na voz da mulher investigada, que, segundo o delegado, era muito parecido com a da autônoma.
“O número de IMEI forneceu um número de telefone que a princípio, era o dela. No entanto, quando é feito o painel do vigia, que é o sistema que a gente identifica as linhas pelo IMEI, tem uma demora. Posteriormente, quando consultamos novamente, vimos que houve o erro em um dos números do telefone. O telefone dela com o da investigada verdadeira só muda o número 1”, relata.
De acordo com ele, a própria Polícia Civil constatou que Arlete era inocente e comunicou ao juiz imediatamente, pedindo a soltura da autônoma. “Trabalho com interceptação há 10 anos e isso é muito raro de acontecer. A partir do momento que vi que ela poderia ser inocente, corri atrás de informações que confirmassem a veracidade disso, porque não podemos ignorar uma investigação de meses e não ter subsídios para mostrar ao juiz que ela realmente era inocente”, finaliza.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que o pedido da prisão temporária foi solicitado dentro dos parâmetros definidos pela lei 7.960/19 e decretada pela Justiça. Os demais investigados seguem presos no aguardo da decisão judicial. Mais detalhes das investigações não podem ser divulgados devido ao sigilo do caso.
Defesa
Segundo a advogada Angela Regina Monfardini, a família de Arlete não conseguia acreditar no que estava acontecendo, já que a mulher sempre trabalhou. A autônoma teve a Prisão Temporária decretada pelo Juízo da Primeira Vara Criminal da Comarca de Itanhaém. Além de ter sido presa, teve a residência de sua mãe vistoriada por conta de Mandado de Busca e Apreensão expedido pelo mesmo Juízo.
“Familiares me procuraram após o ocorrido e fui entender o caso. Ela me explicou que era inocente e fiz pedido da revogação da prisão dela por três vezes. Em todas, os pedidos foram indeferidos”, destaca.
Angela relata que passou os 13 dias em contato com a DISE, correndo atrás de provas que demonstrassem a inocência da cliente. “Até que consegui o documento que me autorizava ir na operadora e puxar o extrato das ligações realizadas por ela. Ali vi que nas ligações feitas pela Arlete não constava as ligações que a DISE investigava”, afirma.
A advogada explica que, desde o início, Arlete autorizou o desbloqueio do aparelho celular para fins de extração de dados, colocando-se à disposição para contribuir com as investigações e apresentando extrato detalhado das suas ligações.
No dia em que a autônoma seria ouvida pelas autoridades policiais, a defesa afirma que o delegado informou que houve uma atualização no sistema e um novo número de contato foi apontado para os policiais. “Foi aí que foi identificado que apenas um dos números do celular de Arlete não batia com o da investigada”, diz.
“Foi um erro de sistema, um caso inusitado.Tanto que nos três pedidos que fiz o juiz não foi favorável a liberdade dela. Esse erro de sistema poderia ter acontecido com qualquer um, porque ela comprou esse chip na rua. É uma situação muito difícil para quem é inocente e acaba preso injustamente”, finaliza a advogada.
O novo exame do ex-policial militar Adriano da Nóbrega, realizado nesta quinta-feira (20), no Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro, não apontou sinais evidentes de tortura. A informação foi divulgada pelo médico legista Talvane de Moraes, que acompanhou a necrópsia como convidado de dois legistas contratados pela família de Adriano: Francisco Moraes Silva e Ari Fontana, que vieram do Paraná.
“Não [há sinais de tortura]. Que eu tivesse [visto], não”, disse o perito. Ele destacou, porém, que os resultados finais vão depender de exames complementares. “Eu não observei isto. Eu fiquei fora, não trabalhei com o corpo, fiquei só observando. A perícia do corpo terminou, mas agora vem o resultado do laboratório para complementar”, acrescentou.
Além dos peritos do IML do Rio e dos convidados, estiveram presentes duas advogadas da família, uma irmã de Adriano e um representante do MP da Bahia. Ao final do procedimento, com exceção do perito, os demais saíram por uma porta lateral, sem falar com a imprensa.
A promotora de Justiça Norma Angélica Reis Cardoso Cavalcanti foi escolhida pelo governador Rui Costa para chefiar o Ministério Público do Estado da Bahia nos próximos dois anos. Segunda mulher eleita para ocupar o cargo, ela substituirá a atual procuradora-geral de Justiça Ediene Lousado, que comandou o MP nos últimos quatro anos. Norma Angélica integrou lista tríplice eleita no último dia 7 de fevereiro, composta também pelos promotores de Justiça Pedro Maia e Alexandre Cruz.
Natural de Inhambupe, a nova procuradora-geral de Justiça tem 62 anos e ingressou no Ministério Público do Estado da Bahia em 1992. Foi promotora de Justiça em Ibirataia, Araci, Cícero Dantas e Alagoinhas, sendo promovida para Salvador em 1999. Coordenou o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim). Foi presidente da Associação do Ministério Público da Bahia (Ampeb) e da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp).
Vai pegar a estrada em busca de tranquilidade no carnaval? O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) da Polícia Militar iniciou, nesta quinta-feira (20), a Operação Carnaval em Paz 2020. A unidade conta com o reforço de cerca de 500 policiais, 26 postos móveis e físicos e 42 viaturas, espalhadas pelos principais destinos baianos, para garantir a segurança dos viajantes.
“Se for curtir a noite, nos circuitos do carnaval e, de dia, pegar estrada para a praia, orientamos descansar primeiro. Se beber, não dirija, pois estaremos com o policiamento intensificado nesta época de festa e atentos aos condutores que vierem a praticar alguma irregularidade”, contou o coordenador de operações do Batalhão de Polícia Rodoviária, major Orlando Rodrigues Filho.
As ações da unidade se estenderão até domingo pós-carnaval. “Nosso desejo é que a população possa aproveitar este período com tranquilidade, consciência e paz, daí indicarmos que façam revisões nos veículos, observem as normas de trânsito, a exemplo da velocidade e ultrapassagens”, explicou.
O BPRv também estará voltado para a prevenção à violência. “Efetuaremos abordagens a veículos, combatendo o tráfico de armas, de pessoas, e de substâncias ilícitas, dentre outros delitos”, ressaltou.
Duas novas imagens de procurados foram inseridas, nesta terça-feira (18), no ‘Baralho do Crime’, da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Na segunda atualização de 2020, as cartas ‘três de Ouros’ e ‘seis de Ouros’ foram atualizadas.
Natural de São Paulo, Kaique Alves Cesar, o “Dentinho” ou “Coelho”, 22 anos, procurado por latrocínio, é novo ‘Três de Ouros’. Ele atua na região de Brumado, interior do estado da Bahia.
Já Erico Santos de Almeida Nascimento, o “Paulista”, “Paulistinha” ou “Queca”, 29, passa a estampar à carta ‘seis de Ouros’. Procurado por homicídio e tráfico de drogas, ele age no município de Euclides da Cunha.
Qualquer informação que possa auxiliar na prisão de Kaique, Erico ou de outros procurados, pode ser encaminhada por meio dos telefones do Disque Denúncia, (71) 3235-000, em Salvador e RMS, 181 para o interior do estado ou através do site oficial da ferramenta (disquedenuncia.com) no ‘Denuncie Aqui’. O anonimato é garantido.
A UESC, Universidade Estadual de Santa Cruz, está novamente incluída nos rankings universitários da Times Higher Education World (THE). Desta vez, na edição específica para instituições de ensino superior (IES) de economias emergentes 2020.
De acordo com a assessora de Relações Internacionais da UESC, Ticiana Grecco Zanon Moura “foram analisados 533 IES de 47 países, como China, Índia, México, Taiwan, Turquia, entre outros. Das 296 universidades públicas brasileiras somente 46 preencheram os critérios de avaliação.”
“Nesse grupo, a UESC ocupa 38ª posição entre as brasileiras. No que concerne a região Nordeste do Brasil, a UESC ocupa o 6º lugar, atrás de grandes universidades, como a Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Na Bahia, só a UFBA e a UESC foram avaliadas,” explica a professora.
THE
Os Rankings Universitários da “Times Higher Education World” são as únicas tabelas de desempenho global que julgam as universidades através de suas pesquisas em todas as principais missões: ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectivas internacionais.
A Times Higher Education World utiliza os mesmos 13 indicadores de desempenho cuidadosamente calibrados para fornecer as comparações mais abrangentes e equilibradas, confiáveis por estudantes, acadêmicos, líderes de universidades, indústria e até governos, mas as ponderações são especialmente direcionadas para refletir as características das universidades de economia emergente.
Critérios
O estudo analisa cinco critérios principais: qualidade de ensino (ambiente de aprendizagem, reputação, desempenho estudantil, número de professores com doutorado, docentes premiados e renda institucional); volume de publicações de pesquisa; citações em artigos científicos; projeção internacional (número de alunos e de professores estrangeiros); e troca de conhecimento com outras instituições.
Resultado de parte da exigência estabelecida no decreto municipal homologado pelo Prefeito Mário Alexandre foram entregues em Ilhéus mais dez novos ônibus zero quilômetros pela Via Metro, na quarta-feira (19). Além da presença do chefe do executivo municipal, o ato contou com a presença do Diretor da Superintendência, Transporte, Trânsito e Mobilidade (SUTRAM) de Ilhéus, Gilson Nascimento e o representante da empresa concessionária, Carlos Bahia.
A nova frota, conta com carros confortáveis, 190cv e um motor potente de 15.19, além de dispor carregadores para dispositivos USB. Em março, outros 10 novos ônibus serão entregues pela Viação São Miguel, outra concessionária do sistema.
“Esse é o maior plano de renovação de frota da história de Ilhéus. Temos buscado fazer um trabalho diferenciado com ônibus interagindo com seus usuários. É o ideal? Ainda não. Mas, estamos lutando e exigindo a melhoria na mobilidade urbana, não só com o transporte coletivo, mas em todas as vias públicas”, salientou o prefeito Mário Alexandre.
Segundo o diretor da SUTRAM, Gilson Nascimento, a renovação da frota de ônibus em Ilhéus foi em torno de 40%. “Cada empresa comprou durante a atual gestão 27 novos ônibus. Nossa frota é de 120 Ônibus, sendo 60 de cada empresa, isto sem computarmos os ônibus que estamos exigindo a retirada de linha para que se faça manutenção com reforma completa, como já aconteceu com mais de 20 ônibus. É um respeito com o cidadão acima de tudo”, ressaltou.
Antecipação da frota – De acordo com o gerente da Via Metro, Carlos Bahia, a entrega dos novos ônibus seria para o mês de julho, mas com o pedido da Prefeitura e da comunidade, antecipamos pra fevereiro.
O próximo passo é a definição das linhas contempladas com os novos carros, definição a ser resolvida entre a SUTRAM e Via Metro. “Estamos discutindo como utilizar as linhas que se encontram mais precárias e com maior demanda, como Sol e Mar e Morada do Porto, linhas que já necessitam de uma ação mais enérgica do poder público. Os bairros mais populosos terão prioridade”, concluiu o diretor da SUTRAM, Gilson Nascimento.
Aprovação – Estudantes apaixonados por carros de grande porte, em especial, ônibus, disseram aprovar os novos carros. “Em um mesmo espaço contempla inovação e tecnologia, trazendo tudo de bom”, disse Bruno Samuel, de 15 anos, que chamou a atenção para os cuidados com o uso dos carros coletivos. “Quero pedir para a população cuidar também, não é só a empresa que tem essa obrigação”, ressaltou.
Já o motorista da Via Metro, Silvio Marcos, destacou o conforto e benefícios. “O carro desenvolve bem, tem ventilação no teto, é bom no arranque, econômico e bastante estabilidade. Portanto, um carro adequado e aprovado para os serviços urbanos”, definiu.
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia divulgou, no Diário Oficial, desta quinta-feira (20), o edital para mais 10 mil vagas do Programa Mais Estudo. O programa contemplará com uma bolsa de R$ 200, por mês, de março a maio, estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e da 1ª a 4ª séries do Ensino Médio, para que possam dar monitoria em Língua Portuguesa e Matemática aos colegas, contribuindo para o processo de ensino e aprendizagem. O investimento é de R$ 6 milhões nesta primeira etapa do programa para o ano letivo de 2020.
O governador Rui Costa falou sobre a importância do programa. “O Mais Estudo é um programa que me dá muito orgulho, uma corrente do bem pela educação. Ouvi da estudante Estefany Santos que, estudando para ensinar, se aprende mais. Eu acredito nisso e oriento os estudantes para que procurem a direção das escolas para se inscreverem”, afirmou.
Para participar, além de estar regularmente matriculado, o estudante deve ter obtido média igual ou superior a oito na disciplina que pretende atuar como monitor. Além disso, as unidades escolares precisarão fazer a adesão ao programa, preenchendo um formulário disponibilizado no Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br), mesmo site para que as escolas realizem a inscrição no período de 27 de fevereiro a 4 de março de 2020.
Também caberá à escola a seleção dos estudantes, bem como mobilizar e registrar, em documento próprio, os professores e/ou articuladores que irão atuar como supervisores dos estudantes monitores.
Sobre o Mais Estudo – O programa foi lançado em 2019, quando foram oferecidas 10 mil vagas e destinados investimentos de R$ 10 milhões. As aulas aconteceram no turno diferente ao qual os estudantes estão matriculados. Com a linguagem própria da juventude, os monitores ajudaram os colegas a desenvolverem seus conhecimentos e habilidades, tanto que já há registros de melhoria nas notas dos envolvidos e de redução da reprovação. Os monitores são acompanhados por professores supervisores e coordenadores pedagógicos.
A estudante Estefany Santos, 16 anos, citada pelo governador Rui Costa, foi uma das monitoras no ano passado, do Centro Estadual de Educação Profissional em Tecnologia da Informação e Comunicação (CEEPTIC), em Lauro de Freitas. Ela falou sobre o significado do projeto: “A valorização do estudante transforma a educação. Poder ajudar os nossos colegas, que são, na maioria, de baixa renda, é contribuir para mudar a realidade deles”.
A partilha de conhecimentos motiva a todos os envolvidos no Mais Estudo, como atestou Diego Souza, 16, que fez o 9º ano, em 2019, e foi monitor no Colégio Estadual Governador Otávio Mangabeira, no bairro de Saboeiro, em Salvador. “Este projeto é muito interessante, pois muitos estudantes podem aprender os assuntos de uma forma mais leve, porque nós temos a mesma linguagem e, por conta disso, eles se sentem mais próximos”.
Os policiais civis e penais, em assembleia, na manhã desta quarta-feira (19), decidiram pela intensificação da Operação Legalidade durante o Carnaval 2020, além da mudança das rotinas das atividades durante a festa momesca.
Para o Presidente do SINDPOC, Eustácio Lopes, os policiais irão realizar “Operação Padrão”. “Velada no carnaval, sem usar fardamento, fazendo uso somente do distintivo. Nos circuitos não faremos abordagens. Foi definido ainda a realização de assembleias itinerantes por todo interior é se necessário se for, faremos a entrega das chefias e horas extras, caso o governo não retome o diálogo com o sindicato”, afirmou.
Durante a Assembleia a categoria deliberou por não realizar operações em parceria com a Polícia Militar; Aplicar o que rege a Cartilha de Abuso de Autoridade; Realização de Assembleias Itinerantes no Interior; Intensificar a Operação Legalidade – devolver todos os EPIs vencidos (coletes balísticos e munição vencidas), Uso da força Progressiva caso o governo do Estado não abra mesa de dialogo com a categoria.
Dentre as ações para o Carnaval 2020, a categoria deliberou por realizar um ato no sábado (22), com concentração no Farol da Barra, às 14 horas, até o Cristo. E na segunda-feira (24) participar da Mudança do Garcia, com concentração às 9h da manhã.