Investigadores da Polícia Civil infiltrados na folia desarticularam na madrugada deste domingo (23), uma quadrilha envolvida com furtos de celulares. O flagrante aconteceu no circuito Dodô (Barra/Ondina), na região do Monte Pascoal.
Os policiais civis ficaram cerca de 2h, como se fossem foliões, observando a movimentação dos 10 criminosos. Eles perceberam que o bando, na maioria da vezes, causava brigas e se aproveitava dos empurrões e da grande concentração de público para praticar os furtos de celulares. Depois das subtrações, os smartphones eram escondidos em um isopor.Além dos dez adultos, uma adolescente foi apreendida. Ela ficava com a função de receber os aparelhos e guardá-los no isopor. Com eles foram recuperados dois celulares e um tablet. “Usamos também, nesta ação, imagens das câmeras de videomonitoramento”, contou o diretor do Departamento de Inteligência Policial (DIP), delegado José Eduardo. Acrescentou ainda que nas capturas foram envolvidos outros setores da PC.
Os criminosos foram conduzidos e autuados na Central de Flagrantes montada na Barra.
Em poucas horas de fiscalização, a PRF flagrou na sexta (21) e sábado (22), 760 motoristas ultrapassando em local proibido. Outros 64 condutores dirigiam alcoolizado. A PRF alerta aos motoristas que obedeçam às normas de trânsito. A redução da violência nas rodovias federais depende da participação de todos.
O período do Carnaval é marcado pelo aumento do fluxo de veículos e usuários circulando pelas rodovias federais para os mais diversos destinos e a ultrapassagem proibida é uma das maiores preocupações da PRF por ser uma das principais causas de mortes nas rodovias federais. Essa infração registrou 760 notificações.
A infração de ultrapassar em faixa amarela contínua é infração gravíssima, com multa de R$ 1.467,35 e rende 7 pontos na carteira. Em caso de reincidência em 12 meses, a multa é dobrada.
Em dois dias de fiscalização, 6.517 veículos foram fiscalizados com abordagem e 6.393 pessoas tiveram seus documentos consultados nos sistemas da PRF. Das multas extraídas, 131 autos de infração emitidos para condutor ou passageiro sem o cinto de segurança. 138 veículos recolhidos ao pátio por apresentarem irregularidades impossíveis de serem sanadas no local ou por comprometerem a segurança dos usuários da rodovia. As equipes também emitiram 22 autos de infração para motociclistas ou ‘carona’ sem o capacete. Embriaguez ao volante também foi alvo de fiscalização da PRF. Durante as atividades foram realizados 3.472 testes com o etilômetro (bafômetro) e 64 motoristas foram autuados, por recusa ou por constatação. Eles tiveram suas carteiras de motorista recolhidas e pagarão multa no valor de R$ 2.934,70.
Entre os dias 21 e 22, também foram recuperados 9 veículos com ocorrência furto/roubo e 29 pessoas foram detidas por crimes diversos.
A PRF alerta que manterá fiscalização rigorosa durante a Operação Carnaval para combater as possíveis irregularidades no trânsito como ultrapassagens proibidas e a embriaguez ao volante, infrações tidas como causadoras de acidentes graves e muitas vezes fatais. Fiscalizações específicas em veículos de carga e motocicletas, também estão entre os focos das equipes da PRF.
Qualquer usuário que presenciar situação de risco ou imprudência nas rodovias federais pode acionar a PRF através do telefone de emergência 191.
Um mutirão envolvendo a comunidade de Banco Central em parceria com o vereador Paulo Carqueija (PSD) foi realizado neste sábado (22), onde foi feita a roçagem das margens da estrada.
A limpeza tem como finalidade a preparação para a patrolamento da estrada que será realizada logo depois do Carnaval. O maquinário já está na localidade.
A iniciativa da recuperação da estrada é uma parceria entre governo do Estado/SIT e Prefeitura de Ilhéus, Prefeito Mário Alexandre (PSD), em atendimento à solicitação do vereador Paulo Carqueija, com apoio do deputado federal licenciado Josias Gomes (PT).
Na semana passada trouxemos a informação do encontro entre o vereador Paulo Carqueija com Josias Gomes, e também junto ao prefeito Mário Alexandre, solicitando algumas melhorias das estradas dos distrito do município de Ilhéus, uma delas a de Banco Central. ( Clique aqui e confira).
“A prefeitura já serve o distrito de vários serviços, a exemplo de iluminação pública, médico, dentista, escola, merenda escolar, transporte escolar , ambulância, coleta de lixo domiciliar, limpeza das ruas e outros, contudo tudo isso fica prejudicado quando não se consegue transitar com o mínimo de segurança, coisa que faremos após a conclusão da manutenção da estrada . Ficamos agradecidos ao prefeito Mário e ao governo do Estado”, explicitou Paulo Carqueija.
O grupo de repatriados da China que está em quarentena na Base Aérea de Anápolis será liberado neste Domingo(23). Na última sexta-feira (21), foi feita a terceira e última coleta de material para exame específico para o novo coronavírus e, análise do Laboratório Central do Estado de Goiás mostrou resultados negativos. Cada um dos repatriados recebeu uma declaração do Ministério da Saúde informando o estado de saúde livre da doença pelo novo coronavírus (COVID-19).
“Todos os hóspedes da Base Aérea de Anápolis, que permanecem com o quadro assintomático, serão transportados, neste domingo, pela Força Aérea Brasileira para nove estados do Brasil”, diz a nota divulgada pelo Ministério da Defesa neste sábado.
Os destinos são os seguintes:
Distrito Federal – 20 passageiros, sendo 9 militares, 1 profissional do Ministério da Saúde, 1 profissional da EBC e 9 repatriados;
São Paulo – 13 passageiros, sendo 11 repatriados, um militar e uma integrante do Ministério da Saúde;
Rio de Janeiro – 11 militares;
Paraná – 5 repatriados;
Santa Catarina – 4 repatriados;
Minas Gerais – 3 repatriados;
Pará – 1 repatriada;
Dois repatriados, transportados para Brasília, seguirão em voos comerciais para o Maranhão e para o Rio Grande do Norte. Um repatriado permanecerá em Anápolis (GO).
Operação
No dia 5 de fevereiro, duas aeronaves da Força Aérea Brasileira foram à China buscar brasileiros em Wuhan, epicentro da doença que já matou mais de 2.300 pessoas na China . Entre brasileiros e familiares de outras nacionalidades, 34 chegaram ao Brasil no dia 9 de fevereiro. Além dos repatriados, 24 profissionais que fizeram parte do resgate também estão cumprindo a quarentena de 18 dias contados a partir da decolagem do avião brasileiro no dia 5. O procedimento é um protocolo internacional para evitar a disseminação da doença no Brasil.
Casos suspeitos
Até o momento, no Brasil, não há registro de casos da doença. O mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra que, no período entre 18 de janeiro a 21 de fevereiro de 2020, foram notificados 154 casos para investigação de possível contaminação pelo coronavírus (COVID-19). O primeiro caso suspeito no Brasil foi notificado no dia 22 de janeiro de 2020. Desse total, apenas um caso (0,7%) caso permanece em investigação como caso suspeito, 51 (33,1%) foram descartados por confirmação laboratorial para outros vírus respiratórios e 102 (66,2%) foram classificados como excluídos, por não atenderem à definição de caso.
“Destaca-se, no entanto, que todos os casos excluídos estão sendo monitorados conforme protocolo da vigilância da Influenza. O perfil epidemiológico do atual caso suspeito é: brasileira, sexo feminino, 21 anos de idade, residente da China, encontra-se atualmente no RJ, chegou ao Brasil no dia 17 de fevereiro de 2020, início dos sintomas no dia 11 de fevereiro de 2020 (febre,tosse,dor de garganta e fraqueza)”, diz o boletim.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não foi estabelecido um tratamento definitivo para a doença. Contudo, a organização está aguardando os resultados de dois ensaios clínicos, incluindo uma combinação de medicamentos antivirais usados no tratamento do HIV. Os resultados devem ser conhecidos em três semanas.
Conversas maliciosas e toques sem autorização levaram as primeiras conduções por importunação sexual, durante carnaval de Salvador, na madrugada desta sexta-feira (21). Um homem e um adolescente foram encaminhados por guarnições da Polícia Militar para postos da Polícia Civil, localizados em dois circuitos oficiais da festa.
Um dos casos aconteceu dentro de um dos principais camarotes da folia, no circuito Dodô. Durante depoimento, no posto da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) da Barra, a vítima informou aos policiais que, enquanto aguardava o marido sair do banheiro, foi surpreendia pelo adolescente que tentou beijá-la de forma forçada.
“Quando o acompanhante dela percebeu que o rapaz tentava agarra-la, partiu para as agressões físicas. Os seguranças do camarote logo tentaram apartar a briga e acionaram os policiais”, explicou a coordenadora das Delegacias Especializadas, delegada Claudenice Teixeira Cerqueira Mayo.
A delegada ainda informou que o outro caso ocorrido durante a festa aconteceu no circuito Osmar, próximo Relógio de São Pedro. “A vítima nos explicou que a confusão começou quando o homem tentou assediá-la. Na mesma hora o companheiro da vítima tentou contê-lo, mas ele acabou agredindo os dois”, contou. Ele foi encaminhado para o posto da Central de Flagrantes, localizado na Piedade.
Não é Não
Em vigor desde o ano de 2018, a Lei de Importunação Sexual (13.718/18) criminaliza qualquer assédio sexual praticado por qualquer pessoa do mesmo gênero ou não. “Durante a folia, qualquer mulher que se sentir incomodada, pode procurar ajuda de algum policial que esteja por perto. A Polícia Civil está à disposição durante todo o carnaval, no apoio as mulheres”, concluiu Mayo.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) reforça que, durante a folia, equipes do Batalhão de Choque (Bchoq) e da Operação Ronda Maria da Penha (ORPM) da Polícia Militar estarão em patrulha, fortalecendo o combate a violência contra a mulher, bem como equipes da Polícia Civil, com a distribuição de panfletos e a campanha do ‘Eu respeito o seu não’.
O governador Rui Costa (PT) não esconde que sua vontade é unir sua base em Ilhéus em prol da reeleição do atual prefeito Mário Alexandre (PSD). Com isso, vai ter que enfrentar a vontade e continuidade de outra candidatura da sua base; a do PP com Cacá Colchões.
Como todos sabem, Jabes e Marão não comungam politicamente, e uma aliança é totalmente improvável. Caso o governador resolva entrar na eleição de Ilhéus, o que fará o ex-prefeito Jabes Ribeiro ? Jogará a peteca para Cacá Colchões?
Quem conhece os bastidores da política sabe que o ex-prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, é um exímio estrategista, e a colocação de Cacá Colchões como presidente do PP-Ilhéus não foi por acaso. É sinal de que o PP de Ilhéus pode ir no lado oposto à vontade do governador.
Para quem não lembra do histórico político, Cacá foi pupilo de ACM Neto antes de se juntar ao Jabismo e ir para base do governador.
Jabes faz parte do conselho político do governador, e nos bastidores se questiona até onde ele tem coragem de jogar todo planejamento a longo prazo, inclusive ocupar uma secretaria estadual, ou até mesmo sonhar com uma vice, numa chapa de governador em 2022. Vamos aguardar !
“Fui presa por algo que não cometi. Ninguém quis me ouvir. Fiquei 13 dias vivendo o meu pior pesadelo”, desabafa a autônoma Arlete dos Reis Guimarães, de 38 anos, que ficou presa injustamente por 13 dias, suspeita de associação ao tráfico. Moradora de São Vicente, no litoral de São Paulo, ela teve a inocência provada após o delegado identificar um erro no número de celular e concluir que ela não era a dona de uma linha telefônica utilizada para fazer contato com os outros suspeitos.
Arlete foi presa durante a Operação Terabyte, realizada por equipes da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes de Itanhaém (DISE). Na data, outras setes pessoas foram presas. Em entrevista ao G1 nesta sexta-feira (20), a autônoma contou que era por volta das 8h da manhã, do dia 22 de novembro de 2019, quando a polícia chegou na casa de sua mãe. “Ela passou por uma situação muito constrangedora, porque a fizeram trazê-los até a minha casa. Sem entender, assustada, ela veio”, conta.
Pouco tempo depois, os policiais chegaram a casa de Arlete. Ela afirma que não sabia do que se tratava e viu que a mãe estava junto, então abriu o portão e a casa dela foi revistada. Segundo relata, os policiais apenas informaram que ela teria que prestar depoimento na delegacia.
A princípio, os policiais também identificaram Arlete como responsável por transportar o dinheiro e realizar transações bancárias para os membros do tráfico. “Eu questionei se eles tinham algum documento para me levar, foi quando um deles me mostrou um mandado de prisão. Fiquei assustada. Eles falaram que tinham a ver com alguns depósitos e eu não estava entendendo nada”, relembra.
Ao entrar no carro, a mulher relata que foi informada que iria ser levada para Itanhaém. Na DISE, ela afirma que foi levada para a sala de escrivã, juntamente com a mãe, que a acompanhou até a delegacia. Pouco tempo depois, foi avisada que estava sendo presa.
“Na minha família não tem gente bandida, é todo mundo trabalhador. Sou autônoma, trabalho por conta própria. Entrei em desespero quando recebi a notícia da prisão e expliquei que tinha trocado de operadora e chip em setembro, então que poderia ter ocorrido um engano, porque a investigação já era realizada há quatro meses e eu fui presa em novembro, ou seja, dois meses depois que adquiri o chip”, relata.
Segundo a vítima, a versão dela não foi considerada para a prisão. Arlete passou por exame de corpo de delito e foi encaminhada à Cadeia Pública Feminina, anexa ao 2º Distrito Policial (DP) de São Vicente, onde ficou 13 dias presa.
“Eu disse que não era a minha voz na ligação que eles tinham interceptado, mas não acreditaram. Só me soltaram de tanto que minha advogada insistiu e reuniu provas. Depois dos 13 dias, o delegado disse que o sistema atualizou e que um dígito do celular estava errado, que eu realmente era inocente. Essa mulher investigada existia, mas não era eu, porém ninguém acreditou em mim”, diz.
Arlete relata que os dias que passou presa a prejudicaram psicologicamente e também causaram transtornos a sua família. “Trabalho honestamente a minha vida toda para ter que passar 13 dias de terror. Nunca vou esquecer disso, é um trauma. É dolorido ser acusada injustamente, ainda mais porque não me deram o direito de falar. Ninguém me ouviu. Meu marido ficou 13 dias sem trabalhar e minha mãe em uma depressão”.
Ela relata que pretende entrar com uma ação contra o Estado para que haja um reparo em relação ao ocorrido. “Quero saber de onde partiu esse erro. Só tenho a certeza de que sou inocente e fui presa injustamente. Trabalho com comidas fitness e isso me prejudicou, porque clientes não conseguiam falar comigo e fui dada como criminosa. Agora tento me recuperar. São dias difíceis, mas tenho que seguir em frente”, finalizo.
Polícia Civil
Em entrevista ao G1, o delegado Bruno Lázaro, responsável pela Dise de Itanhaém, confirmou a inocência de Arlete. Ele afirmou que as investigações foram realizadas meses antes da prisão, baseadas no IMEI do celular, antena (estação de rádio base) utilizada no aparelho telefônico e na voz da mulher investigada, que, segundo o delegado, era muito parecido com a da autônoma.
“O número de IMEI forneceu um número de telefone que a princípio, era o dela. No entanto, quando é feito o painel do vigia, que é o sistema que a gente identifica as linhas pelo IMEI, tem uma demora. Posteriormente, quando consultamos novamente, vimos que houve o erro em um dos números do telefone. O telefone dela com o da investigada verdadeira só muda o número 1”, relata.
De acordo com ele, a própria Polícia Civil constatou que Arlete era inocente e comunicou ao juiz imediatamente, pedindo a soltura da autônoma. “Trabalho com interceptação há 10 anos e isso é muito raro de acontecer. A partir do momento que vi que ela poderia ser inocente, corri atrás de informações que confirmassem a veracidade disso, porque não podemos ignorar uma investigação de meses e não ter subsídios para mostrar ao juiz que ela realmente era inocente”, finaliza.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que o pedido da prisão temporária foi solicitado dentro dos parâmetros definidos pela lei 7.960/19 e decretada pela Justiça. Os demais investigados seguem presos no aguardo da decisão judicial. Mais detalhes das investigações não podem ser divulgados devido ao sigilo do caso.
Defesa
Segundo a advogada Angela Regina Monfardini, a família de Arlete não conseguia acreditar no que estava acontecendo, já que a mulher sempre trabalhou. A autônoma teve a Prisão Temporária decretada pelo Juízo da Primeira Vara Criminal da Comarca de Itanhaém. Além de ter sido presa, teve a residência de sua mãe vistoriada por conta de Mandado de Busca e Apreensão expedido pelo mesmo Juízo.
“Familiares me procuraram após o ocorrido e fui entender o caso. Ela me explicou que era inocente e fiz pedido da revogação da prisão dela por três vezes. Em todas, os pedidos foram indeferidos”, destaca.
Angela relata que passou os 13 dias em contato com a DISE, correndo atrás de provas que demonstrassem a inocência da cliente. “Até que consegui o documento que me autorizava ir na operadora e puxar o extrato das ligações realizadas por ela. Ali vi que nas ligações feitas pela Arlete não constava as ligações que a DISE investigava”, afirma.
A advogada explica que, desde o início, Arlete autorizou o desbloqueio do aparelho celular para fins de extração de dados, colocando-se à disposição para contribuir com as investigações e apresentando extrato detalhado das suas ligações.
No dia em que a autônoma seria ouvida pelas autoridades policiais, a defesa afirma que o delegado informou que houve uma atualização no sistema e um novo número de contato foi apontado para os policiais. “Foi aí que foi identificado que apenas um dos números do celular de Arlete não batia com o da investigada”, diz.
“Foi um erro de sistema, um caso inusitado.Tanto que nos três pedidos que fiz o juiz não foi favorável a liberdade dela. Esse erro de sistema poderia ter acontecido com qualquer um, porque ela comprou esse chip na rua. É uma situação muito difícil para quem é inocente e acaba preso injustamente”, finaliza a advogada.
O novo exame do ex-policial militar Adriano da Nóbrega, realizado nesta quinta-feira (20), no Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro, não apontou sinais evidentes de tortura. A informação foi divulgada pelo médico legista Talvane de Moraes, que acompanhou a necrópsia como convidado de dois legistas contratados pela família de Adriano: Francisco Moraes Silva e Ari Fontana, que vieram do Paraná.
“Não [há sinais de tortura]. Que eu tivesse [visto], não”, disse o perito. Ele destacou, porém, que os resultados finais vão depender de exames complementares. “Eu não observei isto. Eu fiquei fora, não trabalhei com o corpo, fiquei só observando. A perícia do corpo terminou, mas agora vem o resultado do laboratório para complementar”, acrescentou.
Além dos peritos do IML do Rio e dos convidados, estiveram presentes duas advogadas da família, uma irmã de Adriano e um representante do MP da Bahia. Ao final do procedimento, com exceção do perito, os demais saíram por uma porta lateral, sem falar com a imprensa.
A promotora de Justiça Norma Angélica Reis Cardoso Cavalcanti foi escolhida pelo governador Rui Costa para chefiar o Ministério Público do Estado da Bahia nos próximos dois anos. Segunda mulher eleita para ocupar o cargo, ela substituirá a atual procuradora-geral de Justiça Ediene Lousado, que comandou o MP nos últimos quatro anos. Norma Angélica integrou lista tríplice eleita no último dia 7 de fevereiro, composta também pelos promotores de Justiça Pedro Maia e Alexandre Cruz.
Natural de Inhambupe, a nova procuradora-geral de Justiça tem 62 anos e ingressou no Ministério Público do Estado da Bahia em 1992. Foi promotora de Justiça em Ibirataia, Araci, Cícero Dantas e Alagoinhas, sendo promovida para Salvador em 1999. Coordenou o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim). Foi presidente da Associação do Ministério Público da Bahia (Ampeb) e da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp).
Vai pegar a estrada em busca de tranquilidade no carnaval? O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) da Polícia Militar iniciou, nesta quinta-feira (20), a Operação Carnaval em Paz 2020. A unidade conta com o reforço de cerca de 500 policiais, 26 postos móveis e físicos e 42 viaturas, espalhadas pelos principais destinos baianos, para garantir a segurança dos viajantes.
“Se for curtir a noite, nos circuitos do carnaval e, de dia, pegar estrada para a praia, orientamos descansar primeiro. Se beber, não dirija, pois estaremos com o policiamento intensificado nesta época de festa e atentos aos condutores que vierem a praticar alguma irregularidade”, contou o coordenador de operações do Batalhão de Polícia Rodoviária, major Orlando Rodrigues Filho.
As ações da unidade se estenderão até domingo pós-carnaval. “Nosso desejo é que a população possa aproveitar este período com tranquilidade, consciência e paz, daí indicarmos que façam revisões nos veículos, observem as normas de trânsito, a exemplo da velocidade e ultrapassagens”, explicou.
O BPRv também estará voltado para a prevenção à violência. “Efetuaremos abordagens a veículos, combatendo o tráfico de armas, de pessoas, e de substâncias ilícitas, dentre outros delitos”, ressaltou.