Os presidentes dos sindicatos dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc) e dos Peritos Papiloscopistas da Bahia (Sindpep), Eustácio Lopes e Clarissa Gomes, respectivamente, denunciaram em mensagens enviadas ao site Informe Baiano na última segunda-feira (21/02), que há “processos viciados e até ilegais” da Corregedoria do Departamento de Polícia Técnica (DPT), o que vem causando revolta na corporação e uma série de processos judiciais contra um dirigente do DPT.
Integrantes da corporação afirmam só estão sendo investigados casos que seriam convenientes para um determinado grupo, “deixando situações gravíssimas” sem nenhuma apuração. A fonte do IB diz também que a atuação do órgão é “parcial” e “causou prejuízos a muitos peritos, em sua vida profissional e também particular, neste desiderato desenfreado de assediar pessoas através de processos disciplinares intermináveis”.
Sem citar nomes, Eustácio lembrou que o “Sindpoc inaugurou em 2019 uma campanha efetiva contra os assédios perpetrados dentro da Polícia Civil e muitos casos foram expostos e levados a cabo mostrando a verdadeira face do agressor”.
“Assim o Sindicato continua vigilante e ao lado do Perito Técnico para acabar de uma vez por todas com os processos viciados e até ilegais que já denunciamos para o MP por esta gestão da Corregedoria do Departamento de Polícia Técnica. Esse tipo de atuação não será mais tolerada pois será exposta e os erros serão corrigidos e com certeza sanadas injustas”, concluiu Estácio
Clarissa Gomes, do Sindpep, foi ainda mais dura e disse que ao longo de sua atuação, desde 2012 até hoje, a atual corregedoria demonstra “um comportamento sectarista”. Além disso, “desde o ano passado vem sofrendo representações que se tornaram recorrentes por conta de uma desaprovação na utilização da Corregedoria como instrumento de poder para fazer política interna na medida que não processa alguns servidores e escolhe outros para processar. E esta desaprovação é de todas as classes do Departamento de Polícia Técnica”, pontuou.
A policial acrescentou que a atual gestão faz parte do grupo liderado pelo ex-secretário: “único departamento em que nada mudou nem em primeiro, nem em segundo escalão foi o Departamento de Polícia Técnica”.
“Enfim.. Um poder sem precedentes… Que protege alguns (até de crimes cometidos) e que persegue os escolhidos e que só continua a se perpetuar dentro das paredes internas do DPT”, disparou Clarissa Gomes.
O espaço está aberto para eventual manifestação da Corregedoria do Departamento de Polícia Técnica da Bahia.
Matéria do site Informe Baiano.