O Núcleo de Segurança do Paciente, do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, está promovendo uma série de encontros com trabalhadores da instituição com o objetivo de esclarecer sobre as medidas de controle de acesso de acompanhantes à unidade hospitalar. As medidas cumprem as orientações técnicas do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES) sobre o funcionamento dos serviços de saúde na vigência da pandemia pela Covid-19. A ideia é, para além dos protocolos já orientados pela Secretaria Estadual da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), dirimir possíveis dúvidas a respeito de algumas orientações estabelecidas pelo próprio núcleo, visando garantir a segurança dos usuários e dos próprios trabalhadores da instituição.
As primeiras reuniões acontecem com as equipes do setor de recepção, mas incluem também representações de outras áreas do hospital em pequenos grupos. “A recepção é porta de entrada. Mas entendemos que não dá para promover uma ação desta sem que todas as atividades do hospital estejam inseridas e entendendo os procedimentos. Todos precisam estar antenados às orientações adotadas”, explica a enfermeira Cláudia Almeida, coordenadora do núcleo. A enfermeira destaca a importância da participação da equipe do Serviço Social. “Ao estarem, por exemplo, em contato com outros municípios, elas já podem informar que é preciso desde a origem selecionar acompanhante que não apresente sintomas gripais”, exemplifica.
Controle
Para ter acesso ao hospital, o acompanhante já está respondendo um checklist e apresentando comprovante da vacinação da Covid-19 e Influenza, por meio de cartão de vacinação ou eletrônico, através do aplicativo ConecteSUS do Ministério da Saúde – ou aplicativo próprio do município de residência, caso exista. No caso da Covid, o esquema vacinal completo deve estar de acordo com o Plano Nacional de Imunização, que recomenda a primeira, segunda e terceira doses, com intervalos entre a segunda e terceira dose de 150 dias.
Segundo regras atualizadas pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde, o acompanhante deverá permanecer pelo tempo total de internação da paciente. Ainda na recepção, todos terão que portar uma pulseira na cor laranja contendo nome do acompanhante e do paciente, leito e ala do hospital. “Além de usar pulseira até a saída da unidade, ele vai ter um facilitador para evitar circulação desnecessária nos corredores do hospital”, explica a enfermeira. Visitas estão proibidas enquanto não houver uma queda no nível de internação e transmissibilidade do vírus.
Condutas
Cláudia Almeida explica ainda que, apesar de algumas destas medidas internas já estarem em vigor, a metodologia aplicada no momento permitirá à instituição buscar uma relação de excelência, permitindo a construção de relatórios e estatísticas sobre os efeitos da pandemia em seus pacientes, acompanhantes e trabalhadores.
Na roda de conversa com os trabalhadores, a coordenadora destaca que é na entrada do hospital que se tem uma maior possibilidade de oferecer orientações sobre o comportamento correto, a exemplo do uso de máscara e do álcool em gel. “Na medida em que você começa a envolver as pessoas, não porque é uma obrigação, mas sim uma ponderação, você passa a garantir a segurança do paciente e o próprio desenvolvimento da atividade”, conclui.