Apagão da máquina e risco a aposentadorias expõem dificuldades no desfecho de Bolsonaro


Mesmo depois de cinco alterações na principal regra fiscal do país para conseguir ampliar gastos durante sua gestão, o presidente Jair Bolsonaro (PL) chega ao fim do mandato diante de um apagão generalizado da máquina pública e sob o risco de falta de dinheiro para pagar aposentadorias.

Os problemas orçamentários, com impactos sobre o cotidiano da população, são o retrato de um desfecho dramático para o atual governo, que pode se ver obrigado a pegar carona na PEC (proposta de emenda à Constituição) do adversário —o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT)— para furar mais uma vez o teto de gastos e conseguir pagar as contas.

Enquanto os sucessivos recordes na arrecadação proporcionam um celebrado superávit nas contas, o primeiro desde 2013, a necessidade de respeitar o limite de despesas obriga o governo a levar adiante um bloqueio de R$ 15,4 bilhões sobre recursos de ministérios e verbas carimbadas por parlamentares por meio das chamadas emendas de relator.

Como resultado, quase todos os recursos previstos para o mês de dezembro evaporaram. Só há R$ 2,4 bilhões para custear todas as despesas discricionárias dos órgãos, o que inclui compra de materiais e pagamento de contratos. Áreas como Saúde, Educação, Meio Ambiente e Justiça estão estranguladas, e algumas atividades estão sendo paralisadas.

Nem as despesas ditas obrigatórias escaparam do aperto. O governo ainda não sabe como vai conseguir pagar integralmente a folha de dezembro do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), pois não tem autorização do Congresso para cortar de vez as emendas de relator e remanejar os recursos para as aposentadorias. Esses benefícios tiveram crescimento significativo em 2022 após uma força-tarefa para reduzir a fila de requerimentos.

Uma consulta enviada pela Casa Civil ao TCU (Tribunal de Contas da União) pode abrir caminho à possibilidade de editar uma MP (medida provisória) de crédito extraordinário, que autoriza gastos fora do teto. Outra opção é incluir na PEC da Transição de Lula um dispositivo que permita a Bolsonaro exceder os limites de despesas ao fim de 2022.

A aprovação de PECs para driblar o teto de gastos converteu-se, no governo Bolsonaro, em uma espécie de instrumento de gestão fiscal. Sempre que havia forte pressão por mais despesas, uma nova autorização especial era negociada com o Congresso Nacional —a mais recente delas partiu do próprio chefe do Executivo e lhe garantiu um cheque de R$ 41,2 bilhões para turbinar programas sociais às vésperas da eleição.

Em todo seu mandato, Bolsonaro gastou R$ 794,9 bilhões fora do teto, segundo levantamento do economista Bráulio Borges, do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), noticiado pela BBC News Brasil. O teto de gastos é uma regra constitucional que limita o crescimento das despesas à variação da inflação.

A qualidade das despesas extrateto, porém, tem sido questionada por especialistas e órgãos de controle, que veem mau uso da verba pública em políticas desfocalizadas. Uma evidência disso é que a ampliação das despesas não foi suficiente para impedir o quadro de paralisia em uma série de órgãos.

Na Saúde, o governo determinou um novo bloqueio de R$ 1,4 bilhão, elevando o total congelado para gastos a R$ 3,8 bilhões.

Os primeiros bloqueios haviam atingido principalmente as emendas de relator, destinadas, em geral, para fundos de saúde de municípios escolhidos por parlamentares. A nova trava, porém, recaiu sobre programas estratégicos.

Um dos atingidos foi o Farmácia Popular, programa que entrega à população medicamentos para doenças crônicas, como asma e diabetes, de forma gratuita ou com descontos. Foram R$ 194 milhões congelados.

Outros R$ R$ 224,6 milhões da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) foram bloqueados, comprometendo gastos para pesquisa e atendimentos, além da verba para a construção de fábricas de vacinas. Técnicos da Saúde temem que a medida dificulte ainda mais a execução de políticas públicas até o fim do ano.

No MEC (Ministério da Educação), o apagão de 2022 demonstra uma escalada no processo de esvaziamento orçamentário que marcou a atual gestão. A pasta tem R$ 466 milhões disponíveis para fazer empenhos (primeira fase do gasto, quando há a reserva do dinheiro para determinada ação) em todo o mês de dezembro, valor considerado baixo para uma pasta desse porte. O bloqueio total soma R$ 2,4 bilhões.

Na quinta-feira (1º), o governo ainda congelou todos os limites de pagamento da pasta em dezembro, medida que alcança a rede federal de ensino superior. Antes mesmo do bloqueio de dezembro, as consequências da falta de orçamento já eram visíveis em praticamente todas as áreas de atuação da pasta.

Por falta de dinheiro, houve atraso na contratação para produção e entrega de livros didáticos neste ano. Também houve o cancelamento da entrega de obras voltadas para a recuperação de aprendizagem.

Equipes técnicas tiveram de reciclar questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para garantir uma prova com itens inéditos, pois o governo não investiu na produção de questões novas.

Os cortes orçamentários no MEC também contribuíram para o desmonte do principal mecanismo de planejamento educacional e de transferência de recursos federais para educação básica, o PAR (Plano de Ações Articuladas).

Nesse sistema, as prefeituras cadastram suas demandas, e o governo federal realiza os repasses para apoiar a infraestrutura escolar, como construção de creches, compra de ônibus escolar e materiais.

Até 2 de dezembro de 2022, o governo pagou R$ 354 milhões por meio do PAR. É o menor valor em ao menos uma década. No ano passado, o valor havia sido de R$ 796 milhões —já bastante reduzido em relação à média de R$ 2,5 bilhões anuais entre 2012 e 2018, em valores atualizados pela inflação.

O Ministério do Meio Ambiente, por sua vez, recebeu um indicativo de bloqueio de R$ 90 milhões, embora a Economia tenha informado uma trava menor, de R$ 76,4 milhões no fim de novembro. A maior parcela do corte incidiu sobre o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis).

Um ofício obtido pela Folha mostra que o órgão sequer tinha esse dinheiro em caixa no momento em que houve a determinação do bloqueio. Na prática, a pasta ficou totalmente sem verbas e ainda ficou com uma espécie de “saldo a bloquear”, o que pode levar ao cancelamento de despesas já contratadas.

O presidente do Ibama, Eduardo Bim, que é aliado de Bolsonaro, alertou que a medida pode causar a “paralisação total” das atividades. Segundo ele, não haverá dinheiro para pagar contas de água, energia elétrica, vigilância e segurança, transporte de servidores, transporte de bens, gratificações, sistemas informatizados, trabalhos de ouvidoria, auditoria e corregedoria, serviços de telefonia e colaboradores terceirizados.

Bim afirma que o Ibama não terá condições de cumprir decisões judiciais por “total insuficiência de recursos”, precisará cancelar viagens e pode passar toda sua operação para trabalho remoto —o que, na prática, tende a inviabilizar ações de fiscalização num governo que já sustenta recordes históricos de queimadas e desmatamento, além do avanço do garimpo ilegal e da extração de madeira.

No Ministério da Justiça, a falta de verbas para a emissão de passaportes levou a PF (Polícia Federal) a suspender a confecção de novos passaportes no dia 19 de novembro. As atividades foram retomadas parcialmente após uma liberação de R$ 37,4 milhões —metade da verba solicitada pelo órgão.

A situação delicada levou o grupo técnico da transição de Lula a pedir um reforço de R$ 200 milhões ainda este ano para pagar despesas, inclusive diárias de agentes da PF e da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Há o temor de que a falta de dinheiro comprometa a organização da cerimônia de posse de Lula em 1º de janeiro.

A equipe de transição estuda alternativas, como a mobilização de policiais federais que estão concluindo o curso de formação na academia da corporação na capital do país, ou adiar o pagamento dos agentes que atuarem na posse para 2023

A PRF, por sua vez, informou às superintendências regionais que os serviços de manutenção não essenciais em viaturas não podem ser realizados sem uma aprovação prévia por falta de recursos.

A medida acontece por falta de verba, sendo que as tratativas da corporação com os ministérios da Justiça e da Economia ainda estão em curso para viabilizar a complementação orçamentária. O orçamento atual para manutenção da frota é de R$ 31 milhões, sendo que já foram executados R$ 38,9 milhões.

Matéria da Folha Press.

Ninguém acerta a Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 115 milhões


Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2545 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite desse sábado (3) no Espaço da Sorte em São Paulo, SP.

De acordo com a estimativa da Caixa, o prêmio acumulado para o próximo sorteio, na quarta-feira (7), é de R$ 115 milhões. As dezenas sorteadas foram: 20, 23, 32, 36, 39, 57.

A quina registrou 94 apostas ganhadoras, cada um vai receber R$ 66.967,36.

A quadra teve 8.855 apostas vencedoras. Cada apostador receberá R$ 1.016,89.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo país ou pela internet. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

Parceria entre Prefeitura de Ilhéus, Amigos Solidários e GAP garante ajuda às vítimas das chuvas


A Prefeitura de Ilhéus está empenhada em uma força-tarefa para minimizar os prejuízos causados pelas chuvas que atingem a cidade desde o último mês de novembro, cujo índice pluviométrico alcançou 323 milímetros no período compreendido entre 16 de novembro e 4 de dezembro.

Diante do atual cenário, o prefeito Mário Alexandre decretou estado de emergência, a fim de adotar medidas mitigadoras para garantir que acolhimento social, serviços de saúde e assistência cheguem à população mais afetada.

Até o momento, cinco localidades estão isoladas e 170 pessoas estão desabrigadas. As equipes da Defesa Civil e das secretarias estão espalhadas pela cidade desenvolvendo diversas frentes de trabalho, com apoio de órgãos públicos, entidades e ONGs, a exemplo do GAP e Amigos Solidários, que têm dado suporte essencial para levar ajuda aos moradores de comunidades ribeirinhas e áreas de risco.

Os representantes das ONGs concordaram em trabalhar de forma sinérgica, mantendo diálogo constante com o poder público para assegurar que medicamentos, alimentação, colchões, água, material de limpeza, kits de higiene pessoal e donativos sejam encaminhados igualitariamente aos mais necessitados.

Os bombeiros militares auxiliam na arrecadação de doações e na logística e os civis na colocação de lona e proteção das encostas. A Secretaria de Educação (Seduc) tem utilizado os veículos escolares para realizar o transporte social, além de disponibilizar neste primeiro momento seis escolas para receber as famílias desalojadas.

A Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (SPS) realiza o trabalho de monitoramento das casas que se encontram em situação de risco, encaminhando para as escolas as famílias que estão desalojadas.

sos chuvas; chuvas
A Secretaria de Saúde (Sesau), por sua vez, montou um comitê para direcionar as equipes de atendimento aos pontos mais críticos, onde realizam teste de Covid-19, HIV, Hepatite e Sífilis, aplicação de vacinas para coibir a ocorrência de novas doenças, atendimento médico nos abrigos, atendimento de enfermagem e manutenção do acesso de pacientes ao Hospital Regional Costa do Cacau e à UPA da Avenida Esperança.

TELEFONES ÚTEIS

(73) 97400.7521 – Defesa Civil

(73) 3234.5857 – Atendimento para água e alimento

(73) 3234.5857 – Assistência Social

(73) 99192.8999 – Secretaria de Saúde

Governo do Estado atualiza dados e ações sobre população afetada pelas chuvas na Bahia


Com base em informações recebidas das prefeituras, a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) divulgou, na tarde deste sábado (3), os números referentes à população atingida pelas enchentes que ocorrem em algumas regiões do estado. Até então, são 495 desabrigados e 8.786 desalojados. O número total de atingidos chega a 65.515 pessoas. Não há registro de desaparecidos ou de óbitos.

Os números correspondem às ocorrências registradas em 50 municípios afetados. Desse total, 16 estão com decreto de Situação de Emergência, são eles: Prado, Baixa Grande, Itabuna, Santa Cruz Cabrália, Cícero Dantas, Ibicuí, Itambé, Nova Viçosa, Vereda, Olindina, Cachoeira, Eunápolis, Cardeal da Silva, Itapé, Ribeira do Pombal e Teodoro Sampaio.

Na lista dos municípios afetados estão: Baixa Grande, Cachoeira, Cardeal da Silva, Cícero Dantas, Eunápolis, Ibicuí, Itabuna, Itambé, Itapé, Nova Viçosa, Olindina, Prado, Ribeira do Pombal, Santa Cruz Cabrália, Teodoro Sampaio, Vereda, Aiquara, Caravelas, Floresta Azul, Ibotirama, Itamaraju, Marcionílio Souza, Medeiros Neto, Wenceslau Guimarães, Catu, Ibicaraí, Itanhém, Itapicuru, Alcobaça, Aurelino Leal, Belo Campo, Cipó, Dário Meira, Gandú, Guaratinga, Inhambupe, Ipiaú, Itapetinga, Itarantim, Itororó, Jitaúna, Juazeiro, Maragojipe, Pau Brasil, Santo Antônio de Jesus, São Félix, Sátiro Dias, Itajuipe, Ilhéus e Teixeira de Freitas.

Corpo de Bombeiros

O Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) atua nas áreas atingidas pela chuva no interior da Bahia. Neste sábado (3) os bombeiros realizaram o transporte de uma parturiente do distrito de Água Limpa, a 56 km de Jucuruçu. Devido à chuva, a estrada vicinal que dá acesso à localidade está com acesso prejudicado. Após o resgate, a mãe e o recém-nascido foram deixados no hospital de Jucuruçu.

Em Itabuna, os militares deram apoio da travessia de cerca de 350 funcionários do Hospital Costa do Cacau. Além do resgate de pessoas ilhadas num condomínio da cidade.

“Permanecemos dando todo suporte para a população, atuamos no resgate de moradores ilhados e no monitoramento das áreas atingidas. Nossos bombeiros também estão dando orientações à população, sobre o que fazer em casos de alagamentos. Nossa principal meta é a preservação das vidas”, explicou o tenente-coronel BM Gabriel Penna, comandante da Operação Chuva.

Serviços em rodovias

A Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) está com a equipe técnica do órgão nas rodovias estaduais afetadas pelas chuvas desde a última semana realizando ações emergenciais a fim de permitir a trafegabilidade de veículos. A execução dos serviços também conta com o apoio dos Consórcios Intermunicipais de Infraestrutura. Segue relação com os 16 trechos de rodovias baianas e quatro pontes que foram atingidas durante o período chuvoso:

BA-463: São Desidério – Roda Velha

A água invadiu a pista na BA-463, entre São Desidério e Roda Velha, por conta do aumento do nível do rio Santo Antônio devido às fortes chuvas na região na última quinta-feira (01/12). A equipe técnica da empresa responsável pela restauração e manutenção da rodovia está no local recuperando a erosão provocada pelas cheias do rio. O tráfego no trecho já está normalizado.

Ponte sobre o Rio Santo Antônio, na BA-142: BR-242 – Andaraí

Uma das cabeceiras da ponte sobre o Rio Santo Antônio, que fica localizada na BA-142, nas proximidades da sede municipal de Andaraí e na ligação com a BR-242, cedeu com as chuvas da última sexta-feira (02/12). A Seinfra acionou a empresa responsável pela manutenção da rodovia e os serviços emergenciais já foram concluídos. O local está sinalizado e o tráfego liberado para veículos.

BA-130: Ibicuí – Ibitupã

O desvio criado na ponte sobre o Riacho Doce, que havia se rompido devido à enchente do ano passado, cedeu no sábado (26/11). O mesmo desvio na BA-130, entre Ibicuí e Ibitupã, cedeu novamente na tarde da última terça-feira (29/11). A Seinfra recompôs o aterro a fim de normalizar o tráfego. O fluxo foi totalmente liberado e o órgão está com equipe no local para eventuais intervenções em decorrência da chuva.

BA-502: São Félix – Muritiba

Um deslizamento de terra na BA-502, entre São Félix e Muritiba, ocorreu na última sexta-feira (02/12). Os serviços de limpeza da pista foram realizados pela Seinfra. O fluxo de veículos na rodovia já está normalizado.

Ponte no município de Teodoro Sampaio, que liga a BA-515 à BR-101

A ponte em Teodoro Sampaio, que liga a BA-515 à BR-101, está com a situação comprometida. A inspeção no equipamento foi realizada pela equipe técnica da Seinfra e as providências necessárias já estão sendo tomadas para recuperação estrutural da ponte. O órgão acompanha a situação do equipamento e o tráfego está normal.

BA-233: Sátiro Dias – Inhambupe

As fortes chuvas na região do Litoral Norte e Agreste baiano causaram erosões no aterro da BA-233, entre Sátiro Dias e Inhambupe, na última quinta-feira (01/12). A empresa responsável pela manutenção da rodovia está realizando os serviços emergenciais a fim de que a pista de rolamento não seja afetada. O tráfego de veículos no trecho está normal.

BA-001: Prado – Cumuruxatiba

Houve o rompimento total da pista na BA-001, que liga Prado à Cumuruxatiba, no último domingo (27/11). A rodovia está passando por obras de pavimentação e a empresa responsável pela mesma está realizando a implantação do desvio. No trecho, o fluxo de veículos já foi normalizado na rodovia após a construção do aterro provisório.

BA-690: Vereda – BA-284 (Próx. Itamaraju)

Os aterros da cabeceira da ponte cederam e dois bueiros romperam na BA-690, em Itamaraju, que liga o distrito de Pirajá à sede municipal, por conta das fortes chuvas na região na última quinta-feira (01/12). A equipe responsável pela manutenção na rodovia está no local dos pontos afetados a fim de iniciar os serviços emergenciais e liberar o tráfego de veículos nas próximas horas. O fluxo ainda permanece interrompido.

A ponte sobre o Rio do Sul, na BA-690, que liga Vereda à Itamaraju, cedeu na última quinta-feira (01/12). O Consórcio Construir está monitorando a situação e irá esperar diminuir o nível da água para avaliar quais intervenções serão necessárias. O tráfego está interrompido.

BA-126: Vereda – ItaBrasil – Bisogue – Buqueirão – Nova Alegria

Na BA-126, quatro pontilhões romperam no trecho entre Vereda e o distrito de Nova Alegria, em Itamaraju, por conta das chuvas no último fim de semana. A equipe técnica do Consórcio Construir, responsável pelo trecho, está realizando ações emergenciais para retomar o tráfego de veículos no local. O acesso ao povoado de ItaBrasil já foi liberado. Os operários do Consórcio Construir estão trabalhando para recuperar os acessos às localidades de Bisogue e Buqueirão. Apesar das fortes chuvas, a previsão é que o tráfego seja liberado nas próximas horas.

BA-690: Medeiros Neto – Vereda

Na BA-690, houveram registros de queda de árvore e erosões na pista na ligação de Medeiros Neto com Vereda na última quinta-feira (1º). Um desvio na rodovia foi implantado pelo Consórcio Construir. As ações de recomposição na pista serão iniciadas assim que melhorarem as condições climáticas na região. O tráfego de veículos na rodovia está normal.

Rota volta a operar transportes de passageiros via Rodovia Ilhéus/Itabuna


Ônibus da Rota que faz transporte entre Ilhéus – Itabuna. Foto ilustrativa.

 

As empresas do Grupo Brasileiro retomaram, no final da tarde deste sábado, dia 3 de dezembro, a operação de transporte rodoviário de passageiros na BR 415, trecho que liga as cidades de Ilhéus e Itabuna, denominado Rodovia Jorge Amado. A Rota Transportes voltou a operar a linha semiurbana Ilhéus/Itabuna e a Viação Cidade Sol também retomou o tráfego de suas linhas pela mesma rodovia.

O serviço de transporte de passageiros na rodovia Ilhéus/Itabuna foi paralisado na noite de sexta-feira, dia 2, em virtude da interdição de trechos da estrada, causada pela elevação das águas do Rio Cachoeira.

O serviço de transportes das empresas – linhas Itabuna/Ilhéus, Itabuna/Olivença, Itabuna/Itacaré e Itabuna/Canavieiras – foi operado, de forma reduzida, a partir da manhã deste sábado, via município de Uruçuca (BA-262). Com a liberação do tráfego na rodovia BR-415, em virtude da redução do nível das águas do Rio Cachoeira, o transporte de passageiros volta a ser disponibilizado normalmente aos clientes.

Matéria atualizada às 21 horas.

 

Mais de 500 pessoas estão desalojadas na Bahia após chuvas provocarem cheia em rio


A cheia do Rio Cachoeira, em Itabuna, no sul da Bahia, deixou cerca de 520 pessoas desalojadas. Em nota, a prefeitura da cidade anunciou, neste sábado (3), que as chuvas intensas na região elevaram o volume da água em nove metros em uma região conhecida como Vila de Itamaracá.

Por volta das 12h30 deste sábado, a prefeitura informou que o nível da água do rio havia baixado em 1,47 metro.

A prefeitura informou também que a maioria dos desalojados foi abrigada em escolas da rede municipal de ensino. É oferecida assistência médica, alimentação e materiais de higiene.

Foram distribuídos também mais de 400 colchões, cobertores e material de limpeza.

Na manhã deste sábado (3), foram deslocados para atender os desalojados médico, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos e servidores das vigilâncias Sanitária, Epidemiológica e Ambiental.

São oferecidos consultas e medicações, além de teste de Covid-19 em pessoas que apresentem sintomas respiratórios e que precisam ser isoladas.

Um fundação tem prestado apoio e oferece 1.500 pães, 500 quentinhas e 200 cachorros quentes.

Em nota, o coordenador da Defesa Civil, Kaique Brito, informou que foram registrados 250 milímetros na bacia do Rio Piabanha, na área da Vila de Itamaracá.
Na bacia hidrográfica do Rio Cachoeira, nos rios Salgado e Colônia, entre 65 mm 80 milímetros, respectivamente.

No acumulado, Itabuna alcançou 242,5 mm, mas a previsão de chuvas na região continua de acordo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

A prefeitura informou que, neste sábado (3), o nível do rio baixou um metro. São monitorados os pontos de alagamentos, com a desobstrução de redes pluviais. Ao atingir o nível de 6,5 metros, o volume da água obrigou o poder público a interditar a Ponte Miguel Calmon.

Outra estrutura na cidade, a Ponte Lacerda, foi fechada pelo grande volume de baronesas acumuladas.

Caçambas, caminhões, escavadeiras e retroescavadeiras foram deslocadas para os serviços.

Cerca de 160 homens foram distribuídos nas zonas afetadas, sendo 80 para limpeza urbana e apoio aos afetados; 40 para realizar a limpeza de drenagem seja de bueiros, caixas e pavimentação; 40 para operação de máquinas e veículos (caçambas e caminhões). Também estão sendo usadas 25 máquinas, equipamentos e/ou veículos.

“Em alguns casos, os alagamentos têm ocorrido pelo grande volume de águas pluviais e não pela sujeira de bueiros. Aliado à essa ação continuamos, limpando os canais de macrodrenagem, comentou o diretor de obras da Superintendência de Serviços Públicos, Franklin Pereira dos Santos.

Informações do G1

Mega-Sena deste sábado paga prêmio de R$ 100 milhões


O Concurso 2.545 da Mega-Sena, que será sorteado hoje (3) à noite em São Paulo, paga o prêmio de R$ 100 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h, no Espaço da Sorte, em São Paulo.

O concurso anterior (2.544), realizado quarta-feira (30), não teve ganhador e o prêmio ficou acumulado. Foram sorteadas as dezenas 25 – 38 – 45 – 53 – 55 e 56.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo país ou pela internet.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4.50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio.

Informações da Agência Brasil.

Rota Transportes suspende temporariamente serviço na linha Ilhéus/Itabuna


Rodovia Ilhéus-Itabuna está interditada devido à enchente do Rio Cachoeira.

A Rota Transportes Informou que paralisou, em caráter temporário, o serviço de transporte de passageiros na linha Ilhéus/Itabuna, no início da noite desta sexta-feira, dia 2 de dezembro, em virtude da interdição de trechos da Rodovia Jorge Amado (BR-415), causada pela elevação das águas do Rio Cachoeira.

Confira outros trechos com serviços de transporte de passageiros suspenso temporariamente:

 

Prefeitura de Ilhéus decreta situação de emergência por conta das chuvas intensas


O prefeito Mário Alexandre declarou situação de emergência em razão das fortes chuvas que atingem Ilhéus. A decisão foi tomada durante reunião realizada nesta sexta-feira (2) com o gabinete de crise, que envolve diversas frentes de trabalho para minimizar os estragos e evitar tragédias provocadas pelos temporais.

Conforme informações da Defesa Civil, dos dias 16 a 30 de novembro e 1° a 2 de dezembro de 2022 foram registrados 252 milímetros, provocando diversos alagamentos e deslizamentos de terra em diversos bairros e distritos do município. Os temporais já deixaram 25 famílias desalojadas e diversos moradores afetados indiretamente.

Mário Alexandre reforçou o empenho das equipes que atuam na força-tarefa montada para prestar assistência à população residente nas áreas de risco.

“É um momento difícil, nas últimas horas choveu 85 milímetros. Cinco localidades da zona rural estão isoladas, mas sem intercorrências mais graves. Continuaremos trabalhando em conjunto com todas as instituições para dar segurança à nossa população”.

Previsão de chuva permanece – O acumulado de precipitações pode atingir 80 milímetros até a próxima segunda-feira (5), de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A Defesa Civil já atendeu 32 ocorrências.

A Prefeitura orienta os moradores que se mantenham atentos, em suas residências, observando indícios como desagregação de solos em encostas, sinais sonoros, fissuras e rachaduras em imóveis. Em caso de emergência, a população deve entrar em contato através do número: (73) 97400-7521 (Defesa Civil).

Reitor da Uesc estabelece aulas remotas


O reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Alessandro Fernandes de Santana, em razão das fortes chuvas que estão ocorrendo na região, considerando a segurança dos usuários do transporte dos servidores e discentes da instituição, com o risco iminente de alagamento de alguns trechos da pista da Rodovia Jorge Amado, entre as cidades de Ilhéus e Itabuna, autorizou a antecipação do fim do expediente, desta sexta-feira 2 de dezembro, para as 12h20min.

Por outro lado, em decorrência da incidência de novos casos da Covid-19 o reitor da Uesc determinou que as aulas, dos cursos de graduação, sejam efetivas através do modelo remoto, suspendendo temporariamente as presenciais. A administração superior da instituição acompanhará o desenvolvimento da situação para adotar novas medidas