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Para a força-tarefa da Operação Lava Jato, um ponto visto como essencial para os investigadores em uma negociação é que os executivos do Grupo Odebrecht revelem dados sobre os pagamentos de palestras, doações e reformas feitas em benefício do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, de tirar das mãos do juiz federal Sérgio Moro os inquéritos envolvendo o ex-presidente, a empreitera poderia negociar seu acordo tanto na Justiça de Curitiba, quanto no STF – nos casos dos processos envolvendo alvos com foro privilegiado.

Em nota, o grupo mandou um sinal ao mercado de que quer falar sobre doações eleitorais. Além de confessar ter conhecimento sobre o “departamento da propina” revelado pela Operação Xepa – 26ª fase deflagrada na terça-feira (22/3) –, os procuradores da força-tarefa querem detalhes sobre a corrupção em outras obras e áreas do governo.

Algumas delas já estão no radar da Lava Jato, como o setor de plataformas na Petrobras, o estádio Itaquerão, em São Paulo, o Porto Maravilha, no Rio, entre outras.

Por outro lado, a tentativa de negociação de uma delação premiada por executivos do Grupo Odebrecht começou mal, na avaliação dos procuradores.

Na nota de esclarecimento divulgada nessa quarta-feira (23/3), em que afirmou não existir sequer negociação iniciada sobre acordos de colaboração com executivos ou leniência com o Grupo Odebrecht, a força-tarefa critica a divulgação do possível acordo.

Os setores de comércio e serviços baianos estão entre os mais afetados pela crise econômica pela qual atravessa o país. De acordo com o Ministério do Trabalho, os setores são os que mais demitiram nos dois primeiros meses do ano.

O comércio eliminou 3.492 vagas nos meses de janeiro e fevereiro. No mesmo período, as empresas do setor de serviços fecharam 3.484 postos de trabalho.

Os setores da construção civil e a indústria de transformação na Bahia também foram fortemente atingidos com a crise econômica. Juntos, os dois setores perderam 2.372 empregos com carteira assinada.

Nos dois primeiros meses do ano, a Bahia perdeu 7.802 empregos, dos quais 5.812 somente em fevereiro. A agropecuária foi o setor que apresentou o melhor desempenho neste ano, com saldo de 1.017 vagas.

O policial militar Ruan Carlos Santos Oliveira, alvejado durante uma tentativa de assalto, nesta quarta-feira (23), em Itabuna, no bairro do Pontalzinho, está precisando de doação de sangue em caráter de urgência.

Ele se encontra internado em estado grave, na Santa Casa de Itabuna, e precisa de sete bolsas de sangue tipo “A positivo”.

Itabuna e Ilhéus perderam, em fevereiro, 376 empregos com carteira assinada, segundo dados divulgados nesta terça pelo Ministério do Trabalho. O maior prejuízo ficou com Ilhéus, que registrou a eliminação de 219 vagas.

O pior desempenho foi das empresas do setor de serviços, que suprimiram 119 postos de trabalho com carteira assinada. Em seguida aparece a construção civil, com a eliminação de 52 vagas.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o saldo de emprego em Ilhéus é negativo em 406 vagas. Foram 1.075 contratações e 1.471 demissões. Somente no setor de serviços foram eliminados 193 empregos.

Em Itabuna, no acumulado do ano o saldo é negativo em 189 empregos com carteira assinada. As empresas de serviços foram as que mais eliminaram vagas. Foram suprimidas 75.

Em fevereiro, Itabuna perdeu 157 empregos formais. O pior resultado foi da indústria de transformação, que eliminou 62 postos de trabalho. No comércio foram eliminadas 62 vagas.