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Mais de 500 pessoas/núcleos familiares que se cadastraram no Programa Bolsa Família e foram contempladas com o benefício ainda não resgataram seus respectivos cartões que dão acesso ao saque. Por este motivo, a Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) de Ilhéus os convoca para que procurem a agência central dos Correios, no calçadão Marquês de Paranaguá, para fazer a retirada.

Foram afixadas listas com os nomes dos novos beneficiários no Anexo de Secretarias, no centro, na sede da SDS (rua Mário Alfredo, s/n, Conquista) e nas unidades do Cras da cidade. Caso não encontre o cartão, o beneficiário deve comparecer à sede da SDS para receber uma autorização de saque e realizar a atualização de seu cadastro.

Para realizar o procedimento na SDS, é necessário que o titular do cartão compareça com os seguintes documentos originais de todos que residem na mesma casa: CPF, carteira de identidade, carteira de trabalho e título de eleitor para maiores de 18 anos. Para crianças e adolescentes, o titular deve levar certidão de nascimento e/ou identidade, atestado escolar e comprovante de residência.

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Os municípios baianos já notificaram 55.380 casos de dengue neste ano. O número de notificações da doença mais que dobrou em relação ao mesmo período de 2015.

Os dados da Secretaria Estadual de Saúde mostram que Itabuna foi o município que registrou o maior número de casos. Entre 1 de janeiro e o 5 deste mês foram notificados 14.480 registros suspeitos de dengue.

Outros municípios do sul da Bahia que registram aumento nos casos são Ilhéus, Buerarema, Ibicaraí, Una, Camacan, Coaraci, Ibicuí, Itacaré e Itajuípe. Juntos, esses municípios notificaram 5.300 casos da doença.

Outros municípios no estado com número alto de notificações de dengue são Barreiras, Belmonte, Campo Formoso, Canudos, Carinhanha, Cícero Dantas, Coronel João Sá e Salvador.

Com a intensificação das chuvas, torna-se cada vez mais difícil o acesso das crianças e jovens ao Colégio Estadual Professor Fábio Araripe Goulart. Há alguns dias que a rua Padre João Borges fica simplesmente tomada pela lama, tornando impossível o acesso à escola.

Segundo o presidente da Associação dos Moradores do Teotônio Vilela, Makrisi Angeli, “há mais de três anos foi protocolado, no gabinete do prefeito, o ofício em que denunciava a situação em que se encontra o acesso à escola, infelizmente, até agora, nada foi feito”.

A prefeitura chegou até a anunciar em reportagem de TV que retomaria a obra logo após a colocação da rede de esgoto. Porém, passados dois anos da conclusão das obras da rede de esgoto, a prefeitura não retornou.

“A população quer saber”, declarou Makrisi, “onde está o dinheiro da licitação que foi feita e concluída para esta obra?”.

Makrisi acrescentou ainda que tem insistentemente enviado ofícios à prefeitura cobrando respostas sobre a obra licitada e nunca realizada, sem retorno. Enquanto isso, em tempos de epidemia de dengue, a população sofre com verdadeiros criadouros de mosquito, entulhos e a lama que se mistura ao esgoto em dias de chuva trazendo graves riscos à saúde, principalmente aos alunos que todos os dias passam pelo local.