Por Gustavo Kruschewsky – [email protected]
Conta-se que muitos ateus que aderiram ao comunismo não sabem que Karl Marx , seu idealizador, que criou as bases da doutrina comunista com ideias “que buscaram promover uma distribuição de renda justa e equilibrada”, foi cristão na sua juventude. Logo, acreditava na existência Divina. Tempos depois, revoltado com o sistema capitalista e abandonando a fé Cristã, juntou-se a Engels e Proudhon, tornando-se um socialista comunista convicto. Depois, essa “ideologia comunista” se desdobrou em outras correntes similares. Salta aos olhos que o PCdoB – Partido Comunista do Brasil – que passou por tantas reformulações “ideológicas” de várias correntes comunistas na sua história, na prática não mais se queda ao marxismo! Hoje, apoia a ideia – que antes pintava o sete e era contrário – ao projeto de um capitalismo especulativo e explorativo sempre em desenvolvimento fazendo parte do “governo” abastado do PT – Partido dos Trabalhadores. O ideal no Brasil é que o trabalhador ganhe o que na verdade produz resguardado pelo advento de um capitalismo cooperativo, participativo e distributivo sem explorar o trabalhador, onde alguns países, a exemplos dos Estados Unidos e do Japão, até hoje se dão bem.
Marx, naquele tempo, disse em algum dos seus discursos que “tinha a forma para acabar com a fome”. Como cediço Marx era, na sua juventude, seguidor do Cristianismo! Ele mesmo dissera que “Cristo habitava o seu coração”. Porém, depois de algum tempo acontecera o reverso, Marx passou a odiar Deus e – de forma inglória – querer enfrentá-lo. Num poema, Karl Marx escreveu: “assim, o Céu eu perdi, e sei disso muito bem. Minha alma, que já foi fiel a Deus, está escolhida para o Inferno. Nada, senão a vingança restou para mim. Eu desejo me vingar contra Aquele que governa lá em cima.” (Karl Marx 1818-1883). Ainda disse: “ Anseio vingar-me d’Aquele que dita as regras do alto”.Portanto, com essa transformação cerebral, parece que possuído pela prática de cultos satânicos, Marx chegou até a amaldiçoar as pessoas ricas daquela época. Será que foi realmente neste momento que surgiu a origem do verdadeiro marxismo? Acredita-se que sim.
A partir daí, Marx começou a sua crítica ferrenha à sociedade capitalista daquela época e movimentou-se ao enfrentamento a Deus. O socialismo – etapa para alcançar o comunismo – para Marx ficou em plano inferior, o mais importante era detonar as religiões, queria amaldiçoar Deus por sentir que Ele foi “a causa”, quem sabe, da sua derrocada de vida, que virou a sua cabeça e causou sofrimento na sua alma.
Por outro lado, apesar de se ter notícias da existência – no início do Cristianismo – de “uma teoria teológica e política baseada na visão de que os ensinamentos de Jesus Cristo compelem os cristãos a apoiar o comunismo como o sistema social ideal”, têm-se notícias que os ensinamentos da Igreja Católica, por exemplo, sempre foram contrários a qualquer manifestação comunista, entendendo que essa ideologia política contrapõe no seu desdobramento com o conjunto de princípios que servem de base ao sistema religioso da Igreja Católica, naturalmente pelo fato do ódio desenfreado de Marx contra Deus. A verdade é que se vive, quase que no mundo inteiro, momentos de selvageria e de muita hostilidade em que as pessoas mais fracas e oprimidas são as que mais vivem marginalizadas, sobretudo porque muitas instituições de Estado não estão nem aí para nenhum “ativismo ideológico”. Fazem o que interessa para benefício de si e dos seus grupos “políticos”. Mas, um aspecto importante implica no comunismo idealizado por Marx – mesmo ele já em “conflito” com Deus – a busca da justiça, da igualdade e liberdade para a classe trabalhadora! Portanto, felizmente a sua essência Cristã nunca morrera.
“Mas, que jorre a equidade como uma fonte e a justiça como torrente que não seca” (Amós 5:24)”.
Gustavo Cezar do Amaral Kruschewsky é advogado e professor