Mestre Virgílio, líder do Grupo de Capoeira Angola Mucumbo, e Mãe Ilza, mãe de santo do Terreiro Matamba Tombenci Neto, protagonizaram a 2ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo, que aconteceu no dia 10 de outubro. No ocasião, os dois grandes representantes da cultura negra baiana, conversaram com estudantes do projeto MIM II e o público presente sobre a relação entre as zuelas para os nkisses (músicas para os orixás) do candomblé Angola e as ladainhas da capoeira Angola.
Mestre Virgílio e Mãe Ilza contaram histórias sobre um período da sociedade ilheense em que a prática da capoeira e do candomblé foram duramente criminalizadas.
E, como grandes cantadores que são, ambos agraciaram o público presente com músicas do candomblé e da capoeira Angola.
No dia seguinte, os participantes do Curso de Formação de Agentes Culturais do projeto Mãe ilza Mukalê II: Música, Identidade e Memória, participaram da oficina de “Resgate da Memória Ancestral a partir da Confecção de Instrumentos de Percussão”. O facilitador da atividade foi o maranhense Mill Onilètó. Mill é educador social e luthier, além de ser entusiasta do software livre.
As ações são realizadas pela ONG Gongombira, na sede do Terreiro Matamba Tombenci Neto, com o apoio da Rede Matamba, Teatro Popular de Ilhéus, Grupo Afrocultural Dilazenze, UESC e com o apoio financeiro da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
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