Um capitão da Polícia Militar de Goiás (PMGO) foi preso em flagrante nesse domingo (1º/8), em Rio Verde, no sudoeste goiano, após enviar mensagens de cunho sexual e marcar encontro com um garoto de apenas 12 anos de idade.
No posto, o adolescente caminhou até o carro do policial, conforme o planejado, chegou a entrar e se sentar no banco da frente. Na mesma hora, com as portas destravadas, o pai do garoto também entrou no veículo e se sentou no banco de trás. Ele agarrou o PM por trás e o segurou até a chegada da polícia.
A Polícia Civil da cidade foi acionada e efetuou a prisão do policial, que é subcomandante da unidade do Colégio Militar que funciona em Rio Verde – Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) Carlos Cunha Filho.
Depois da prisão do capitão, a Polícia investiga a possibilidade de existirem outras vítimas. No flagrante registrado nesse domingo, é citado que um segundo garoto também havia recebido mensagens do policial.
A princípio, ele está sendo investigado por aliciamento de menores, mas as diligências seguem no sentido de averiguar se houve o ato sexual com alguma criança ou adolescente, ao longo do tempo, o que configuraria estupro de vulnerável.
Pelas mensagens que o filho vinha recebendo, o pai do garoto de 12 anos diz que as investidas do capitão já ocorriam há algum tempo e que ele disse “coisas absurdas”. Prints do diálogo foram entregues para a polícia.
O policial militar disse ao adolescente, nas mensagens, que tinha o visto no ano passado em um clube da cidade e que, desde então, ficou muito interessado em conhecê-lo.
De acordo com o pai, o capitão fez promessas de que daria algumas coisas para o menor, antes de marcar o horário e o local onde eles se encontrariam.
Descoberta que era policial.
A descoberta aconteceu dentro do carro. O capitão informou que era um policial, mas o pai do menor desconfiou, pois ele estava descaracterizado, sem farda. Assim que os policiais civis chegaram, a informação foi confirmada. Trata-se de um PM conhecido na cidade, evangélico e famoso pela rigidez no colégio militar.
Preso em flagrante por aliciamento de menor e investigado, agora por tentativa de estupro de vulnerável, o capitão foi afastado da função e transferido para o Presídio Militar, em Goiânia.