Chesf aumenta vazão de Sobradinho após cheia do São Francisco


A Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) anunciou que vai aumentar a vazão da água da barragem do Sobradinho, na região norte da Bahia, a partir desta quarta-feira (12). O objetivo é liberar mais água por causa das cheias no rio São Francisco. A situação preocupa moradores do bairro Angari, vizinho à barragem.

Por causa do aumento do nível do rio, que está oito metros e 24 centímetros acima do normal, a quantidade de água que entra na barragem é de 4.700 m³ por segundo. A companhia trabalha com uma vazão de 816 m³ por segundo, quantidade quase seis vezes menor do que a que tem adentrado na represa atualmente.

Com a recomendação do operador nacional do sistema elétrico, que oficializou a situação de cheia nos reservatórios da bacia do São Francisco, serão liberados 1.300 m³ por segundo de água, com aumento gradativo de 500 m³ por segundo a cada dois dias.

Com isso, a previsão é que a vazão chegue aos mesmos 4.700 m³ por segundo de afluência (água que entra na barragem) até o dia 24 de janeiro.

Em 2020, uma cheia no Rio São Francisco provocou alagamento nas regiões ribeirinhas e moradores de alguns bairros, como o Angari, precisaram deixar os imóveis para evitar acidentes.

Cheia do Rio São Francisco causa alagamentos em comunidades ribeirinhas no oeste da BA.

Ilhéus: Moradores reclamam de buraco que toma quase toda rua no Bairro do Pontal


Moradores reclama da morosidade da prefeitura de Ilhéus na manutenção um buraco no meio de uma rua no bairro do Pontal. Segundo eles, a chuva no início de dezembro causou o problema e o buraco está lá há cerca de 30 dias.

O buraco fica na Cel. José Felix,  um dos acessos ao Aeroporto Jorge Amado. Segundo os moradores, com o grande movimento de carros e caminhões no trecho, ele foi aumentando com o passar dos dias, praticamente tomando toda a via.

Os moradores pedem intervenção da prefeitura de Ilhéus.

Montadoras decretam fim da era dos carros populares no Brasil


Imagem ilustrativa.

Para muitas pessoas no Brasil, a compra de um carro só é possível por causa de modelos populares. São automóveis simples: com vidro manual, sem ar condicionado. geralmente com motores menos potentes, os chamados 1.0, que chegam a rodar cerca de 15 quilômetros por litro de combustível. Mas carros como esse são cada vez mais raros – o tradicional Fiat Uno, por exemplo, teve a aposentadoria decretada no ano passado.

Em 2013, os carros populares representavam 49% das vendas dos automóveis no Brasil. Em 2020, o número caiu para 12%.

O preço dos automóveis vêm subindo. Um modelo zero quilômetro, do mais básico, pode ser encontrado a partir de 47 mil reais na concessionária. Outros partem dos 60 mil e podem chegar aos 100 mil reais. A renda dos brasileiros não acompanhou a alta nos valores e afastou os consumidores.

Para as montadoras, alguns fatores ajudaram a encarecer os modelos de entrada, como a alta do dólar, a escassez de tecnologia e a mudança na legislação de emissão de poluentes. Hoje os modelos já saem das fábricas com mais itens do que antigamente, o que também agrega valor aos automóveis.

Além do Fiat Uno, a Volksvagem aposentou o Gol. O Ford Ka tambem deixou de ser produzido no Brasil. Sem esses modelos populares, a tendência é o brasileiro buscar por outro tipo de automóvel.

“O mercado do SUV está em plena expansão e é cada vez mais um desejo dos nossos consumidores”, analisa Daniel Breen, especialista em mercado automotivo.

Confira a reportagem da TV Band:

Presidente da Câmara de Ilhéus esclarece suspensão da CEI até o fim do recesso parlamentar


O Presidente da Câmara Municipal de Ilhéus, Jerbson Moraes (PSD), vem a público esclarecer que a decisão de suspender as atividades da Comissão Especial de Inquérito, instituída com a finalidade de investigar irregularidades na prestação do serviço de transporte público realizado pelas Empresas Concessionárias Viametro e São Miguel, em Ilhéus, durante o período do recesso parlamentar, busca evitar a pratica de atos que possam comprometer a higidez e legalidade do processo investigativo parlamentar. Uma vez que, conforme preconiza a primeira parte do § 2º, do art. 5º, da Lei Federal nº 1579, as atividades da CEI somente podem avançar de uma ano para outro com a autorização do plenário da Casa, que somente retornará às atividades em fevereiro de 2022.

Importante destacar que a adoção desta medida se fez necessária em virtude de requerimento formulado por um dos membros da CEI, o vereador Alzimário Belmonte – Gurita.  Quando do retorno das atividades ordinárias da Câmara Municipal de Ilhéus todos os vereadores poderão se reunir e, nos termos da lei, decidir pela continuidade ou não das investigações.

O Presidente apenas e tão somente fez cumprir a lei com o objetivo maior de preservar os atos até então praticados pela Comissão, bem como garantir a absoluta legalidade destes, a fim de que os edis possam produzir, a partir desta investigação, resultados válidos e eficazes para o povo ilheense.

Informações da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Ilhéus.

Rui se reúne com prefeito de Itabuna para avaliar parceria em projeto de reconstrução de casas destruídas pelas enchentes


Governador Rui Costa recebe prefeito de Itabuna, Augusto Castro, e primeira-dama Andrea Castro. Fotos Lucas Matos.

Na tarde desta terça feira (11), o governador Rui Costa se reuniu com o prefeito de Itabuna, Augusto Castro, para discutir uma proposta de convênio destinado à reconstrução de casas destruídas pelas chuvas na cidade, que fica no sul do estado.

O prefeito e a secretária municipal de promoção social, Andrea Castro, apresentaram para a análise da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder) fotos das casas e áreas atingidas, cadastro das famílias que residiam em cada casa e a planta do terreno onde deverão ser construídas as novas unidades.

Segundo Augusto Castro, mais de 5 mil pessoas ficaram desalojadas em Itabuna. “O governador está buscando alternativas junto à Conder sobre qual é o melhor formato para as reconstruções de 1100 habitações na cidade. Está sendo avaliado se construiremos casas ou apartamentos. Quanto à infraestrutura, ele nos deu um apoio importante na reconstrução das nossas ruas e vias vicinais”, disse o prefeito.

A primeira-dama e secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza, Andrea Castro, lembrou que no primeiro momento da tragédia a prioridade foi preservar vidas e acolher os desabrigados e desalojados.

“Foi montada uma ‘Operação de Guerra’, que contou com o pessoal da Prefeitura, o 4º Grupamento dos Bombeiros Militares e centenas de voluntários, que fizeram uma corrente de solidariedade e amor ao próximo. Conseguimos acolher e assistir os desabrigados na grande corrente de solidariedade que contou com os itabunenses e pessoas de todos os cantos do País e até do exterior”, ressalta.

A enchente que afetou Itabuna em 2021 foi a maior já registrada na história do município. Deixou centenas de famílias sem casas, móveis, utensílios e eletrodomésticos. Cerca de 40% da área urbana foram inundados pelas águas do Rio Cachoeira. O maior indicador de extensão dos danos causados pelas enchentes está nos 20 bairros diretamente afetados, inclusive áreas que há 54 anos não eram urbanizadas nas zonas sudeste e oeste.

O governador Rui Costa afirmou que espera, em breve, iniciar os convênios de apoio aos municípios no processo de reconstrução das casas nas cidades atingidas pelas enchentes. “Concluímos uma reunião agora com técnicos da Conder, para discutirmos o melhor formato e iniciarmos a reposição das casas daquelas pessoas que perderam seus lares. A ideia é que, já na semana que vem, a gente faça a convocação para que o mercado imobiliário ofereça os serviços”.

Outras cidades também já demonstraram interesse em fazer parceria com o estado para a reconstrução de habitações. Entre elas estão Itambé, Ibicaraí, Ibirataia, Ipiaú e Ubatã também.

“Matei meus filhos, me deixa morrer”, disse mãe a policial após crime


Duas crianças, de 6 e 3 anos, foram mortas a facadas pela própria mãe na tarde de segunda-feira (10/1).

Ao entrar na casa de Stephani Ferreira Peixoto, em Guapimirim, na Baixada Fluminense do Rio, os policiais encontraram a mulher sentada e ensanguentada.

Segundo o relato da equipe que chegou ao local, ela disse: “Matei meus filhos, me deixa morrer. Minha vida acabou”. Os dois filhos de Stephani, de 3 e 6 anos, estavam mortos no local, esfaqueados.

O delegado Antônio Silvino Teixeira, titular da 67ª DP (Guapimirim), descreveu a cena vista pelos policiais ao site Metrópoles. A mãe informou que os filhos estavam no quarto.

“O crime aconteceu por volta de 13h30. O quadro: ela sentada na sala, sangrando muito nos pulsos. Perguntaram pelas crianças e ela apontou para o quarto. A autora não falou nada sobre os fatos, só ‘matei meus filhos, me deixa morrer’. No entanto, foi socorrida para o Hospital José Rabelo Melo, e seu estado de saúde é estável”.

Pai está abalado

Segundo o delegado, o marido de Stephani e pai das crianças estava muito abalado no momento e afirmou que a esposa sempre foi uma excelente mãe. Vizinhos também apontaram para o comportamento normal da mulher em relação aos filhos.

Investigações apontam que Stephani ligou para o marido avisando que iria tirar a própria vida. O homem teria corrido para casa e avisado aos vizinhos, que acionaram a polícia. No entanto, quando os agentes chegaram ao local, encontraram as duas crianças mortas e a mulher ensanguentada.

Os corpos das crianças foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Teresópolis. Stephani está em custódia no hospital. A arma do crime foi apreendida e a área isolada para perícia.

Informações do Metrópoles. 

Petrobras eleva preços da gasolina e do diesel em até 8% nesta quarta


A partir de amanhã (12), depois de 77 dias sem aumentos, a Petrobras fará ajustes nos seus preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras. O anúncio foi feito hoje (11) pela companhia, em nota à imprensa.

Segundo a empresa, os últimos aumentos ocorreram em 26 de outubro do ano passado. Desde então, o preço cobrado pela Petrobras para a gasolina chegou a ser reduzido em R$ 0,10 litro, em 15 de dezembro. Já o preço do diesel ficou estável.

Com a decisão de hoje, o preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro. “Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,26, em média, para R$ 2,37 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,11 por litro”, explicou a companhia, na nota.

Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras subirá de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro. Levando em conta a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será elevada de R$ 3,01, em média, para R$ 3,25 a cada litro vendido na bomba, mostrando variação de R$ 0,24 por litro.

Abastecimento

De acordo com a Petrobras, esses ajustes “são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”.

A companhia reiterou seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, acompanhando as variações de alta e baixa, “ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio, causadas por eventos conjunturais”.

Covid-19: Em apenas 24h, 2.152 novos casos são registrados na Bahia


Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.152 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,17%) e 1.149 recuperados (+0,09%). A última vez que o número de novos casos havia ultrapassado 2 mil foi em 29 de julho de 2021, quando houve 2.025 registros. O boletim epidemiológico desta terça-feira (11) também contabiliza 9 óbitos. Dos 1.280.127 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.247.018 já são considerados recuperados, 5.493 encontram-se ativos e 27.616 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.704.212 casos descartados e 273.381 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas desta terça-feira. Na Bahia, 53.064 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Até o momento temos 10.846.001 pessoas vacinadas com a primeira dose, 261.130 com a dose única, 8.918.740 com a segunda dose e 1.608.463 com a dose de reforço.

Bahia registra 1.872 casos de H3N2 com 72 óbitos. Outros 15 pacientes confirmaram flurona


De 1º de novembro de 2021 até 11 de janeiro deste ano, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou 1.872 casos de Influenza A, do tipo H3N2, distribuídos em 163 municípios. Deste total, 1.006 (53,7%) são residentes em Salvador.

De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia, dos 1.872 casos, 390 evoluíram para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e necessitaram de internação, com 72 pacientes vindo a falecer, caracterizando uma letalidade de 18,5%. Os óbitos foram registrados em residentes de Salvador (49), Feira de Santana (5), Canavieiras (2), Ilhéus (2) e Mulungu do Morro (2). Os outros municípios que apresentaram óbitos foram: Cabaceiras do Paraguaçu, Camaçari, Candeias, Catu, Guanambi, Itagimirim, Laje, Maragogipe, Sapeaçu, Teixeira de Freitas, Urandi e Valença.

Do total de óbitos, 37 (51,4%) ocorreram no sexo feminino e 35 (48,6%) no sexo masculino. A maioria ocorreu na faixa etária acima de 80 anos (38 óbitos; 52,8%). Os outros ocorreram nas faixas de 70 a 79 anos (8 óbitos), 60 a 69 anos (8), 50 a 59 anos (9), 40 a 49 anos (4), 30 a 39 anos (3) e 10 a 14 anos (2). Verificou-se presença de comorbidades e/ou condições de risco para o agravamento da doença em 56 (77,8%) óbitos. Quanto aos antecedentes vacinais, observou-se que apenas 8 dos 72 casos que evoluíram à óbito foram vacinados contra Influenza.

Neste contexto, cabe reforçar que os casos de SRAG requerem notificação compulsória imediata para adoção de medidas pertinentes de prevenção, controle e tratamento da Influenza, para a qual, diferentemente da COVID-19, existe opção terapêutica eficaz para impedir uma evolução desfavorável do quadro clínico (oseltamivir).

Flurona

O Laboratório Central de Saúde da Pública da Bahia e a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Sesab confirmaram nesta terça-feira (11), 15 casos de infecção simultânea dos vírus da Influenza e Covid-19, notificados entre 8 de dezembro de 2021 e 6 de janeiro de 2022, em oito municípios: Salvador, Feira de Santana, Camaçari, Lauro de Freitas, Juazeiro, Mutuípe, Vitória da Conquista e Alagoinhas. São oito (8) pacientes do sexo masculino e sete (7) do sexo feminino, com idades ente 8 e 91 anos. Não há óbitos registrados nas coinfecções.

Medidas de prevenção

Enquanto a vacina Influenza da campanha de 2022 está em fase de produção, a população pode e deve adotar as seguintes medidas de precaução: utilizar máscara e álcool em gel; lavar as mãos várias vezes ao dia, principalmente antes de consumir alimentos; evitar tocar a face e mucosas de olhos, nariz e boca; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; manter os ambientes bem ventilados; evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas de gripe; evitar aglomerações e ambientes fechados; e adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

Cartórios registraram 324 mortes de crianças de 5 a 11 anos por Covid-19 desde o início da pandemia


Com vacinação recentemente aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as crianças entre 5 e 11 anos totalizaram 324 falecimentos por Covid-19 desde o início da pandemia. Este foi o número de óbitos para esta faixa etária registrados pelos Cartórios de Registro Civil brasileiros no período de março de 2020 à primeira semana de janeiro de 2022.

O levantamento mostra ainda que as crianças mais afetadas pela doença foram aquelas de cinco anos, com 65 mortes registradas, seguida pelas que tinham seis anos, com 47 registros, pelas de sete e pelas de 11 anos, ambas com 46 falecimentos registrados. Crianças de 10 anos totalizaram 43 óbitos, as de nove, 40, e as de oito, 37 mortes. Foram 162 falecimentos de crianças do sexo masculino e do sexo feminino.

Os dados contabilizados fazem parte do Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados que reúne as informações de nascimentos, casamentos e óbitos registrados pelos 7.663 Cartórios brasileiros -, e que é administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), retrata ainda que esta faixa etária registrou 77 mortes em razão de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), 30 por causas indeterminadas e 57 por morte súbita.

O ano de 2021 foi aquele que registrou o maior número de mortes cuja causa mortis consta como Covid-19 (174), enquanto que em 2020 foram 150. Na primeira semana de janeiro de 2022 não foram contabilizados óbitos por Covid-19 de crianças entre 5 e 11 anos, embora os Cartórios de Registro Civil tenham o prazo legal de até 10 dias para enviar os dados ao Portal da Transparência do Registro Civil.

Entre os Estados brasileiros, São Paulo, estado mais populoso do país respondeu percentualmente por 22,8% dos óbitos de crianças nesta faixa etária, seguido por Bahia (9,3%), Ceará (6,8%), Minas Gerais (6,5%), Paraná (6,2%), Rio de Janeiro (5,9%) e Rio Grande do Sul (4%). Amapá, Mato Grosso e Tocantins foram as unidades que registraram o menor número de óbitos na faixa etária.

“Os números compilados pelo Portal da Transparência, que disponibilizam os óbitos registrados em Cartórios de Registro Civil do Brasil como forma de informar a sociedade sobre o atual estágio da pandemia, mostram que, embora reduzidos, os óbitos de crianças fazem parte deste triste momento que estamos vivendo, e que a vacinação é o melhor caminho para que vidas sejam salvas e para que a doença, propagada pelas novas variantes, seja menos fatal a quem já estiver imunizado”, destaca Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Arpen-Brasil.

Contabilizando-se todas as mortes por causas naturais no Brasil, a faixa etária entre 5 e 11 anos 5.562 óbitos, sendo 2.776 em 2020 e 2.766 em 2021 — com apenas 20 lançamentos de óbitos na primeira semana de janeiro de 2022. Dentre as causas de mortis segmentadas pelo Portal, Septicemia foi a causa de 717 mortes, Pneumonia (645), AVC (467), Insuficiência Respiratória (452) e Covid-19 (324). Importante constatar que os Demais Óbitos, que reúnem várias doenças não segmentadas no Portal, totalizaram 2.597 mortes.

Informações da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).