Em Brasília, Valderico Junior busca apoio da Codevasf para o desenvolvimento regional de Ilhéus


Nesta quinta-feira (07), o prefeito eleito de Ilhéus, Valderico Junior, reuniu-se com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), em Brasília. O diálogo teve como objetivo apresentar as principais demandas da cidade e buscar apoio para o desenvolvimento do município, em vista dos desafios a serem enfrentados por sua gestão a partir de 2025.

Representando a Codevasf, estiveram presentes Henrique Bernardes, Diretor da Área de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura, Marcelo Moreira, Diretor-Presidente, e Vivaldo Mendonça, Diretor da Área de Revitalização e Desenvolvimento Territorial.

Entre as prioridades discutidas, Valderico Junior enfatizou a importância de implantar um sistema de macrodrenagem em Ilhéus para solucionar os recorrentes problemas de alagamento na cidade, durante os períodos de chuva. Além disso, outros temas voltados ao desenvolvimento regional e à melhoria da infraestrutura foram abordados, com o intuito de criar condições mais favoráveis ao bem-estar da população de Ilhéus.

“A Codevasf está comprometida a nos ajudar nesses desafios. Agradeço pela disposição e estaremos em cima buscando dias melhores para nossa cidade”, afirmou o prefeito eleito.

O diretor Henrique Bernardes destacou a disposição da equipe da Codevasf em avaliar as condições e necessidades do município, comprometendo-se a estudar as questões apresentadas por Valderico:

“É um prazer recebê-lo aqui, vamos estudar as demandas e vai ser uma satisfação enorme contribuir com o desenvolvimento regional de Ilhéus”, declarou.

Para Valderico Junior, essa parceria representa um passo importante na busca por recursos e apoio técnico para projetos que podem transformar a infraestrutura de Ilhéus nos próximos anos.

Rota Transportes abre vagas para motoristas em Itabuna e Ilhéus


A Rota Transportes, empresa do Grupo Brasileiro, abriu vagas para contratação de motorista rodoviário nas cidades de Itabuna, Ilhéus e região. Os interessados devem comparecer à sede da empresa, localizada à Avenida Amélia Amado, em Itabuna, neste sábado, dia 9 de novembro, às 8 horas, para apresentação de documentos e realização de teste prático.

Conforme o setor de recursos humanos da Rota, os candidatos devem possuir experiência na função de motorista, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria D e curso de transporte de passageiro. Há vagas também para pessoas com deficiência (PCD).

A empresa oferece remuneração e benefícios compatíveis com os que são praticados no mercado. Ao comparecer à sede da Rota, os interessados devem procurar o instrutor de motorista Alex Carvalho. A Rota atua há cerca de 30 anos na área de transporte rodoviário de passageiros, encomendas, fretamento e turismo, com papel de destaque na Bahia e nos estados de Sergipe, Alagoas e Paraíba.

TJ-BA divulga edital de adesão para acordo de precatório do estado da Bahia


O Tribunal de Justiça do Estado (TJ-BA), por meio do Núcleo de Precatório, divulgou, no último dia 31 de outubro, a abertura do Edital nº 97/2024, de acordo para créditos inscritos mediante precatório cujo devedor é o Estado da Bahia. As adesões ao acordo poderão ser formalizadas até o dia 14 de novembro deste ano, com deságio de 40% (quarenta por cento) para os precatórios inscritos na ordem cronológica de pagamento formados até 02/04/2023. (Acesse aqui o Edital)

Pode realizar o acordo qualquer pessoa que seja credora do Estado da Bahia com valor a receber inscrito por meio de precatório já formado, determinado por decisão judicial transitada em julgado. A solicitação pode ser realizada pelo titular originário do precatório, sucessores “causa mortis” – herdeiro (devido ao falecimento do titular) ou por quem compra um precatório.

No caso dos processos em geral representados por advogados vinculados à APLB na capital e no interior: na forma do Edital, a adesão ao acordo só pode ser feita através de advogado, com poderes específicos, anexando a declaração de anuência assinada pelo credor, procuração e documento de identificação que conste o CPF. Para tanto, os (as) interessados (as) devem procurar seus respectivos advogados para manifestarem interesse na adesão ao acordo junto ao Departamento Jurídico da APLB Sindicato e nas Delegacias e Núcleos no interior do Estado.

Processo de reclassificação

Os (as) credores (as) portadores (as) de precatório decorrentes do PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO podem comparecer até o dia 11 de novembro de 2024 no Setor de Reclassificação do Departamento Jurídico do Sindicato em Salvador, com atendimento por ordem de chegada, ou, no mesmo prazo, enviar a documentação necessária, digitalizada em PDF, para o e-mail: [email protected].

No caso dos (as) credores (as) de créditos de natureza alimentar e que têm direito à preferência por idade ou por doença, com crédito a receber até 100 salários-mínimos (R$ 142.000,00), A APLB não recomenda nem orienta aderir ao acordo, pois são beneficiários ao direito de receber o crédito preferencial que, nestes casos, serão quitados integralmente com o pagamento preferencial.

Após a data de 11 de novembro de 2024, não serão mais recebidas adesões ao acordo, tendo em vista que será necessário tempo hábil para protocolo das adesões junto ao site do TJ-BA.

Lista de documentos:

Declaração de adesão ao acordo (acesse a declaração);
Procuração atualizada; (acesse a procuração)
Documento de identificação que conste CPF;
Situação cadastral da Receita Federal;
Dados bancários atualizados, e caso possua indicar também chave pix (somente se for CPF).
A documentação deve ser legível e fornecida em formato PDF.

Informações e esclarecimentos importantes

– A ADESÃO AO ACORDO NÃO SIGNIFICA QUE OCORRERÁ O PAGAMENTO NO PRAZO LEGAL. ESGOTADOS OS RECURSOS DESTINADOS PELO ESTADO PARA O ACORDO, CESSA O EFEITO DA ADESÃO E O PRECATÓRIO, ACASO NÃO RECEBIDO, RETORNA PARA A MESMA POSIÇÃO EM QUE SE ENCONTRAVA NA FILA GERAL DE PRECATÓRIOS.

– A documentação a ser fornecida será de inteira responsabilidade dos interessados, devendo fornecer de forma legível, advertindo-se de que a falta de compreensão sobre o conteúdo dos documentos será considerada como ausência de cumprimento do dever atribuído no Edital;

– A ausência dos documentos necessários ou dos requisitos exigidos pela legislação em vigor e no Edital acarretará imediato indeferimento da habilitação;

– A previsão de quitação pelo Estado dos precatórios dos credores habilitados é até 30/06/2025;

– O pagamento dos credores que aderirem ao acordo será otimizado em lotes de 20 (vinte) processos cada, conforme a ordem cronológica e distribuição do processo de precatório, constante da lista unificada publicada no site do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia;

– Ao final do pagamento de cada lote, será recomeçado o procedimento com análise e formação do próximo lote até o limite do numerário previsto neste Edital (R$ 472.132.105,43);

– O Edital será expirado quando pagos todos os credores habilitados ou esgotado o saldo disponível ou vencido o prazo de validade da habilitação (30/06/2025), ou seja, o que vier primeiro.

– O pagamento do acordo ao credor que tenha aderido, dependerá da existência de orçamento disponibilizado pelo Estado da Bahia, conforme previsto no Edital, não sendo garantido que a opção pelo acordo implica em necessariamente pagamento até a data de 30/06/2025.

– No momento do pagamento do crédito, serão feitas as deduções tributárias, quando devidas, conforme disposto em Edital.

Fonte: Site APLB

A Bahia é o estado do Brasil com a polícia mais letal


Estudo publicado nesta quinta-feira (7) pela Rede de Observatórios da Segurança mostra que 4.025 pessoas foram mortas por policiais no Brasil em 2023. Em 3.169 desses casos foram disponibilizados os dados de raça e cor: 2.782 das vítimas eram pessoas negras, o que representa 87,8%.

Os dados do boletim Pele Alvo: Mortes Que Revelam Um Padrão, que está na quinta edição, foram obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) em nove estados. Em todos eles, o padrão é de uma proporção muito alta de pessoas negras mortas por intervenção do Estado: Amazonas (92,6%), Bahia (94,6%), Ceará (88,7%), Maranhão (80%), Pará (91,7%), Pernambuco (95,7%), Piauí (74,1%), Rio de Janeiro (86,9%) e São Paulo (66,3%).

Para a cientista social e coordenadora da Rede, Silvia Ramos, os números são “escandalosos” e reforçam um problema estrutural do país: o racismo que atravessa diferentes áreas como educação, saúde, mercado de trabalho, mas que tem sua face mais crítica na segurança pública.

“O perfil do suspeito policial é fortalecido nas corporações. O policial aprende que deve tratar diferente um jovem branco vestido de terno na cidade e um jovem negro de bermuda e chinelo em uma favela. A questão é: 99,9% dos jovens negros das favelas e periferias estão de bermuda e chinelo. E todos passam a ser vistos como perigosos e como possíveis alvos que a polícia, se precisar, pode matar”, diz a pesquisadora.

Na análise por estados, a Bahia é a unidade da Federação com a polícia mais letal, com 1.702 mortes. Esse foi o segundo maior número já registrado desde 2019 dentre todos os estados monitorados. Na sequência, vem Rio de Janeiro (871), Pará (530), São Paulo (510), Ceará (147), Pernambuco (117), Maranhão (62), Amazonas (59) e Piauí (27).

“O que a gente vê na Bahia é uma escalada. Desde que a Rede começou a monitorar o estado, houve um aumento de 161% nas mortes. De 2019 a 2023, aconteceu o seguinte dentro da polícia baiana: em vez de coibir o uso da força letal, houve incentivo. Pode ter certeza, não é só porque os criminosos estão confrontando mais a polícia. É porque tem uma polícia cuja ação letal foi liberada”, diz a cientista social. “Se os policiais matam muito, recebem congratulações dos comandantes e incentivos institucionais, a tendência é que tipo de ação violenta seja cada vez mais incentivada”.

Juventude

O estudo também destaca que a juventude é a parcela da população mais vitimada pela polícia, principalmente na faixa etária entre 18 a 29 anos. E cita o Ceará como exemplo negativo, onde esse grupo representa 69,4% do total de mortos. Ainda mais grave é o dado que indica que, em todos os estados analisados, 243 das vítimas eram crianças e adolescentes de 12 a 17 anos.

Particularidades regionais

Alguns estados tiveram redução na letalidade policial. Caso do Amazonas, onde ocorreu queda de 40,4% e mudança na distribuição territorial das vítimas: a maioria das mortes foi no interior do estado. Maranhão, Piauí e Rio de Janeiro também apresentaram diminuição da letalidade em relação a 2022: 32,6%, 30,8% e 34,5%, respectivamente.

No Ceará e no Pará, foram registradas quedas mais discretas de mortes por intervenção do Estado: 3,3% e 16% respectivamente. Mas o número de vítimas negras aumentou em 27% no Ceará e em 13,7% no Pará.

Na Bahia, há uma crescente exponencial, com registro de três vítimas negras por dia em 2023. O número de vítimas aumentou em 16,1%. Pernambuco foi o estado que registrou o maior aumento no número de mortos, com 28,6% mais casos que em 2022. Já São Paulo quebrou o histórico de redução e aumentou em 21,7% os óbitos nas ações da polícia.

Dados ausentes

Pela primeira vez desde 2021, quando passou a integrar o estudo, o Maranhão forneceu dados de raça e cor de vítimas da letalidade policial. Mas de maneira incompleta: 5 a cada 7 vítimas não tiveram o perfil racial reconhecido, ou seja, a informação estava presente em apenas 32,3% dos casos.

O Ceará teve uma leve melhora, mas 63,9% das vítimas ainda não têm raça e cor reconhecidas. No Amazonas, esses são 54,2% dos casos. No Pará, os não informados representam 52,3%.

No total, 856 vítimas não possuem registros de raça e cor nos nove estados. Os organizadores do estudo reforçam a importância de que os governos sejam transparentes e incluam esses dados em 100% dos casos para uma análise qualificada da realidade. Desta forma, afirmam, o Poder Público poderá direcionar esforços para uma sociedade mais segura para todos.

Secretarias

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com algumas das secretarias estaduais de segurança para se manifestarem sobre o estudo.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) disse que tem “investido na qualificação dos agentes e em equipamentos tecnológicos que legitimam as ações de segurança, como o uso de 1.600 câmeras corporais (bodycams) por agentes. Além disso, foram adquiridos para as polícias Militar e Civil armamentos de incapacitação neuromuscular, visando a contenção sem risco de lesões graves”.

E que também tem sido implementadas políticas de inclusão social, como as nove Usinas da Paz, complexo multifuncional estadual com serviços gratuitos de promoção da cidadania e de combate à violência. A Segup atribui a essas iniciativas a redução de 15,89% nas Mortes por Intervenção de Agentes do Estado (MIAE) de janeiro a dezembro de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022.

Já a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou que se baseia nas estatísticas criminais oficiais produzidas pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). E cita a categoria Letalidade Violenta, em que houve redução de 15% no acumulado e de 16% no último mês, em comparação com os mesmos períodos de 2023. A categoria, no entanto, junta em um mesmo grupo tipos de violência distintos, como homicídios dolosos, latrocínios (roubos seguidos de morte), lesões corporais seguidas de morte e mortes por intervenção de agentes do Estado. Disse ainda que “desconhece a metodologia utilizada na pesquisa e a possibilidade de rastreabilidade dos dados”. Acrescenta que “as mortes de criminosos em confronto aconteceram em decorrência de agressões praticadas contra agentes do Estado, que atuam visando a captura e a responsabilização dos mesmos”. E que a “instituição reforça que as ações priorizam sempre a preservação de vidas”.

De acordo com a Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), “as mortes em decorrência de intervenção policial são resultado da reação de suspeitos à ação da polícia”. O órgão garante que todos os casos do tipo são investigados com rigor pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das corregedorias, Ministério Público e Poder Judiciário. A SSP-SP disse estar investindo “continuamente na capacitação do efetivo, aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo e em políticas públicas”.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) disse ter compromisso em “reduzir estigmas e a vulnerabilidade contra pessoas negras” e que dialoga com a Secretaria de Igualdade Racial (Seir) para articular ações de combate à discriminação. A pasta afirmou tratar “todas as mortes decorrentes de intervenção policial com seriedade e transparência”. Informou ainda que vai lançar em breve uma nova tecnologia para cruzar dados estratégicos dos inquéritos policiais e levantamentos da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), assim como o perfil das vítimas de crimes. A secretaria garantiu que os profissionais da segurança pública participam de formações iniciais e continuadas para o atendimento humanizado às pessoas negras e demais grupos vulneráveis.

Os governos da Bahia e de Pernambuco não responderam até o momento.

Informações da Agência Brasil.

Reestruturação do ensino médio na Bahia: uma mudança para pior?


Por Josué Cândido da Silva

Recentemente a Secretaria de Educação da Bahia lançou a consulta pública sobre a reestruturação do Ensino Médio. Basicamente, a proposta consiste na redução da carga horária da Formação Geral Básica de 3.000 para 2.400 horas, o que leva necessariamente à redução das aulas das disciplinas que compõem a formação geral, na maioria dos casos, pela metade. Disciplinas como Inglês, Arte, Filosofia e Sociologia ficam com apenas uma aula por semana, Matemática e Português, duas. Tal redução é justificada com o acréscimo dos chamados “itinerários transdisciplinares”, uma série de disciplinas aleatórias como “educação digital” ou “etnomatemática” entre outras.

Tal reformulação, não deixa claro como poderá melhorar a qualidade do Ensino Médio da Bahia, que ocupa as últimas posições nas avalições nacionais, mas é certo que ela aumentará o fosso entre o ensino privado e público no Estado. Os alunos das escolas públicas com menos aulas estarão em piores condições para disputar uma vaga na universidade com os alunos da rede privada que têm, no mínimo, o dobro das aulas de Matemática, Português, Inglês, Arte, Filosofia e Sociologia, por exemplo. Dessa forma, o Governo do Estado da Bahia deixa claro que as Universidades Públicas, pagas com o dinheiro do contribuinte baiano, não estão abertas aos jovens das classes populares.

Outro agravante é que com a redução da oferta de aulas, os professores terão que completar sua carga horária em várias escolas, tornando suas condições de trabalho ainda piores. Ou terão que completar a carga horária, ministrando disciplinas nos tais “itinerários transdisciplinares” para os quais não foram formados e nem preparados pela Secretaria Estadual de Educação. Ou seja, serão forçados a ensinar o que não sabem e “se virar” para criarem conteúdos de disciplinas que não têm nem ementa, nem programa. Além disso, há um claro desestímulo a que os jovens desejem se tornar professores. Afinal, quem vai querer se formar em um mercado profissional que, ao invés de estar em expansão, está sendo reduzido pela metade? Quem vai querer se formar quando não há perspectiva de que terá emprego no futuro se nem os professores que estão hoje trabalhando na rede pública têm essa garantia?

Essa proposta do Governo do Estado da Bahia apresenta ainda outra questão intrigante: com a maioria das escolas do Ensino Médio se tornando escolas de tempo integral, ao mesmo tempo em que se reduz da carga horária da Formação Geral Básica, o que os jovens vão fazer na escola o dia inteiro? É o que, creio eu, muitos pais devem estar se perguntando agora. Com os baixos índices em educação, era de se imaginar que as escolas públicas de tempo integral se equiparassem à carga horária da Formação Geral Básica das escolas particulares, no mínimo. Se já está difícil para os professores darem conta do currículo do Ensino Médio como está hoje, imagine com a metade do tempo?

Se existe algo de positivo nessa reestruturação do Ensino Médio, é que ela ainda não foi implantada e ainda podemos lutar para impedi-la. Pais, alunos e professores precisam se mobilizar e discutir nas escolas qual a educação que queremos.

Uma educação de qualidade se faz com a valorização dos profissionais da educação; com formação permanente dos professores em parceria com as universidades federais e estaduais e com uma carga horária de Formação Geral Básica de no mínimo 2.800 horas, que permita aos professores desenvolverem seus conteúdos. Todos os chamados “itinerários transdisciplinares” podem ser trabalhados tranquilamente como projetos nas escolas, sem que seja preciso criar novas disciplinas para isso. Aliás, é assim que ocorre nas escolas que são referência em ensino tanto no Brasil como no exterior.
Está na hora da Secretaria da Educação do Governo da Bahia convidar a sociedade para conversar, principalmente aqueles que mais entendem de educação: os/as professores/as. Muitas vezes, as melhorias surgem de medidas simples. Querer encontrar soluções mirabolantes pode nos levar a uma mudança para pior.

Josué Cândido da Silva é doutor em Filosofia pela PUC-SP e professor pleno da UESC.

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As informações e opiniões formadas neste artigo são de responsabilidade única do autor,  e não representam a opinião do Blog Agravo.

APPI firma parcerias com psicólogos para descontos em terapia


Sede da APPI/APLB em Ilhéus

A APPI/APLB comunica aos seus (suas) filiados (as) a importante parceria firmada com profissionais da área de saúde mental e do Coral da Casa de Arte Baiana, em Ilhéus. Os descontos em terapia com psicólogos e musicoterapia com o Maestro Antônio Melo chegam a 20 por cento nas sessões e mensalidade.

O assunto foi tema da terceira edição do APPICast que ouviu os Psicólogos André Luís Fonsêca e Fabianne Santana e o maestro Antônio Melo. Você pode visualizar por @appisindicato ou no Spotify.

Valderico Junior discute turismo e ampliação de voos para Ilhéus em reunião com Ministro Celso Sabino


Audiência contou com representantes da Companhia Aérea Azul e deputados Leur Lomanto Jr e Pedro Tavares.

Cumprindo agenda em Brasília, o prefeito eleito de Ilhéus, Valderico Junior, participou de audiência com o Ministro do Turismo, Celso Sabino. A reunião teve as presenças do deputado federal Leur Lomanto Jr, do deputado estadual Pedro Tavares e de representantes da Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Entre os assuntos, o encontro pautou o fortalecimento do turismo em Ilhéus e a ampliação de voos entre a cidade e a capital Salvador.

Valderico destacou o potencial do município para o turismo e a importância do apoio federal para o crescimento do setor. A expansão dos voos vai atrair mais visitantes e oportunizar maiores investimentos:

“Ilhéus tem uma grande importância para o estado da Bahia e precisa ser contemplada com voos diários que liguem a nossa cidade à Salvador. Agradeço desde já aos Deputados que estão comigo nesta caminhada e ao Ministro Celso Sabino. Trabalharemos juntos por um futuro de conquistas”.

Responsável por viabilizar a audiência, o deputado federal Leur Lomanto Jr. ressaltou os danos que Ilhéus vem sofrendo com a falta de linhas áreas:

“Ilhéus hoje está sendo penalizada com apenas três voos semanais, o que acarreta sérios prejuízos econômicos na área do turismo e na geração de novos negócios. A cidade precisa de voos diários”.

O deputado estadual Pedro Tavares lembrou que vem tratando do assunto de forma recorrente na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA):

“Ontem mais uma vez foi feita a solicitação em Plenária da ALBA, falando da importância da ampliação dos voos de Salvador para Ilhéus. Continuarei cobrando esse pleito para o município, que será muito importante para o fortalecimento da economia local”.

Por sua vez, a Companhia Aérea Azul, representada na reunião por Amanda e Cesar, se comprometeu a analisar a solicitação e retornar com uma resposta em breve.

O prefeito eleito, Valderico Junior, considerou a audiência um grande passo para solucionar o problema e aguardará com expectativa o retorno da Companhia.

Movimento em Maraú: a comunidade se une pela permanência da delegada Andréa Oliveira


Delegada Andrea Oliveira foi transferida para DP de Ilhéus sem aviso prévio. Foto arquivo.

A população de Maraú está se mobilizando para garantir a permanência da delegada Andréa Oliveira como titular da delegacia local. Uma petição pública online foi criada e está circulando desde o início da semana, com moradores do município pedindo que a delegada não seja transferida para outra região.

Empresários, especialmente do setor hoteleiro, bares e restaurantes, estão liderando essa manifestação, que surgiu após a delegacia ser transferida para Ilhéus por meio de uma portaria publicada no diário oficial em 21 de outubro. A saída da delegada pegou a população e o setor empresarial de surpresa.

A renomada Dra. Andrea foi agraciada com o título de cidadã Maraunse pela Câmara de Vereadores em reconhecimento ao seu incansável trabalho em parceria com as forças policiais, resultando na diminuição da violência e em um atendimento mais humanizado à comunidade. Sua saída trouxe um aumento nos índices de criminalidade, levando à mobilização da população para a criação de uma petição pública.

A comunidade acredita que o retorno da delegada pode contribuir para restaurar a ordem e a tranquilidade necessárias na região. A transferência de Andréa Oliveira já está gerando insatisfação no meio político, devido ao desgaste do governo do estado perante a população de Maraú.

É importante ressaltar que o governo da Bahia enfrenta problemas de popularidade devido ao crescimento da violência na capital e no interior, causado pelas ações de facções criminosas.

Secretaria de Saúde orienta sobre riscos de águas-vivas no litoral de Ilhéus


Imagem: Olhar Digital.

Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde Ambiental, emitiu um alerta para banhistas e turistas sobre os riscos de águas-vivas no litoral de Ilhéus.

As águas-vivas, ou medusas, são animais aquáticos que liberam toxinas ao entrar em contato com a pele humana, causando dor, inchaço e ardência semelhantes às queimaduras. O nível de gravidade da lesão varia conforme o tipo e tamanho do animal, bem como da idade e condição de saúde da vítima.

Sintomas e Primeiros Socorros

O ferimento por águas-vivas é causado por envenenamento pelas toxinas liberadas e provoca sintomas como dor intensa, marcas vermelhas na pele e, em casos mais graves, vômito, dificuldade para respirar e dor no peito. A Vigilância em Saúde orienta que, em caso de ferimento, sair da água imediatamente e lavar a área afetada com água salgada. Os tentáculos presos à pele devem ser removidos com cuidado, sem contato direto, logo após, fazer compressa de vinagre por 30 segundos pode ajudar a aliviar a dor.

Atenção: Nunca passe água doce, urina, sabonete ou álcool na área afetada, pois essas substâncias vão estimular a liberação das toxinas ainda presente nas células dos tentáculos.

Dicas de Prevenção

Para evitar acidentes, a Vigilância orienta banhistas a evitar áreas com relatos de águas-vivas, nunca tocar nos animais, mesmo mortos, e utilizar calçados na areia para evitar contato com tentáculos. Para praticantes de mergulho, é recomendado o uso de roupas que cubram a pele.

Essas orientações buscam garantir a segurança e permitir que todos aproveitem as praias de Ilhéus com tranquilidade.

Texto produzido por Auany Borges (Estagiária em Comunicação na Sucom – Ilhéus)

FICCOs Bahia e Mato Grosso prendem líder de facção que levava vida de empresário em Cuiabá


O trabalho de inteligência da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) Bahia, em parceria com a FICCO Mato Grosso, resultou na captura do líder de uma facção com atuação na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O flagrante aconteceu na manhã desta quarta-feira (6), na cidade de Cuiabá, durante deflagração da Operação Nexus.

Dois mandados de busca e o de prisão contra o criminoso foram cumpridos. As investigações mostram que o traficante era responsável pelo envio de fuzis, pistolas, carregadores, munições e drogas para os comparsas na Bahia. Os materiais ilícitos eram negociados na Bolívia.

Na capital do Mato Grosso, o criminoso baiano, usando documentos falsos, se passava por empresário, morava em uma casa de luxo, em bairro nobre, e mantinha rotina de alto padrão. Bolsas e relógios importados eram adquiridos pelo líder de facção.

Levantamentos iniciais apontam que homicídios de traficantes rivais registrados na RMS, com abandono de corpos, foram determinados por ele.

“As investigações relacionadas a esta liderança de facção continuam. Nosso objetivo é desarticular essa rota internacional de armas e drogas. Atuaremos em parceria com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia e a Polícia Federal. Capturar os responsáveis pelos crimes violentos é a nossa prioridade”, destacou o coordenador da FICCO Bahia, delegado federal Eduardo Badaró.