Por Jamesson Araújo
Com a desistência do senador Jaques Wagner em concorrer ao governo da Bahia, o Partido dos Trabalhadores ficou desnorteado. A situação é tão desesperadora, que o partido não tem um nome forte para suceder ao ex-governador, e ventila nomes com avaliação muito baixa, o que provocaria uma derrocada vergonhosa para ACM Neto.
O clima é de velório, seguindo o caminho do sepultamento. Com o não do também senador Otto Alencar (PSD) em substituir Wagner na cabeça de chapa, acendeu a luz amarela na articulação do presidente Lula.
A turma ainda levantaram a hipótese de colocar o deputado ligados as empresas de ônibus na vice de Otto. Ai meus amigos, a chapa é natimorta!
A única saída seria o retorno de Wagner a cabeça de chapa. Para isso, o governador Rui Costa teria que deixar de concorrer ao senado. Fato esse pouco improvável!
O governador quer o foro privilegiado! O que isso quer dizer? Tudo!
A avaliação que temos é que o governador tem receio de como as investigações sobre os desvios do caso respiradores podem transcorrer. Transparece mais ainda, que ele não tem confiança que o presidente Lula vença a eleição para presidente. O governador empurra goela abaixo a sua base, a vontade de virar senador.
Quem assiste a tudo de camarote, é o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que vem liderando as pesquisas ao governo da Bahia, e com a mudança do candidato governista, tende a aumentar sua vantagem.
Com todo esse enredo, é esperado que aconteça uma debandada enorme na base do (PT) baiano. A articulação de Lula, em tirar Wagner da cabeça de chapa, pode ter entregue um dos poucos estados comandado pelo (PT), a direita.
O clima é de avaliação, e de articulações, que podem decretar o fim de uma era na política da Bahia.
Se a turma do (PT) cambalear, a eleição da Bahia não terá segundo turno!
Wagner oficializa ao PT que não será candidato. Partido definirá nova tática nos próximos dias