Artigo de José Lourenço no Jornal Bahia Online
Os dirigentes da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus precisam rapidamente esclarecer à sociedade quem são mesmo “os profissionais médicos de Ilhéus e de outras cidades circunvizinhas” que irão assumir a terceirização da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São José, conforme informaram numa carta-resposta (leia clicando aqui) às minhas críticas enviada aos jornais, sites e blogs desta cidade (leia clicando aqui). Afinal, um serviço tão importante e essencial como este necessita funcionar de forma transparente, em especial numa instituição que tem por finalidade dos seus estatutos a filantropia.
Na mesma oportunidade, também seria de bom alvitre a direção tornar público a que pé ficou a responsabilidade de cada um nesta privatização. Sim, privatização. Ou você, caro leitor, acha que ao assumir um setor de um custo tão alto, um grupo de médicos empresários não vá pensar em faturamento?
Na carta em que tentam responder a alguns dos questionamentos que fiz no artigo anterior, os dirigentes da Santa Casa afirmam que a tarefa de tocar a UTI foi oferecida aos médicos que já atuavam naquele setor vital da instituição. Só “esqueceram” de informar que, para chegar a este grupo que agora irá assumi-la, eles usaram de dois pesos e duas medidas.