Por Raymundo Sá Barretto Neto
A região sul-baiana, berço de grandes escritores. Passa por um momento de baixa estima, motivada por uma forte crise econômica. Apesar de grande parte dos nossos jovens estarem nas escolas, constata-se a falta ainda de algo que faça as escolas cumprir verdadeiramente a sua função. O conhecimento é a maior riqueza que a sociedade pode ter com ele a compreensão do papel exercido pelo homem é ampliada, dando-lhe à condição de transformar a atual realidade.
Por quê? Em uma região tão rica naturalmente e culturalmente existe ainda tanta pobreza e ignorância? O que falta para que possamos nos encontrar com o crescimento e a prosperidade ?
Nos últimos anos muita coisa mudou. A tecnologia avançou rapidamente os bens de consumo se multiplicaram. Na infância de minha avó, não existiam nas casas: televisores, geladeiras, sabonete era luxo. A energia elétrica só chegou a partir dos anos cinquenta lá em Macuco. Família de agricultores tinham como principal fonte de alimentação, o próprio cultivo.
Os anos passaram e aqueles pequenos povoados surgidos em meio a mata atlântica são os atuais municípios que formam a nossa região. Em 1930 a região cacaueira da Bahia tinha como sede a cidade de Ilhéus. A recém-emancipada Itabuna apesar de relevante importância tinha ainda pouca estrutura, a exemplo: de escolas, hospitais, saneamento básico, etc.
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