Diante da necessidade de garantir a transparência na gestão pública, assegurar a relação harmoniosa entre os poderes, fazer uma administração aberta e participativa e evitar que fatos distorcidos tomem conta da cidade, a prefeita de Una, Diane Rusciolelli (PSD), tomou a iniciativa de comparecer à Câmara de Vereadores para prestar contas dos cinco primeiros meses de seu mandato à frente do governo municipal. A reunião para a prestação de contas aconteceu na noite desta terça-feira (11) e contou com a participação de todos os vereadores de Una, secretários municipais e representantes dos segmentos organizados da sociedade, que tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre os problemas deixados pela gestão anterior e os investimentos que vem sendo realizados no município.
Diane Rusciolelli dividiu seu pronunciamento em três momentos: passado, presente e futuro. No tocante ao passado, a prefeita de Una citou uma série de problemas deixados pela gestão anterior e que vem trazendo dificuldades para ações da atual administração, a exemplo dívidas com INSS, servidores com salários atrasados, débitos com prestadores de serviços, contas de consumo em atraso, dentre várias outras pendências. “Para além disso, o ex-gestor deixou restos a pagar sem o correspondente recurso no caixa, o que nos obriga a limitarmos muitos pagamentos envolvendo dívidas contraídas e não pagas”, disse a prefeita.
Também foram citados outros problemas graves, como o saldo da divida previdenciária/PASEP, que ate 31de dezembro do ano passado era de R$ 36.454.964,65. “Nestes cinco meses não medimos esforços para efetuar o parcelamento desta divida, pois sabíamos que ela inviabilizaria todos os atos administrativos junto aos órgãos federais e estaduais comprometendo assim a participação do município em projetos e convênios, uma vez que há obrigatoriedade de apresentação de certidões para participar dos mesmos”, complementou a prefeita. Diane Rusciolelli também citou outras questões deixadas pela gestão anterior, como a documentação pública que foi retirada da sede da prefeitura, computadores sem as informações necessárias para a continuidade dos serviços públicos, além dos cortes nos sistemas de fornecimento de energia elétrica, água e telefones, que foram desligados por falta de pagamento.