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Por Jamesson Araújo

Pelo menos nas eleições de 2014, o prefeito Jabes Ribeiro, integrante da cúpula estadual do Partido Progressista (PP), vai apoiar a candidatura do Partido dos Trabalhadores ao governo da Bahia. O PP pleiteia espaço na chapa majoritária ou ao Senado.

Em 2012, o governador Jaques Wagner não desceu em Ilhéus, contrariando a candidatura de seu partido, que tinha o nome de Carmelita, assim  fortalecendo os laços  com o aliado Jabes Ribeiro.

Em 2012, veremos inimigos da política municipal no mesmo palanque, como é o caso de Jabes e Carmelita (PT).

Já o vice-prefeito, Cacá Colchões, é afilhado político do prefeito de Salvador, ACM Neto, e presidente do PMDB local. A provável união entre DEM e PMDB para a sucessão de Jaques Wagner é discutida juntamente com outros partidos de oposição como o PSDB, e é uma realidade.

O deputado estadual Pedro Tavares (PMDB) e  Cacá Colchões articulam, em Ilhéus, com lideres comunitários e vereadores, apoio à oposição estadual. Muitos dos sondados são aliados ao governo Jabista.

Vereadores como Rafael Benevides (PP) e outros da base,  já demonstraram que não vão pedir voto para a candidatura petista.

Na visão de alguns políticos, a situação do prefeito Jabes em demonstrar força em 2014 requer cuidados ainda em 2013, já que vem tomando bolas nas costas dentro do seu próprio governo, principalmente de jabistas de carteirinhas que demonstram grandes insatisfações com o governo estadual e federal do PT.

Segundo um deputado de oposição, hoje, a vinculação de qualquer candidato ao prefeito Jabes Ribeiro é uma burrice sem tamanho. Salientando que o desgaste do prefeito bate na casa dos 78%.

O deputado salienta  que com o poder nas mãos, qualquer político levanta votos para aliados, como foi o caso do ex-prefeito Newton Lima, que colocou a máquina pública a serviço da candidatura petista e acabou que, na reta final da eleição, encorpou a candidatura de Carmelita.

As peças do xadrez foram colocadas no tabuleiro e o jogo só termina em outubro de 2014.

Apesar do discurso afinado em defesa da “união das oposições” no pleito de 2014, representantes de três partidos de oposição ao governo Wagner demonstraram nos últimos dias que a aliança pode dar trabalho para ser efetivamente firmada. Com pequenos intervalos, o vereador Cláudio Tinoco (DEM) e os deputados estaduais Leur Lomanto Júnior (PMDB) e Augusto Castro (PSDB), defenderam o protagonismo de suas respectivas forças políticas no comando do projeto contrário à atual gestão petista. Na última quinta-feira (24), o democrata declarou que o ex-governador Paulo Souto era o candidato mais “provável” do grupo. No dia seguinte, veio a reação.

Por meio de nota, Lomanto Jr. classificou Geddel Vieira Lima, presidente estadual do PMDB, como o candidato “natural” das oposições e mencionou a “vontade” e “disposição” do ex-ministro. “São fatores primordiais. Para ser candidato, primeiro é preciso querer ser”, disse o peemedebista ao Bahia Notícias. Ao contrário de Geddel, Souto tem desconversado sempre que é questionado sobre a sucessão de Wagner e não manifestou desejo de disputar as eleições do próximo ano. “Respeitando os demais [pré-candidatos], acho que não tem porque Geddel não ser candidato. O momento é dele”, opinou o correligionário. Lomanto Jr. defendeu ainda que, independentemente do escolhido, a decisão ocorra ainda este ano.

Colega de Assembleia Legislativa do peemedebista, o tucano Augusto Castro não perdeu a oportunidade e tentou levantar a bola do seu colega de PSDB João Gualberto, ex-prefeito de Mata de São João. “É um nome que unifica o PSDB. Tem viajado por toda a Bahia e representa o novo nesse segmento da oposição”, disse Castro. Considerado “retardatário” na disputa, Gualberto teve destacadas por Castro sua experiência na área empresarial e na gestão pública. “Mata de São João é um município pequeno, mas ele conseguiu bons índices em todos os setores”, avaliou. Sobre a definição do candidato, o tucano previu que o processo deverá ocorrer de forma mais clara entre fevereiro e março. Também postula a condição de candidato o secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia (DEM). Em 2012, apesar das tentativas de negociação, a chamada “união das oposições” só ocorreu no segundo turno da eleição municipal soteropolitana, com o apoio do PMDB a ACM Neto. ( Bahia Notícia )

Do Varela Notícias

O pré-candidato ao governo da Bahia, o ex- ministro Geddel Viera Lima, em entrevista aoVarela Notícias falou sobre a união do PMDB e DEM na corrida para o governo do estado, e fez uma avaliação sobre os 8 anos de governo do PT.

Segundo Geddel, o governo atual prometeu muito, mas após 8 anos as frustrações são muitas e os resultados são poucos.  As deficiências  existem, principalmente nas áreas de educação e segurança pública, a Bahia se tornou um dos estados mais violentos do Brasil, o número de analfabetos cresceu.

Geddel afirmou que ele, Paulo Souto e ACM Neto estarão juntos na corrida a candidatura a governador do estado, não haverá disputa entre PMDB e DEM. “O momento é de nos unirmos, não contra o PT, mas a favor da Bahia”, disse o pré-candidato.

O pré-candidato falou ainda que a administração financeira do estado é mal feita, que há muito atraso nas obras e serviços. “Sempre me pergunto qual a grande obra desse governo, qual o legado desse governo? Não tem”, comentou Geddel.

Assista a entrevista :