Nas eleições deste ano, mais de 21,6 milhões de eleitores de 762 municípios (15,18% do eleitorado), incluindo 15 capitais, vão utilizar a identificação biométrica na hora de votar. Em três estados (Alagoas, Amapá e Sergipe) e no Distrito Federal, a revisão biométrica alcançou todo o eleitorado. A meta da Justiça Eleitoral é realizar as Eleições de 2018 com identificação biométrica de 100% do eleitorado nacional.
Em Florianópolis (SC) e Bento Gonçalves (RS), haverá identificação mista de eleitores (com biometria e pelo método antigo). Isso porque nessas duas cidades não houve revisão eleitoral biométrica, mas como os municípios dispõem de urnas eletrônicas com leitor biométrico, alguns eleitores já foram cadastrados para utilizar o novo método.
Embora 21.677.955 milhões de eleitores estejam aptos a utilizar a identificação pelas impressões digitais nas eleições deste ano, já há 23.851.673 milhões de eleitores identificados pela biometria. Isso porque ainda que não tenha havido revisão eleitoral em certas localidades, eleitores que tiraram outro título ou pediram transferência em cartórios eleitorais que já dispõem de kits biométricos aproveitaram a oportunidade para cadastrar suas digitais.
Há também eleitores que não puderam ser identificados pela biometria em razão de portarem deficiência que impossibilita a leitura das impressões digitais. Apesar de o cadastramento biométrico colher as impressões dos 10 dedos, no momento do voto os mesários estão orientados a indicar a utilização de polegares e indicadores. Caso nenhuma das quatro digitais seja reconhecida, o mesário procederá à identificação tradicional do eleitor. A identificação biométrica não dispensa a apresentação, pelo eleitor, de documento oficial com foto ou título de eleitor (se possuir).