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Quem pensou que o carnaval de Ilhéus poderia ser positivo em algum sentido, mudou de opinião quando se deparou com a “estrutura” montada na Avenida Soares Lopes. Com apenas um palco e três mini trios para atender alguns blocos de rua, a festa passou longe de sua tradição, vendendo uma imagem de decadência administrativa e cultural.
Não poderíamos esperar outra coisa, já que o festejo ilheense foi organizado “nas coxas”, há menos de 15 dias, por pessoas desqualificadas para tal empreitada.
A estrutura do carnaval de hoje, nada lembra os grandes carnavais do passado, com grandes atrações e uma estrutura de deixar qualquer cidade de grande porte no chinelo. Infelizmente, a situação é passível de profundas lamentações e reflexões!
Não podemos chamar de carnaval, um evento que não tem trios elétricos e utiliza apenas uma pequena parte da Avenida Soares Lopes para realização da festa. Ao valor que inicialmente era pequeno, R$ 900 mil reais, em comparação a estrutura apresentada, é caríssima e tem que ser investigada pelas autoridades competentes.
Quem chegava à Avenida procurando carnaval no final da tarde, se questionava se estava no lugar certo. Nada de festa, apenas poucas pessoas procurando o sumido carnaval ilheense.
Nas redes sociais, ninguém toca no assunto “carnaval de Ilhéus” e muito menos posta uma foto do grande carnaval organizado pelo prefeito Jabes Ribeiro.
Antigamente a folia ilheense era comparada com as grandes micaretas, como as de Feira de Santana e Porto Seguro, hoje a comparação, com todo respeito é feita com a pequena cidade de Canavieiras, que conseguiu organizar um carnaval maior que o de Ilhéus, em todos os sentidos.
Enquanto isso na Soares Lopes, em Ilhéus, o que se via era uma enorme quantidade de pedintes, incluindo crianças em estado lamentáveis e a ausência do poder público, que desde a posse do atual prefeito, mostra que tem muita conversa e pouca ação.
Triste carnaval, triste Ilhéus!
Confira o vídeo feito por um ilheense revoltado, e postado no Facebook :
Vídeo de Sérgio Rogério
Chacina. Massacre. Carnificina. Três palavras para traduzir um sobressalto mortal de poder. Um poder concedido pelo Estado. Um poder a serviço do capital. O caso Cabula, entre tantos, representa essa significação com total transparência. Os mortos no Cabula, segundo uma denúncia, planejavam assaltar um banco. Planejavam. Mas já foram interceptados. Alguns irão salivar – num ímpeto ignorante – e encher a boca para gritar que é bandido. E bandido tem que morrer. Tá com pena, leva pra casa. E o ciclo se repete.
Sob a presidência do vereador Tarcísio Paixão, a Câmara de Ilhéus volta às atividades na próxima quarta-feira (18), depois do recesso legal previsto no art. 27 da Lei Orgânica do Município.
