Há exatos nove anos, o Colo Colo de Futebol e Regatas conquistava a maior glória de sua história. No dia 28 de maio de 2006, o Tigre vencia o Vitória por 4 a 2, em pleno Estádio Manoel Barradas, e se consagrava campeão baiano.
O título inédito para o sul da estado quebrou a sequência de 35 anos da hegemonia de Bahia e Vitória.
Naquele ano, o Colo Colo ainda teve o artilheiro do torneio, Ednei, com 23 gols. Com uma campanha impecável, o Tigre foi o campeão dos dois turnos, descartando a necessidade da disputa das finais.
Nesta quarta-feira (27), o programa Tropa de Elite, comandado pelos radialistas Marinho Santos e Robertinho Scarpita, entrevistou o presidente do Sindicato de Agentes de Saúde e de Endemias, Roberto Machado, e trouxe o conflito da categoria com o governo do prefeito Jabes Ribeiro, que se nega a pagar o piso nacional da categoria.
O presidente acusou o governo de ser um dos culpados pela epidemia de dengue na cidade, explicitando a falta de condições de trabalho dos agentes, a exemplo da falta de fardamento e material. “Estão trabalhando sem a farda completa, uma camisa para trabalhar o ano todo. Não tem bota, não tem luva, não tem caneta, borracha, sem material gráfico (…), o mínimo não está sendo cumprindo”, salientou Roberto.
Segundo Roberto, desde o início do mandato ele vem tentando agendar uma reunião com o prefeito e nunca o encontra, que sempre está viajando.“Queremos que o prefeito cumpra a lei (…), governo federal manda todos os meses (dinheiro). Jabes tem que cumprir o piso”, explicou Roberto.
Durante o programa, vários ouvintes participaram ao vivo, detonando a administração do prefeito Jabes Ribeiro.
Com o objetivo de obter respostas e intensificar o debate sobre o andamento das obras da Ferrovia da Integração Oeste/Leste e do Complexo Intermodal Porto Sul, a Comissão Especial da FIOL e do Porto Sul da Assembleia Legislativa da Bahia, aprovou na manhã desta quarta-feira (27), uma ida à Brasília, e posteriormente, a realização de uma audiência pública no município de Ilhéus, sul da Bahia. A proposta do colegiado é buscar respostas dos órgãos envolvidos para levar à população dados da real situação desses projetos estruturantes de extrema importantes para a economia baiana.
A audiência pública prevista para o mês de julho, será com os representantes da Valec – empresa responsável pelo andamento das obras da ferrovia e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – órgão responsável pela licença de supressão de vegetação, documento necessário para que sejam iniciadas as obras de quebra-mar do Porto Sul.
Segundo a deputada estadual Ângela Sousa (PSD), esses encontros servirão para que os deputados possam verificar a real situação das obras junto aos órgãos envolvidos e, ao mesmo tempo, será fundamental para obtermos informações do andamento das obras e responder aos questionamentos da população de Ilhéus e região, que aguardam ansiosos por esses projetos.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (27) artigo da reforma política (PEC 182/07) que acaba com a reeleição nos cargos executivos (presidente da República, governadores e prefeitos). A medida foi aprovada com o apoio majoritário das bancadas: 452 votos a favor, 19 contra e 1 abstenção.
O texto aprovado é o do relatório do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que prevê uma transição. O fim da reeleição não se aplicará aos governadores eleitos em 2014 e aos prefeitos eleitos em 2012, nem a quem os suceder ou substituir nos seis meses anteriores ao pleito subsequente, exceto se já tiverem exercido os mesmos cargos no período anterior.
A exceção para o cargo de presidente da República não cabe porque a presidente Dilma Rousseff, já reeleita, não poderá se candidatar novamente em 2018.
Além do fim da reeleição, foi aprovada a doação de empresas para partidos políticos. Na terça-feira, todos os itens em votação haviam sido rejeitados, incluindo as propostas de alteração no sistema eleitoral.
A proposta de mandatos maiores será debatida pela Câmara a partir desta quinta-feira (28), quando será retomada a votação da reforma política. A PEC está sendo analisada em primeiro turno pelo Plenário.
O Senado aprovou nesta quarta-feira (27) a Medida Provisória 664/2014 que altera as regras para o recebimento do auxílio-doença e da pensão por morte, impondo carências e tempo de recebimento conforme a faixa de idade do beneficiário. A MP faz parte do pacote de ajuste fiscal do governo federal e segue para a sanção presidencial.
O texto-base é o relatório do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), acatado pelo relator revisor no Senado, Telmário Mota (PDT-RR), com três emendas aprovadas na Câmara: alternativa ao fator previdenciário; regulamentação da pensão por morte para pessoas com deficiência; e exclusão do prazo de pagamento sobre o auxílio-doença.
Os servidores penitenciários do estado da Bahia decretaram greve geral nesta quarta-feira (27). De acordo com o coordenador geral do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb), Reivon Pimentel, a greve não tem prazo para encerrar e 30% do efetivo continuará trabalhando ao longo da paralisação.
O motivo do protesto é o não cumprimento por parte da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) das exigências da categoria. Segundo Pimentel, a maior reivindicação é a efetivação dos novos agentes, que aconteceria em abril, mediante concurso público realizado em novembro de 2014.
Dados do Sinspeb apontam que atualmente a Bahia possui 200 presos sob responsabilidade de cada agente penitenciário, enquanto que o recomendado pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e pela Organização das Nações Unidas (ONU) é de um agente para cada cinco detentos. Segundo o sindicato, o déficit de agentes no estado está por volta de 8 mil profissionais.
Às 9h da manhã de quinta-feira (28), será realizada uma reunião entre os coordenadores do sindicato, a Secretaria de Relações Institucionais do Estado da Bahia (Serin), Saep e a Secretaria de Administração do estado (Saeb) para decidir os rumos da greve. ( Correio da Bahia)
Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta-feira (27), que a perda do mandato em razão de mudança de partido não se aplica a candidatos eleitos pelo sistema majoritário, porque viola a soberania popular. A Corte julgou inconstitucionais dispositivos de resolução do Tribunal Superior Eleitoral que aplicavam aos eleitos em pleitos majoritários (senadores, prefeitos, governadores e presidente da República).
Na resolução do TSE, válida até então, estabelecia que os mandatos pertenciam ao partido e não ao político. Por isso, a desfiliação sem justa causa estavam sujeitas a punição de perda do mandato.
No caso de deputados federais, estaduais, distritais e vereadores, as siglas pelos quais eles se elegeram ainda podem reivindicar o mandato na Justiça quando o político deixar a legenda.
A diferença se dá porque nesse caso, vale o sistema proporcional. A divisão das cadeiras nas Câmaras de Assembleias levam em conta o total de votos dados a todos os candidatos do partido, ou coligação, mais os votos dados à legenda.
Nesta quarta-feira (27), a Câmara de Vereadores de Ilhéus realizou sessão especial para debater a situação caótica da educação no município, com escola despejadas, falta de merenda escolar e a teimosia do governo do prefeito Jabes Ribeiro, em manter vários alunos da rede municipal fora das salas de aula. Convocada para a sessão, a secretária de educação Marlúcia Rocha, não compareceu e não mandou justificativa plausível.
Para alguns vereadores de oposição, a câmara virou extensão do palácio Paranaguá, onde continua recebendo ordens do prefeito Jabes Ribeiro, e por isso é desrespeitada constantemente pelo governo.
Compareceram dirigentes da APPI, professores da rede municipal, pais e alunos, que ouviram dos vereadores um discurso velho e escorregadio, de que lutou e vem lutando pela educação de Ilhéus. Solução que é bom, nada !
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o FBI (Polícia Federal norte-americana) e do Internal Revenue Service (IRS), uma espécie de Receita Federal norte-americana, afirmaram hoje (27) que as investigações sobre a Federação Internacional de Futebol (FIFA) estão só começando e que o objetivo é acabar com a “corrupção sistêmica” que atinge a entidade internacional.
Na entrevista coletiva de hoje, a procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, os diretores do IRS, Richard Weber, e do FBI, James Comey, apresentaram detalhes sobre a investigação de esquema de corrupção, extorsão e lavagem de dinheiro em um período de quase 24 anos. Pelo menos US$150 milhões foram usados nas transações investigadas.
A procuradora Lynch comparou a Fifa a organizações de família da máfia e cartéis de drogas. “Os esquemas envolvem altos executivos, outras agências e milhões de dólares que foram usados para o pagamento de propinas”, disse.
Segunda ela, o suborno foi amplamente usado em todas as esferas da organização. “Esses indivíduos e organizações eram envolvidas em suborno para decidir quem iria transmitir jogos e onde seriam os jogos em nível mundial desde 1991”, observou.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia deu entrada em ação civil pública na Justiça do Trabalho contra o Instituto de Projetos e Apoio Sociais no Brasil (Ipasb), o município de Maraú, seu ex-prefeito Antônio Silva Santos, e o município de Ibirapitanga, ambos no sul do estado. Os procuradores pedem indenização de R$1 milhão por danos morais coletivos. O motivo é a comprovação de contratação ilegal de trabalhadores sem concurso público nos órgãos, desrespeitando e omitindo os direitos trabalhistas dos funcionários, como INSS, FGTS, verbas rescisórias e pagamento regular. Na ação, que está em andamento na Vara do Trabalho de Ipiaú, o MPT solicita o imediato afastamento dos trabalhadores contratados de forma irregular que ainda prestem serviço a esses municípios.
Após inúmeras reclamações trabalhistas contra o município de Maraú, em 2012, o MPT, junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), iniciou as investigações nas prefeituras. Em todos os casos, os contratos de trabalho eram assinados junto ao Ipasb, mas a prestação de serviços era dada ao município. O instituto funcionava como uma espécie de intermediadora de mão de obra, mascarando a relação de trabalho entre os contratados e o município. As investigações apontaram claros indícios de fraude na relação de emprego, além de fraudes em relação à contratação de pessoal pelo setor público, que só pode ser feita mediante concurso, salvo em situações excepcionais.