Nas últimas semanas, as indústrias processadoras de cacau, instaladas no sul da Bahia estão “criando” alguns entraves e dificultando as compras de cacau, segundo denúncias recebidas pelo Mercado do Cacau.
Segundo repassadores (empresas que compram o cacau em pequenas quantidades do produtor e revendem em grandes quantidades para as indústrias), dizem que estas, estão modificando os “critérios” de recebimento, para dificultar a compra, porque estão com os armazéns superlotados.
“A cada hora eles mudam alguma coisa e dificultam a comercialização. Tem empresa que determinou que só recebe o cacau até as onze horas da manhã, o que para a logística de caminhões, fica quase impossível chegar a tempo. Outra, tem deixado formar longas e intermináveis filas de caminhões na porta, controlando o padrão de umidade e fumaça das amêndoas no momento da entrega”, contou um vendedor que preferiu não ser identificado.
A Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) pontuou no mês de março (veja aqui) que este ano teria uma queda na produção nos primeiros meses do ano em comparação a 2014 e alertou que não haveria melhora no quadro em curto prazo.