Caiado diz que direita não tem dono e critica Bolsonaro: ‘Foi desrespeitoso’


Ronaldo Caiado (Lucas Diener/Divulgação)

A disputa eleitoral do segundo turno em Goiânia deixou marcas profundas na direita. De um lado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado estadual Fred Rodrigues (PL) saíram derrotados em uma campanha com ataques virulentos aos adversários. No outro flanco, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), saiu mais do que vitorioso ao quebrar um tabu histórico e eleger o aliado Sandro Mabel (União Brasil) em um processo que consolidou a sua liderança no Estado.

Dentre tantos afilhados políticos que disputavam o segundo turno, inclusive contra candidatos do rival PT, Bolsonaro escolheu acompanhar a apuração ao lado de Fred Rodrigues, no que foi entendido como uma afronta a Caiado em busca da hegemonia no campo da direita. Para o governador, a postura do ex-presidente foi “deselegante, desrespeitosa,” e tentou desgastar a sua autoridade no Estado.

Questionado sobre a força de Bolsonaro na direita, Caiado rebate que o segmento não tem dono e que não teme sofrer retaliação de uma oposição bolsonarista no Estado que governa.

Leia os principais trechos da entrevista:

O senhor avalia que a direita saiu rachada em Goiânia?

A centro-direita, em Goiânia, saiu vitoriosa. Eu ganhei a eleição. Eu tenho credenciais de uma vida para falar pela direita no Brasil, quando era palavrão, em 1986. Então aqui, em Goiás, ela saiu vitoriosa.

O senhor coloca o Bolsonaro, Fred Rodrigues, Gustavo Gayer, no grupo extrema direita, em outra banda?

É outro raciocínio. A centro-direita saiu vitoriosa e o candidato foi eleito. Então eles saíram derrotados? O que aconteceu foi exatamente não fazer a política de entendimento e de coligação e de construção de candidatura. Eu o chamei (Bolsonaro) no começo do ano para que nos entendêssemos, compuséssemos chapas nas cidades de Goiás, ou seja, de acordo com o candidato em cada região e cidade. Certo? Eu fui surpreendido simplesmente por eles lançarem candidatos no Estado inteiro. Sem sequer ter conversado. Eles sequer sentaram para conversar. Então, o que ocorreu em Goiás foi uma falta de habilidade política. Faltou humildade e sobrou deselegância da parte deles em achar que bastava lançar um número, independente do candidato, que ganharia as eleições. Fazer política não é assim. Fazer política é entender que você tem que respeitar as lideranças estaduais, você tem que respeitar as lideranças municipais, você tem que dialogar, você tem que conversar, você tem que ceder e você pode avançar. Isso tudo faz parte do xadrez político. Não é chegar aí e simplesmente dizer: ‘ó, é 22. “Vota aqui, é 22′. Talvez a maior lição dessa eleição de 2024 é que as pessoas precisam entender que não se ganha com ações individuais. Soltar candidato para não ganhar a eleição, o que resolve? Resolve nada.

Qual é o tamanho dessa vitória em Goiânia para o projeto político do senhor?

Você sabe que há 36 anos um governador não elege um prefeito na cidade de Goiânia. 36 anos. Então, já existia esse tabu aqui no Estado de que o governador não elege o prefeito. Segundo ponto, eu não tive aqui a pretensão de inventar candidato. Eu fiz pesquisas qualitativas e todas elas mostravam que a população queria um gestor que tivesse habilidade política. O que isto significa para a minha candidatura em 2026? O primeiro lugar é que eu, se sou o governador mais bem avaliado, eu preciso de uma capital que seja também mais bem avaliada. Esse é o meu objetivo. É só poder mostrar que aquilo que eu proponho fazer está feito. Você quer falar de segurança? Vem para Goiás. Você quer falar de educação? Vem para Goiás.

Como o senhor avalia os ataques do ex-presidente Bolsonaro e dos seus familiares ao senhor?

Desrespeitoso, deselegante, sem necessidade, até porque eu o apoiei em todas as eleições que ele participou no cenário nacional. Aí ele lançou o candidato contra mim em 2022 na minha reeleição. Eu ganhei no primeiro turno. Lançou o candidato contra nós aqui, depois nós buscamos o entendimento na capital. Ganhamos a eleição dele. O que eu espero é que isso também possa fazer repensar esse seu comportamento no momento da eleição de 2026. Eu acho que a gente não ganha eleição sozinho. Está claro aí.

A gente não ganha eleição em posições extremadas. As pessoas querem moderação, querem equilíbrio. A população brasileira está cansada dessa queda de braço, desse processo de enfrentamento todo dia. O povo não aguenta mais esse nível de fake news, rotulando, se não concorda com a ideia deles, daí sai como comunista, sai como pessoa que não tem respeito à família. Pessoas totalmente desqualificadas para falar de família e falar de Deus. Tem que ter respeito com Deus. Deus é uma coisa que todos nós somos tementes. Vamos respeitar, certo? Falar em pátria, todos nós temos trabalho. A população quer saber é de algo direto. Como é que é que eu vou construir a saúde para as pessoas, a segurança pública, o transporte coletivo, os programas sociais, a educação de qualidade? É isso que a pessoa quer hoje? Vamos botar o pé no chão e vamos ter noção da vida como ela é.

O senhor falou da importância de não ir pro extremo para ganhar a eleição, de se posicionar mais ao centro. Nesse campo da direita, onde o senhor pretende buscar apoio? Com quem o senhor pretende compor? Tendo em vista que o Bolsonaro, por ser essa liderança nacional, domina esse campo…

Vamos lá, vamos lá. O Paulo Marçal mostrou que não tem essa tese não. Acho que a interpretação tem que ser feita de ambos os fatos. Essa tese caiu por terra. A direita e o centro não têm dono de nenhum lado. Cada eleição é uma eleição. Em cada momento você vai apresentar suas ideias e não quer dizer que você está em um lado que você vai ganhar, não. Você ganha se você tiver os melhores argumentos, as pessoas mais preparadas, se você voltar a fazer política na vertente daquilo que a sociedade espera. Então, não tem esse voto cego, não tem esse voto encabrestado. E você viu que essa eleição foi a eleição da lucidez. Ou seja, as pessoas passaram a refletir e excluíram os extremismos, tá certo? E votaram na experiência, na moderação, na competência. Tá aí a resposta de 2024. Então essa tese de alguém que é dono de um segmento da sociedade não existe. Não se tira o prestígio dele. Não se tira a representatividade dele. Agora, o que nós temos que construir no Brasil é a nossa capacidade de ganhar as eleições. Isso aqui é outra coisa. Ter liderança, sair candidato é uma oportunidade para construir uma ampla aliança para ganhar as eleições, porque quem perde a eleição não decide a vida do País, não muda a vida do cidadão, não escreve a história do País. Só escreve quem ganha a eleição. Então não é disputar a eleição, não é ter apenas um segmento da sociedade.

O senhor acredita que o eleitor bolsonarista pode se afastar do seu grupo político por causa dessa disputa de tantos ataques em Goiânia?

Não vejo motivo nenhum para isso, porque é muito mais histórico a representatividade da direita do que qualquer um no Brasil. Em 1989, dos 22 candidatos à presidência, eu era o único que defendia a direita no Brasil, o direito de propriedade, a livre iniciativa e tudo isso. Então eu não sou um homem extremado. Sou um mediador. Só que eu converso com as pessoas. Você não governa sozinho. O cidadão não quer se comprometer em 2026 para perder novamente uma eleição por Lula. Não é disputar a eleição, é ganhar as eleições. Isso é que é o importante. E para isso tem que ter habilidade política, humildade e tem que ter experiência de vida para poder entender que todos nós podemos cometer erros. Agora não vamos cometer erros primários, elementares, de achar que apenas um extremo ganha uma eleição no País. Não, você tem que ampliar o seu espectro junto à sociedade para você construir a sua maioria. Aí sim, ser uma maioria convergente no sentido de paz. Ninguém governa com enfrentamento, ninguém governa criando clima de guerra a todo momento. Se governa é pacificando o País, é pacificando o seu Estado.

O senhor acredita que o resultado em Goiânia consolida o poder do senhor no Estado com vistas a disputar o Palácio do Planalto em 2026? E já aproveito para perguntar se o senhor, de fato, será candidato daqui dois anos?

Eu vou responder primeiro à última. Eu sou candidato daqui a dois anos. Até porque eu me sinto credenciado para dar, diante dos meus seis mandatos. Sobre a primeira pergunta é dizer a você que eu não busquei isso que aconteceu. De maneira nenhuma. Quem veio aqui para Goiânia me enfrentar foi o ex-presidente Bolsonaro. Eu não fui enfrentá-lo em São Paulo ou no Rio de Janeiro, certo? Essa situação você coloca, não fui eu quem a criei, pelo contrário, eu insisti várias vezes para que houvesse uma convergência nas nossas alianças. Ele, ao invés de priorizar onde se existia uma disputa ideológica, que era em Fortaleza, do PT contra o candidato dele, ele preferiu vir para Goiânia, tá certo? E passar o dia inteiro aqui. Chegou aqui às oito e meia da manhã, saiu daqui às seis horas da tarde. Não fui eu que criei essa situação. Eu fui vítima desse processo com o qual eu não entendi por que ter que focar em Goiânia, já que eu iniciei essa luta no Brasil antes dele. Eu, quando eu entrei na Cinelândia, a minha candidatura a presidente da República, ele mesmo estava lá como vereador me aplaudindo. Agora (Bolsonaro) tentou me desgastar no Estado no qual eu fui eleito no primeiro turno, fui reeleito no primeiro turno. Não tinha porque vir aqui com toda a equipe dele, com deputado. Tem deputado federal que não sabe nem onde é Goiânia, nunca esteve aqui na cidade. Olha, acho que não pode ser esse o objetivo. Por que esse é o objetivo? Qual é o mal que fiz?

Informações de Weslley Galzo/Estadão

Flicaré 2024 consolida Itacaré no circuito de festas literárias no Brasil


Uma festa literária à beira mar, tendo como um dos cenários uma igreja com 300 anos de fundação, patrimônio histórico do Brasil. Em seu segundo ano, a Flicaré-Festa Literária de Itacaré, realizada de 24 a 26 de outubro, atraiu cerca de 20 mil pessoas e consolidou a cidade no cenário de eventos do gênero em todo o país.

Durante três dias, a Flicaré 2024, promovida pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Educação, com o tema “Do cacau e chocolate, histórias, leituras e oralituras”, teve atividades como mesas redondas, lançamentos de livros, conversas com escritores, música, dança, exposições de artes plásticas, oficinas, apresentação de escolas e grupos culturais, feira da agricultura familiar, exibição de documentários, contação de histórias, cozinha show e caminhão de leitura.

Rafael Gama, curador da Flicaré destacou que “a nossa a avaliação é bastante positiva, já que envolvemos toda a comunidade e estabelecemos um elo entre vários tipos de arte. Foram quatro espaços para que o público pudesse desfrutar da literatura, música, dança, teatro, economia solidária. E ainda tivemos a Flicarezinha, um local em que o público infantojuvenil pode mostrar seu talento e adquirir novos conhecimentos, com a Feira de Ciências

A secretaria de Educação de Itacaré, Jamile Souza, ressalta que “a Festa Literária teve a participação de escolas de toda a região, Uesc, Ifba e foi marcante a presença dos estudantes, plantado uma semente para o futuro. Além disso, pudemos mostrar que além das belezas naturais, nossa cidade também é rica em cultura. Em 2025 vamos ampliar o evento, com uma dimensão cada vez maior”.

O artista plástico Carlos Santal, grapiúna que mora em Portugal e expôs suas obras com temática do cacau na Flicaré, afirma que “essa é uma oportunidade de mostrar o nosso trabalho num evento que valoriza todas as manifestações culturais”. A escritora Luh Olveira, que lançou o livro de poemas “Pintei a lua de jasmim”, disse que “para os escritores regionais esse é um espaço importante na divulgação do nosso trabalho e conquista de novos leitores”.

RECONHECIMENTO

O escritor Cyro de Mattos, que foi um dos homenageados pela Flicaré ao lado de Roberto Setubal, afirmou que “aos mais de cinquenta prêmios, distinções, diplomas, troféus, medalhas, no Brasil e exterior, vem se juntar agora ao meu legado o Diploma de Mérito que me outorgou a coordenação do evento. Um acontecimento de conteúdo rico, sob vários aspectos, bonito de ver e viver. Comoveu-me por ter sido distinguido em vida o meu legado, a essa altura enredado numa estrada comprida. Viver é reconhecer para ser referência positiva no existir”.

Os estudantes foram uma presença marcante no evento, inclusive lançando livros produzidos na escola. Isabela Nascimento disse que “para nós é uma oportunidade de mergulhar no mundo da literatura e interagir com colegas de outras histórias, participando de várias atividades”. “É gratificante poder conhecer a cultura da região cacaueira e aprender cada vez mais”, afirmou Marcos Paulo do Nascimento.

A realização da Flicaré 2024 teve o apoio do Governo da Bahia, Fundação Pedro Calmon, Sebrae, Câmara Municipal, Embasa e CVR Costa do Cacau.

PSD é o partido que comandará a maior parte da população no país


Partido Socialista Democrático (PSD) saiu do segundo turno das eleições municipais como a sigla que governará a maior população do país.

Em oito anos, o número de pessoas sob sua gestão quase triplicou, passando de 13,4 milhões em 2016 para 37,3 milhões em 2024.

Com a conquista de capitais como Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Luís, o PSD elegeu prefeitos em um total de 891 cidades.

O MDB fica em segundo 

Com uma diferença de aproximadamente 1,6 milhão de habitantes, o MDB ocupa a vice-liderança entre os partidos que governam a maior população no país. A sigla conquistou 864 prefeituras, permanecendo desde 2016 como o segundo partido em número de pessoas governadas.

Esse número cresceu significativamente após a vitória em São Paulo, maior capital do país, onde o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) foi reeleito, trazendo um aumento de 36% na população sob gestão do partido.

Informações do G1.

“Uma vitória com a cara e a cor do PT”, comemora presidente do PT sobre eleição de Caetano


O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, comemorou, neste domingo (27), a vitória de Luiz Caetano e da Pastora Déa à Prefeitura Municipal de Camaçari, que teve segundo turno pela primeira vez em sua história. Com 50,9% dos votos válidos e uma frente de mais de três mil votos sobre seu opositor, Flávio Matos, do União Brasil, Caetano representa a mudança que a cidade precisava, já que estava relegada pelo grupo de ACM Neto e do atual prefeito, Elinaldo, afirmou Éden.

“Vitória da verdade sobre a mentira, da liberdade sobre a opressão, uma vitória com a cara e a cor do PT. Parabéns a Caetano, à nossa militância e ao povo de Camaçari! E parabéns ao governador Jerônimo Rodrigues e ao presidente Lula que coordenaram esse processo. Viva a Luiz Caetano e povo livre de Camaçari!”, destacou o dirigente estadual.

O presidente do PT Bahia conclui afirmando que a vitória de Caetano é resultado de muito empenho de todo o PT, das suas principais lideranças, sobretudo após o resultado do primeiro turno, em que Caetano ficou em primeiro lugar. “E, obviamente, de Caetano também. Como costumo chamar, um monstro da política baiana. Não se arrefeceu em momento algum, muito pelo contrário, foi junto ao povo, à nossa militância apresentar suas propostas, com uma campanha alegre, para cima, que contagiou o povo de Camaçari”.

Luiz Caetano (PT) é eleito prefeito de Camaçari após disputa acirrada


O ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), foi eleito prefeito e estará de volta à prefeitura a partir de 2025. Ele conquistou a vitória com 80.512 votos, o que representa 50,92% do total. Seu adversário, Flávio Matos (UB), apoiado pelo atual prefeito Elinaldo Araújo, obteve 49,08% dos votos, totalizando 77.600 votos, com 99,81% dos votos apurados.

A eleição foi acirrada e levou a cidade de Camaçari a uma disputa estadualizada entre o PT e o União Brasil, com a participação direta de figuras políticas como ACM Neto e o governador Jerônimo. Apesar das acusações mútuas, Caetano saiu vitorioso com uma vantagem considerada apertada.

Essa será a quarta gestão de Caetano na cidade da RMS. Ele já governou a Prefeitura de Camaçari entre 1985 e 1988, e depois por dois mandatos consecutivos, de 2005 a 2012. Agora, retorna ao comando da gestão municipal com a “Coligação da Mudança”, com os partidos Avante, PSB, PSD, Solidariedade, Podemos e duas federações, uma composta por PT, PCdoB e PV, e outra formada por PSOL e Rede.

No mapa eleitoral, a oposição ao governo da Bahia também obteve vitórias em 13 das 20 maiores cidades do estado, que possui 417 municípios e mais de 11,2 milhões de eleitores. A base governista saiu vencedora em 309 cidades, onde os prefeitos têm influência direta sobre o voto. Nas grandes cidades baianas, como Feira de Santana, Vitória da Conquista, Senhor do Bonfim e Ilhéus, assim como em municípios da Região Metropolitana de Salvador, como Lauro de Freitas e Candeias, o partido que governa o estado há 18 anos sofreu derrotas.

Por outro lado, a situação saiu vitoriosa em Juazeiro, Itabuna, Alagoinhas, Eunápolis, Paulo Afonso e Valença, com o apoio de partidos aliados. Apenas em Camaçari, cidade industrial, o partido teve que disputar o segundo turno, saindo vitorioso no final.

Fortaleza: Evandro Leitão foi o único prefeito do PT eleito em uma capital em 2024


Evandro Leitão, do PT, sagrou-se vitorioso nas eleições para prefeito de Fortaleza neste domingo (27), em uma disputa acirrada com André Fernandes, do PL. Com 99% das seções apuradas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou Leitão como eleito, com 50,38% dos votos válidos, enquanto Fernandes obteve 49,62%. O total de votos válidos foi de mais de 1.420.681, com 2,92% de votos nulos e 1,64% de votos em branco. Evandro Leitão foi o único prefeito do PT eleito em uma capital em 2024.

O cenário se inverteu em relação ao primeiro turno, no qual Fernandes liderou com 40,20% dos votos, enquanto Leitão teve 34,33%. Leitão se tornou o único prefeito do PT eleito em uma capital em 2024, sendo sua escolha uma aposta do ministro da Educação, Camilo Santana, o que evidenciou o racha entre os irmãos Ferreira Gomes ao longo da campanha.

O senador e ex-governador Cid Gomes (PSB) se envolveu na campanha de Leitão, especialmente no segundo turno, quando a chapa de esquerda precisava reverter uma diferença de cerca de 80 mil votos em relação a Fernandes. Cid atuou na mobilização de prefeitos de municípios do interior, fortalecendo a campanha de Leitão em Fortaleza no momento crucial.

Valderico Junior realiza primeira reunião com Mário Alexandre para discutir transição de governo



Nesta sexta-feira (25), o prefeito eleito de Ilhéus, Valderico Junior, se reuniu com o atual prefeito, Mário Alexandre, para iniciar o processo de transição de governo. Em um diálogo inicial marcado pela cordialidade e pelo compromisso mútuo, ambos demonstraram interesse e disposição para uma transição de gestão tranquila e em benefício da população ilheense.

A principal meta desse primeiro encontro foi estabelecer diretrizes para uma transição organizada e eficiente. O governo atual comprometeu-se a colaborar de forma transparente, fornecendo todos os dados e informações essenciais para o funcionamento dos órgãos e entidades que compõem a Administração Pública Municipal. Essa troca permitirá que a nova gestão faça um planejamento adequado, identificando as prioridades e ajustes necessários.

“Uma boa transição fortalece a democracia e nos permite focar no que realmente importa, que é o trabalho para melhoria da qualidade de vida das pessoas e da nossa Ilhéus. Estou totalmente interessado nisso e senti que o atual governo também”, ressaltou Valderico Junior.

O prefeito eleito compareceu à reunião acompanhado por Cristiano Carvalho, vice-presidente municipal do União Brasil, Caio Garcia, presidente do DC Ilhéus, Michel Mendonça, advogado, e Paulo Queiroz, empresário.

Celma Anunciação Lança “Um Olhar Através da Experiência” na Feira Literária de Itacaré


A renomada psicóloga clínica e escritora Celma Anunciação Melo Monteiro estará presente na Flicaré, a Feira Literária de Itacaré, lançando suas novas cartilhas do projeto “Um Olhar Através da Experiência”. Este trabalho especial reúne relatos de suas experiências ao longo de anos de atendimento em psicologia, retratando histórias emocionantes e cheias de aprendizado.

Com uma carreira dedicada ao cuidado com crianças atípicas e ao apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade, Celma, formada em Pedagogia e Psicologia, é pós-graduada em Terapia Cognitiva Comportamental e Autismo. Em suas cartilhas, ela compartilha histórias reais, proporcionando ao leitor uma compreensão profunda sobre os desafios e superações de seus pacientes.

A Flicaré, que começou na quinta-feira, 24 de outubro, oferece uma estrutura acolhedora com inúmeras atrações culturais, encerrando-se amanhã, 26 de outubro. O lançamento das cartilhas de Celma será uma oportunidade imperdível para os leitores conhecerem suas obras, que transmitem empatia e sabedoria, além de se aproximarem das experiências reais que ela vivenciou em sua jornada profissional.

Não deixe de conferir esse momento especial na Flicaré e de adquirir exemplares que refletem o olhar sensível e dedicado de Celma sobre a vida e a superação.

Marão anuncia autorização para construção de residenciais no Iguape


Ilhéus celebrou a autorização para a contratação de novos empreendimentos do programa Minha Casa, Minha Vida, que prevê a construção de 468 unidades habitacionais. A medida, conforme a Portaria nº 1.206, publicada ontem (24) no Diário Oficial da União, possibilita a construção de unidades habitacionais subsidiadas em áreas urbanas, utilizando recursos do Fundo de Arrendamento Residencial, ampliando assim o acesso à moradia digna para as famílias de baixa renda do município.

O prefeito Marão comemora essa conquista e reafirma seu compromisso em buscar melhorias constantes para Ilhéus e seus moradores. “Essa conquista representa um grande passo para as famílias de Ilhéus e demonstra o comprometimento do governo federal com o direito à moradia. Agradeço ao Ministério das Cidades por apoiar nosso município, fortalecendo nosso objetivo de garantir casas dignas para uma população mais vulnerável”, declarou.

Foto de José Nazal

Os novos empreendimentos serão divididos entre os residenciais Mirante do Almada I e II, que contarão com 240 e 228 unidades habitacionais, respectivamente. A construção será realizada na Avenida Beira Rio, na saída do Iguape em direção a Aritaguá e Sambaituba, em uma área total de aproximadamente 10 mil metros quadrados. A concessão ambiental, expedida pelo Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Ilhéus (Condema) por meio da Resolução Nº 13/2024, já foi assegurada para permitir essa expansão.

Os novos empreendimentos serão voltados para famílias com menor poder aquisitivo, atendendo às diretrizes do Minha Casa, Minha Vida, e mantendo o caráter social e informativo do programa. A iniciativa segue as normas de transparência e tem foco no benefício da comunidade, garantindo que Ilhéus avance em seu compromisso de oferecer moradia segura e acessível para todos os seus cidadãos.

Operação Redenção: criminosos morrem em confronto com a polícia em Itapitanga



Armas e drogas foram apreendidas na cidade de Itapitanga, nesta quinta-feira (24), por equipes das Forças da Segurança, durante a Operação Redenção. A dupla possuía mandado de prisão e envolvimento com tráfico de drogas e homicídios.

Durante cerco, os criminosos atiraram contra os policiais, acabaram atingidos, foram socorridos, mas não resistiram. Com eles foram apreendidos dois revólveres calibre 38, munições e drogas.

Os materiais apreendidos foram apresentados na Delegacia Territorial (DT) de Itapitanga.