Autor: Jamesson Araujo

As obras de implantação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) avançam e oportunidades vão se abrindo na mineração baiana. O corredor logístico, que deve se conectar ao futuro Porto Sul, em Ilhéus, por volta de 2023, deverá tornar realidade alguns dos potenciais que a Bahia tem no setor.

Este projeto será um dos temas do 1º Fórum Internacional de Inovação e Sustentabilidade na Mineração. A Bahia possui 42 projetos relacionados à produção de minério de ferro, que podem vir a ser beneficiados pela implantação da ferrovia e do porto.

Embora a maioria ainda esteja na fase inicial de pesquisa, em pelo menos um o potencial de exploração já está comprovado e depende apenas da infraestrutura para iniciar a produção, o da Bamin. Para a implantação dos trechos I e II da Fiol, que cortam pouco mais de mil quilômetros, a previsão é de investir mais de R$ 6,4 bilhões.

No caso do Porto Sul estão previstos R$ 2,5 bilhões. Enquanto a Fiol tem estimativa de ser licitada pelo Ministério de Infraestrutura no segundo semestre do próximo ano, as primeiras ações de desapropriação em vias de acesso do Porto Sul foram iniciadas em julho.

Em nota, o Ministério da Infraestrutura destaca que as obras da do primeiro trecho da Fiol, entre Ilhéus e Caetité, estão com avanço físico de 80%. No trecho Fiol II, de Caetité a Barreiras, de 485 km, o avanço é de 34%. O terceiro trecho, de Barreiras a Figueirópolis, no Tocantins, de 505 km, ainda está em estudo e projeto. ( A Região)