Pedro Damião Cruz Sena foi condenado hoje, dia 21, a 39 anos e nove meses de reclusão por ter estuprado e matado um menino de seis anos, bem como pela ocultação do cadáver da criança. Pedro Damião foi condenado por homicídio triplamente qualificado – meio cruel, torpeza e impossibilidade de defesa da vítima – pelo Tribunal do Júri, que se reuniu a partir das 8h30 no Fórum Ruy Barbosa. A tese da acusação foi defendida pelo promotor de Justiça Davi Gallo e acatada pelo Júri, composto por sete cidadãos, e presidido pelo juiz Álvaro Marques de Freitas Filho. A defesa alegou que o acusado teria um transtorno de personalidade e, portanto, seria inimputável, tese rejeitada pelo júri. O promotor de Justiça Davi Gallo ressaltou a importância da condenação. “Foragido da Justiça de São Paulo, onde responde por estupro e assassinato de outra criança, Damião é um pedófilo contumaz. Sua condenação é mais uma vitória na luta contra esse crime covarde”, salientou.
Além das testemunhas, Pedro Damião também depôs no julgamento e confessou tudo. O crime aconteceu em 14 de julho de 2014, em um imóvel alugado pelo condenado na Rua Dilson Souza, no bairro de Pernambués, quando o menino foi estuprado, morto e teve o corpo carbonizado por Pedro, também conhecido como “Marcelo” ou “André”. A criança foi convidada pelo criminoso para comprar roupas novas em um shopping na região do Iguatemi, mas foi levada por ele para o imóvel onde os crimes aconteceram. Na época, vizinhos denunciaram o mau cheiro oriundo da casa, onde foi encontrado o corpo já em estado de decomposição quatro dias depois do crime. Após ser preso em Itabuna, Pedro Damião confessou o crime. Ele era foragido do estado de São Paulo, onde respondia pelo crime de estupro e assassinato de uma criança.