Da Tribuna da Bahia
Pelo menos 18 empresas procuraram o governo baiano desde quarta-feira da semana passada para negociar empreendimentos no estado. O motivo desta procura é claro, na opinião do governador Jaques Wagner: a concessão da Licença Prévia 447/2012, que abre alas para a execução do Porto Sul em Ilhéus, um projeto de R$3,5 bilhões de reais.
Ontem, em coletiva à imprensa, o governador Jaques Wagner explicou que o governo vai trabalhar na conclusão do projeto da obra e no atendimento às 35 condicionantes da LP. A Bahia Mineração (Bamin) já é uma parceira do projeto, onde será responsável por um investimento de R$ 1 bilhão no Terminal de Uso Privado (TUP).
Segundo o secretário da Casa Civil e responsável pelo governo do estado pela supervisão desta obra, após esta etapa, que deve ser concluída entre três meses e um semestre, será pedida ao Ibama à Licença de Implantação. A LI é o último estágio antes da licitação e início da obra. A inauguração está prevista para 2015.
Segundo avaliou o governador, o licenciamento prévio atestou a viabilidade da proposta e atenuou o clima de desconfiança sobre se o terminal sairia ou não. Localizado no distrito ilheense de Aritaguá, o Porto Sul é uma obra de R$ 3,5 bilhões e que se somará ao investimento na Ferrovia Oeste Leste. Os grupos que demonstraram interesse em vir para a Bahia atuam na exportação/importação das áreas fins do porto (grãos, etanol e minerais).
“O Porto Sul não será um terminal industrial, mas de embarque e desembarque”, destacou o governador, lembrando que oponentes do projeto insinuaram que Ilhéus poderia se transformar em uma Cubatão – cidade fabril de São Paulo, uma das campeãs nacionais em poluição.
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