O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-BA) determinou o retorno imediato dos vigilantes ao trabalho na tarde desta quinta-feira (7), quando foi julgado o dissídio coletivo que tratou sobre a greve dos trabalhadores. Na reunião, o órgão considerou abusiva a paralisação da categoria, que começou no dia 26 de fevereiro. Por conta da “abusividade”, foi aplicada uma multa de R$ 50 mil, por dia – contando desde a deflagração da greve. A quantia será revertida, segundo o TRT-BA, para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e para o Conselho Tutelar da Criança do Adolescente.
O dissídio foi ajuizado no dia 25 de fevereiro pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado da Bahia (Sindesp-BA), que representa os empregadores. Os trabalhadores são representados pelos sindicatos Sindivigilantes (do Estado da Bahia), Sindmetropolitano (de Camaçari e Região) e SVITABUNA (de Itabuna). A relatora foi a desembargadora Sônia França.
A greve dos vigilantes na Bahia mudou a rotina das pessoas que precisam utilizar os serviços bancários. A opção para pagamento de parte da população afetada com a suspensão de serviços bancários, é recorrer às Casas Lotéricas.
Por conta da greve dos vigilantes, que hoje completa nove dias, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) recomendou que os caixas eletrônicos não fossem abastecidos, já que a segurança das agências está vulnerável. A entidade chegou a divulgar uma nota incentivando o uso de alternativas ao dinheiro vivo, como cheque, cartão de débito e transações via internet.