Quais os desafios impostos à engenharia por uma obra da complexidade da ponte Salvador-Itaparica? Alguns dos aspectos técnicos que estão sendo estudados durante esta fase de elaboração do projeto da ponte e que carecem de respostas e soluções apontadas por engenheiros foram pontuadas na manhã de hoje (14) pelo diretor da Secretaria do Planejamento da Bahia (Seplan), Paulo Henrique de Almeida, em palestra realizada no auditório da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, como parte das atividades da semana em que se comemora os 116 anos da instituição.
Ele iniciou sua fala traçando uma visão geral da proposta do Sistema Viário Oeste (SVO), o qual a ponte integra. Ele destacou que, à medida que as análises avançaram, percebeu-se a complexidade do projeto. “É muito mais que um sistema viário e não se resume a ponte e estradas. Tem que ser entendido como um projeto de desenvolvimento regional”, explicou. Essa visão se justifica pela articulação do sistema com a Via Expressa, BR 324, duplicação da BA 001 e da ponte do Funil (ilha) e qualificação do trecho rodoviário Nazaré-Santo Antônio de Jesus-Castro Alves.