Autor: Jamesson Araujo

Jaques Wagner anunciou que iria para jantar com deputados federais e estaduais. O cardápio, ainda que não tenha sido antecipado, foi apenas um: 2014. Kassab quer que Wagner analise o nome de Otto para o governo. Otto diz querer ser senador. Nesse bojo, o PSD garante sua vaga na majoritária e, em suma, avisa para PDT e PP: briguem entre si para a outra vaga – vide que o PT tem cadeira cativa na sucessão de Wagner.

Gilberto Kassab colocou na conta do vice-governador e presidente do PSD na Bahia, Otto Alencar, a agenda dele durante a passagem pelo estado. Otto garantiu que os encontros de Kassab ficariam restritos a correligionários do PSD.  ”Sem encontros com outros partidos”, assegurou o vice-governador. Pelo Twitter, entretanto, o governador Jaques Wagner derrubou por terra esse não encontro com filiados de outros partidos. ( Coluna Raio Laser -TB)

Por Chico Andrade

O vereador Alzimário Belmonte é um ícone do combate á inércia e ao imobilismo que até bem pouco tempo apareciam, no contexto social e político de Ilhéus, como características aparentemente inextinguíveis.

Injustamente citado por veículos de comunicação como a Carta Capital, que o associaram á incompetência e o fizeram motivo de chacota em função de uma lei elaborada por Gurita que determinava a obrigatoriedade de rezar o PAI NOSSO antes das aulas, o nobre edil deu a volta por cima. A observância atenta do cenário político local aliançada a uma análise coerente da atuação de Gurita, atual líder do governo na camara, demonstra o inverso das conclusões perversas publicadas por setores da mídia que instalaram no país a errônea concepção de que a destruição das famílias e da ética é algo positivo para a sociedade.

Ao propor a obrigatoriedade do PAI NOSSO, a única falha do parlamentar em questão foi o equívoco quando á possibilidade legal de aplicar tal lei. Contudo, a intenção de Gurita em propor uma reflexão aos estudantes, na atualidade inseridos, em sua maioria, em um caótico contexto social, pautado pela violência, pelo crescimento desordenado do número de usuário de drogas e pelo insucesso das instituições em decretar o declínio dos índices de criminalidade é algo tão plausível quanto elogiável. Em um mundo globalizado cuja desigualdade social aliançada ao total desprezo pelos valores estabelece a tônica de uma sociedade que não altera para melhor o seu rumo na maior parte das situações, o vereador ilheense, assim como os parlamentares de todo o país, devem possuir o direito e o dever de defender a família, combater o uso de drogas e pregar por uma sociedade mais justa e pacífica, e Gurita agiu exatamente assim.

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