A nossa cidade está em crise! Aliás, o curso da nossa sociedade humana tem sido historicamente eivada de processos crísicos. Quando se tem crise aparecem muitas dificuldades. Estamos assistindo à atual gestão no município de Ilhéus, sentindo-se impotente diante da crise e aproveitando para se vitimizar quedando-se diante dos problemas que se aprofundam! O feitor atual deveria ser maior do que essa crise, procurando ultrapassá-la com soluções dialéticas e transparentes para que todos ficassem satisfeitos. Mandatário (prefeito) e mandante (a população) tem que se unir num ideal político que já experimenta, há tempo, mudanças rápidas no viver e conviver de forma verdadeiramente humanitária. Política é uma atividade cognitiva e “o conhecimento não envelhece, não cria rugas, sendo trocado muito rapidamente”, assim deve ser o processo político também.
Qualquer crise que surja e queira se estabelecer deve ser efetivamente enfrentada com mecanismos humanos disponíveis. O prefeito Jabes Ribeiro está a demonstrar que não acompanha o processo civilizatório que há muito vem transformando o contexto sócio político, claramente em mutação. Os munícipes Ilheenses, através de agrupamentos tipo “Reúne Ilhéus” , Sindicatos, sites, blogs, carreatas, etc., têm feito a sua parte buscando intervenções próprias da atualidade a exemplos de agendamento de reuniões com o prefeito, manifestos públicos pacíficos, usando também outros meios de comunicação reivindicando os seus direitos e cobrando transparência pública a fim de resgatar a governabilidade em Ilhéus. Mas, o “governo” persiste se negando ao diálogo e em dizer a verdade. Por efeito, a população ilheense, com toda razão, tem feito severos reproches ao prefeito Ribeiro que optou em se envolver MAIS UMA VEZ nas dificuldades que herdaria ao se candidatar e ser eleito pela 4.ª vez prefeito de Ilhéus e agora continua se vitimizando perdendo a oportunidade de selar um pacto inteligente com todos os seguimentos da sociedade.