A polícia baiana é a que, em números relativos, mais matou em 2012. Ao todo, foram 344 pessoas mortas em confrontos com as polícias Civil e Militar, o que dá uma taxa de 2,4 mortes por cada 100 mil habitantes. Em São Paulo, onde a polícia matou 563 pessoas, a taxa é de 1,3. Na Bahia, a PM registrou 284 autos de resistência seguidos de morte no passado, enquanto a Polícia Civil contabilizou 60 casos. A soma indica quase uma morte por dia no ano.
Os dados fazem parte do 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), publicado ontem. Na avaliação do secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, os números da Bahia são elevados porque são fornecidos com “lisura”.
“Dos 19 estados do grupo que fornece dados confiáveis, somente nove, entre eles a Bahia, registraram as informações (das mortes em confronto com a polícia). É comparar o igual aos desiguais. Tem estado que não quer fornecer os dados e quem fornece, e com lisura, é penalizado”, argumentou Barbosa, sem entrar no mérito sobre atuação dos policiais.
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