Por Gustavo Kruschewsky – [email protected]
Em outros países – notadamente em algumas cidades da Europa – tem-se notícias de existências de municípios que são verdadeiras microcidades “autossuficientes e amigáveis”, com uma centralidade comercial e de serviços em espaços próximos que poupa o morador de fazer grandes percursos de transporte, que por melhor que seja não esconde a precariedade pelo custo e tempo gasto no deslocamento de ir e vir a fim de comprar material de consumo e outras necessidades para a sua subsistência.
Cidades da Bahia e até mesmo a capital do Estado deveriam ser assim planejadas nestes mais de meio de século de existência. No tocante especificamente a Ilhéus, pode-se dizer que essa histórica cidade deixou cumular – ou os seus “gestores” deixaram cumular – muitos problemas, que agora travam o seu verdadeiro progresso. A economia de Ilhéus só pode prosperar se houver também perfeita integração no seu território como um todo, que compreende basicamente Região Central, Bairros, Vilas e Distritos. Infelizmente o que existe desde a sua existência como cidade, são compartimentos com discreta e enganadora integração sócio-política. Os Distritos são distantes uns dos outros, da Sede da cidade e dos Bairros, com estrutura urbana deficiente que não oferece boas condições para se viver. Com certeza, é por isso que a cidade não se desenvolveu integradamente até hoje.