Durante a tarde deste Domingo (30), por volta das 15h, os agentes da Polícia Rodoviária Federal em Itabuna, detiveram um indivíduo procurado pela Justiça.
O mesmo conduzia um veículo Fiat/Pálio e ao realizar as consultas nos sistemas da PRF, foi constatado que havia um mandado em seu desfavor, pela prática de crime de porte de arma de fogo de uso permitido, previsto no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003).
O documento foi expedido pela Primeira Vara Criminal de Itabuna com validade até o ano de 2030. Diante das circunstâncias, o homem de 32 anos, foi preso e encaminhado à Polícia Judiciária para providências necessárias.
Com R$53 milhões em investimentos, a primeira etapa da ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Ilhéus-Pontal foi entregue à população, na manhã desta segunda-feira (31). Após inaugurar as novas instalações, o governador Rui Costa assinou a ordem de serviço para início das obras da segunda etapa, que contará com um recurso adicional de aproximadamente R$18 milhões.
Rui lembra que, entre outros benefícios, a ampliação garante uma elevação da coleta e tratamento de esgoto de 57% para 80%. “É um investimento grande do Governo do Estado para resolver o problema de esgotamento sanitário no município. Além da estação de tratamento, estamos investindo também na rede de esgoto. O objetivo é cuidar da saúde das pessoas e também do meio ambiente. Essa região de Ilhéus é belíssima e esses investimentos abrem um novo vetor de valorização e crescimento do turismo, gerando mais empregos e melhorando a vida de moradores e de quem visita a cidade”, destacou o governador.
A obra é executada pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) e, nesta primeira fase, é composta por 55 quilômetros de redes coletoras, 13 novas estações elevatórias e uma moderna estação de tratamento de esgoto (ETE), com capacidade para tratar 148 litros por segundo. Decantadores, tanques de aeração, digestores anaeróbios de fluxo, leito de secagem e depósito de resíduos são algumas das estruturas presentes na ETE.
A primeira etapa vai acarretar na despoluição das praias da região e a segunda, na da baía. A atendente Lis Jesus acredita que a ação só traz benefícios. “O meio ambiente agradece e os banhistas também agradecem por estarem se banhando em uma água limpa, né?”, avaliou.
A diretora de Empreendimentos da Embasa, Rita Bonfim, explicou que as estações de tratamento antigas já não permitiam condições adequadas de sanitização. “A vida útil das antigas estações estava chegando ao fim e essas estruturas já não cumpriam eficientemente esse papel. A obra garantiu a instalação de um moderno sistema de lodo ativado e a transferência de 11.500 ligações, melhorando a qualidade do efluente”, destacou.
De acordo com o secretário estadual de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (Sihs), Leonardo Góes, as obras entregues em Ilhéus têm completa relação com o cuidado ambiental e a saúde pública. “O Governo tem trabalhado com esse objetivo em diversos municípios, oferecendo uma vida de melhor qualidade aos baianos. Estamos com um calendário de entregas importantes nas áreas de esgotamento e abastecimento de água em toda a Bahia”.
A obras para o asfalto e drenagem em dezesseis ruas do Teotônio Vilela, seguem em ritmo acelerado. Da última semana para cá, duas ruas já receberam a segunda camada do asfaltamento, como a Belo Horizonte e a que dá acesso ao residencial Vilela, bem como drenagem nas ruas São Jorge e a Genésio Santos. A programação para esta segunda-feira (31) é avançar para a rua José Edno, que será preparada hoje para receber o asfalto amanhã. A iniciativa é da Prefeitura, que com recursos próprios investe na mobilidade, bem estar da população e desenvolvimento do maior bairro de Ilhéus.
Uma média de quinze homens estão em campo para realizar o maior programa de asfalto do Teotônio Vilela, entre os trabalhos que compreendem a pavimentação asfáltica e a drenagem. Em parceria com a Embasa, a Prefeitura conseguiu viabilizar o esgotamento sanitário do Loteamento Del Rey com ligação na rede de esgoto, a promover saúde e qualidade de vida para a população local com saneamento básico.
“Graças a Deus, a recepção pela comunidade tem sido muito positiva. Os moradores estão felizes com a transformação que o Vilela vive hoje, uma vez que estão saindo da lama, depois de uma espera de mais de trinta anos”, destacou o gerente operacional do setor de obras, Gunnar Rios. Com execução da obra pela empresa CTA, o empreendimento conta com dez maquinários, com duas patrol, uma retroescavadeira, um escavadeira, um rolo liso, um rolo de pneu, uma acabadora, um espargidor, uma pá carregadeira, um caminhão pipa e as caçambas.
As ruas contempladas são a São José, Airton Sena, Joana D’arc, Leonardo Alves; nas Travessas da Airton Sena no trecho baixo das quatro ruas e no acesso ao Badaró; Rua do Contorno (1ª etapa trecho posto), Rua Nova Esperança, Rua Genésio Santos (trecho um), Acesso à ladeira do Residencial Vilela, Rua do Silêncio, Rua José Edno, Rua Fábio Araripe (ligação das duas ruas), Rua da Felicidade, Rua Campo Verde (trecho dois) e Rua Copacabana.
Um novo terremoto, com magnitude de 3,5 na escala, foi registrado em algumas cidades do Recôncavo Baiano na madrugada desta segunda-feira (31). Os tremores foram sentidos principalmente em Amargosa, Brejões e Elísio Medrado.
As informações são do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e foram confirmadas pelo prefeito de Amargosa, Júlio Pinheiro.
Em Amargosa, a prefeitura identificou rachaduras em pelo menos seis casas e na igreja da cidade. Os impactos dos terremotos foram sentidos principalmente na zona rural do município.
Apesar de ter causado rachaduras em paredes e no chão de casas de alguns moradores e de uma Igreja, o prefeito de Amargosa disse que não houve maiores estragos. “Desde ontem nossa equipe da Guarda Municipal tem estado em campo. Houve avarias nas casas como rachaduras em paredes e nos telhados, mas nenhum caso grave” confirmou o prefeito.
Cerca de 200 pessoas foram flagradas, na madrugada desta segunda-feira (31), se aglomerando, ouvindo som em alto volume e fazendo consumo de bebida alcoólica. A festa do tipo paredão foi encerrada por guarnições da 52ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Lauro de Freitas).
Os militares realizavam a operação ‘Sossego’ quando receberam denúncia anônima de uma festa, na Lagoa da Base, no município de Lauro de Freitas. Quando as viaturas chegaram na Rua Floriano Peixoto, se depararam com cerca de 200 pessoas.
O grupo estava aglomerado, a maioria sem máscara, ouvindo som em alto volume e fazendo uso abusivo de bebidas alcoólicas. Os PMs determinaram o encerramento do evento, que foi obedecido pelos participantes.
O Centro de Atendimento Covid-19 instalado no Centro de Convenções de Ilhéus, além dos 24 leitos, sendo 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 5 semi-intensivos e 9 leitos clínicos, agora conta com o serviço de ultrassonografia intensiva à beira do leito.
A Informação foi dada nesta segunda-feira (31) pela Prefeitura Municipal de Ilhéus.
Com uma estrutura de saúde equipada para o melhor atendimento aos pacientes Covid-19, o município de Ilhéus, em parceria com o Governo do Estado, tem instalado aparelhos modernos para as UTI’s do Centro de Atendimento.
“Os aparatos disponíveis hoje nesse hospital de campanha, com a ultrassom à beira do leito, possibilita uma avaliação ainda melhor das condições clínicas do paciente, em que é possível examinar a parte cardíaca, avaliar se há necessidade de hidratação, comprometimento pulmonar, entre outras necessidades”, explicou o Coordenador do Comitê Operacional de Emergência (COE) e médico cardiologista, André Cezário.
Dois estudos americanos apontam que menores não apenas apresentam uma carga surpreendentemente alta do Sars-Cov-2, como podem transmitir a doença por semanas, mesmo sem sintomas.À medida que escolas em várias partes do mundo estão reabrindo, um estudo americano sobre o potencial de transmissão do coronavírus Sars-Cov-2 entre crianças apresenta resultados preocupantes, capazes de influenciar o debate sobre a volta às aulas.
Segundo as pesquisadoras do Hospital Nacional Infantil de Washington, crianças infectadas podem transmitir a doença durante semanas, mesmo que não apresentem sintomas.
O resultado corrobora o que já havia sido apontado em um estudo anterior, em que pesquisadores em Boston mostraram que crianças e jovens tinham cargas virais surpreendentemente altas.
O novo estudo, publicado em 28 de agosto no site da revista médica Jama Pediatrics, foi conduzido por Roberta L. DeBiasi e Meghan Delaney. Elas analisaram dados de 91 crianças em 22 hospitais da Coreia do Sul.
“Ao contrário do sistema de saúde dos EUA, quem testa positivo para covid-19 na Coreia do Sul permanece no hospital até ter se recuperado completamente da infecção”, explica DeBiasi.
De acordo com o estudo, 22% das crianças não desenvolveram sintomas durante toda a infecção; 20% começaram assintomáticas, mas mais tarde desenvolveram sintomas; e 58% tiveram sintomas desde o primeiro teste positivo.
O estudo também mostrou grandes diferenças no período de tempo em que as crianças permaneceram sintomáticas, variando de três dias a três semanas. Um quinto dos pacientes assintomáticos e aproximadamente metade dos pacientes sintomáticos ainda estava transmitindo o vírus três semanas após a infecção inicial. Isso não reflete diretamente, porém, seu nível de contagiosidade.
Alta carga viral
Os pesquisadores em Boston, por sua vez, encontraram cargas virais surpreendentemente altas entre os pacientes mais jovens. Para o estudo, eles colheram amostras de secreção do nariz e da garganta de 49 pacientes com menos de 21 anos de idade. O estudo encontrou muito mais presença do vírus entre eles do que entre adultos sendo tratados em unidades de terapia intensiva para covid-19.
Ainda de acordo com o estudo de Boston, publicado em 1º de agosto no periódico científico The Journal of Pediatrics, os cientistas encontraram muito menos receptores ECA-2 entre as crianças menores do que entre os jovens e adultos. Acredita-se que esses receptores sejam a porta de entrada para a covid-19 nas células do corpo.
O papel das crianças e dos jovens na propagação do coronavírus tem sido muito debatido desde que as primeiras infecções foram registradas. Uma coisa é certa: crianças e jovens podem infectar outras pessoas. Também é certo que as crianças e os jovens infectados muitas vezes mostram poucos ou nenhuns sinais de estarem doentes. E também está claro – embora a maioria das pessoas prefira não falar sobre isso – que crianças e jovens também podem morrer ou sofrer com sequelas duradouras resultantes de uma infecção por covid-19.
Isso não significa automaticamente que todas as crianças e jovens são potenciais origens de novos focos da doença, impulsionando as taxas de infecção ao seu redor. Ainda assim, crianças e jovens – através do jardim de infância, escola, amigos e esportes – frequentemente têm muito mais interação social do que os adultos. Os últimos meses também mostraram que os jovens são tão propensos quanto os adultos a ignorar o distanciamento social e as regras de higiene se não forem obrigados a fazer o contrário.
Jovens como propagadores
Na Alemanha, por exemplo, onde a epidemia é considerada sob controle, turistas voltando de férias de verão, além de festas e eventos lotados, levaram os índices de infecção aos níveis mais altos desde abril. Grande parte dos que testaram positivo recentemente são jovens – a idade média de infectados é a mais baixa no país desde o início da pandemia.
Apesar das altas cargas virais e da capacidade de transmitir o vírus durante semanas – mesmo que uma criança seja assintomática – especialistas dizem que os jovens ainda podem agir decisivamente para deter a propagação da infecção.
No final das férias de verão europeias, as infecções aumentaram em toda a Alemanha e em muitos outros países. Entretanto, os jardins de infância, escolas e outras instituições de ensino estão abrindo suas portas, não apenas para dar alívio aos pais, mas também em prol do bem-estar das crianças.
Máscaras obrigatórias, distanciamento físico, regras de higiene e grupos de estudo fixos podem reduzir o risco de propagação. Esse é o consenso, mas a forma de lidar com tais questões, assim como a frequência com que as aulas devem ser realizadas on-line ou presencialmente, permanece aberta à interpretação em muitos países.
A fim de detectar potenciais grupos de infecção e evitar o fechamento de escolas em larga escala, as infecções entre crianças e jovens assintomáticos devem ser detectadas precocemente, e a criança isolada, segundo especialistas.
Estes últimos estudos americanos sem dúvida levarão a uma reavaliação da necessidade de testar regularmente os professores, mas também da questão de saber se os testes devem ser realizados apenas nos alunos que apresentam infecções respiratórias agudas ou em uma porcentagem mais ampla de crianças.
A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (31/08), juntamente com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), coordenada pela própria PF, operação policial que visa investigar o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro praticados por facção criminosa com atuação em todo o território nacional.
Os dados obtidos na Operação Caixa Forte – Fase 01 (investigação que identificou os responsáveis pelo chamado “Setor do Progresso” da facção, que se dedica à lavagem de dinheiro proveniente do tráfico) revelaram que os valores auferidos com o comércio ilícito de drogas eram, em parte, canalizados para inúmeras outras contas bancárias da facção, inclusive para as contas do “Setor da Ajuda”, aquele responsável por recompensar membros da facção recolhidos em presídios.
Foram identificados 210 integrantes do alto escalão da facção, recolhidos em Presídios Federais, que recebiam valores mensais por terem ocupado cargos de relevo na organização criminosa ou executado missões determinadas pelos líderes como, por exemplo, execuções de servidores públicos.
Para garantir o recebimento do “auxílio”, os integrantes do grupo indicavam contas de terceiros não pertencentes à facção para que os valores, oriundos de atividades criminosas, ficassem ocultos e supostamente fora do alcance do sistema de justiça criminal.
A atuação da Polícia Federal visa desarticular a organização criminosa por meio de sua descapitalização, atuando em conformidade com as diretrizes do órgão de enfrentamento à criminalidade organizada por meio da abordagem patrimonial, além da prisão de lideranças.
A ação de hoje envolve cerca de 1.100 policiais federais, que cumprem 623 ordens judiciais, sendo 422 Mandados de Prisão Preventiva e 201 Mandados de Busca e Apreensão, em 19 Estados da Federação e no Distrito Federal; além do bloqueio judicial de até R$ 252 milhões. Todos os mandados foram expedidos pela 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte/MG.
Os presos são investigados pelos crimes de participação em organização criminosa, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas cominadas podem chegar a 28 anos de prisão.
Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informa que a vacinação contra a Influenza (gripe) e a tríplice viral (caxumba, sarampo e rubéola) termina nesta segunda-feira (31) em Ilhéus. A procura tem sido baixa pelo público-alvo, porém, ainda há tempo para se dirigir às salas de imunização do município.
Vacinação contra a gripe
Público-alvo: crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas (mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias), adultos de 55 a 59 anos, pessoas com deficiência (mental, física, auditiva ou visual), profissionais de serviços essenciais e população em geral.
Vacinação contra a tríplice viral
Público-alvo: pessoas de 20 a 49 anos.
As doses são oferecidas nos seguintes postos:
– Centro: CAE III (Avenida Canavieiras) e UBS Joaquim Sampaio (Avenida Princesa Isabel).
– Zona Norte: UBS CSU.
– Zona Sul: UBS Nelson Costa; UBS Urbis; UBS Olivença; UBS Ilhéus II.
– Zona Oeste: UBS Euler Ázaro (Teotônio Vilela); UBS Banco da Vitória.
Nos últimos 3 anos, o número total de vacinas caiu consideravelmente no Brasil. É o que aponta um estudo realizado na Bahia, pela estudante de medicina Náthaly Césare, do Centro Universitário de Tecnologia e Ciências (UniFTC), em parceria com o pesquisador do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia), Kiyoshi Fukutani, sobre a vacinação no país. A pesquisa científica, que tomou como base os últimos 20 anos de dados do Programa Nacional de Vacinação Brasileiro, indica a possibilidade de doenças já controladas voltarem a ter reincidência na população, visto que todas as vacinas que registraram queda são indicadas para o público infantil.
Os pesquisadores afirmam que a mudança do perfil vacinal, que antes ocorria de forma programada, passou nesses últimos 8 anos por uma variação que impossibilita prever o quanto da população irá se vacinar nos próximos anos. “Quando analisamos por regiões brasileiras, percebemos que algumas vacinas decaíram em todas elas, o que demonstra uma tendência nacional em negligenciar este ato que é tão importante para preservar a saúde da população. A cobertura vacinal que diminuiu está diretamente relacionada à população infantil, isso significa que no futuro podemos precisar lidar com o retorno de algumas doenças que já são consideradas extintas em nosso país e assim teremos que lidar com futuras epidemias”, alertou a estudante que está à frente do projeto.
Segundo Náthaly, o estudo é extremamente importante para que médicos e agentes de saúde possam criar medidas com o objetivo de impedir a volta dessas doenças. Para isso, a pesquisadora indica que é preciso investir em capacitação de profissionais de saúde, promover o compromisso político e público com a estratégia nacional de imunização e um acompanhamento do processo, além de divulgar a importância da vacina e sua efetividade para que possa contribuir com uma maior taxa de adesão da população. “Não podemos deixar de relembrar também que, sendo vacinação um modo de prevenir que determinadas doenças se espalhem, isso reduz o impacto econômico dos tratamentos médicos, uma vez que prevenir é muito mais barato que tratar”.
A estudante conta que a ideia de criar esta pesquisa surgiu da curiosidade em entender o comportamento da população no que diz respeito a vacinação, pois há um aumento considerável de Fake News, gerado muitas vezes por informações falsas, que surgem entre a própria população e dão força ao movimento contra imunização. “Além disso, o estudo se torna ainda mais pertinente em uma época quando não só o Brasil, mas o mundo inteiro está esperando por uma vacina, por isso, começamos a pesquisar os números de imunizados, uma vez que há muita desinformação nos movimentos antivacina, para identificar a nova expectativa de vacina para a Covid-19”, destacou.
De acordo com Náthaly, os números servem para traçar a dinâmica de cobertura ao longo da existência de programas de imunização nas mais diferentes regiões brasileiras. “É através de estudos como este que podemos prever a incidência de possíveis doenças e alertar toda a população para seguir o cronograma de vacinação das crianças e, desde cedo, conscientizar a todos sobre os benefícios da vacina. A consequência para uma sociedade que não se vacina pode ser severa, ainda mais em tempos de pandemia, quando há muita circulação de informações acerca da vindoura vacina, sendo que nem todas elas são verdadeiras”, ressaltou a estudante ao encorajar a população a buscar informações de fontes científicas oficiais. “Nos tempos atuais, o brasileiro passou a enxergar a necessidade da ciência e de ter informações passadas por profissionais, então precisamos estimular cada vez mais esse comportamento, para evitar que notícias falsas levem a diminuição de vacinação”.
O estudo, que teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) e da Multinational Organization Network Sponsoring Translational and Epidemiological Research (Monster), será publicado em setembro de 2020 na revista internacional voltada para doenças infecciosas “International Journal of Infectious Diseases”. Diante do conteúdo pesquisado, Náthaly afirma que cabe agora à população mudar este panorama, para que através de informações comprovadas e campanhas por parte da gestão pública, o índice de pessoas vacinadas possa aumentar e, assim, diminuir o risco do surgimento de novas epidemias ou até pandemias.