Nesta semana, o Porto de Ilhéus recebeu uma comitiva liderada pelo secretário da pasta da Agricultura na Bahia, Lucas Costa.
Na vertente do crescimento do agronegócio no País, Estado e municípios baianos consolidam parceria para fazer impulsionar ainda mais a região, razão que estabelece um consenso no agronegócio brasileiro, que o País é vocacionado a alimentar boa parte da população mundial nos próximos anos.
Durante a visita, discutiram sobre o projeto Embarque do Boi Vivo, tema debatido na última visita de Costa, no final de julho último à Ilhéus. Segundo avaliaram, a operação deve acontecer nos próximos três meses.
No ano de 2018, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Ministério da Agricultura da Índia firmaram um protocolo sanitário que permitirá a exportação de animais vivos para reprodução para o território indiano.
Devido à escassez de vacina antirrábica por problemas na produção a nível mundial, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) recebeu uma quantidade reduzida das vacinas para cães e gatos. Diante desta realidade, foi adotada estratégias baseadas nas orientações preconizadas pela DIVEP-SESAB (Diretoria de Vigilância Epidemiológica-Secretaria de Saúde do Estado da Bahia), priorizando:
1. Animais primo-vacinados (nunca vacinados antes), com idade a partir de 30 dias; 2. Animais adultos nunca vacinados antes; 3. Animais que vivem na zona rural ou periferia.
Animais vacinados pela primeira vez com idade entre 30 e 90 dias (01 e 03 meses) devem receber segunda dose de reforço após 30 dias da primeira dose. Animais adultos nunca vacinados antes não necessitam de reforço. Casos confirmados de raiva animal na Bahia, registrados nos últimos meses, foram infectados pelo vírus tipo 3, que é transmitido por morcegos e raposas.
Portanto é de suma importância que a população tenha consciência de evitar contato com animais silvestres. Evitar alimentar ou se aproximar de saguis (micos), raposas, cachorros-do-mato, gato-do-mato, morcegos de qualquer espécie, assim como aproximação forçada com animais de rua, afim de prevenir acidentes e possível transmissão da Raiva para o homem.
O Partido Trabalhista Brasileiro- 14, está com nova configuração em Ilhéus. Nesta sexta-feira (04), o presidente estadual do PTB, Benito Gama, se reuniu com o professor Reinaldo Soares e fechou acordo para reformulação do partido.
Reinaldo se filiou e assume a presidência do partido, com a responsabilidade de preparar a legenda para a eleição municipal. Por meio das redes sociais, a redação do Blog Agravo conversou com o professor Reinaldo, que confirmou a informação.
“ Vamos criar o Diretório. Essa foi a condição para se filiar ao partido. Serei o presidente”, explicitou Reinaldo.
Pré-candidato a prefeito, Professor Reinaldo vem articulando e se colocando para os ilheense como uma quarta via, uma opção aos grupos políticos que militam na política ilheense há mais de 30 anos.
A tentativa de esvaziamento das funções da Polícia Judiciária da Bahia, colocada em prática através de uma instrução normativa, foi o tema central do evento “Investigação criminal – a Polícia Civil e sua atuação constitucional”, realizado nesta quinta-feira, dia 3, em Itabuna, sul do estado. Iniciativa do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindpoc), em parceria com a Faculdade Unime, o seminário reuniu estudantes, profissionais da segurança pública e do direito.
Com palestras de especialistas em medicina legal, policiamento comunitário, e investigação criminal, o evento marcou a posição contrária, tanto do público externo, quanto de membros da Polícia Civil, aos ataques que a corporação vem sofrendo, sobretudo após a edição da instrução normativa número 1, de julho de 2019, que retira do órgão a responsabilidade por investigações de crimes letais intencionais cometidos por militares estaduais em serviço.
Publicada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) em 8 de julho, a instrução normativa determina que esse tipo de crime seja apurado exclusivamente pelos próprios militares, incluindo a investigação e o julgamento das responsabilidades. O tema, afirma o presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, sequer foi debatido com a Polícia Civil.
“Essa postura da SSP é inaceitável, pois retira do órgão competente, que é a Polícia Civil, funções primordiais e as delega a outra instituição, que não tem, em sua essência, a expertise para investigar, tornando ainda mais complicada a elucidação desse tipo de crime”, afirma Eustácio Lopes.
Mordaça – A edição da instrução normativa tem sido vista na Polícia Civil como uma espécie de mordaça e veio três meses após o assassinato, por um policial militar em serviço, do delegado José Carlos Mastique. O crime ocorreu em Itabuna, no dia 28 de abril de 2019.
Imagens obtidas pelo Sindpoc e divulgadas durante o seminário desta quinta-feira trouxeram fatos novos acerca do crime, o que motivou o Ministério Público a denunciar o policial responsável pelo disparo que vitimou o delegado. O vídeo mostra a sequência dos fatos, inclusive o delegado se rendendo e, logo após, sendo baleado no peito.
A obtenção e perícia das imagens, reforça o presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, são resultado do trabalho preciso de investigação da Polícia Civil, “único órgão público no estado da Bahia que, mesmo com todo o processo de sucateamento que lhe é imposto, tem material humano e técnicas capazes de dar respostas à sociedade em casos como esse”, finaliza.
A PRF apreendeu um caminhão baú carregado com centenas de caixas de cigarros de origem clandestina na manhã desta sexta-feira (04), no Km 25 da BR 116, trecho do município baiano de Vitória da Conquista.
Durante ações de fiscalização e combate ao crime, os policiais deram ordem de parada ao caminhão VW/24.250 com placas de Pernambuco. Foram solicitados os documentos do veículo e do condutor, momento em que a equipe desconfiou das notas fiscais da carga.
Para uma melhor avaliação, os PRFs escoltaram o caminhão até a unidade policial de Conquista, distante alguns quilômetros do local da abordagem.
Já no posto e com auxílio de funcionários da Secretaria da Fazenda (SEFAZ), foi descoberto no compartimento de carga, cerca de 342 mil maços de cigarros paraguaios.
A mercadoria, avaliada em quase 2 milhões de reais, era transportada de forma oculta, encoberta por uma carga de doces.
Com esta apreensão a PRF na Bahia já soma 4 milhões de maços de cigarros, ou seja, são quase 80 milhões de unidades de cigarros retiradas de circulação nas rodovias federais do estado.
A ocorrência foi apresentada na Secretaria da Fazenda de Vitória da Conquista, para os procedimentos cabíveis.
Após uma reunião realizada entre prefeitos, técnicos da Ceplac e de instituições parceiras com senadores, deputados federais da Bahia e a ministra da Agricultura, na última terça-feira, 1º, em Brasília, com o objetivo de garantir o apoio às medidas de restruturação da Ceplac, foi agendado uma Audiência Pública do Cacau no próximo dia 15/10, às 9h, no Plenário 7, Ala Alexandre Costa, Anexo II, no Senado Federal, com a pauta: Política Nacional para Cacau e o papel da Ceplac neste contexto.
O encontro que vai reunir representantes de todos os estados produtores de cacau, contará com a participação de representantes do sul da Bahia e deputados baianos, com o objetivo de defender o decreto que cria a Política Nacional do Cacau, com base no projeto de lei PL 4.107/2019, de autoria do senador Ângelo Coronel. Além disso, serão apresentadas as 10 medidas sugestivas para o desenvolvimento da região e proteção da cacauicultura em relação as doenças.
A proposta das 10 medidas entregue a Ministra Teresa Cristina, destaca a necessidade de investimentos científico, técnico e financeiro da lavoura do cacau, com fomento financeiro aos cacauicultores, que resulte no aumento significativo da produção por hectare, com a possibilidade de 250 arrobas por hectare. Ainda no encontro em Brasília, com o objetivo de conhecer de perto a realidade da região, a Ministra e os senadores dos estados produtores de cacau estarão agendando uma visita às instalações da Ceplac no Sul da Bahia.
Na oportunidade os técnicos da Ceplac apresentaram ao Senador Acir Gurgacz, relator da PL 4.107/2019, que cria a Política Nacional do Cacau e contempla a Ceplac como órgão Singular e Autônomo do Agronegócios do Cacau. O economista Antônio Zugaib apresentou os aspectos sócio e econômicos da cacauicultura, impactos local e global, com efeitos na economia dos municípios.
Já o Geneticista Wilson Melo, também da Ceplac, destacou as pesquisas em desenvolvimento da instituição, em especial o estudo da monilíase, principal doença do cacau a nível mundial, com trabalhos realizados com clones resistentes, antecipando futuros prejuízos a lavoura, reafirmando a importância da pesquisa e extensão conjunta a serviço dos produtores. Na coordenação do Projeto 500 da Ceplac, o extensionista Ivan Costa destacou que vem trabalhando no aumento da produção, com a finalidade de tornar o cacau sustentável e rentável aos agricultores, viabilizando o segmento produtivo do setor.
O presidente da Amurc, Aurelino Cunha e o prefeito de Igrapiúna e presidente do Ciapra, Leandro Ramos reiteraram o apoio de todos os senadores e deputados da Bahia, “agradeço aos deputados Paulo Azi, Leur Lomanto e Elmar Nascimento pela agenda positiva com a Ministra Teresa Cristina e pelo comprometimento com a causa da Ceplac. A luta tem um forte apelo político apartidário, onde a força de todos em prol de uma política inovadora, inclusiva, sustentável ambiental, econômica e social”.
A ONG Unidos pelo Diabetes abrirá o mês do novembro azul com a realização da Pedalada Azul, que acontecerá no dia 3, domingo, e tem como tema “Vamos tirar o diabetes da pista”. O evento tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a importância da prevenção do diabetes e marcará o início da grande mobilização para o Mutirão do Diabetes de Itabuna, que em 2019 chega à sua 15ª. edição, consolidado como o maior evento de prevenção e tratamento da doença no Brasil.
A Pedalada Azul terá saída da Praça Rio Cachoeira, em frente ao Hospital Beira Rio, e vai percorrer as principais avenidas da cidade, num percurso de cerca de 10 quilômetros, retornando ao ponto de origem, onde acontece uma confraternização entre os participantes.
A atividade, que também incentiva a prática de atividades saudáveis para melhorar a qualidade de vida, contará com o apoio e coordenação de grupos de ciclismo como Pedal Bom, Amigos das Trilhas, Pedal Livre, Ciclo Bike Grapiuna, Pé de Cana e Selva no Pedal.
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017/2018 – divulgada hoje (4) pelo IBGE – confirma que a vida é mais cara na área urbana do que na rural. “Por isso, há um nível de despesas mais alto em áreas urbanas do que nas rurais. A despesa média da família na área urbana chega a ser quase o dobro da rural”, disse à Agência Brasil o gerente do estudo, André Martins.
A despesa total média mensal das famílias brasileiras atingiu R$ 4.649,03 no biênio. Na área urbana, o gasto total médio foi de R$ 4.985,39, com aumento de 7,2% em comparação ao valor nacional, enquanto na área rural o valor da despesa atingiu R$ 2.543,15, ou seja, 45,3% inferior ao gasto médio.
O IBGE classifica as despesas em três grupos: correntes, aumento do ativo e diminuição do passivo. Os gastos correntes concentram o maior percentual de gastos (92,7%) e formam dois grupos: as despesas de consumo, que são os gastos feitos no dia a dia e que correspondem a 81% dos gastos totais; e outras obrigações correntes (impostos, contribuições trabalhistas, serviços bancários, pensões, mesadas e doações).
A sondagem mostra estabilidade nas despesas de consumo em relação à pesquisa 2002/2003, quando representaram 84,2% dos gastos totais.
Mais representativos
Dentro do grupo de despesas de consumo são mais representativos os segmentos de habitação (36,6%), transporte (18,1%) e alimentação (17,5%).
“O transporte, nessa pesquisa, ganhou o segundo lugar. Botou alimentação no terceiro plano”. Juntos, os três segmentos respondem por boa parte das despesas de consumo.
“Os outros setores dividem o que sobra”, afirmou. Assistência à saúde, por exemplo, tem participação de 8% e educação, 4,7%. A assistência à saúde tem participação crescente desde o Estudo Nacional da Despesa Familiar (Endef) 1974/1975, quando somava 4,1%.
Na área urbana, a distribuição das despesas de consumo mostra a mesma posição, com habitação na liderança (37,1%), transporte (17,9%) e alimentação (16,9%). Já na área rural, embora habitação se mantenha em primeiro lugar (30,9%), transporte perde a segunda posição (20%) para alimentação, que participa nas despesas de consumo com 23,8%.
O pesquisador lamentou que as despesas de consumo relativas a fumo ainda tenham ficado com participação de 0,5% no estudo 2017/2018. “Eu queria ver 0% de participação, mas não foi ainda desta vez”, disse. No que tange a outras despesas correntes, que “abrangem tudo que você tem que pagar efetivamente, mas não é consumo”, entre os quais impostos, o estudo indica aumento significativo entre o Endef 1974/1975 e o levantamento hoje divulgado, passando de 5,3% para 11,7%.
Alimentação fora de casa
A pesquisa 2002/2003 já havia observado uma participação relevante da alimentação fora do domicílio nos gastos das famílias brasileiras. Analisando as despesas com alimentação, a POF 2017/2018 aponta que um terço desses gastos é dedicado a pagamento de alimentação fora do domicílio.
São produtos que a família compra para consumir fora da moradia. “É um lanche, um jantar no restaurante, um sanduíche, é uma pipoca que adquire no ponto do ônibus”.
Esse fenômeno é mais marcante na área urbana. André Martins acrescentou que essa despesa com alimentação fora de casa veio aumentando ao longo do tempo. Em 2002/2003, tinha participação de 24,1% dos gastos com alimentação; em 2008/2009, 31,1%. Agora, 32,8%.
Na área urbana, esses gastos com alimentação fora de casa evoluíram de 25,7%, em 2002, para 33,9% no estudo divulgado hoje, e com estabilidade ante a pesquisa de 2008 (33,1%). Já na área rural, subiram de 13,1% para 24,%.
Embora a alimentação fora do domicílio tenha ficado estável no Brasil nos últimos anos, o IBGE informou que, em termos regionais, o Nordeste, o Centro-Oeste e o Sul tiveram expansão significativa nesse tipo de gasto, passando de 23,5%, 30,1% e 27,7% na pesquisa anterior para 32,3%, 38% e 31,1%, na atual, respectivamente.
No Sudeste, ao contrário, “deu uma pequena encolhida” (de 37,2% para 34,2%), que pode ser explicada pelo “aperto” provocado pela crise econômica. “Houve uma freada no tipo de alimentação fora de casa porque é mais cara um pouquinho”, disse o pesquisador.
No item alimentação no domicílio, o levantamento atual evidencia que o grupo de produtos compostos de carne, vísceras e pescados segue liderando a despesa média mensal das famílias, com 20,2% do total, com maior peso na Região Norte (27,1%) e menor no Sudeste (18,1%). Esse grupo de produtos indica queda em comparação ao estudo anterior, quando atingiu 21,9% dos gastos.
Produtos associados
Produtos associados ao preparo de refeições, como cereais, leguminosas e oleaginosas, reduziram as despesas de 10,4%, em 2002, para 8%, em 2008, e para 5%, na pesquisa mais recente. “Alguns alimentos básicos (arroz e feijão, por exemplo) têm diminuído participação na alimentação no domicílio, e tem sobrado espaço para produtos associados à alimentação rápida e lanches”.
Um exemplo são os legumes e verduras usados em saladas, que subiram de 3% (em 2002/2003) para 3,6% agora; e frutas, que passaram de 4,2% para 5,2% na mesma comparação. Do mesmo modo, as bebidas e infusões mostraram incremento: de 8,5%, em 2002, para 10,6% em 2017/2018.
“Aquilo que pode estar associado à alimentação rápida não cai; e aquilo que está associado à alimentação formal, no sentido de fazer a comida, tem dado uma diminuída. Você vê que óleo e gorduras diminuem (de 3,4% em 2002/2003 para 1,7% em 2017/2018”, salientou.
André Martins ressaltou, ainda, que 18% das despesas da família são gastos não monetários. Isso significa os produtos obtidos pela família sem que ela precisasse desembolsar dinheiro.
Um exemplo são remédios obtidos gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), citados na parte de assistência à saúde como doação. Considerando o total dos gastos, verifica-se que 15% deles são aquisições que as famílias fizeram sem precisar desembolsar dinheiro.
O advogado do cabo da Polícia Militar suspeito de matar o delegado José Carlos Mastique de Castro Filho, em Itabuna, no sul da Bahia, apresentou um vídeo, nesta quinta-feira (3), que, segundo ele, comprova que o disparo feito com uma submetralhadora foi uma ação de legítima defesa.
O caso ocorreu em abril deste ano nas proximidades de um posto de combustíveis. Segundo a Polícia Militar, o cabo Cleomário de Jesus Figueiredo está proibido de portar armas e cumpre serviço administrativo no 15º Batalhão, onde é lotado.
Marcelo Pinheiro, advogado do policial, conta que as imagens mostram que o delegado não obedeceu a voz de abordagem feita pelo suspeito e fez movimentos bruscos na direção dos policiais.
“Cleomário já tinha subtraído a primeira arma dele [delegado], ele se afastou, Cleomário continuou a dar voz de abordagem, ele não obedeceu, sacou uma segunda arma das costas, um revólver 38 e fez movimentos bruscos em direção à guarnição”, disse o advogado Marcelo Pinheiro.
O caso foi registrado na Corregedoria da Polícia Militar e também era investigado pela Polícia Civil. Ainda em abril, os dois PMs envolvidos na ação foram presos e, em seguida, liberados.
Em junho, a Justiça aceitou denúncia do Ministério Público e o policial militar se tornou réu por homicídio qualificado. O processo está na fase de instrução com audiência e depoimentos de testemunhas para depois o juiz decidir se o policial vai ou não à júri popular.
“Pelo que ficou investigado, pelo que ficou apurado no inquérito policial realmente aquilo ali se trata de um crime, foi denunciado pelo crime de homicídio qualificado, porque pela circunstância ficou comprovado que foi uma questão muito rápida e a vítima sequer teve chance de reação”, disse o promotor Rafael Piton.
O delegado José Carlos Mastique entrou na Polícia Civil da Bahia em 1998, como escrivão na Delegacia de Porto Seguro, sul do estado. Em 2004, foi nomeado delegado e passou por várias unidades do interior. Na época em que foi morto, ele trabalhava na Delegacia de Cajazeiras, na capital baiana. O delegado deixou um filho.
O modelo econômico e outros detalhes do projeto de construção da Ponte Salvador – Itaparica serão apresentados na Bolsa de Valores de São Paulo, no dia 8 de outubro, para investidores nacionais e internacionais. Este é o segundo encontro (Road Show) com o objetivo de atrair mais interessados em realizar e financiar a obra. Uma equipe técnica do Governo do Estado composta pelos secretários Bruno Dauster (Casa Civil) e Marcus Cavalcanti (Infraestrutura), além de integrantes da Secretaria da Fazenda e da BahiaInvest, fará a exposição dos dados.
“É de grande importância mostrar para os investidores brasileiros e estrangeiros a viabilidade econômica da ponte que será o vetor do desenvolvimento socioeconômico do interior baiano”, ressalta Marcus Cavalcanti, secretário de Infraestrutura. O primeiro evento realizado em junho, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), contou com a participação de instituições financeiras e empresas de engenharia.
Após essa etapa, será realizada a abertura dos envelopes que está marcada para 21 de novembro, também na Bolsa de Valores de São Paulo, e o leilão previsto para o dia 27 do mesmo mês. A empresa vencedora do edital terá o prazo de cinco anos para a construção e iniciar a operação da ponte que liga os municípios da região Metropolitana de Salvador. Além disso, fará a gestão e a administração do equipamento durante o período de 30 anos após a implantação.
O Sistema Viário do Oeste, o qual a ponte está inclusa, também contempla a implantação dos acessos à ponte em Salvador, por túneis e viadutos, e em Vera Cruz, com a ligação à BA-001, junto com uma nova rodovia Expressa, e a interligação com a Ponte do Funil, que também será revitalizada.
O evento será conduzido pela empresa B3, especializada em mercado financeiro e poderá ser acompanhando pelo endereço www.tvB3.com.br.