Sindicatos dos trabalhadores soltaram uma nota nesta segunda (08) desmentindo o executivo e o legislativo ilheense, nas pessoas dos vereadores da situação e do secretário de administração, Ricardo Machado. Segundo o documento, as entidades não foram ouvidas sobre o projeto de Lei Complementar 001/2013, de autoria do prefeito Jabes Ribeiro, que acaba com o regime CLT dos servidores públicos municipais e institui o regime estatutário.
Segundo os sindicatos, mesmo sendo um projeto que trata da vida, do trabalho e das garantias dos direitos de cerca de quatro mil trabalhadores, a proposta não foi discutida com nenhuma entidade.
O vereador Lukas Paiva, na semana passada, levantou a questão da rapidez da Câmara e da prefeitura na aprovação, sanção e publicação do projeto. ( Clique aqui para ler )
O presidente do legislativo ilheense, Josevaldo Machodo, no plenário da câmara, afirmou que o projeto tinha ouvido as classes que representam os servidores.
Segue a nota pública :
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Diante das notícias inverídicas divulgadas pelo governo municipal, os sindicatos dos trabalhadores de todas as categorias de servidores públicos municipais vem a público esclarecer que nenhuma das entidades representantes dos trabalhadores foi ouvida, informada ou consultada sobre o projeto de Lei Complementar 001/2013, de autoria do prefeito Jabes Ribeiro, que acaba com o regime CLT dos servidores públicos municipais e institui o regime estatutário.
Mesmo sendo um projeto que trata da vida, do trabalho e das garantias dos direitos de cerca de quatro mil trabalhadores, a proposta não foi discutida com nenhum dos sindicatos representantes dos servidores, que não tiveram nem mesmo a oportunidade de opinar, propor ou mesmo colocar a posição e o entendimento dos servidores. Mesmo de forma antidemocrática e unilateral, o projeto foi aprovado, sancionado e publicado sem qualquer discussão.
Chegou a hora da elaboração do estatuto. E os sindicatos de todas as categorias de servidores públicos municipais informam que não aceitarão, em nenhuma hipótese, que o estatuto seja elaborado sem uma participação efetiva e atuante dos sindicatos dos trabalhadores. Não queremos apenas ser consultados ou simplesmente ouvidos, como propõe o governo municipal. Iremos discutir, propor, opinar e elaborar em conjunto um estatuto que venha a refletir os reais interesses dos servidores públicos municipais. Estamos tratando de vida, de trabalho e de direitos de milhares de servidores. E dessa luta não vamos abrir mão.
SINSEPI
SINDGUARDA
SIGMI
SINDIACS/ACS
SINDATRAN
APPI/APLB-Sindicato
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