Uma operação para reprimir a introdução de drogas e aparelhos celulares por visitantes de estabelecimentos prisionais baianos foi deflagrada na manhã de hoje, dia 13, pelo Ministério Público estadual. Denominada “Operação Metatheria”, a ação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (GAECO), em conjunto com a Coordenação de Monitoramento e Avaliação da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia (Seap). Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão nos estabelecimentos prisionais de Salvador e cinco mulheres foram presas temporariamente. Elas atuavam a serviço de uma facção criminosa com atuação no estado.
Os mandados de busca e apreensão e de prisão temporária foram expedidos pela Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro da Capital em desfavor de internos de estabelecimentos penais de Salvador e Lauro de Freitas e de mulheres cadastradas como visitantes que atuavam para a facção criminosa, introduzindo drogas e celulares em cavidades do próprio corpo para adentrar os presídios.
Segundo o GAECO, o objetivo do grupo com essas ações ilícitas era facilitar a comunicação de lideranças da organização criminosa com seus comandados e aumentar seus ganhos financeiros por meio de um rentável comércio de drogas no interior dos estabelecimentos penais. Com o cumprimento dos mandados de busca nas residências das visitantes e nas celas ocupadas pelos detentos, foram apreendidas drogas e materiais relacionados ao tráfico de entorpecentes, armas, aparelhos celulares, chips e escritos relacionados aos crimes investigados.
A ação contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e da Unidade de Monitoramento da Pena e da Medida de Segurança (UMEP) do do MPBA, além da Polícia Militar do Estado da Bahia, por meio dos Comandos de Policiamento Especializado (CIPE/Polo, CIRP e Patamo) e dos Comandos Regionais (Atlântico, BTS e RMS), que auxiliaram no cumprimento dos mandados.
Participaram da operação sete Promotores de Justiça e 12 agentes policiais do Ministério Público do Estado da Bahia, 11 agentes da Coordenação de Monitoramento e Avaliação e oito agentes do Grupo Especial de Operações Prisionais da SEAP, além de 78 policiais militares.
Deixe seu comentário