A polícia do Ceará apura as circunstâncias da morte do comerciante Valdenir Mendes Cirino, eleitor de Jair Bolsonaro agredido, segundo sua família, por militantes do PT.
No dia 11, Valdenir chegou em casa com hematomas pelo corpo e contou que fora agredido por recusar material de um grupo que panfletava para Fernando Haddad. Morreu nove dias depois.
Conforme a esposa da vitima conta ter ouvido dele, houve discussão, o grupo entrou em luta corporal e o vendedor foi ferido.
Ela relatou que levou o marido, no mesmo dia, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bom Jardim e que foi orientada a levá-lo ao Hospital de Messejana.
Com dores, ele foi várias vezes à UPA e ao hospital. Ia, era atendido, liberado e voltava quando sentia dores novamente. Valdenir passou por exames de raio-X, eletrocardiograma, hemograma. Mas seguia sentindo dores no tórax.
Conforme uma vizinha de Valdenir, ele veio do Interior e possuía bom convívio com os moradores. Ela diz que ele não tinha desavenças e que todos ficaram assustados com o caso.
O clima na rua da família é de medo, devido à possibilidade da motivação política para o crime. “Aqui a gente não diz em quem vota. E também tem as facções”, cita um morador.
Valdenir frequentava a Igreja Universal do Reino de Deus e, conforme a esposa, era contra o que ela chama de “ideologia de gênero”. Segundo ela, isso não é permitido na igreja.
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