Termina nesta sexta-feira, dia 15, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe. A decisão da secretaria municipal de Saúde (Sesau) em prorrogar a data, que antes era 1º de junho, segue orientação do Ministério da Saúde, em função das dificuldades de mobilidade enfrentadas pela população devido à paralisação dos caminhoneiros e ao consequente desabastecimento de combustíveis. Então, quem não conseguiu se vacinar, deve procurar o posto de sua comunidade munidos da carteira de vacinação.
Na semana passada, o município atingiu 84,22% da meta da campanha. Ao todo, foram aplicadas 35.813 doses em pessoas do grupo prioritário – os que mais se vacinaram foram os professores, com 96,71% os idosos com 95,31% e os que menos se vacinaram foram as gestantes, com 53% até a última atualização. É necessário que os grupos prioritários atinjam 90% de cobertura, e, neste momento, gestantes e crianças (de segunda dose) são os grupos que mais precisam receber a vacina contra a gripe.
O principal objetivo da campanha é reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrente das infecções causadas pelo vírus da influenza no público alvo da vacinação, como explica a chefe do setor de Imunização, Walkiria Cardeal. “Vamos continuar trabalhando para atingir a meta de imunização aqui em Ilhéus. Muitas pessoas incluídas na lista do grupo prioritário ainda não se vacinaram”.
Para a secretária de Saúde de Ilhéus, Elizângela Oliveira, a população do grupo prioritário, considerado mais vulnerável à doença, não deve perder a oportunidade de se imunizar. “Decidimos seguir a orientação do Ministério da Saúde e prorrogar a campanha nesta semana para oportunizar que mais pessoas possam ficar protegidas contra a gripe. Caso ainda sobrem doses, na próxima semana vamos disponibilizar para toda população”, informa.
Podem se vacinar gratuitamente na rede pública idosos com 60 anos ou mais, crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, gestantes, mulheres que tiveram bebê até 45 dias após o parto, trabalhadores de saúde de órgãos públicos e privados, professores de escolas públicas e privadas e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas, neurológicas e diabéticas).
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